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  <body text="#000000" bgcolor="#FFFFFF">
    São Paulo, 24 de outubro de 2012<br>
    <br>
    <h4>CGI.br anuncia última etapa da campanha para diminuir número de
      <em>spams</em> enviados por redes brasileiras</h4>
    <p><em>Ação de prestadoras de telecomunicações ocorre durante todo o
        quarto trimestre, até o final do ano</em> </p>
    <p>O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) apresenta a última
      etapa das medidas para a implementação da Gerência de Porta 25,
      nome dado ao conjunto de políticas e tecnologias para implantar um
      sistema de redução de <em>spams</em> originados em redes
      domésticas do país.</p>
    <p>Para que essa medida seja cumprida, as prestadoras de serviços de
      telecomunicações passarão a gerenciar o envio de mensagens
      enviadas por redes residenciais pela porta 25.</p>
    <p>Eduardo Levy, representante dos provedores de infraestrutura de
      telecomunicações no CGI.br e diretor executivo do Sindicato
      Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e
      Pessoal (SindiTelebrasil), observa que combater o abuso de redes
      brasileiras para envio de <em>spam</em> melhora a capacidade das
      empresas brasileiras em prover acesso à Internet no Brasil.
      “Combater o <em>spam</em> enviado significa melhorar o serviço
      prestado dentro do País”, comenta.</p>
    <p>Levy acredita que essas mudanças darão aos clientes maior
      confiança no serviço prestado pelas  prestadoras de
      telecomunicações. “O acordo permitirá ainda uma melhora para o
      consumidor final, tanto no uso de recursos do computador, quanto
      nas condições de utilização da rede, beneficiando a sociedade como
      um todo”, ressalta. </p>
    <p><strong>Troque o número da porta do programa leitor de <em>e-mails

        </em>em casa de “25” para “587”</strong><br>
      Somente usuários que utilizam programas leitores de <em>e-mails</em>
      (Outlook, Thunderbird, entre outros) em redes residenciais
      precisam fazer uma pequena alteração na configuração desse <em>software</em>:
      trocar a porta de envio de mensagens de “25” para “587”. Essa
      alteração é necessária para que o usuário continue a enviar
      e-mails normalmente. </p>
    <p>Usuários que leem e enviam <em>e-mails</em> no sítio do seu
      provedor (via <em>webmail</em>) não precisam se preocupar, pois
      não precisam trocar nenhuma configuração.</p>
    <p>Eduardo Parajo, diretor presidente do conselho consultivo
      superior da Associação Brasileira de Internet (Abranet), lembra
      que a maior parte dos provedores já fez a mudança da porta. “O
      trabalho que fizemos em 2011 foi desde o esclarecimento da
      importância da implantação das mudanças até fornecer orientações
      técnicas. Com isso, hoje temos cerca de 90% dos provedores já
      adaptados”, esclarece. </p>
    <p>Os usuários que passarem por alguma dificuldade para realizar
      essa troca devem procurar seu provedor de <em>e-mails</em> para
      solucionar dúvidas.</p>
    <p><strong>Qual é a diferença entre as portas?</strong><br>
      Historicamente, tanto a troca de mensagens entre servidores de <em>e-mail</em>
      quanto a submissão de <em>e-mails</em> de clientes para o seu
      provedor sempre foram feitas pela porta 25. Essa característica é
      abusada por <em>spammers,</em> que usam computadores de todo o
      mundo se fazendo passar por servidores de <em>e-mail</em>.</p>
    <p>Com a troca da configuração do programa cliente de <em>e-mails</em>
      para a porta 587, as redes que fornecem acesso residencial podem
      impedir conexões com destino à porta 25, cessando o abuso sem
      afetar o consumidor. Já a troca de mensagens entre servidores
      continua ocorrendo na porta 25. </p>
    <p><strong>Histórico da campanha</strong><br>
      O Brasil tem sido historicamente classificado como um dos países
      com o maior número de máquinas sendo abusadas ou infectadas por
      códigos maliciosos que enviam <em>spams</em>. Atualmente, o País
      ocupa a quarta posição entre os países com mais endereços IP
      listados em listas de <em>spams</em>, atrás apenas de Índia,
      Vietnã e China. “O Brasil não é um grande emissor de <em>spams</em>,
      mas tem sido abusado para entregar mensagens que têm origem e
      destino no exterior”, explica Henrique Faulhaber, conselheiro do
      CGI.br representante da indústria de bens de informática, de bens
      de telecomunicações e de software e coordenador do Projeto da
      Gerência de Porta 25.</p>
    <p>Desde 2005, o CGI.br promove reuniões com provedores, prestadoras
      de serviços de telecomunicações e diversas outras entidades do
      setor para combater o <em>spam</em>. Alguns dos resultados dessas
      reuniões são apresentados no sítio <a href="http://antispam.br/"><strong>Antispam.br</strong></a>,
      com vídeos educativos e informações técnicas para administradores
      de redes, entre outras informações. </p>
    <p>“Nos últimos anos, vários países adotaram medidas de gerência
      para o tráfego de mensagens por essa porta, e o Brasil está
      seguindo a tendência mundial”, completa Henrique.</p>
    <p>Em novembro de 2011, Anatel, CGI.br, SindiTelebrasil e
      Associações de Provedores de Acesso e Serviços Internet, apoiados
      pelo Ministério Público e órgãos de Defesa do Consumidor,
      assinaram um Acordo de Cooperação para a implementação da Gerência
      de Porta 25. Na ocasião, um prazo de doze meses foi estabelecido
      para o pleno cumprimento do acordo.</p>
    <p><img src="cid:part2.02080306.05030805@nic.br" alt="Infográfico"
        width="1403" height="992"></p>
    <p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
        NIC.br</strong><br>
      O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<a
        href="http://www.nic.br/"><strong>http://www.nic.br/</strong></a>)
      é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as
      decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São
      atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de
      domínio — Registro.br (<a href="http://www.registro.br/"><strong>http://www.registro.br/</strong></a>),

      estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil -
      CERT.br (<a href="http://www.cert.br/"><strong>http://www.cert.br/</strong></a>),

      estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — CEPTRO.br (<a
        href="http://www.ceptro.br/"><strong>http://www.ceptro.br/</strong></a>),

      produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
      comunicação — CETIC.br (<a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a>)
      e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<a
        href="http://www.w3c.br/"><strong>http://www.w3c.br/</strong></a>).

    </p>
    <p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong><br>
      O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as
      iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
      técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
      base nos princípios de multilateralidade, transparência e
      democracia, o CGI.br representa um modelo de governança
      multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os
      setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações
      são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (<a
        href="http://www.cgi.br/principios"><strong>http://www.cgi.br/principios</strong></a>).

      Mais informações em <a href="http://www.cgi.br/"><strong>http://www.cgi.br/</strong></a>.</p>
  </body>
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