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São Paulo, 27 de setembro de 2013<br>
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<b>CGI.br publica resolução sobre adoção de IPv6</b><br>
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O esgotamento de endereços disponíveis na versão 4 do protocolo IP
(IPv4) é um fato conhecido por toda a comunidade Internet há muitos
anos. Com a aproximação do fim de todos os estoques de IPv4 no
mundo, prevista desde a década de 1990, o Comitê Gestor da Internet
no Brasil (CGI.br) alerta mais uma vez a todos para a necessidade de
adoção da nova versão do protocolo, o IPv6. A resolução
CGI.br/RES/2013/033, sobre a adoção do IPv6 ressalta que assim se
garantirá a expansão sustentável da Internet.<br>
<br>
O CGI.br enviará ofícios para a Sociedade Brasileira de Computação
(SBC) e para outras instituições relacionadas ao desenvolvimento da
Internet no Brasil, com o objetivo de reforçar a urgência da
disseminação do IPv6 na rede brasileira. Vídeos explicativos e
materiais didáticos sobre o assunto serão desenvolvidos pelo Núcleo
de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) para compor uma
campanha ainda mais extensiva de conscientização sobre IPv6. Por
fim, o CGI.br apoiará a Secretaria de Logística e Tecnologia da
Informação, do Ministério de Planejamento, Orçamento e Gestão
(SLTI/MPOG) na criação de um plano de metas para a adoção do IPv6
nas entidades do Governo Federal.<br>
<br>
Recomendações adicionais serão enviadas à Rede Nacional de Pesquisa
(RNP) para apoiar e incentivar gestores de TI dos diferentes campus
universitários, na implantação do IPv6 e utilização dos Pontos de
Presença existentes. Universidades são convidadas a oferecer cursos
de formação, capacitação ou educação continuada em IPv6, assim como
seus docentes são incentivados a utilizar em suas aulas estudos de
casos, exemplos e laboratórios com IPv6. As instâncias do Governo
Federal, Estadual e Municipal também são lembradas a incluir o
suporte a IPv6 como requisito na compra de equipamentos e em seu
provimento de acesso à Internet, além de estabelecer critérios e
cronogramas de implementação em suas redes.<br>
<br>
A íntegra da resolução CGI.br/RES/2013/033 está disponível em
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://cgi.br/regulamentacao/resolucoes.htm">http://cgi.br/regulamentacao/resolucoes.htm</a>.<br>
<br>
<b>Esgotamento de endereços IPv4, necessidade de adoção do IPv6</b>
<br>
O NIC.br vem alertando toda a comunidade sobre o esgotamento do
IPv4 há vários anos. Desde 2009, o NIC.br promove treinamentos sobre
IPv6 gratuitamente para profissionais de operadoras de
telecomunicações, provedores Internet e outras instituições. Até
agora 103 turmas foram treinadas, num total de 3097 profissionais.
Dessas turmas, 14 foram exclusivas para as principais operadoras.<br>
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A quantidade de endereços IP é de, aproximadamente, quatro bilhões
na versão 4 do protocolo (2³²) e 3.4×1038 na versão 6 (ou 2128). À
medida que aumenta o crescimento da rede, esgotam-se os estoques
regionais. Em janeiro de 2011, a IANA (Internet Assigned Numbers
Authority, estoque central da Internet para endereços IP), <a
href="http://nic.br/imprensa/releases/2011/rl-2011-04.htm">delegou
seus últimos blocos IPv4 às entidades regionais</a>: dois ao APNIC
(responsável pela área da Ásia e Pacífico) para atender às suas
necessidades imediatas e um para cada um dos demais Registro
Regional da Internet (ou RIR em inglês): Ripe (Europa), Afrinic
(África), Lacnic (América Latina) e Arin (América do Norte). Desses,
APNIC e RIPE já esgotaram seu estoque. O Lacnic ainda possui blocos,
que serão delegados conforme a necessidade local.<br>
<br>
Mantido o ritmo de crescimento atual da rede, a previsão é de que os
últimos blocos IPv4 alocados ao Brasil sejam delegados, ainda no
início de 2013, aos ASNs que os solicitarem. Essa previsão depende
do ritmo de crescimento da rede, não do NIC.br, que somente aloca os
números solicitados pelas operadoras, mediante justificativa mínima
do uso desse recurso.<br>
<br>
<a
href="http://www.nic.br/imprensa/arquivo/releases/2006/rl-2006-nic-05.htm">O
NIC.br é o distribuidor oficial de blocos IPv6 para o Brasil desde
2006</a>. Na época, existiam 300 redes (ASNs) que compunham a
Internet no Brasil; hoje são mais de duas mil. Mesmo com o
crescimento da Internet no Brasil, os prazos para alocação de novos
blocos são rigorosamente respeitados normalmente.<br>
<br>
Como forma de estimular toda a cadeia de interessados no
desenvolvimento da rede no Brasil, o Registro.br isentou de cobrança
até julho de 2013 todo e qualquer provedor que solicitasse blocos
IPv6. A partir de julho, a cobrança passou a ser realizada somente a
ASNs que nunca tivessem realizado pedidos de blocos ao Registro.br.<br>
<br>
<b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br</b><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a>) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que
implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de
nomes de domínio — Registro.br (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a>), estudar,
responder e tratar incidentes de segurança no Brasil - CERT.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a>), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
operações — CEPTRO.br (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a>), produzir indicadores
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — CETIC.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>) e abrigar o escritório do W3C no Brasil
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a>).<br>
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<b>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br</b><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de
multissetorialidade, transparência e democracia, o CGI.br representa
um modelo de governança da Internet com efetiva participação de
todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a>). Mais informações em
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a>. <br>
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