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</head>
<body text="#000000" bgcolor="#FFFFFF">
São Paulo, 17 de dezembro de 2013<br>
<h4>TIC Saúde 2013 mapeia o uso das tecnologias da informação e da
comunicação em estabelecimentos de saúde</h4>
<p><a
href="http://www.nic.br/imprensa/releases/2013/rl-2013-65-destaques.pdf"
target="_blank"><img src="cid:part1.03050603.01080709@nic.br"
alt="">Destaques da pesquisa</a><br>
<a
href="http://www.nic.br/imprensa/releases/2013/rl-2013-65-ppt.pdf"
target="_blank"><img src="cid:part1.03050603.01080709@nic.br"
alt="">Apresentação dos dados</a><br>
<a href="http://www.youtube.com/watch?v=_zcxu0WsRrw"
target="_blank">Coletiva de imprensa (YouTube)</a> </p>
<p><em>Pesquisa do CETIC.br é realizada de forma inédita no Brasil
com 1.685 estabelecimentos de saúde e 4.180 médicos e
enfermeiros</em><strong> </strong></p>
<p>O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da
Comunicação (CETIC.br), órgão do Núcleo de Informação e
Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e ligado ao Comitê Gestor da
Internet no Brasil (CGI.br), divulga nesta terça-feira (17) os
resultados da primeira edição da pesquisa TIC Saúde, realizada ao
longo de 2013. O objetivo do estudo é compreender o estágio de
adoção das tecnologias de informação e comunicação (TIC) nos
estabelecimentos de saúde do Brasil e a apropriação dessas
tecnologias pelos profissionais do setor. </p>
<p>O levantamento do CETIC.br é o primeiro no Brasil a adotar o
modelo de pesquisa proposto pela Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) e conta com o apoio institucional
do Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Informática do
SUS (Datasus), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS),
acadêmicos e de especialistas no setor. Os resultados da TIC Saúde
2013 categorizam quatro tipos específicos de estabelecimentos de
saúde com base em uma definição do IBGE: estabelecimentos sem
internação, estabelecimentos com internação e com até 50 leitos,
estabelecimentos com internação e com mais de 50 leitos e
estabelecimentos de serviço de apoio à diagnose e terapia (SADT).</p>
<p>O CETIC.br entrevistou 1.685 gestores de estabelecimentos de
saúde públicos e privados em todo o território nacional, além de
ouvir 4.180 médicos e enfermeiros vinculados a estes
estabelecimentos. Confira abaixo alguns destaques da pesquisa: </p>
<p><strong>Infraestrutura de TIC nos estabelecimentos de saúde</strong></p>
<p>Os computadores estão presentes em 94% dos estabelecimentos de
saúde, enquanto 91% dos estabelecimentos possuem acesso à
Internet. Apesar do resultado indicar uma penetração substancial
das TIC, ainda existe uma defasagem no acesso ao computador e à
Internet, principalmente, em organizações que não possuem leitos
de internação – e que são responsáveis pela atenção básica e
ambulatorial. </p>
<ul type="disc">
<li>6% do total de estabelecimentos de saúde não utilizaram
computadores nos últimos 12 meses. Entre os estabelecimentos sem
internação esse número é de 14%;</li>
<li>9% dos estabelecimentos não utilizaram a Internet nos últimos
12 meses. Entre os estabelecimentos sem internação esse
percentual chega a 20%;</li>
<li>A banda larga fixa está presente em 96% dos estabelecimentos
que possuem acesso à Internet. A tecnologia 3G também já começa
a fazer parte da infraestrutura tecnológica dos estabelecimentos
de saúde no Brasil e já está presente em 28% das organizações
que utilizam Internet.</li>
</ul>
<p>A TIC Saúde 2013 revela que 41% dos estabelecimentos de saúde
possuem departamento de tecnologia da informação (TI), sendo que
essa estrutura está concentrada nas organizações com mais de 50
leitos de internação (75% possuem departamento de TI).</p>
<p><strong>Registros eletrônicos em saúde e telessaúde</strong><br>
<strong><br>
</strong>Entre os dados sobre os pacientes disponíveis
eletronicamente, os mais presentes são os de caráter
administrativo, como dados cadastrais e referentes à admissão,
transferência e alta de pacientes. Informações clínicas estão
menos presentes em meios eletrônicos. </p>
<p>Enquanto 83% dos estabelecimentos que utilizaram a Internet nos
últimos doze meses afirmaram ter disponíveis os dados cadastrais
do paciente, apenas 21% possuem informações em meios eletrônicos
sobre vacinas tomadas pelo paciente e 25% possuem imagens de
exames radiológicos.<strong></strong></p>
<p>Com relação à telessaúde no Brasil, os dados da TIC Saúde
destacam o papel das organizações públicas no desenvolvimento de
