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São Paulo, 08 de novembro de 2006<br>
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<b>NIC.br anuncia resultados da pesquisa sobre o uso da internet no
Brasil</b><br>
<i>TIC Domicílios 2006 abrangeu todas as regiões do País e entrevistou
mais de 10 mil pessoas </i><br>
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O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br - NIC.br (<a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.nic.br">www.nic.br</a>),
entidade civil sem fins lucrativos criada para implementar as decisões
e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, o CGI.br
(<a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.cgi.br">www.cgi.br</a>), anuncia os resultados iniciais da 2ª Pesquisa Sobre Uso
da Tecnologia da Informação e da Comunicação no Brasil, a TIC
Domicílios 2006. Realizado entre os meses de julho e agosto deste ano
em todo o território nacional, o estudo apresenta os números referentes
ao acesso às tecnologias de comunicação e informação em domicílios, o
acesso individual a computadores e à Internet, atividades desenvolvidas
na rede e acesso sem fio. A novidade este ano foi a inclusão de
indicadores específicos sobre banda larga e a ampliação do módulo que
investigou habilidades para o uso do computador e da Internet. Para
compor a análise foram feitas 10.510 entrevistas na zona urbana das
cinco regiões do país. Veja os dados completos da pesquisa em:
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/indicadores/">http://www.nic.br/indicadores/</a><br>
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Os dados da TIC Domicílios 2006 mostram que fatores sócio-econômicos
ainda são os principais determinantes do acesso às tecnologias da
informação no Brasil, já que o acesso a computadores e serviços
Internet continua se concentrando nas grandes regiões metropolitanas,
em famílias mais ricas e com nível de escolaridade mais alto. “Nossas
desigualdades sociais se reproduzem na pesquisa, mas já podemos notar
alguns avanços com relação aos resultados do ano passado”, afirma
Rogério Santanna, conselheiro do CGI.br, destacando que a TIC
Domicílios 2006 aponta o aumento na posse de computador em famílias de
classe B e C, uma melhora na qualidade do acesso doméstico, assim como
o aumento no uso de centros de acesso público pagos, como LAN houses.
“Mas ainda precisamos desenvolver políticas públicas diferenciadas para
estimular o uso da Internet nas classes DE”, completa.<br>
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Rogério Santanna explica que o objetivo da TIC Domicílios é mapear o
desempenho da Internet no Brasil, monitorando as tendências de posse e
uso de Tecnologias da Informação no país. “Com o resultado, esperamos
fornecer informações estratégicas para impulsionar o desenvolvimento da
rede, garantindo o acesso da população a esta importante
infra-estrutura e aos serviços e benefícios oferecidos através dela”,
explica.<br>
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<b>Computador e Internet nos domicílios</b><br>
     <br>
Abrangendo também a posse de aparelhos mais convencionais como TV,
telefone fixo e celular, a pesquisa mostrou que 97% dos domicílios têm
aparelhos de televisão e 49,7% contam com telefone fixo. O telefone
celular foi o que mais apresentou crescimento nesta categoria: passou
de 61% do total de entrevistados que possuíam o aparelho em 2005 para
68% em 2006. Houve um aumento na presença de computadores nos
domicílios, passando de 16,6% em 2005 para 19,6% em 2006. As regiões
Sul e Sudeste ficam acima da média nacional, com 25% dos domicílios com
acesso ao equipamento. Já as regiões Norte e Nordeste ficam bem abaixo,
com 10% e 8,5%, respectivamente.<br>
<br>
A internet está presente em 14,5% dos domicílios pesquisados em 2006,
número que apresenta uma tendência de crescimento tímida em relação à
2005, quando se registrou 13%. Novamente a classe social influencia:
quanto maior a renda, a classe e a escolaridade, mais alta é a
proporção de pessoas que possuem acesso doméstico. “A principal
justificativa entre aqueles que não dispõem de acesso à internet em
casa é a falta de computador, o custo elevado desse equipamento e do
acesso.”, diz Santanna. A TIC Domicílios 2006 mostra que o tipo
predominante de conexão nos domicílios é o modem dial-up, com 49,06%,
enquanto a banda larga está presente 28,64% das residências
pesquisadas. É o alto custo desse tipo de acesso que impede o seu uso
em grande escala no país. <br>
