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São Paulo, 09 de setembro de 2010<br>
<br>
<strong>UFSCar é a primeira universidade brasileira a adotar IPv6 em
sua rede<br>
<br>
</strong><em>Instituição contou com o apoio do NIC.br para implantar o
novo protocolo</em><br>
<p>A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) é a primeira
universidade brasileira a tornar disponível a nova versão do protocolo
IP, o IPv6, em toda a sua rede pública. A implantação aconteceu após
testes realizados pela equipe de TI com apoio e orientação da equipe do
<strong>Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações</strong>
(CEPTRO.br) do <strong>Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR</strong>
(NIC.br).</p>
<p>Para garantir que o novo protocolo pudesse ser utilizado sem
necessitar de investimentos em infraestrutura, a equipe da universidade
optou por substituir os roteadores antigos por estruturas baseadas em
computadores tradicionais que utilizam <em>softwares </em>livres para
realizar a função.</p>
<p>Segundo Marcelo José Duarte, responsável pelo projeto na UFSCar, a
adoção do IPv6 garante que a instituição se antecipe ao mercado,
evitando gastos e problemas futuros. “Em um determinado momento, todas
as instituições e empresas deverão estar prontas para o IPv6. Com a
implantação já realizada, não teremos impactos significativos quando o
novo protocolo estiver de fato implementado em toda a Internet”, diz.</p>
<p>Devido ao rápido esgotamento de números IP na versão 4, a adoção da
versão 6 deve ser vista como prioridade por provedores e empresas.
Segundo previsões dos órgãos responsáveis pelo gerenciamento,
distribuição e registro dos IPs no mundo, os estoques da versão 4 devem
acabar em meados de 2011.</p>
<p>“A implantação do IPv6  é a única solução capaz de garantir o
desenvolvimento e crescimento continuados da Internet. Quem ainda não
começou a implantação, deve fazê-lo o quanto antes.”, diz Antonio M.
Moreiras, coordenador do projeto IPv6.br do NIC.br.</p>
<p>Entre outros benefícios, o novo protocolo IP aumenta o espaço de
endereçamento de 32 para 128 bits, suportando uma quantidade de
endereços muito grande, capaz de garantir o crescimento da Internet em
qualquer futuro imaginável, e viabilizando cenários como o da “Internet
das coisas”</p>
<p><strong>O NIC.br promove a adoção do IPv6 desde 2007, quando iniciou
a distribuição dos endereços desta versão no Brasil.<br>
</strong><br>
Desde então, foram várias as iniciativas com o objetivo de
conscientizar e capacitar a comunidade técnica para a adoção da nova
versão do protocolo. A entidade criou um sítio Web com material de
referência,(<b><a href="http://ipv6.br">http://ipv6.br</a></b>),
participou de diversos eventos, como a Campus Party, o Conip e o FISL,
com palestras. Foram criados também cursos em formato e-learning e
presenciais sobre o assunto. Além disso, pelo PTTMetro em São Paulo, é
oferecido trânsito IPv6 gratuito, em caráter experimental, aos
participantes locais.</p>
<p>O "Curso de Introdução ao IPv6", em formato e-learning, está
disponível gratuitamente em: <b><a href="http://ipv6.br/curso">http://ipv6.br/curso</a></b>. 
O conteúdo permite que usuários comuns entendam as dificuldades
decorrentes do esgotamento dos números IP e a necessidade de
implantação do IPv6 na Internet, trazendo ainda detalhes técnicos para
profissionais da área e usuários avançados.</p>
<p>Os cursos presenciais são destinados aos profissionais que gerenciam
tecnicamente Sistemas Autônomos e são oferecidos gratuitamente na sede
do NIC.br, ou sob demanda em outros locais. As apostilas e outros
materiais utilizados no curso estão disponíveis no endereço: <b><a
 href="http://ipv6.br/presencial">http://ipv6.br/presencial</a></b>.</p>
<p><strong>Anote na agenda:<br>
<br>
"Introdução ao IPv6"<br>
Custo:</strong> Gratuito<br>
<strong>Disponível em:</strong> <b><a href="http://www.ipv6.br/curso">http://www.ipv6.br/curso</a></b></p>
<p><strong>"IPv6 básico"<br>
Custo:</strong> Gratuito<br>
<strong>Local:</strong> Sede do NIC.br – São Paulo<br>
<strong>Informações disponíveis em</strong>: <b><a
 href="http://www.ipv6.br/basico">http://www.ipv6.br/basico</a></b> </p>
<p><strong>Sobre o CEPTRO.br<br>
</strong><br>
O Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações
(CEPTRO.br) é responsável por projetos que visam melhorar a qualidade
da Internet no Brasil e disseminar seu uso, com especial atenção para
seus aspectos técnicos e de infra-estrutura. O CEPTRO.br gerencia,
entre outros projetos, o PTT.br, NTP.br, e IPv6.br. <br>
<br>
<strong>Mais informações podem ser obtidas em:</strong> <b><a
 href="http://www.ceptro.br">http://www.ceptro.br</a>.</b> </p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação (NIC.br)</strong><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<a
 href="http://www.nic.br/"><strong>http://www.nic.br/</strong></a>)
é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e
projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São atividades
permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio —
Registro.br (<a href="http://www.registro.br/"><strong>http://www.registro.br/</strong></a>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil - CERT.br
(<a href="http://www.cert.br/"><strong>http://www.cert.br/</strong></a>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — CEPTRO.br (<a
 href="http://www.ceptro.br/"><strong>http://www.ceptro.br/</strong></a>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — CETIC.br (<a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a>)
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<a href="http://www.w3c.br/"><strong>http://www.w3c.br/</strong></a>)..</p>
<strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no país, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Mais
informações em <a href="http://www.cgi.br/"><strong>http://www.cgi.br/</strong></a>.
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