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<body bgcolor="#ffffff" text="#000000">
São Paulo, 27 de março de 2008<br>
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<b>NIC.br apresenta módulos da TIC Domicílios 2007 sobre Segurança na
Rede, Email e Spam</b><br>
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<i>29% dos internautas declararam ter enfrentado problemas de segurança
na rede; essa proporção aumenta segundo o grau de instrução e renda</i><br>
<br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br (
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br">http://www.nic.br</a>
), apresenta os números sobre Segurança na Rede, Uso
do Email e Spam da 3ª Pesquisa Sobre Uso das Tecnologias da Informação
e da Comunicação no Brasil, a TIC Domicílios 2007. A pesquisa reúne os
indicadores sobre a disponibilidade e uso da Internet com a finalidade
de avaliar e monitorar o desenvolvimento da rede no país.<br>
<br>
"A iniciativa tem como objetivo acompanhar a evolução da Internet no
Brasil e fornecer subsídios para a elaboração de políticas públicas que
garantam o acesso e uso da rede, assim como a participação democrática
de cidadãos e países na sociedade do conhecimento", afirma Mariana
Balboni, gerente do CETIC.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da
Informação e da Comunicação).<br>
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Confira todos os detalhes em:
<a class="moz-txt-link-freetext"
 href="http://www.cetic.br/usuarios/tic/2007/destaques-seguranca-tic-2007.pdf">http://www.cetic.br/usuarios/tic/2007/destaques-seguranca-tic-2007.pdf</a><br>
<br>
Todos os resultados da pesquisa estão disponíveis em
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a><br>
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<b>Segurança na Rede</b><br>
A proporção dos internautas que relataram já haver passado por algum
tipo de problema de segurança na rede foi de 29% em 2007, o que
demonstra um aumento de três pontos percentuais anuais em relação às
duas pesquisas anteriores realizadas pelo CETIC.br. "A tendência de
crescimento se manifesta mesmo se considerarmos que as novas gerações
de malwares são cada vez mais difíceis de serem detectadas quando
infectam um computador", explica Mariana.<br>
<br>
Segundo a gerente do CETIC.br, a proporção de pessoas que afirmou ter
enfrentado algum problema de segurança no uso da Internet aumenta
segundo o grau de instrução e a faixa de renda de renda familiar. "Em
2007, 46% dos respondentes que têm nível superior disseram ter passado
por algum problema de segurança, enquanto somente 12% dos analfabetos e
pessoas que cursaram até a educação infantil perceberam este tipo de
problema", ressalta.<br>
<br>
Outro importante aspecto relacionado à incidência dos problemas está
ligado à freqüência de uso da Internet, dado que de acordo com a
pesquisa, 43% dos que usaram a rede diariamente declararam ter
enfrentado problemas de segurança contra 14% dos que utilizaram a
Internet uma vez por semana. "Isto sugere que a percepção dos problemas
está relacionada ao uso freqüente da rede, que por sua vez também está
associado a fatores socioeconômicos: são justamente os indivíduos de
maior renda e escolaridade que usam a rede com maior freqüência",
comenta Mariana.<br>
<br>
A maioria dos problemas de segurança reportados em 2007 se refere aos
ataques de vírus, alcançando 27% das declarações dos internautas (ou
94% de todos os problemas citados). Apesar da referência exclusiva aos
vírus dentre todos os códigos maliciosos, vale lembrar que nesta
categoria encontram-se também os Cavalos de Tróia, Worms, Bots,
Keyloggers e Spywares, que são comumente confundidos pelos usuários com
um vírus. Em segundo lugar estão as dificuldades ligadas ao uso
indevido de informações pessoais enviadas ou disponibilizadas na
Internet, com 2% das declarações, seguido pelas fraudes bancárias, de
cartão de crédito ou outro tipo de fraude financeira (1%).<br>
<br>
A utilização do antivírus como medida de segurança foi mencionada por
75% dos entrevistados que têm computador em casa, um número ainda
pequeno se considerado que esta é uma medida de segurança básica.