ações de educação em saúde e nas atividades de pesquisa à
distância.</p>
<ul type="disc">
<li>Nos estabelecimentos em que essa tecnologia já está
disponível, a educação e treinamento são os principais usos das
ferramentas de teleconferência entre os profissionais da saúde;
</li>
<li>30% dos estabelecimentos públicos com Internet possuem
disponíveis os serviços de educação a distancia em saúde e 24%
dos públicos possuem disponíveis atividades de pesquisa a
distancia;</li>
<li>24% dos estabelecimentos públicos com Internet participam de
alguma rede de telessaúde, enquanto 8% dos privados com Internet
declararam integrar esse tipo de rede.</li>
</ul>
<p><strong>Uso e apropriação das TIC entre os profissionais de saúde</strong></p>
<p>Além de investigar os estabelecimentos de saúde, a pesquisa ouviu
médicos e enfermeiros para saber detalhes do acesso e uso das
tecnologias da informação e da comunicação entre estes
profissionais.</p>
<ul type="disc">
<li>99% dos médicos e 97% dos enfermeiros têm acesso à Internet no
domicílio. A média nacional, segundo dados da pesquisa TIC
Domicílios 2012 do CGI.br, é de 40% dos domicílios brasileiros
com acesso à Internet;</li>
<li>99% dos médicos e enfermeiros são usuários de Internet,
resultado expressivo se comparado à população brasileira em
geral. A pesquisa TIC Domicílios 2012 mostra que 49% brasileiros
com 10 anos ou mais são usuários de Internet;</li>
<li>Entre os médicos, 63% têm acesso a computador no trabalho e
60% à Internet. Entre os enfermeiros, 72% têm acesso a
computador e à Internet;</li>
<li>60% dos médicos com acesso a computador no local de trabalho
acessam diagnósticos, problemas ou condições de saúde do
paciente, enquanto 61% buscam pelos principais motivos que
levaram o paciente ao atendimento ou consulta. <br>
</li>
</ul>
<p>Entre as principais barreiras para a implementação e o uso das
TIC nos estabelecimentos estão a falta de prioridade por parte das
políticas públicas e a insuficiência de treinamento.</p>
<ul type="disc">
<li>83% dos médicos e 72% dos enfermeiros consideram a falta de
prioridade das políticas públicas como barreira que dificulta ou
dificulta muito a implantação das TIC;</li>
<li>75% dos médicos e 71% dos enfermeiros consideram a falta de
treinamento como fator que dificulta ou dificulta muito a
implantação e o uso de sistemas;</li>
<li>A falta de prioridade das políticas internas do
estabelecimento também aparece como barreira relevante para
médicos (70%) e enfermeiros (66%). <br>
</li>
</ul>
<p>Para acessar os indicadores completos da pesquisa TIC Saúde 2013
acesse: <a href="http://www.cetic.br"><strong>http://www.cetic.br</strong></a>.</p>
<p> </p>
<p><strong>Sobre o CETIC.br</strong><br>
O Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da
Comunicação (CETIC.br) é responsável pela produção de indicadores
e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no
Brasil, divulgando análises e informações periódicas sobre o
desenvolvimento da rede no país. Mais informações em <a
href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>.</p>
<p> <strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br</strong><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
princípios de multilateralidade, transparência e democracia, o
CGI.br representa um modelo de governança multissetorial da
Internet com efetiva participação de todos os setores da sociedade
nas suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios
para a Governança e Uso da Internet (<a
href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a>).
Mais informações em <a href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a>.
</p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br </strong><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<a
href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a>) é uma entidade
civil, sem fins lucrativos, que implementa as decisões e projetos
do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São atividades permanentes
do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (<a
href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil -
CERT.br (<a href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — CEPTRO.br (<a
href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — CETIC.br (<a href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>)
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<a
href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a>).<br>
</p>
<br>
</body>
</html>