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charset=ISO-8859-1">
São Paulo, 05 de março de 2015<br>
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<b>Debate entre especialistas marca o lançamento da publicação TIC
Governo Eletrônico 2013</b><br>
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O uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC) por órgãos
públicos brasileiros foi tema de debate organizado pelo Centro
Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação (Cetic.br) no lançamento da <a
href="http://www.cetic.br/publicacao/pesquisa-sobre-o-uso-das-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-tic-governo-eletronico-2013/">publicação
TIC Governo Eletrônico 2013</a>, na última quinta-feira (26), em
São Paulo. O acesso ao computador e à Internet, a gestão de TI, os
serviços públicos on-line, a presença nas redes sociais e os
mecanismos de participação foram alguns dos assuntos abordados pelos
especialistas.<br>
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Na abertura do evento, o diretor-presidente do Núcleo de Informação
e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), Demi Getschko, agradeceu o
envolvimento de especialistas da área que colaboraram para a
execução da pesquisa, ressaltando que, além de indicadores inéditos,
a publicação conta com artigos que contribuem para o debate e ação
na área.<br>
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O gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa, reforçou a importância da
coleta de dados sobre governo eletrônico, lembrando que as pesquisas
TIC Domicílios e TIC Empresas trazem indicadores sobre o assunto
desde 2005. Em 2010, a primeira edição da TIC Governo Eletrônico
investigou como cidadãos e empresas demandavam serviços do setor, e
em 2013 a pesquisa dedicou-se a analisar a oferta de serviços por
parte das organizações públicas brasileiras, tomando por base
parâmetros que permitem a comparação dos indicadores entre
diferentes países.<br>
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Com isso, a pesquisa traz o maior e mais completo estudo de
abrangência nacional sobre o tema, para o qual foram entrevistados
representantes de todas as esferas administrativas no que diz
respeito à infraestrutura e gestão de TIC; serviços públicos nos
meios digitais; disponibilização de informações na Internet e
comunicação e participação na Internet.<br>
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<b>Debate</b><br>
O evento seguiu com o debate <i>Governo eletrônico no Brasil:
perspectivas para entrega de serviços e informações para
indivíduos e organizações</i>, que reuniu Andrea Thalhofer
Ricciardi (Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão),
Cristiano Ferri Faria (Câmara dos Deputados), José Carlos Vaz
(Universidade de São Paulo), Maria Alexandra Cunha (Fundação Getulio
Vargas), com mediação de Lidia Brito, (Diretora do Escritório
Regional de Ciências da Unesco para América Latina e Caribe).<br>
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Primeira a fazer suas considerações sobre os desafios do e-Gov no
Brasil, Andrea Ricciardi comenta que falta amadurecimento da
administração pública, especialmente sobre os conceitos por trás do
serviço público. "Muitas vezes os órgãos dispõem em seus sites um
conjunto de informações que estão distantes do serviço público em
si", opina.<br>
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A interação com os cidadãos promovida pelo e-Gov fez parte das
considerações de Cristiano Faria, que avalia que os portais públicos
precisam ampliar esse espaço. "Temos que disponibilizar informações
no formato 2.0 e facilitar processos de participação e interação com
a sociedade". Ele também defendeu o uso de ferramentas mais
amigáveis que beneficiem a experiência do usuário na Web.<br>
<br>
O desafio de ampliar a oferta de serviços on-line voltou a ser
lembrado por Maria Alexandra Cunha. "Muitos procedimentos poderiam
ser feitos pela Internet, mas os órgãos competentes exigem o
atendimento de forma presencial", destacou. Tratando especificamente
das prefeituras, a pesquisa aponta que mais de 80% das grandes
cidades brasileiras estão nas redes sociais. "A pergunta principal é
o que as prefeituras estão fazendo nesses canais e que tipo de
resultado obtém com a interação com o cidadão”, questionou.<br>
<br>
José Carlos Vaz discorreu sobre a evolução das políticas de e-Gov no
Brasil, apontando barreiras institucionais, políticas e gerenciais,
e fez recomendações para os próximos passos. "Precisamos responder
novas demandas de produção de serviços baseados em tecnologia
móvel", reforçou. Entre as alternativas apontadas por Vaz está o uso
de dados abertos, além de mais flexibilidade para contratações no
setor público e mais espaço para o desenvolvimento colaborativo.
“Temos o desafio de desenhar políticas de incentivo à inovação que
possam despertar ofertas do setor privado e que levem a uma mudança
profunda na forma de produção de serviços de TIC”, considerou. <br>
<br>
Assista ao debate promovido para o lançamento da publicação,
realizado em 26/02/2014 no auditório do Edifício Bolsa de Imóveis do
Estado de São Paulo: <a class="moz-txt-link-freetext" href="https://www.youtube.com/watch?v=89ezLyXDvt8">https://www.youtube.com/watch?v=89ezLyXDvt8</a> .<br>
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<b>Sobre o Cetic.br </b><br>
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e
estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil,
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento
da rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os
auspícios da UNESCO. Mais informações em <a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>.
<br>
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<b>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br </b><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a>)
é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as
decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São
atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de
domínio — Registro.br (<a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a>) e abrigar o
escritório do W3C no Brasil (<a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a>).<br>
<br>
<b>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br </b><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
princípios de multilateralidade, transparência e democracia, o
CGI.br representa um modelo de governança multissetorial da Internet
com efetiva participação de todos os setores da sociedade nas suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a
Governança e Uso da Internet (<a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a>).
Mais informações em <a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a>.<br>
<meta http-equiv="content-type" content="text/html;
charset=ISO-8859-1">
</body>
</html>