[Anúncios NIC.br] Pesquisa do Cetic.br destaca iniciativas de saúde à distância nos estabelecimentos públicos

Imprensa imprensa em nic.br
Quinta Agosto 20 16:40:07 BRT 2015


São Paulo, 20 de agosto de 2015

*Pesquisa do Cetic.br destaca iniciativas de saúde à distância nos 
estabelecimentos públicos*/
O uso de prontuário eletrônico e a segurança da informação estão entre 
os dados investigados pela pesquisa TIC Saúde 2014 /

A TIC Saúde 2014, pesquisa conduzida pelo Comitê Gestor da Internet no 
Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o 
Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de 
Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), aponta a importância das 
ações de educação e pesquisa a distância em saúde em estabelecimentos do 
setor público no Brasil. Os indicadores e a publicação, que apresenta 
uma análise dos resultados da pesquisa, foram lançados nesta 
quinta-feira (20) durante o 15º Congresso Mundial de Informática em 
Saúde, o *Medinfo 2015* <http://medinfo2015.com/pt/>, no Centro de 
Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Em sua segunda edição, a pesquisa TIC Saúde investiga a adoção das 
tecnologias de informação e comunicação (TIC) nos estabelecimentos de 
saúde e a apropriação desses recursos pelos profissionais do setor. Em 
2014, foram entrevistados 2.121 estabelecimentos de saúde públicos e 
privados de todo o País, bem como 1.067 médicos e 2.037 enfermeiros. A 
pesquisa foi realizada entre setembro de 2014 e março de 2015.

*Telessaúde*

O uso das TIC para prover iniciativas de saúde à distância, conhecido 
como telessaúde, aparece com maior destaque entre os estabelecimentos 
públicos de saúde. Ações de educação a distância estão disponíveis em 
27% dos estabelecimentos de saúde com acesso à Internet – entre os 
estabelecimentos públicos essa proporção chega a 41%. Atividades de 
pesquisa a distância são realizadas por 20% dos estabelecimentos, 
percentual que é maior entre os estabelecimentos públicos (28%). Ainda 
entre os estabelecimentos com Internet, 21% participam de alguma rede de 
telessaúde. No setor público, o percentual de participantes de alguma 
rede chega a 37%, enquanto apenas 8% dos privados o fazem. Ainda é 
reduzida a presença de serviços de monitoramento remoto de pacientes (8% 
dos estabelecimentos de saúde com acesso à Internet).

“O avanço da telessaúde é uma tendência importante, pois mostra o 
desenvolvimento de políticas públicas alinhadas ao uso de tecnologia. É 
essencial manter mecanismos de capacitação e treinamento dos 
profissionais, além de permitir a interação com outros estabelecimentos 
de saúde e até de atendimento ou diagnóstico remoto de pacientes”, 
destaca Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

*Infraestrutura*

A infraestrutura básica de TIC nos estabelecimentos de saúde apresentou 
crescimento. Em 2014, 92% desses estabelecimentos utilizaram computador 
nos 12 meses que antecederam a pesquisa e 85% acessaram a Internet – em 
2013, tais proporções eram de 83% e 77%, respectivamente. Entre os 
profissionais de saúde, o acesso domiciliar ao computador e à Internet 
segue praticamente universalizado. Os enfermeiros reportam, no entanto, 
maior acesso às TIC no ambiente de trabalho do que os médicos: 80% dos 
enfermeiros e 65% dos médicos têm acesso ao dispositivo em seus locais 
de trabalho.*
*

*Dados de pacientes disponíveis eletronicamente*

A pesquisa TIC Saúde 2014 identificou que 52% dos estabelecimentos que 
utilizaram a Internet nos últimos 12 meses possuem algum tipo de 
registro eletrônico das informações presentes nos prontuários dos 
pacientes. Em 29% dos estabelecimentos, o registro das informações dos 
pacientes está parte em papel e parte em formato eletrônico, e em 23% 
totalmente eletrônica. Por outro lado, 45% dos estabelecimentos que 
utilizaram a Internet nos últimos 12 meses fazem os registros totalmente 
em papel. De acordo com a TIC Saúde 2014, esta incorporação é mais baixa 
entre os estabelecimentos com internação, o que pode estar associado à 
complexidade do registro de informações clínicas neste tipo de local.

Os dados cadastrais predominam entre as informações de pacientes 
disponíveis eletronicamente, e estão presentes em 73% dos 
estabelecimentos de saúde. Já os dados relativos à atenção clínica 
possuem menor disponibilidade: 31% dos estabelecimentos com Internet 
declaram ter informações disponíveis eletronicamente sobre alergias, 26% 
sobre vacinas, 25% sobre sinais vitais e 18% possuem imagens de exames 
radiológicos. Em relação à segurança da informação, observou-se que 35% 
dos estabelecimentos de saúde conectados à rede possuem uma política 
interna de segurança regida por manual ou documento.

*Barreiras para uso e percepção do impacto das TIC*

A falta de recursos para investimento em tecnologia é vista por 79% dos 
médicos e 78% dos enfermeiros como barreira para a implantação de 
sistemas eletrônicos. Entre os itens apresentados pela pesquisa, os 
profissionais de saúde veem também a falta de prioridade das políticas 
públicas (76% dos médicos e 69% dos enfermeiros) e a falta de 
treinamento (70% dos médicos e 68% dos enfermeiros) como barreiras 
significativas para a adoção de soluções tecnológicas.

Embora a maioria dos médicos e enfermeiros declare não perceber a 
diminuição na carga de trabalho por conta do uso de tecnologias, a 
percepção em relação ao cuidado com o paciente e gestão das rotinas 
médicas é positiva – para 72% dos médicos e 76% dos enfermeiros, a 
implantação de sistemas eletrônicos possibilitou a melhora da qualidade 
do tratamento como um todo.

Para mais informações sobre a pesquisa TIC Saúde 2014, acesse: ** 
<http://cetic.br/>*http://cetic.br/*.

*Sobre o Cetic.br*

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e 
estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, 
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da 
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os 
auspícios da UNESCO. Mais informações em *http://www.cetic.br/*.

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (** 
<http://www.nic.br/>*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, sem fins 
lucrativos, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da 
Internet no Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o 
registro de nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*), 
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (** 
<http://www.ceptro.br/>*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*http://www.cetic.br/*), fomentar e impulsionar a evolução da Web no 
Brasil — Ceweb.br (** <http://www.ceweb.br/>*http://www.ceweb.br/*) e 
abrigar o escritório do W3C no Brasil (** 
<http://www.w3c.br/%29>*http://www.w3c.br/*).*
*

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br *

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em 
*http://www.cgi.br/*.*
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