[Anúncios NIC.br]6ª edição da Web.br chega ao fim com incentivo ao empreendedorismo
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imprensa em nic.br
Sexta Setembro 26 19:46:49 BRT 2014
São Paulo, 26 de setembro de 2014
*6ª edição da Web.br chega ao fim com incentivo ao empreendedorismo*
/O segundo dia do evento foi marcado pelo concurso Web's Got Talent, que
premiou startups que usam tecnologias da Web Aberta/
A 6ª edição da conferência Web.br (http://conferenciaweb.w3c.br/),
realizada pelo escritório brasileiro do W3C, instalado na sede do Núcleo
de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), braço executivo do
Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), terminou nesta sexta-feira
(26), premiando os melhores websites e aplicativos que usam tecnologias
da Plataforma Web Aberta.
O grande vencedor do concurso Web's Got Talent foi o StayFilm
(https://www.stayfilm.com/), aplicativo que transforma fotos e vídeos em
filmes. "Acreditamos que como o Instagram se tornou a máquina
fotográfica do momento, todos usarão o StayFilm para produzir um filme
com qualidade de cinema em dois minutos, e que vai durar para sempre",
comemora Douglas Almeida, criador da plataforma.
O segundo lugar ficou com o aplicativo Qranio
(https://www.qranio.com/apps/v3/), que se propõe a estimular o
aprendizado, seguido pelo Goldark (http://www.goldark.com.br/), uma
plataforma de backend. O aplicativo de gerenciamento de marketing
digital One View (http://www.oneview.com.br/) e o game Política Esporte
Clube (http://politicaesporteclube.com/) ficaram, respectivamente, em
quarto e quinto lugar.
O time de jurados do concurso foi formado pela consultora Martha
Gabriel, o co-fundador do Youpix, Bob Wollheim, o sócio-diretor do
Startupi, Diego Remus, o consultor de inovações e diretor da Magical
Startup, Tadashi Takaoka, e o diretor de marketing e comunicação da IBM
Brasil, Mauro Segura.
O empreendedorismo não ficou restrito ao concurso e foi tema de palestra
e painel no evento. Em uma apresentação inspirada, o co-fundador da
boutique de software Codeminer, Fabio Akita, menciona que os
empreendedores devem buscar informações relevantes, conceitos discutidos
há décadas nas universidades e que ajudam a explicar o funcionamento de
grandes projetos, a exemplo do buscador Google e do teclado SwiftKey,
que facilita a digitação no smartphone.
Akita propôs uma discussão em torno do termo inovação: "é tornar o
impossível, possível". Para ele, não é preciso muito dinheiro para
inovar, mas sim aproveitar informações relevantes. "A raiz da inovação é
subir nos ombros de gigantes e começar a entender como resolver
situações com poucos recursos usando as tecnologias disponíveis hoje",
destacou.
Tadashi Takaoka também falou sobre empreendedorismo. Ele destacou a
cultura de startups no Chile e os incentivos concedidos por programas
como o Startup Chile que, entre outros benefícios, concede US$ 40 mil
para os empreendedores e está aberto para projetos estrangeiros. O
Brasil representa 4% das startups inscritas no programa chileno e ocupa
a 80ª posição em ranking global de empreendedores, enquanto o Chile está
na 15ª posição.
*Convergência entre TV e Web*
Outro assunto de destaque do último dia da conferência foi a
convergência entre TV e Web, tema abordado pelo palestrante
internacional François Daoust. As dificuldades de sincronização de
conteúdo entre diferentes dispositivos e a latência foram apontadas pelo
desenvolvedor francês como lacunas técnicas que ainda precisam ser
trabalhadas.
"No mundo da TV e Web temos diferentes regras, necessidades,
participantes e expectativas. Estamos fazendo com que fiquem mais
próximos e isso só vai funcionar se as pessoas dialogarem, pois depende
do apoio dos atores participantes dos dois universos. Enquanto essa
união não acontecer de forma permanente, desenvolvedores e técnicos
podem criar aplicativos para o mundo híbrido", reforçou.
