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São Paulo, 14 de novembro de 2014<br>
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<b>W3C Brasil e Ministério Público do Estado de São Paulo divulgam
Cartilha de Acessibilidade na Web</b><br>
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<i>Entidades assinam termo de cooperação que prevê a produção de
fascículos com orientações sobre acessibilidade na Web</i><br>
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O escritório brasileiro do World Wide Web Consortium (W3C),
instalado na sede do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR
(NIC.br) por iniciativa do Comitê Gestor da Internet no Brasil
(CGI.br), se une ao Ministério Público do Estado de São Paulo
(MPSP) para lançar oficialmente, nesta sexta-feira (14), o primeiro
fascículo da Cartilha de Acessibilidade na Web
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C">http://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C</a>).<br>
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O lançamento acontece no auditório do Sindicato dos Engenheiros do
Estado de São Paulo (SEESP) e será aberto ao público. Durante o
evento, haverá a assinatura de um termo de cooperação entre o
escritório brasileiro do W3C e o MPSP para a produção de novos
fascículos com orientações sobre acessibilidade na Web. "Nem sempre
as pessoas compreendem que a acessibilidade no meio digital é tão
importante quanto no meio físico. Ser impedido de acessar a conta
corrente no site de um banco, por exemplo, pode ser frustrante tanto
quanto não conseguir entrar em uma agência bancária. A iniciativa de
produção da cartilha surgiu de demanda do Ministério Público do
Estado de São Paulo com o objetivo de ir além da abordagem técnica.
O intuito desse material é reunir orientações para que o cidadão
conheça as barreiras de acessibilidade existentes e seus direitos no
acesso a informações digitais na Web. Mais sete fascículos serão
produzidos para dar continuidade a esse trabalho", explica Reinaldo
Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do W3C Brasil.<br>
<br>
A partir das 18h, a cartilha será apresentada ao público com
pronunciamentos do gerente do W3C Brasil, Vagner Diniz, da
secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência,
Linamara Rizzo Battistella, da secretária municipal da Pessoa com
Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti, e do Promotor
de Justiça, Julio Cesar Botelho, Assessor do CAO de Direitos Humanos
e Direitos Sociais do MPSP.<br>
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“Ao apoiar essa iniciativa, o Ministério Público reconhece seu papel
no processo de implantação de uma sociedade inclusiva. A cartilha
será muito importante no dia a dia dos promotores de justiça, pois
definirá critérios uniformes que balizarão os inquéritos civis e
ações judiciais a serem propostas, estabelecendo parâmetros
internacionalmente definidos no trabalho forense”, reforça Botelho.<br>
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<b>Conteúdo da cartilha</b><br>
O primeiro dos sete fascículos previstos sobre o tema contextualiza
a acessibilidade na Web e apresenta as principais barreiras de
acesso, as recomendações e diretrizes para desenvolvedores de
aplicações e soluções web com o objetivo de superar ou minimizar as
barreiras para o usuário web.<br>
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Procuradores, promotores e auditores estão entre o público-alvo da
cartilha, bem como gestores, administradores e gerentes de projetos,
desenvolvedores, designers, arquitetos de informação, testadores,
analistas de qualidade, provedores de conteúdo e qualquer cidadão
interessado sobre o tema.<br>
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A Cartilha de Acessibilidade na Web
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/pub/Materiais/PublicacoesW3C/cartilha-w3cbr-acessibilidade-web-fasciculo-I.pdf">http://www.w3c.br/pub/Materiais/PublicacoesW3C/cartilha-w3cbr-acessibilidade-web-fasciculo-I.pdf</a>)
é disponibilizada sob a licença Creative Commons e qualquer pessoa
que tenha acesso a seu conteúdo pode compartilhar, copiar,
distribuir e transmitir a obra, desde que atribua os créditos e não
utilize a cartilha para fins comerciais.<br>
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<b>Ações de inclusão do W3C Brasil</b><br>
Além de produzir esta cartilha para promover o uso de padrões
desenvolvidos internacionalmente para que as páginas na Web sejam
acessíveis a todos, o W3C Brasil coordena outras ações sobre o tema.
Uma delas é o Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web – Todos@Web
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://premio.w3c.br/">http://premio.w3c.br/</a>), que reconhece trabalhos, iniciativas e
pessoas que promovem a eliminação de barreiras e facilitem o acesso
a conteúdos na web.<br>
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O escritório também promove ações no Dia Internacional da Pessoa com
Deficiência desde 2009, no dia 3 de dezembro, com o intuito de
sensibilizar a sociedade, tanto usuários como desenvolvedores web,
em relação ao tema. Ainda faz parte das ações do W3C Brasil, a
coordenação do Grupo de Trabalho de Acessibilidade na Web (GT
Acessibilidade na Web), criado em março de 2012, e que se reúne
periodicamente para planejar iniciativas no Brasil e hoje já conta
com mais de cem participantes, dentre eles, especialistas em
acessibilidade e pessoas com deficiências. Entre as atividades do
grupo, está a produção da Cartilha de Acessibilidade na Web e a
Tradução autorizada pelo W3C das Diretrizes de Acessibilidade para
Conteúdo Web (WCAG 2.0)
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3.org/Translations/WCAG20-pt-br/">http://www.w3.org/Translations/WCAG20-pt-br/</a>).<br>
<br>
<b>Sobre o escritório brasileiro do W3C </b><br>
Por deliberação do CGI.br, o NIC.br agrega as atividades do
escritório do W3C no Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C é
um consórcio internacional que tem como missão conduzir a Web ao seu
potencial máximo, criando padrões e diretrizes que garantam sua
evolução permanente. Mais de 80 padrões foram já publicados, entre
eles HTML, XML, XHTML e CSS. O W3C no Brasil reforça os objetivos
globais de uma Web para todos, em qualquer dispositivo, baseada no
conhecimento, com segurança e responsabilidade. Mais informações em:
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a>.<br>
<br>
<b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br </b><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a>) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que
implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de
nomes de domínio — Registro.br (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a>), estudar,
responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a>), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
operações — CEPTRO.br (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a>), produzir indicadores
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — CETIC.br
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>) e abrigar o escritório do W3C no Brasil
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a>).<br>
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<b>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br </b><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br
representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado
internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são
partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet
(<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a>). Mais informações em
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a>.
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