Porém, este percentual é superior ao registrado em 2006, quando a
prática era adotada somente por 70% dos internautas.<br>
<br>
<b>Uso do Email</b><br>
Em 2007, 83% daqueles que usaram Internet nos três meses anteriores à
pesquisa possuíam conta de email; em 2005 este percentual era de 73%.
"O crescimento indica que o email tornou-se uma forma de comunicação
mais popular nos últimos anos, acompanhando o uso da Internet para
atividades de comunicação, que passou de 78% em 2006 para 89% em 2007",
analisa Mariana.<br>
<br>
A pesquisa aponta outro fato importante, o da popularização do email em
decorrência do crescimento das contas de email gratuitas, que atingiram
76% dos internautas em 2007.<br>
<br>
<b>Spam</b><br>
Quase a metade das pessoas que possuem conta de emails afirmou receber
spams (48%), número que tem se mantido relativamente constante nos
últimos três anos, apesar da ação dos provedores de emails pagos e
gratuitos na filtragem de mensagens não-solicitadas.<br>
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Na opinião dos indivíduos que informaram ter recebido spams, o maior
problema foi o gasto desnecessário de tempo (69%). Em segundo lugar
está o transtorno pelo conteúdo impróprio ou ofensivo (33%). 21% dos
entrevistados declararam ter enfrentado problemas com perdas de email
ou arquivos importantes. Somente 10% apontou o custo com programas de
proteção anti-spam, tempo de conexão etc. Interessante notar que apesar
do incômodo à maioria dos usuários, existe uma proporção de
entrevistados que recebe spam e que disseram gostar de recebê-los (20%).<br>
<br>
<b>Metodologia</b><br>
Produzido pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e
da Comunicação (CETIC.br), o estudo foi realizado entre os meses de
setembro e novembro de 2007 e investigou 17 mil domicílios na zona
urbana, entrevistando pessoas com 10 anos ou mais, nas cinco regiões do
país. A amostra foi desenhada com base na Pesquisa Nacional por Amostra
de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE.<br>
<br>
A pesquisa foi realizada em parceria com a Ipsos Public Affairs e
manteve o padrão metodológico internacional da OCDE (Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e da Eurostat (Instituto de
Estatísticas da Comissão Européia). A TIC 2007 contou, ainda, com a
colaboração do Observatório para a Sociedade da Informação na América
Latina e Caribe (OSILAC), da Comissão Econômica para a América Latina e
Caribe das Nações Unidas (CEPAL), que trabalha com o desenvolvimento
dos indicadores-chave das Tecnologias da Informação e da Comunicação,
aprovados na Cúpula Mundial da Sociedade da Informação (CMSI), em 2005.<br>
<br>
<b>Sobre o CETIC.br</b><br>
O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação
- CETIC.br - é responsável pela produção de indicadores e estatísticas
sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, divulgando
análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede no
país.<br>
<br>
<b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br</b><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br (
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br">http://www.nic.br</a>
) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, criada
para implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
Brasil - CGI.br ( <a class="moz-txt-link-freetext"
 href="http://www.cgi.br">http://www.cgi.br</a> ), que é o responsável
por
coordenar e integrar as iniciativas de serviços da Internet no país. O
NIC.br responde pelo registro de nomes de domínio - Registro.br (
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br">http://www.registro.br</a>
), pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento
de Incidentes de Segurança no Brasil - CERT.br ( <a
 class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cert.br">http://www.cert.br</a>
),
pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações -
CEPTRO.br ( <a class="moz-txt-link-freetext"
 href="http://www.ceptro.br">http://www.ceptro.br</a> ) e pelo Centro
de Estudos sobre as
Tecnologias da Informação e da Comunicação - CETIC.br (
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br">http://www.cetic.br</a>
), cujo objetivo é produzir e divulgar informações
e estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da Internet no país.<br>
<br>
<b>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil</b><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados.<br>
<br>
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