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São Paulo, 12 de novembro de 2014<br>
<br>
<b>CETIC.br divulga pesquisa sobre a contribuição dos telecentros
para inclusão digital</b><br>
<br>
<i>Serviços que vão além da disponibilidade de computador e Internet
estão entre os destaques da TIC Centros Públicos de Acesso 2013</i><br>
<br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro
Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação (CETIC.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do
Ponto BR (NIC.br), lança nesta quarta-feira (12) a pesquisa TIC
Centros Públicos de Acesso 2013. Realizada em telecentros – espaços
sem fins lucrativos de acesso público e gratuito com computadores
conectados à Internet – de todas as regiões do Brasil, a pesquisa
investiga a contribuição desses ambientes para a inclusão digital,
com foco nos programas do governo federal GESAC, Telecentros.BR e
Telecentros Comunitários.<br>
<br>
A pesquisa teve o apoio institucional da Secretaria de Inclusão
Digital do Ministério das Comunicações e do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea). O lançamento da TIC Centros Públicos de
Acesso 2013 acontece hoje, durante o Diálogo sobre Políticas
Públicas e Indicadores TIC no Brasil, no auditório do Ministério das
Comunicações, em Brasília. Além de apresentar os resultados do
estudo, o encontro discute as políticas desenvolvidas pelo Governo
Federal a partir dos dados apresentados nas pesquisas TIC do CGI.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/pesquisas/">http://www.cetic.br/pesquisas/</a>).<br>
<br>
Para identificar o funcionamento e as principais características dos
centros públicos de acesso, a TIC Centros Públicos de Acesso 2013
utilizou metodologias quantitativas e qualitativas. Realizada em
três etapas, a pesquisa coletou dados entre novembro de 2012 e
dezembro de 2013. Foram pesquisados 5.013 telecentros na primeira
etapa, 608 gestores e 362 usuários de telecentros foram
entrevistados na segunda fase e 22 usuários na última etapa, marcada
por entrevistas qualitativas.<br>
<br>
A pesquisa aponta que as contribuições dos telecentros vão além da
oferta de computador e Internet. “Os telecentros têm funcionado como
um espaço de capacitação e formação de habilidades. Quase metade de
seus usuários declarou que já fez algum curso no telecentro,
enquanto 86% já pediram ajuda ou orientação do monitor, comenta
Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br. A pesquisa, contudo, também
encontrou telecentros que deixaram de funcionar e alguns outros com
falta de qualidade da conexão à Internet.<br>
<br>
Lygia Pupatto, secretária de Inclusão Digital do Ministério das
Comunicações, explica que “as políticas de telecentros foram
planejadas com o intuito de favorecer o acesso e o uso das
tecnologias de informação e comunicação para os brasileiros, em
especial para aqueles que vivem em regiões mais remotas, em
condições econômicas desfavoráveis ou de acessibilidade mais
precária". Segundo ela, “medir os avanços, a eficiência e eficácia
das políticas públicas implantadas no país, por meio de pesquisas
como as do CGI.br, é uma atividade estratégica e de fundamental
importância para o governo federal".<br>
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<b>Infraestrutura e funcionamento dos telecentros</b><br>
A pesquisa TIC Centros Públicos de Acesso 2013 mostra que a maior
parte dos telecentros federais forneceu computador e acesso à
Internet ao público nos três meses anteriores à pesquisa (78%). A
pesquisa também revelou que uma parte dos telecentros não estava em
funcionamento (22%). Mesmo entre aqueles em operação foram
encontradas limitações para o uso pleno dos serviços.<br>
<br>
A conexão à Internet é o item de infraestrutura com maior número de
avaliações negativas pelos gestores desses espaços – 27% deles
classificaram a conexão como ruim ou péssima. Algumas menções
negativas em relação ao computador e ambiente (conexão lenta,
computadores quebrados e software desatualizado) e em relação a
funcionários (poucos monitores e falta de treinamento do atendente)
foram encontradas.<br>
<br>
<b>Formação dos usuários no uso das TIC</b><br>
A pesquisa apontou que os telecentros do Governo Federal oferecem
uma série de serviços e atividades, como auxílio de monitores (94%),
impressão (74%) e cursos de informática (72%). Entre os usuários,
também é perceptível a utilização desses serviços e atividades: 45%
fizeram algum curso no telecentro e 41% obtiveram as habilidades
para utilizar o computador em cursos oferecidos nesses espaços.<br>
<br>
Os principais motivos citados pelos usuários para frequentar o
telecentro estão relacionados à indisponibilidade no domicílio de
Internet (71%) e computador (59%). Outras razões mencionadas com
frequência foram: a existência de monitores para apoio ao uso (57%),
os cursos oferecidos (51%), a qualidade da conexão e do computador
(53%) e variedade de serviços oferecidos (49%). "A ausência de
computador e Internet nos domicílios de boa parte dos usuários,
sendo que os telecentros são o principal local de acesso à Internet
para 53% deles, pode explicar a percepção positiva apesar das
limitações de infraestrutura desses centros apontadas pelos
gestores", explica Alexandre Barbosa.<br>
<br>
<b>Divulgação e visibilidade dos telecentros</b><br>
Ainda que 65% dos gestores de telecentros tenham afirmado que
realizam algum tipo de divulgação das suas atividades, poucos
usuários declararam terem conhecido o telecentro por essas formas de
comunicação (4%). A forma de conhecimento mais citada por quem
frequenta o espaço foi a divulgação “boca a boca” por meio de
familiares, amigos e conhecidos (57%).<br>
<br>
O resultado da etapa amostral da pesquisa apontou que o grau de
satisfação dos usuários é alto: 41% estão muito satisfeitos e 54%
estão satisfeitos com os serviços utilizados no telecentro. A
percepção dos frequentadores sobre os impactos do serviço na
localidade em que eles estão instalados também é positiva – 98%
deles declararam que consideram o espaço importante para o bairro ou
comunidade. Entre os gestores, 85% disseram que a existência do
estabelecimento e dos serviços que disponibilizam faz diferença na
vida dos frequentadores.<br>
<br>
Para acessar a pesquisa TIC Centros Públicos de Acesso 2013 na
íntegra, visite <a class="moz-txt-link-freetext" href="http://cetic.br/">http://cetic.br/</a>.<br>
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<b>Sobre o CETIC.br</b><br>
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e
estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil,
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento
da rede no País. O CETIC.br é um Centro Regional de Estudos, sob os
auspícios da UNESCO. Mais informações em <a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>. <br>
<br>
<b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br</b><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a>) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que
implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de
nomes de domínio — Registro.br (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a>), estudar,
responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a>), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
operações — CEPTRO.br (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a>), produzir indicadores
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — CETIC.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>) e abrigar o escritório do W3C no Brasil
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a>).<br>
<br>
<b>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</b><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br
representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado
internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são
partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a>). Mais informações em
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a>.
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