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  </head>
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    São Paulo, 27 de novembro de 2013<br>
    <br>
    <b>Estudo compara as experiências on-line de crianças e adolescentes
      brasileiros e europeus</b><br>
    <br>
    <i>Crianças brasileiras navegam sem a orientação de adultos</i><br>
    <br>
    Mais de dois terços das crianças e adolescentes brasileiros usuários
    de Internet acreditam que conhecem mais sobre a Internet do que seus
    pais ou responsáveis. Mais da metade (53%) vivem em famílias em que
    os adultos responsáveis por elas não são usuários de Internet. O
    contraste é impressionante quando a comparação é feita com crianças
    e adolescentes europeus - apenas 28% a 46% (dependendo da classe
    social) afirmam que sabem mais do que seus pais sobre Internet.<br>
    <br>
    Estas são algumas das descobertas publicadas na última segunda-feira
    (25) pelo EU Kids Online, um projeto de pesquisa coordenado pela
    London School of Economics and Political Science (LSE).<br>
    <br>
    O relatório utiliza os dados da primeira pesquisa abrangente sobre
    experiências on-line de crianças e adolescentes no Brasil, a TIC
    Kids Online Brasil 2012, realizada pelo Centro de Estudos sobre as
    Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil (CETIC.br), e
    da pesquisa da rede europeia EU Kids Online, de 2010. O objetivo do
    relatório foi comparar experiências on-line de crianças e
    adolescentes europeias e brasileiras.<br>
    <br>
    Os pesquisadores constataram que as crianças e os adolescentes do
    Brasil e da Europa apresentam muitos padrões semelhantes de uso e
    atividades realizadas on-line. Ambas as pesquisas apontam a casa e a
    escola como os principais locais de acesso à Internet: no Brasil,
    60% acessam de casa e 42% da escola, enquanto que na Europa, 87%
    acessam de casa e 63% da escola.<br>
    <br>
    As redes sociais são um atrativo maior para as crianças brasileiras,
    sendo a segunda maior justificativa para o uso da Internet, em
    comparação com as crianças na Europa que apontam os jogos como a
    segunda atividade preferida.<br>
    <br>
    Os dois grupos expressam também preocupações similares sobre os
    riscos na Internet: as duas experiências mais registradas,
    pornografia e conteúdo agressivo ou violento, foram relatadas por
    uma em cada cinco crianças pesquisadas no Brasil e na Europa. A
    segunda questão mais preocupante quanto ao uso da Internet,
    reportada pelas crianças brasileiras (10%), está relacionada com o
    comportamento dos colegas, enquanto “conteúdo assustador” foi a
    segunda maior preocupação referida pelas crianças europeias (8%).<br>
    <br>
    A análise também destaca áreas de contraste. Crianças brasileiras
    acessam mais a Internet a partir de locais públicos, como cybercafés
    (35% no Brasil, contra 12% na Europa), possivelmente sem orientação.
    Entretanto, o acesso a partir de bibliotecas públicas é muito mais
    popular na Europa (12%) do que no Brasil (4%).<br>
    <br>
    A professora Sonia Livingstone, diretora do EU Kids Online,
    Departamento de Mídia e Comunicação da LSE, afirma que “o acesso à
    Internet está se espalhando rapidamente no Brasil e muitas crianças
    usam a rede em locais públicos. Mais da metade das atividades
    on-line ocorrem sem supervisão, por isso, a Europa tem liderado
    muitas iniciativas de segurança nos últimos anos e esperamos que
    algumas delas possam ser de valor também no Brasil”.<br>
    <br>
    Alexandre Barbosa, coautor do relatório e gerente do CETIC.br,
    declarou que “em um país marcado por desigualdades sociais e
    econômicas, com uma enorme população de jovens que acessam cada vez
    mais a Internet, é crucial promover iniciativas de aumento da
    conscientização sobre o uso seguro da Internet. A recém-publicada
    Pesquisa TIC Kids Online Brasil é uma importante fonte de dados para
    a elaboração de políticas públicas e certamente vai contribuir para
    promover o debate sobre as questões dos direitos digitais, liberdade
    de expressão e privacidade”.<br>
    <br>
    <b>Metodologia</b><br>
    A pesquisa TIC Kids Online Brasil tem como objetivo entender as
    experiências de Internet de usuários com idades entre 9 e 16 anos, e
    do pai ou responsável legal melhor informado sobre os hábitos de
    Internet desses usuários.<br>
    <br>
    A amostragem para a Pesquisa TIC Kids Online Brasil foi inicialmente
    composta por até 2.500 crianças e adolescentes e seus respectivos
    pais ou responsáveis legais. As respostas foram somente consideradas
    válidas se a criança e o pai ou responsável legal foram ambos
    entrevistados em uma casa selecionada. Ao final da coleta de dados,
    1.580 entrevistas haviam sido realizadas com as crianças e também
    com seus pais ou responsáveis legais.<br>
    <br>
    Para ter acesso aos dados da análise comparativa entre a pesquisa
    TIC Kids Online Brasil 2012 e a EU Kids Online acesse
    bit.ly/1aULlfz.<br>
    <br>
    Para obter uma cópia do relatório, entre em contato com a Assessoria
    de Imprensa da LSE, pelo e-mail <a class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:pressoffice@lse.ac.uk">pressoffice@lse.ac.uk</a>.<br>
    <br>
    <br>
    <b>Sobre o CETIC.br </b><br>
    O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da
    Comunicação (CETIC.br) é responsável pela produção de indicadores e
    estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil,
    divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento
    da rede no país. Mais informações em <a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>.<br>
    <br>
    <b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br </b><br>
    O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
    (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a>) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que
    implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
    Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de
    nomes de domínio — Registro.br (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a>), estudar,
    responder e tratar incidentes de segurança no Brasil - CERT.br
    (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a>), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
    operações — CEPTRO.br (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a>), produzir indicadores
    sobre as tecnologias da informação e da comunicação — CETIC.br
    (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>) e abrigar o escritório do W3C no Brasil
    (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a>).<br>
    <br>
    <b>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br </b><br>
    O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
    diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
    Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
    serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
    inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
    princípios de multilateralidade, transparência e democracia, o
    CGI.br representa um modelo de governança multissetorial da Internet
    com efetiva participação de todos os setores da sociedade nas suas
    decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a
    Governança e Uso da Internet (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a>). Mais
    informações em <a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a>.   <br>
  </body>
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