[Anúncios NIC.br]NIC.br divulga segunda parte da pesquisa TIC Domicílios sobre o uso da internet no Brasil

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Terça Maio 29 16:53:26 BRT 2007


São Paulo, 29 de maio de 2007

*NIC.br divulga segunda parte da pesquisa TIC Domicílios sobre o uso da 
internet no Brasil*

/Realizado em 2006, estudo aborda os módulos sobre comércio eletrônico, 
governo eletrônico, segurança na rede, uso de e-mail e spam em 
domicílios brasileiros/

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br --- NIC.br 
(www.nic.br), entidade civil sem fins lucrativos criada para implementar 
as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, o CGI.br 
(www.cgi.br), apresenta os resultados dos módulos de comércio 
eletrônico, governo eletrônico, segurança na rede, uso de e-mail e spam 
da 2ª Pesquisa Sobre Uso da Tecnologia da Informação e da Comunicação no 
Brasil, a TIC Domicílios 2006. Realizado entre julho e agosto do ano 
passado em todo o território nacional, o estudo investigou 10.510 
domicílios na zona urbana, entrevistando pessoas com 10 anos ou mais, 
nas cinco regiões do país.

Segundo a TIC Domicílios 2006 continua pequeno o número de internautas 
realizando compras ou usando serviços de governo eletrônico pela rede. 
Apenas 14% dos indivíduos que já acessaram a internet declararam ter 
adquirido bens e serviços pela rede pelo menos uma vez na vida, 
percentual que somava pouco mais de 15% em 2005. "E ainda é menor o 
número de pessoas vendendo ou divulgando produtos e serviços pela rede, 
cerca de 3,7%, e na sua maioria homens, pessoas com maior escolaridade e 
de classe social mais alta", afirma Mariana Balboni, gerente do CETIC.br.

O percentual da população brasileira que usou serviços de governo 
eletrônico nos últimos 12 meses também se manteve estável em relação ao 
ano anterior, somando 12,1% - lembrando que foram consultados apenas 
indivíduos com mais de 16 anos, que estão em idade para se relacionar 
com órgãos públicos.

"As atividades de governo eletrônico e de comércio eletrônico estão 
diretamente relacionadas a fatores sócio-econômicos, ou seja, sua 
penetração cresce conforme aumentam a classe social, a renda e a 
escolaridade", explica Mariana.

*Comércio eletrônico*

O percentual de internautas que realizaram compras na internet nos 
últimos 12 meses (11,3%) manteve-se igual de 2005 para 2006. O uso da 
rede para atividades de comércio eletrônico é mais freqüente entre 
indivíduos com maior nível de escolaridade e renda: entre os internautas 
da classe A, 40,5% compraram pela rede, enquanto somente 10,8% dos 
usuários de classe C informaram ter adquirido bens e serviços pela internet.

Livros, revistas ou jornais continuam na lista dos produtos mais 
comprados pela internet, segundo 30% dos consumidores internautas, 
seguidos por equipamentos eletrônicos, 23,6%, filmes e músicas, 20,8%, e 
computadores e equipamentos de informática, 19,3%.  A forma de pagamento 
mais comum é o cartão de crédito, 49,5% (em 2005, 47%), sendo que um 
percentual significativo ainda se utiliza de boletos bancário, 39% (em 
2005, 35%).

A proporção dos indivíduos que teve problemas ao adquirir produtos pela 
rede mantém-se baixo, 9,2%. Em 2005 era 7,5%. A falta de interesse ou 
necessidade (43,45%) ainda é o principal motivo apresentado em 2006 
dentre aqueles que nunca realizaram compras pela internet. Entre outras 
razões estão a preferência por realizar compras pessoalmente (39,2%) e a 
preocupação com problemas de segurança (19,9%). Outros 16,7% dos 
entrevistados declararam não confiar no produto que vão receber, 
percentual que cresceu significativamente em relação aos 4,2% informados 
em 2005.

*Governo eletrônico*

Entre os internautas que usaram a rede nos últimos 12 meses, a consulta 
ao CPF (66%) e a entrega de declaração de imposto de renda (48,1%) 
continuam sendo os serviços mais utilizados. Em 2005 estes percentuais 
eram de 51,5% e 39,7%, respectivamente.

Houve um crescimento significativo na busca por informações relacionadas 
aos serviços de ensino público, 38,9%, e a inscrição em concursos 
públicos, 36,7%, se comparado ao ano anterior. Em 2005 estes percentuais 
eram de 22% e 27,6%, respectivamente.

Já entre o total da população que não usou serviços de governo 
eletrônico, 34,6% afirmou que gostaria de usá-los para pesquisar 
informações sobre empregos, 33,5% para consultar o CPF e 32,7% para 
buscar dados sobre serviços públicos de saúde.

*Segurança na rede*

44,5% dos usuários de Internet declararam não ter encontrado problemas 
de segurança este ano -- em 2005 foram 41%. O problema mais freqüente 
continua sendo o ataque de vírus com perda de informação ou que resultou 
em acesso não autorizado (20,3%), seguido pelo ataque de vírus com danos 
em software ou hardware (7,9%). Não houve variação desses indicadores em 
relação a 2005 (19,6% e 7,1%, respectivamente).

Entre os internautas que possuem computador no domicílio, a maioria 
adotou práticas de segurança com relação ao equipamento (72,7%). A 
medida de segurança mais difundida ainda é o antivírus, correspondendo a 
70,2% dos entrevistados (69,8% em 2005), sendo que sua utilização é 
maior entre os homens e as pessoas das classes AB.

*Uso do e-mail e spam*

Quanto ao uso do e-mail, 62,5% das pessoas que utilizaram a internet nos 
últimos 3 meses informaram ter ao menos uma conta de e-mail de uso 
pessoal. O tipo mais popular continua sendo o e-mail gratuito, adotado 
por 56,4% (54,5% em 2005). Apenas 9% possuem contas pagas -- percentual 
que caiu significativamente em relação aos 13,8% registrados em 2005 -- 
e 4,7% têm contas de trabalho (4,3% em 2005).  O Norte é a região que 
possui o maior índice de internautas sem contas de e-mail, 50,5%, 
enquanto no Sul, Sudeste e Centro-Oeste este percentual fica em torno de 
35%.

Entre os usuários de internet que possuem conta de e-mail, o percentual 
de usuários que receberam spam em 2006 não mudou (51,9%). Também não 
variou a freqüência de recebimento: 46,6% diariamente; 38,4% 
semanalmente e 12,8 mensalmente.


*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação (NIC.br)*
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR - NIC.br (www.nic.br) é 
uma entidade civil, sem fins lucrativos, criada para implementar as 
decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br 
(www.cgi.br), que é o responsável por coordenar e integrar as 
iniciativas de serviços da Internet no País. O NIC.br é o braço 
executivo do CGI.br e responde pelo registro de nomes de domínio 
(Registro.br -- www.registro.br), pelo Centro de Estudos, Resposta e 
Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br -- 
www.cert.br), pela implantação e operação dos Pontos de Troca de Tráfego 
(PTT.br -- www.ptt.br) e pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da 
Informação e da Comunicação  (CETIC.br -- www.cetic.br), cujo objetivo é 
produzir e divulgar informações sobre a disponibilidade e o uso da 
Internet no país.

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