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São Paulo, 03 de junho de 2013<br>
<br>
<b>PTTMetro atinge 500 participantes autônomos, um quarto dos
registrados na Internet brasileira</b><br>
<br>
<i>Projeto do NIC.br apresentou crescimento de 150% em dois anos</i><br>
<br>
Os Pontos de Troca de Tráfego Metropolitanos (PTTMetro), operados
pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br),
atingiram a marca de 500 Sistemas Autônomos (“ Autonomous Systems -
ASs”) conectados, o que significa um quarto dos registrados na
Internet brasileira, composta por mais de dois mil ASs. O PTTMetro
troca mais de 180 Gbit/s de tráfego de Internet através do projeto.<br>
<br>
Entre 2011 e 2013, o PTTMetro apresentou um crescimento de 150%,
passando de 200 para 500 ASs participantes, o que representa um
crescimento médio de 40% ao ano. Como um participante pode estar em
mais de um PTT dentro do projeto e com o mesmo Autonomous System
Number (ASN), o número total de interligações aos PTTs é de 749,
contando as presenças replicadas em mais de um PTT. “Essa marca de
500 ASNs coloca o PTTMetro entre os cinco maiores pontos de troca de
tráfego do mundo em número de participantes, juntamente com AMS-IX
(Holanda), DE-CIX (Alemanha), LINX (Reino Unido) e MSK-IX (Rússia)”,
ressalta Milton Kaoru Kashiwakura, Diretor de Projetos Especiais e
de Desenvolvimento do NIC.br. Em termos de tráfego Internet trocado,
nesse período, houve um crescimento de 56 para 180 Gbit/s. <br>
<br>
Por contar com 500 ASs, serviços importantes para melhorar o
funcionamento da Internet brasileira foram disponibilizados no
PTTMetro, entre eles, destacam-se:<br>
<ul>
<li>As cópias dos servidores DNS raiz e do “.br”, que garantem
robustez às redes brasileiras e melhoram a qualidade do acesso à
Internet;</li>
<li>Os servidores do NTP.br, utilizados na sincronização dos
relógios dos computadores com a hora legal brasileira
distribuída pelo Observatório Nacional;</li>
<li>Os servidores do SIMET para a realização de medições de
qualidade de banda larga.</li>
</ul>
<br>
<b>Estrutura do PTTMetro no Brasil</b><br>
<br>
O PTTMetro é um conjunto de infraestruturas que possibilitam a
troca de tráfego Internet de forma direta entre as redes que compõem
a Internet no Brasil, chamadas de ASs. Essas infraestruturas estão
presentes em 22 regiões metropolitanas que apresentam grande
interesse de troca de tráfego Internet. Novos PTTs estão em fase de
instalação em mais duas cidades e outras doze estão em estudo.<br>
<br>
“Cada vez mais administradores de rede estão compreendendo as
vantagens de estarem conectados ao PTTMetro. Ganha-se com a
racionalização dos custos, uma vez que os balanços de tráfego são
resolvidos direta e localmente e não através de redes de terceiros
muitas vezes custosas e fisicamente distantes; ganha-se com a
melhoria da qualidade, já que há uma redução na latência, tempo
necessário para obter um conteúdo da Internet e ganha-se também com
a organização da infraestrutura de rede da Internet no Brasil, pois
os administradores de redes sabem que ao se conectar aos PTTs, eles
passam a ter vantagens de serviços e de negócios. Além disso, a
troca de informação entre os participantes em encontros, como o PTT
Fórum, promovidos pelo NIC.br, amplia o relacionamento entre as
empresas e instituições participantes e com isso todos ganham”,
completa Kashiwakura.<br>
<br>
<b>PTTMetro de São Paulo é o maior da América Latina</b><br>
<br>
Atualmente, o PTTMetro de São Paulo atinge picos de 140 Gigabits por
segundo (Gbit/s) na troca de tráfego, o que o coloca como o maior
PTT da América Latina em termos de tráfego Internet trocados e em
número de participantes. Os demais PTTMetro são igualmente
importantes, por manter a troca de tráfego local funcionando como um
agregador de tráfego regional.<br>
<br>
<b>Quem participa do PTTMetro?</b><br>
<br>
Participam do PTTMetro diversos tipos de instituições e empresas,
como bancos, universidades, corporações de conteúdo, provedores de
serviços, emissoras de televisão, empresas de telecomunicações,
órgãos dos Governos Municipais, Estaduais e Federal, entre outros
segmentos. Basta possuir um ASN, número que identifica uma rede
conectada à Internet, para participar do PTTMetro. No Brasil, a
alocação de blocos IP e a atribuição de ASNs é realizada pelo
Registro.br, um serviço do NIC.br.<br>
<br>
<b>Por que se tornar um AS?</b><br>
<br>
Uma das principais vantagens para um AS é a facilidade de troca do
fornecedor de banda Internet sem a necessidade de renumeração dos
endereços IPs de sua rede. Essa facilidade permite negociações mais
vantajosas com os provedores de conexão à Internet.<br>
<br>
As empresas ou instituições interessadas em obter um ASN (número que
identifica um AS) e blocos de endereços IPs que não dependem de
provedor precisam provar o uso de no mínimo 256 endereços IP, quando
se tem mais de um acesso à Internet e para redes que tenham uma
única conexão à Internet, o mínimo é de 4.096 endereços IP. Para
provedores de serviço Internet estas regras são diferentes.<br>
<br>
<br>
<b>Sobre o CEPTRO.br</b><br>
O Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações
(CEPTRO.br) é responsável por projetos que visam melhorar a
qualidade da Internet no Brasil e disseminar seu uso, com especial
atenção para seus aspectos técnicos e de infraestrutura. O CEPTRO.br
gerencia, entre outros projetos, o PTT.br, NTP.br, e IPv6.br. Mais
informações podem ser obtidas em <a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.ceptro.br">http://www.ceptro.br</a>.<br>
<br>
<b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br</b><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a>)
é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as
decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São
atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de
domínio — Registro.br (<a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil -
CERT.br (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — CEPTRO.br (<a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — CETIC.br (<a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>) e abrigar o
escritório do W3C no Brasil (<a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a>).<br>
<br>
<b>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</b><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios de multilateralidade, transparência e
democracia, o CGI.br representa um modelo de governança
multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os
setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações são
os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (<a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a>).
Mais informações em <a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a>.
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