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São Paulo, 23 de novembro de 2007<br>
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<b>CGI.br divulga balanço sobre 2º Fórum de Governança da Internet</b><br>
<br>
<i>Comitê Gestor da Internet no Brasil, organizador do IGF 2007,
destaca principais pontos do evento que discutiu os rumos da rede, no
Rio de Janeiro </i><br>
<br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil — CGI.br (<a
 class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cgi.br">http://www.cgi.br</a>),
além de ter sido o responsável pela organização do evento, também foi
um dos participantes do IGF 2007 — Fórum sobre Governança da Internet
(Internet Governance Forum), que aconteceu no Rio de Janeiro, entre os
dias 12 e 15 de novembro. O foco do encontro foi “A Governança da
Internet para o Desenvolvimento” e seis grandes temas estiveram em
discussão: acesso, diversidade, abertura (openness), segurança,
recursos críticos e assuntos emergentes.<br>
<br>
No total, foram 2,1 mil inscrições antecipadas, das quais 700 da
sociedade civil, 550 do governo, 300 empresas, 100 de organizações
internacionais e mais 400 representantes de outras categorias, como
staff, apoio, usuários de Internet em geral e equipes técnica e de
infra-estrutura.  O evento contou com 1.363 participantes ativos, de
109 países diferentes. Mais de 100 jornalistas brasileiros e
internacionais cobriram o fórum. Todas as plenárias, workshops e
palestras foram transmitidos ao vivo, via webcast, e estão disponíveis
para consulta em <a class="moz-txt-link-freetext"
 href="http://www.intgovforum.org">http://www.intgovforum.org</a>. <br>
<br>
Para o CGI.br, que coordena as atividades da Internet no Brasil, o IGF
2007 foi uma oportunidade para compartilhar informação, experiências,
boas práticas e buscar novas formas para que a Internet possa ser
utilizada plenamente para o benefício de todos os povos. “A alta
qualidade dos debates que ocorreram nos workshops, encontros das
coalizões dinâmicas e apresentação das melhores práticas foi um dos
pontos altos do evento”, afirma o Prof. Hartmut Richard Glaser, diretor
do NIC.br, Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, braço
executivo do CGI.br. <br>
<br>
Segundo Glaser, os debates superaram as expectativas por conta da
participação de pessoas de diversos setores e países, que reuniram
opiniões, vivências e perspectivas diferentes. Com a participação
remota, os internautas que assistiram às sessões via webcast também
puderam interagir e enviaram perguntas em tempo real para os
palestrantes. <br>
 <br>
Esta foi a segunda edição do evento promovido anualmente pelas Nações
Unidas.  O encontro ocorreu pela primeira vez no ano passado, em
Atenas, Grécia, e já tem as próximas edições marcadas para Nova Deli,
na Índia (2008), Cairo, no Egito (2009) e Baku, no Azerbaijão (2010). <br>
<br>
Abaixo os principais pontos relacionados aos seis grandes temas que
nortearam as discussões durante os quatro dias de evento no Rio de
Janeiro:<br>
<br>
<b>Abertura</b><br>
O tema abertura (openness) abordou os limites entre a liberdade de
expressão e as regulamentações previstas em lei. O tópico teve por
objetivo esmiuçar as relações existentes entre o direito dos cidadãos a
opinarem livremente sobre quaisquer assuntos e o papel dos governos na
proteção deste direito, regulamentações nacionais inseridas na Internet
sem fronteiras, cidadania e direitos dos detentores da propriedade
intelectual. Os palestrantes reforçaram a importância da necessidade de
haver um equilíbrio entre liberdade de expressão e segurança e proteção
a propriedade intelectual.<br>
<br>
<b>Acesso</b><br>
O IGF 2007 levantou importantes ações relacionadas à inclusão digital.
