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São Paulo, 20 de maio de 2008<br>
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<b>Pesquisa do NIC.br aponta sofisticação no uso da Internet em
empresas brasileiras</b><br>
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<i>Estudo também apresenta indicadores sobre comércio eletrônico,
governo eletrônico, segurança na rede e habilidades no uso das TICs</i><br>
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O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<a
 href="http://www.nic.br" target="_blank">http://www.nic.br</a>),
entidade civil, sem fins lucrativos, criada para implementar as
decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil — CGI.br (<a
 href="http://www.cgi.br" target="_blank">http://www.cgi.br</a>),
divulgou hoje os resultados da <b>3ª Pesquisa Sobre Uso da Tecnologia
da Informação e da Comunicação no Brasil — TIC EMPRESAS</b>,
realizada entre os meses de outubro e novembro de 2007, em todo o
território nacional. Os destaques desse ano ficaram por conta do
aumento da sofisticação tecnológica nas empresas e da maior facilidade
na contratação de indivíduos que saibam manejar o computador em seus
aspectos básicos, para funções diversas nas empresas. <br>
<br>
A TIC Empresas apresenta dados sobre a penetração e uso da Internet em
companhias de todo o país, incluindo indicadores sobre o uso das
Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), comércio eletrônico,
governo eletrônico, segurança na rede e habilidades no uso das TICs.
Produzida pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e
da Comunicação (CETIC.br), a terceira edição do estudo apresenta os
números levantados em 2,3 mil empresas com 10 funcionários ou mais
pertencentes ao setor organizado da economia no Brasil, listadas na
RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) e no Cadastro Central de
Empresas do IBGE.<br>
<br>
As empresas pesquisadas são pertencentes a sete segmentos da
Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE 1.0) – seções D
(indústria de transformação), F (construção), G (comércio, reparação de
veículos automotores, objetos pessoais e domésticos), H (alojamento e
alimentação), I (transporte, armazenagem e comunicações), K (atividades
imobiliárias, aluguéis e serviços prestados as empresas), e O (outros
serviços coletivos, sociais e pessoais), exceto os grupos 90 (limpeza
urbana e esgoto e atividades relacionadas) e 91 (atividades
associativas). Em 2007, foram realizadas também um estudo-piloto com
(1.000) mil estabelecimentos com até nove funcionários, nos mesmos
segmentos de mercado, para avaliar o uso das TICs nas micro-empresas.
Os resultados deste estudo serão divulgados posteriormente.<br>
<br>
<b>Confira todos os detalhes em: <a
 href="http://www.cetic.br/empresas/2007/destaques-empresas-2007.pdf"
 target="_blank">http://www.cetic.br/empresas/2007/destaques-empresas-2007.pdf</a>.</b><br>
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<b>Todos os resultados da pesquisa estão disponíveis em: <a
 href="http://www.cetic.br/" target="_blank">http://www.cetic.br/</a>.</b><br>
<br>
<b>Sofisticação tecnológica</b><br>
De acordo com a pesquisa, os computadores estão presentes em 95% das
empresas, sendo que a informatização aumenta de acordo com o porte.
Entre as que utilizam computadores, o acesso à Internet é quase
integral: 97%. O estudo aponta que 64% das empresas utiliza modem
digital via linha telefônica “xDSL”. Em seguida, vem o acesso por modem
via cabo (18%), e a conexão via rádio (15%). O acesso discado “conexão
dial up” abrange apenas 8% das empresas. A pesquisa detectou
crescimento no percentual de empresas que têm rede sem fio, de 17% em
2006 para 28% em 2007, ao passo que o percentual daquelas que têm rede
com fio diminuiu de 87% para 77%. <br>
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“Os dados mostram uma evolução no uso de tecnologias mais sofisticadas
como redes locais sem fio e sistemas de gestão como ERP, e no uso de
ferramentas de governo eletrônico e de comércio eletrônico”, explica
Mariana Balboni, gerente do CETIC.br. “Consolidada a fase de adoção
inicial, o ‘estar na Web’, surge agora o momento de aproveitar o
potencial das ferramentas online para otimizar os processo de gestão e
da cadeia de valor”.<br>
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Entre as empresas que acessam a Internet, 44% têm redes com velocidade
de download entre 301 Kbps e 2 Mbps, e 26% com velocidade de até 300
Kbps. Somente 4% das empresas possuem conexões acima de 2 Mbps, e 26%
não souberam responder qual a velocidade. As regiões Norte e Nordeste
são as que apresentam maiores percentuais de empresas com velocidades
mais baixas de download: 33% e 35%, respectivamente, têm redes com
velocidades de até 300 Kbps. <br>
<br>
Considerando as áreas de atuação, o uso de computador é praticamente
absoluto entre as empresas dos setores de atividades imobiliárias,
aluguéis e serviços prestados a empresas; e transporte, armazenagem e
comunicação. É muito elevado (96%) no setor de comércio, reparação de
veículos automotores, objetos pessoais e domésticos. Na indústria de
transformação, o uso do computador atinge 94% das empresas, e nos
outros setores da economia, 84% . <br>
<br>
O uso de sistemas operacionais de código aberto permaneceu estável em
relação a 2006 (28% das empresas), mas varia de acordo com o porte.
