[Anúncios NIC.br] Cresce o número de estabelecimentos de saúde com website e perfis em redes sociais
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imprensa em nic.br
Seg Nov 28 18:40:14 BRST 2016
São Paulo, 28 de novembro de 2016
*Cresce o número de estabelecimentos de saúde com website e perfis em
redes sociais*
/Pesquisa TIC Saúde 2015, do Cetic.br, revelou ainda que um quarto dos
estabelecimentos com Internet utiliza apenas o papel para registro de
informações dos pacientes/
Estabelecimentos de saúde públicos e privados no Brasil aumentaram a
presença na Internet por meio de /websites/ e perfis em redes sociais.
Essa foi uma das constatações da *pesquisa TIC Saúde 2015*
<http://cetic.br/pesquisa/saude/indicadores>, conduzida pelo Comitê
Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de
Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do
Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). A *publicação
anual <http://cetic.br/pesquisa/saude/publicacoes>* da pesquisa, que
apresenta artigos de especialistas e os principais resultados da
investigação, foi lançada nesta segunda-feira (28) durante o XV
Congresso Brasileiro de Informática em Saúde – *CBIS 2016*
<http://www.sbis.org.br/cbis2016>, na cidade de Goiânia (Goiás).
Os resultados revelam um aumento de 12 pontos percentuais da presença
/on-line /por meio de /websites/: em 2014, 27% dos estabelecimentos de
saúde possuíam /website/, diante de 39% em 2015. Já em relação a redes
sociais, o crescimento foi de 10 pontos e chegou a 33% dos
estabelecimentos de saúde com perfil nessas plataformas. “O avanço da
presença /on-line/ dos estabelecimentos indica que há uma demanda
crescente por canais de interação com os cidadãos através da Internet.
Há, contudo, grande espaço para a ampliação dos serviços disponíveis
/on-line/, como agendamento de exames e consultas, especialmente entre
os estabelecimentos públicos”, aponta Alexandre Barbosa, gerente do
Cetic.br.
*Registro eletrônico em saúde*
Outro aspecto apontado pela pesquisa TIC Saúde diz respeito ao
armazenamento eletrônico de informações dos pacientes, que está entre os
desafios mais importantes das políticas de informatização do setor.
Entre os estabelecimentos que possuem acesso à Internet em 2015, apenas
16% registravam dados dos pacientes exclusivamente por meio eletrônico;
59% parcialmente em papel e parcialmente em formato eletrônico e 24%
utilizam exclusivamente o papel.
O estudo também aponta que o registro eletrônico de informações de
natureza administrativa estava mais disponível que o registro de dados
de atenção clínica, ou seja, aqueles que podem apoiar mais diretamente o
cuidado aos pacientes. Os dados cadastrais dos pacientes estão
disponíveis eletronicamente na maior parte (78%) dos estabelecimentos
que utilizaram a Internet. Já os sinais vitais dos indivíduos estão
disponíveis eletronicamente em 34% dos estabelecimentos de saúde que
usaram a Internet; os laudos de exames radiológicos em 27% deles; e
imagens desses mesmos exames em 20%. “A disseminação de registros
eletrônicos em saúde abre caminho para uma série de melhorias no setor,
que incluem novas estratégias de prevenção e promoção da saúde, o
aprimoramento da qualidade da atenção e a inovação na prestação de
serviços” avalia Barbosa.
*Telessaúde*
Assim como nos anos anteriores, a terceira edição da pesquisa TIC Saúde
verificou que os estabelecimentos públicos de saúde são os que mais
disponibilizam serviços de telessaúde e telemedicina. Do total de
estabelecimentos pesquisados, 16% declararam fazer parte de alguma rede
de telessaúde, proporção que chega a 27% daqueles da esfera pública, e
apenas 4% dos estabelecimentos privados.