Dificuldades especiais de conectividade enfrentadas pela África,
regiões isoladas, áreas rurais, ilhas e nações menos desenvolvidas
estiveram no centro das discussões internacionais. <br>
<br>
Promover o acesso nesses locais mais remotos é um desafio para
governantes, entidades e ONGs. Os palestrantes focaram a importância da
inclusão digital como meio de desenvolvimento dos países e também
discutiram as saídas para ligar à rede o próximo 1 bilhão de pessoas. <br>
<br>
<b>Assuntos Emergentes</b><br>
Um dos objetivos do evento foi debater novos temas que têm surgido a
cada dia com a penetração crescente da rede em diversos ambientes. As
conseqüências políticas do conteúdo gerado pelos internautas tiveram
atenção especial e, a partir das discussões realizadas no fórum, a
comunidade internacional terá de encontrar políticas e ações para o
novo contexto, com usuários produzindo material para espaços na Web,
como Orkut, blogs, wikis etc. <br>
<br>
<b>Diversidade</b><br>
Para este debate, foram pautados assuntos relacionados ao papel dos
padrões abertos no estímulo à diversidade; ao envolvimento de
comunidades lingüísticas no desenvolvimento de nomes de domínio
internacionalizados (IDNs) e de conteúdo multilíngüe, incluindo idiomas
de minorias lingüísticas; às tecnologias, políticas e capacitação para
reduzir o analfabetismo e oferecer acesso e conteúdo adequado a grupos
marginalizados e vulneráveis da sociedade; às políticas públicas
voltadas para conteúdo gerado por usuários (CGU) e à formação de apoio
e estímulo à demanda por conteúdo desenvolvido em nível local.<br>
<br>
<b>Recursos Críticos</b><br>
O CGI.br aproveitou a participação no IGF para debater questões
relacionadas à infra-estrutura e administração de importantes recursos
para a Web, como o sistema de domínio de nomes, infra-estrutura e
gerenciamento de recursos críticos e o protocolo para endereços na
Internet (IP). <br>
<br>
Assuntos como o acesso móvel, saídas para diminuir o custo do acesso e
a necessidade de uma regulamentação global para a Internet também
fizeram parte deste debate.<br>
<br>
<b>Segurança</b><br>
A segurança na rede foi um dos principais temas em discussão no evento.
Foram debatidas possibilidades de cooperação além de fronteiras
nacionais, levando em conta legislações diferentes para privacidade,
combate ao crime e segurança. <br>
<br>
Os ciberataques e a fraude na Internet vêm crescendo a uma taxa muito
maior do que o aumento da própria Internet. Assim, a cooperação entre a
comunidade de negócios, a sociedade civil e os reguladores é essencial
para adotar leis, regulamentações e encontrar soluções técnicas.<br>
<br>
<b>Mais informações, visite os sites:</b><br>
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.intgovforum.org">http://www.intgovforum.org</a>
, <a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.igfbrazil2007.br">http://www.igfbrazil2007.br</a>
e
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://governanca.cgi.br">http://governanca.cgi.br</a><br>
<br>
<b>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br</b><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Mais
informações em <a href="http://www.cgi.br/" target="_blank">http://www.cgi.br/</a>.<br>
<br>
<b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação (NIC.br)</b><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br (
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br">http://www.nic.br</a>
) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, criada
para implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
Brasil - CGI.br ( <a class="moz-txt-link-freetext"
 href="http://www.cgi.br">http://www.cgi.br</a> ), que é o responsável
por
coordenar e integrar as iniciativas de serviços da Internet no País. O
NIC.br é o braço executivo do CGI.br e responde pelo registro de nomes
de domínio (Registro.br – <a class="moz-txt-link-freetext"
 href="http://www.registro.br">http://www.registro.br</a> ), pelo
Centro de
Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil
(CERT.br – <a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cert.br">http://www.cert.br</a>
), pela implantação e operação dos Pontos
de Troca de Tráfego (PTT.br – <a class="moz-txt-link-freetext"
 href="http://www.ptt.br">http://www.ptt.br</a> ) e pelo Centro de
Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br –
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br">http://www.cetic.br</a>),
cujo objetivo é produzir e divulgar informações
sobre a disponibilidade e o uso da Internet no país.<br>
<br>
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