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São Paulo, 14 de março de 2008 <br>
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<b>NIC.br apresenta resultados da TIC Domicílios 2007</b><br>
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<i>Terceira edição da pesquisa revela aumento da posse e do uso das
tecnologias da informação e comunicação entre os brasileiros</i><br>
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O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br">http://www.nic.br</a>),
apresentou hoje os resultados da 3a. Pesquisa
Sobre Uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil, a
TIC Domicílios 2007. A entidade divulgou os indicadores referentes aos
módulos Acesso às Tecnologias da Informação e da Comunicação, Uso do
Computador, Uso da Internet, Acesso sem Fio e Intenção de Aquisição de
Equipamentos TIC.<br>
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De acordo com a pesquisa, o ano de 2007 foi definitivo para impulsionar
o crescimento do uso da Internet em centros públicos de acesso pago
(Internet cafés, lanhouses etc), que se transformaram no local
predominante para o acesso à Internet no Brasil. “Esse tipo de acesso
pago saltou de 30% em 2006 para 49% em 2007, passando à frente do uso
em domicílio, que se manteve estável em 40%, mostrando que a iniciativa
privada pode contribuir para amenizar o problema social da exclusão
digital no país”, explica Mariana Balboni, gerente do Centro de Estudos
sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br).<br>
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Confira todos os detalhes no anexo Destaques – TIC Domicílios 2007 -
<a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.nic.br/imprensa/coletivas/2008/tic-domicilios2007.ppt">http://www.nic.br/imprensa/coletivas/2008/tic-domicilios2007.ppt</a><br>
Todos os resultados da pesquisa estão disponíveis em
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>.<br>
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Outro destaque revelado na pesquisa foi o aumento no ritmo das
aquisições domiciliares de computadores em 2007: o equipamento está
presente em 24% das residências brasileiras, o que representa aumento
de 4 pontos percentuais em relação a 2006. O resultado mostra que os
programas de inclusão digital que facilitam a compra de micros pela
população por meio do aumento de financiamento e da isenção de impostos
estão surtindo efeito.<br>
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“O crescimento mais expressivo se deu em domicílios cuja renda está
entre 3 e 5 salários mínimos, nos quais a penetração passou de 23% para
40% no período, e que são justamente o foco de programas como o
Computador para Todos, do Governo Federal”, ressalta Mariana. E pela
primeira vez, mais da metade da população brasileira com mais de 10
anos (53%) informou já ter usado um computador.<br>
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Ainda de acordo com o estudo, as conexões em banda larga já estão
presentes em 50% dos domicílios brasileiros que possuem acesso à
Internet, mas 42% ainda acessam a rede principalmente por modem
tradicional via acesso discado. Em 2006, a conexão dial-up era
predominante, com 49%, enquanto a banda larga representava 40% dos
tipos de acesso domiciliar. O crescimento da banda larga no período
foi, portanto, de 10 pontos percentuais. “Esse dado sugere um recente
processo de substituição de uma tecnologia de conexão pela outra, e
também que os usuários domiciliares de Internet estão se mostrando mais
dispostos a pagar por uma conexão mais veloz”, explica.<br>
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Entretanto, segundo a gerente do CETIC, os fatores socioeconômicos e as
desigualdades regionais ainda são os principais determinantes do acesso
à Internet no Brasil: quanto maior a renda e a escolaridade, maior o
acesso; regiões mais ricas têm mais acesso. Ou seja, a exclusão digital
continua acompanhando a exclusão social no país.<br>
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A principal barreira de posse de equipamentos TIC nas residências
continua sendo econômica: o custo elevado do computador (78%) e do
acesso à Internet no domicílio (58%). No entanto, o principal motivo
declarado que leva o brasileiro a não usar a Internet é a falta de
habilidade (55%), reforçando que a posse do equipamento não é
pré-requisito para o uso. Outros motivos mencionados são a falta de
necessidade ou interesse (39%) e a falta de condições de pagar o acesso
(31%). “Isso mostra que as barreiras para o uso da Internet no Brasil
estão se aproximando mais às questões relacionadas à educação e à
capacitação do indivíduo do que ao custo do acesso”, argumenta.<br>
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Entre as principais atividades desenvolvidas na Internet em 2007,
destacaram-se as ações relacionadas à comunicação, lazer e busca de
informações online, que foram realizadas por quase 90% dos internautas
brasileiros. Na comunicação, a Internet foi usada principalmente na
troca de e-mails (72%), na participação em sites de relacionamentos,
como o Orkut (64%), e no envio de mensagens instantâneas (55%).<br>
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<b>Metodologia</b><br>
Produzido pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e
da Comunicação (CETIC.br), o estudo foi realizado entre os meses de
setembro e novembro de 2007 e investigou 17 mil domicílios na zona
urbana, entrevistando pessoas com 10 anos ou mais, nas cinco regiões do
país. A amostra foi desenhada com base na Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística — IBGE.<br>
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“A iniciativa tem como objetivo acompanhar a evolução da Internet no
Brasil e fornecer subsídios para a elaboração de políticas públicas que
garantam o acesso e uso da rede, assim como a participação democrática
de cidadãos e países na sociedade do conhecimento”, afirma Mariana
Balboni.<br>
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A pesquisa foi realizada em parceria com a Ipsos Public Affairs e
manteve o padrão metodológico internacional da OCDE (Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e da Eurostat (Instituto de
Estatísticas da Comissão Européia). A TIC 2007 contou, ainda, com a
colaboração do Observatório para a Sociedade da Informação na América
Latina e Caribe (OSILAC), da Comissão Econômica para a América Latina e
Caribe das Nações Unidas (CEPAL), que trabalha com o desenvolvimento
dos indicadores-chave das Tecnologias da Informação e da Comunicação,
aprovados na Cúpula Mundial da Sociedade da Informação (CMSI), em 2005.<br>
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<b>Sobre o CETIC.br</b><br>
O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação
- CETIC.br - é responsável pela produção de indicadores e estatísticas
sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, divulgando
análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede no
país.<br>
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<b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br</b><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br">http://www.nic.br</a>
) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, criada
para implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
Brasil — CGI.br ( <a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.cgi.br">http://www.cgi.br</a> ), que é o responsável
por
coordenar e integrar as iniciativas de serviços da Internet no país. O
NIC.br responde pelo registro de nomes de domínio — Registro.br (
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br">http://www.registro.br</a>
), pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento
de Incidentes de Segurança no Brasil - CERT.br ( <a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cert.br">http://www.cert.br</a>
),
pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações –
CEPTRO.br ( <a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.ceptro.br">http://www.ceptro.br</a> ) e pelo Centro
de Estudos sobre as
Tecnologias da Informação e da Comunicação — CETIC.br (
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br">http://www.cetic.br</a>
), cujo objetivo é produzir e divulgar informações
e estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da Internet no país.<br>
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<b>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil</b><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Mais
informações em <a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.cgi.br">http://www.cgi.br</a>.<br>
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