*Infraestrutura e gestão de TI*
A pesquisa revela um avanço na proporção de estabelecimentos públicos
com acesso à Internet (74%, em 2015), confirmando a tendência observada
em 2013, quando apenas 57% destes estabelecimentos utilizavam a
Internet. Contudo, permanece a diferença em relação à proporção do
acesso à Internet nos estabelecimentos privados, praticamente
universalizado desde o início do levantamento (99%).
“Embora a infraestrutura básica de tecnologias de informação e
comunicação esteja amplamente difundida nos estabelecimentos de saúde
brasileiros, persistem desigualdades de acesso a depender da região, da
esfera administrativa e do tipo de estabelecimento. Esses dados devem
ser levados em conta por formuladores de políticas públicas”, observa
Barbosa.
A velocidade de conexão contratada nos estabelecimentos de saúde
apresentou variações em relação a 2014: houve um aumento significativo
na proporção daqueles que contratam conexões com velocidades de 10 Mbps
a 100 Mbps, passando de 13% para 23%, em 2015. Os dados reforçam a
tendência de crescimento observada desde 2013, quando apenas 10% dos
estabelecimentos possuíam esta velocidade de conexão contratada.
No que diz respeito à gestão de TI, apenas 25% dos estabelecimentos
possuem uma área ou setor responsável por essa atividade. Os
estabelecimentos com mais de 50 leitos de internação (71%) e localizados
em capitais (38%) contam com uma área de TI em proporções maiores do que
os demais. O estudo mostra ainda que apenas 6% dos estabelecimentos de
saúde conectados possuíam, em 2015, um profissional de saúde em sua
equipe de TI.
*Adoção entre profissionais de saúde*
Segundo a pesquisa, os profissionais de saúde reconhecem a importância
de adoção das TIC no setor. Para 93% dos médicos e 95% dos enfermeiros,
houve melhoria na eficiência dos processos de trabalho das equipes em
decorrência do uso e implantação de sistemas eletrônicos; e para 90% dos
médicos e 89% dos enfermeiros, o uso das TIC propiciou maior eficiência
nos atendimentos.
Apesar do reconhecimento, há desafios para o desenvolvimento de
conhecimentos específicos em TIC. A pesquisa revela que 85% dos médicos
e 75% dos enfermeiros não participaram de nenhum curso, treinamento ou
capacitação na área de tecnologia de informação e comunicação em saúde
nos 12 meses que antecedem a pesquisa.
*Sobre o estudo*
Em sua 3ª edição, a TIC Saúde entrevistou 2.252 gestores de
estabelecimentos de saúde em todo o território nacional, além de 1.242
médicos e 2.197 enfermeiros vinculados a estes estabelecimentos. A
coleta de dados ocorreu entre novembro de 2015 e junho de 2016.
Para acessar a pesquisa na íntegra, assim como rever a série histórica,
visite: **
<http://cetic.br/pesquisa/saude/indicadores>*http://cetic.br/pesquisa/saude/indicadores*.
Compare a evolução dos indicadores a partir da visualização de dados: **
<http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_SAUDE>*http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_SAUDE*.
E leia os artigos e análises nas publicações, disponíveis para download
em: *http://cetic.br/pesquisa/saude/publicacoes*.
*Sobre o Cetic.br*
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e
estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil,
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os
auspícios da UNESCO. Mais informações em *http://www.cetic.br/*.
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (**
<http://www.nic.br/>*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de
direito privado e sem fins de lucro, que implementa as decisões e
projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São atividades
permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio —
Registro.br (** <http://www.registro.br/>*http://www.registro.br/*),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil - CERT.br
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
operações — Ceptro.br (**
<http://www.ceptro.br/>*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br
(*http://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de
Tráfego — IX.br (** <http://ix.br/>*http://ix.br/*), viabilizar a
participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e
subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br
(*http://www.ceweb.br*), e abrigar o escritório do W3C no Brasil (**
<http://www.w3c.br/>*http://www.w3c.br/*).*
*
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança
e Uso da Internet (*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em
*http://www.cgi.br/*.**
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