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<b>Uso individual do computador e Internet</b><br>
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Com relação ao uso individual, 45,6% dos entrevistados afirmaram já ter
usado um computador e 33% já acessaram a Internet pelo menos uma vez na
vida, de qualquer lugar. Assim, destaca-se que 54,4% da população
brasileira nunca usou  um computador e 67% nunca navegou na Internet. <br>
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Entre aqueles que utilizaram a Internet nos últimos três meses (27,8%),
o local predominante de acesso à rede é a própria casa, com 40%,
seguido pelo centro público de acesso pago, como as LAN houses (30%), e
o trabalho, 24,4%. Também nota-se que o incremento do acesso em centros
públicos pagos se deu principalmente nas classes C (que passou de
19,55% em 2005 para 35,54% em 2006) e DE (que passou de 30,02% em 2005
para 48,08% em 2006). Um dado interessante é que apenas 36,8% dos que
já utilizaram computador declaram que a habilidade que têm com
informática é suficiente para conseguir um emprego. <br>
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Já para o acesso sem fio, foi constatado que 60,61% dos entrevistados
utilizaram o telefone celular nos últimos três meses e 46,3% da
população afirma possuir um aparelho próprio. Desse total, 88,6% são
telefones pré-pagos, e 60,5% usam o telefone para enviar e receber
mensagens de texto (SMS).<br>
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A metodologia da pesquisa seguiu o padrão internacional da Organização
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e do Instituto de
Estatísticas da Comissão Européia (Eurostat), permitindo a
comparabilidade internacional. As amostras probabilísticas de cada
pesquisa foram desenhadas de forma a apresentar uma margem de erro de
no máximo 1,5% no âmbito nacional e de 5% regionalmente. Realizada pela
Ipsos Public Affairs, a pesquisa é sistemática estratificada, realizada
por conglomerados, em três estágios e com cotas no último estágio.
Foram utilizadas cotas de idade, instrução e População Economicamente
Ativa (PEA), cruzadas por sexo de acordo com os dados oficiais da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), de 2004. <br>
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Os demais módulos da pesquisa TIC Domicílios 2006 serão divulgados no
início de 2007, sendo eles: governo eletrônico, segurança na rede, uso
do e-mail, spam e comércio eletrônico. A TIC Empresas 2006, destinada à
análise do uso destas tecnologias em empresas, também será divulgada no
início do próximo ano.<br>
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<b>Os dados completos da pesquisa estão disponíveis em:
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/indicadores/">http://www.nic.br/indicadores/</a></b><br>
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<b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação (NIC.br)  </b>  <br>
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O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br (<a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.nic.br">www.nic.br</a>)
é uma entidade civil, sem fins lucrativos, criada para implementar as
decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br
(<a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.cgi.br">www.cgi.br</a>), que é o responsável por coordenar e integrar as
iniciativas de serviços da Internet no País. O NIC.br é o braço
executivo do CGI.br na operacionalização do registro de nomes de
domínio usando o “.br” (Registro.br – <a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.registro.br">www.registro.br</a>), no suporte ao
Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no
Brasil (CERT.br – <a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.cert.br">www.cert.br</a>) e na implantação e operação dos Pontos
de Troca de Tráfego (PTT.br – <a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.ptt.br">www.ptt.br</a>). O NIC.br também executa
diversos projetos, entre os quais o de Indicadores
(<a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.nic.br/indicadores">www.nic.br/indicadores</a>), cujo objetivo é coletar, organizar e
disseminar informações sobre os serviços de internet no país.<br>
<br>
Empresa: Núcleo de Informação e Coordenação (NIC.br)<br>
Fonte: Mariana Balboni, assessora de Comunicação<br>
Internet: <a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.nic.br">www.nic.br</a> <br>
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