Daoust destacou ainda que as TVs estão numa corrida para melhorar a
experiência e atender as necessidades dos usuários, buscando promover
uma experiência imersiva. "O sucesso da convergência entre TV e Web
depende do conteúdo e principalmente da experiência que vai proporcionar
ao usuário", reforçou.
*Segurança em aplicações web*
Uma das palestras de maior público na manhã desta sexta-feira (26) foi
ministrada pela analista de segurança do CERT.br, Lucimara Desiderá, que
falou sobre a motivação por trás dos incidentes de segurança em
aplicações web, deu dicas para mitigar os riscos e compartilhou boas
práticas para desenvolvedores e administradores.
Na opinião de Lucimara, a segurança não faz parte dos requisitos para
administradores de sistemas, redes e profissionais web, que acabam sendo
atacados. "Há um descrédito e uma ideia de que segurança é paranoia, de
que não vai acontecer um ataque. A fraude de boleto, por exemplo, já
atingiu bilhões de reais em ordem de grandeza", afirmou.
Para reforçar a importância do tema, Lucimara trouxe exemplos de ataques
que tomaram repercussão mundial, entre eles, a operação Ababil contra
instituições financeiras dos Estados Unidos e o recente Shellshock, o
vírus do momento. "Para quem acha que o trabalho de vasculhar a
vulnerabilidade dos sítios é difícil, temos dados que mostram que é
possível mapear e escanear todo o range de endereços IPv4 em apenas 4,5
minutos", explicou Lucimara.
*Pagamento pela web e mobile*
As oportunidades e desafios da convergência entre os mundos Web e mobile
foram tema do painel apresentado por Igor Taquehara, responsável pela
área de Novos Negócios do UOL. Ele compartilhou a experiência do
Pagseguro, um projeto que se propõe a intermediar a relação entre
consumidores e lojistas.
"Ainda existe receio em relação à segurança. Podemos comparar com o
Internet banking, em que poucas pessoas se sentiam confortáveis logo no
início, mas hoje isso amadureceu. Com o pagamento mobile, está
acontecendo algo semelhante. E a segurança aqui é fundamental",
declarou. Taquehara também lembra que o Pagseguro veio de uma startup
chamada BrPay, que foi comprada pelo UOL. "Às vezes criamos um negócio
como hobby, sem grandes expectativas, e o projeto toma proporções
enormes, chama atenção de grandes empresas e acaba se transformando em
líder de mercado", comentou.
As fotos da Conferência Web.br podem ser visualizadas em:
https://www.flickr.com/photos/nicbr/.
Veja os destaques da Web.br pelos canais sociais:
Facebook (https://www.facebook.com/W3CWebbr)
Twitter (https://twitter.com/w3cbrasil)
Instagram (http://instagram.com/w3cbrasil)
Pela hashtag #webbr2014
*Sobre o Escritório Brasileiro do W3C*
Por deliberação do CGI.br, o NIC.br agrega as atividades do Escritório
do W3C no Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C é um consórcio
internacional que tem como missão conduzir a web ao seu potencial
máximo, criando padrões e diretrizes que garantam sua evolução
permanente. Mais de 80 padrões foram já publicados, entre eles HTML,
XML, XHTML e CSS. O W3C no Brasil reforça os objetivos globais de uma
web para todos, em qualquer dispositivo, baseada no conhecimento, com
segurança e responsabilidade. Mais informações em: http://www.w3c.br/.
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR -- NIC.br*
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR --- NIC.br
(http://www.nic.br/) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que
implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de
nomes de domínio --- Registro.br (http://www.registro.br/), estudar,
responder e tratar incidentes de segurança no Brasil --- CERT.br
(http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
operações --- CEPTRO.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores
sobre as tecnologias da informação e da comunicação --- CETIC.br
(http://www.cetic.br/) e abrigar o escritório do W3C no Brasil
(http://www.w3c.br/).
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil -- CGI.br*
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança
e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Mais informações em
http://www.cgi.br/.
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