Entre as organizações com mais de 250 funcionários, 61% utilizam este
tipo de software em servidores ou computadores de usuários finais
(client). Já o uso de pacotes ERP para integração de dados e processos
engloba 47% das empresas, e 40% delas utilizam aplicativos CRM para
gerenciar informações de clientes.<br>
<br>
O Sudeste possui o maior número de funcionários utilizando computador e
internet (56% em média), maior uso de rede (81% possuem rede LAN com
fio; 39% possuem intranet), e também posse de Website (52%). As regiões
Norte e Nordeste também possuem índices altos de uso de computador (93%
e 98%, respectivamente), mas utilizam menos outras tecnologias mais
sofisticadas.<br>
<br>
Outro dado que chama atenção na pesquisa é o fato de 89% das empresas
utiliza algum serviço de governo eletrônico, percentual que é quase
universal (97%) entre as empresas que têm a partir de 250 funcionários.
Os serviços mais utilizados são: a consulta ao FGTS (64%), a consulta
ao cadastro de inscrições estaduais (62%) e o envio da declaração de IR
(61%). Com relação à segurança na rede, menos da metade (40%) possui
uma política de segurança ou de uso aceitável de recursos de TI ou
comunicação. Por região, o Sudeste e o Sul possuem os maiores
percentuais de empresas com programas de treinamento em segurança da
informação para os funcionários: 27% e 26%, respectivamente. A menor
taxa (19%) está no Nordeste.<br>
<br>
As empresas utilizam cada vez mais a Internet para fazer compras. Em
2006, eram 52%. Em 2007, 64%. Quanto maior o porte, maior o percentual
de empresas que realiza pedidos online, seja via email ou via
formulário. Entre as que têm de 10 a 49 funcionários, 62% já realizaram
algum pedido; entre as que têm de 50 a 249 funcionários, 69%; e entre
as que têm a partir de 250 funcionários, 78%.<br>
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<b>Mão-de-obra especializada</b><br>
A TIC Empresas revela que aproximadamente 20% das empresas que têm a
partir de 10 funcionários contrataram especialistas em TI nos 12 meses
anteriores à realização da pesquisa, e 38% delas apontou dificuldades
no processo de contratação, cenário que reflete o aumento da demanda
por este tipo de profissional especializado no país. <br>
<br>
A pesquisa mostra também que 40% das empresas contrataram ou tentaram
contratar pessoal com habilidades em TIC, ou seja, usuários comuns de
computador e Internet, e destas, 34% registraram algum tipo de
dificuldade. “Enquanto aumenta a facilidade de se encontrar indivíduos
que saibam manejar o computador em seus aspectos básicos, diminui a de
se encontrar aqueles que sejam especialistas no setor”, afirma Mariana.<br>
<br>
A gerente do CETIC.br explica que a maior parte (79%) das empresas que
tiveram dificuldades em contratar especialistas em TI atribui o fato à
falta de qualificação específica (estudo e/ou treinamento). A falta de
experiência profissional no ramo foi citada por 69% das empresas, e as
altas pretensões salariais por 58% das companhias que declararam ter
encontrado dificuldade na contratação destes profissionais. <br>
<br>
<b>Confira todos os detalhes em: <a
 href="http://www.cetic.br/empresas/2007/destaques-empresas-2007.pdf"
 target="_blank">http://www.cetic.br/empresas/2007/destaques-empresas-2007.pdf</a>.</b><br>
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<b>Todos os resultados da pesquisa estão disponíveis em: <a
 href="http://www.cetic.br/" target="_blank">http://www.cetic.br/</a>.</b><br>
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<b>Sobre o CETIC.br</b><br>
O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação
- CETIC.br - é responsável pela produção de indicadores e estatísticas
sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, divulgando
análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede no
país.<br>
<br>
<b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br</b><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<a
 href="http://www.nic.br" target="_blank">http://www.nic.br</a>)
é uma entidade civil, sem fins lucrativos, criada para implementar as
decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil — CGI.br (<a
 href="http://www.cgi.br" target="_blank">http://www.cgi.br</a>),
que é o responsável por coordenar e integrar as iniciativas de serviços
da Internet no país. O NIC.br responde pelo registro de nomes de
domínio — Registro.br (<a href="http://www.registro.br" target="_blank">http://www.registro.br</a>),
pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de
Segurança no Brasil — CERT.br (<a href="http://www.cert.br"
 target="_blank">http://www.cert.br</a>), pelo Centro de Estudos e
Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações – CEPTRO.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br">http://www.ceptro.br</a>)
e pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da
Informação e da Comunicação — CETIC.br (<a class="moz-txt-link-freetext"
 href="http://www.cetic.br">http://www.cetic.br</a>), cujo
objetivo é produzir e divulgar informações e estatísticas sobre a
disponibilidade e o uso da Internet no país.
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