[Anúncios NIC.br] TIC Domicílios 2016 aponta estabilidade no número de domicílios conectados por meio de Banda Larga Fixa

Imprensa imprensa em nic.br
Ter Set 5 11:50:18 BRT 2017


São Paulo, 05 de agosto de 2017
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**TIC Domicílios 2016 aponta estabilidade no número de domicílios 
conectados por meio de Banda Larga Fixa*/
Estudo verifica que as conexões móveis têm se destacado nas classes D/E, 
região Norte e área rural/

O número de domicílios conectados por meio de banda fixa mantém-se 
estável no Brasil. É o que aponta a pesquisa *TIC Domicílios 2016* 
<http://cetic.br/pesquisa/domicilios/indicadores>, divulgada nesta 
terça-feira (05) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por 
meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade 
da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto 
BR (NIC.br). A banda larga fixa é o tipo de conexão utilizada por 23 
milhões dos domicílios, mesmo patamar de 2015.

O acesso à Internet móvel, por sua vez, tem se destacado. A banda larga 
móvel é a principal forma de conexão para um quarto dos domicílios 
brasileiros com acesso à Internet, estando presente em 9,3 milhões de 
domicílios. Entre as residências conectadas, as conexões móveis são 
encontradas em maiores proporções nas classes D/E, na região Norte e nas 
áreas rurais.

A pesquisa também revela que a proporção de domicílios com acesso à 
Internet, mas sem computador dobrou em dois anos, passando de 7%, em 
2014, para 14% em 2016 – o equivalente a 4,4 milhões de domicílios. “Os 
resultados indicam maior presença dos acessos móveis nos domicílios 
brasileiros, que ocorrem principalmente por meio do uso de telefones 
celulares. O crescimento da banda larga móvel, contudo, ocorre com maior 
intensidade entre os domicílios das classes sociais menos favorecidas e 
em regiões que tradicionalmente apresentam conectividade mais restrita, 
como é o caso da região Norte e das áreas rurais”, enfatiza Alexandre 
Barbosa, gerente do Cetic.br.

*Conectados x desconectados*

No Brasil, 54% dos domicílios estão conectados à Internet, o que 
representa 36,7 milhões de residências – um crescimento de três pontos 
percentuais em relação a 2015. Os padrões de desigualdade revelados pela 
série histórica da pesquisa persistem: apenas 23% dos domicílios das 
classes D/E estão conectados à Internet, enquanto em áreas rurais esta 
proporção é de 26%. O acesso à Internet está mais presente em domicílios 
de áreas urbanas (59%), e nas classes A (98%) e B (91%).

A pesquisa revela ainda que em 18% das residências conectadas a Internet 
também é utilizada pelo domicílio vizinho. Essa prática de 
compartilhamento da conexão à Internet é mais comum em domicílios 
localizados em áreas rurais (30%) e na região Nordeste (28%).

A TIC Domicílios 2016 também traz um indicador sobre o principal motivo 
para a falta de Internet nos domicílios no Brasil: 26% dos domicílios 
desconectados afirmam que a conexão é cara, enquanto 18% mencionam falta 
de interesse.

*Dispositivos de acesso e tipo de conexão*

A pesquisa TIC Domicílios 2016 aponta que o uso da Internet por 
indivíduos de 10 anos ou mais passou de 58%, em 2015, para 61%, em 2016. 
No total, o Brasil conta com 107,9 milhões usuários de Internet.

A pesquisa confirma a tendência, já revelada na edição de 2015, de 
avanço do celular como principal dispositivo de acesso à rede. Em 2016, 
93% dos usuários de Internet utilizaram o celular para navegar na rede, 
um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao ano anterior. Em 
contrapartida, foi registrada queda no percentual de usuários que 
acessam a rede por meio de computador: 80% dos usuários em 2014 e 57% 
dos usuários de Internet em 2016.

O principal local de acesso à Internet continua sendo o próprio 
domicílio (92%) e a proporção de usuários que acessam a Internet na casa 
de outra pessoa (amigo, vizinho ou familiar) segue relevante (60%).

Entre os usuários de Internet pelo telefone celular, o Wi-Fi se mantém 
como o tipo de conexão mais mencionado: 86% dos usuários afirmam 
utilizar o Wi-Fi, enquanto 70% utilizam a rede 3G ou 4G. Além disso, um 
em cada quatro usuários afirma ter se conectado exclusivamente por meio 
de Wi-Fi (25%), hábito que é mais comum entre os de 10 a 15 anos (42%). 
Outros 11% acessam apenas por redes 3G ou 4G, proporção que é maior 
entre os de classes D/E (18%).

*Atividades realizadas na rede*

Já no que diz respeito às atividades /on-line,/ as mais mencionadas 
continuam sendo o uso da Internet para envio de mensagens instantâneas 
(89%) e uso de redes sociais (78%) – proporções que se mantém estáveis 
em relação à edição anterior da pesquisa. Em 2016, observou-se que 17% 
dos usuários usam a Internet para divulgar ou vender produtos ou 
serviços/,/ enquanto essa proporção era de apenas 7% em 2012.

A pesquisa TIC Domicílios 2016 também mostra que há diferenças quanto ao 
consumo de bens culturais /on-line/ entre os residentes em áreas urbanas 
e rurais. Enquanto 70% dos usuários de Internet de áreas urbanas afirmam 
assistir a vídeos, programas, filmes ou séries /on-line/, essa proporção 
é de 56% nas áreas rurais. Ouvir música /on-line/ é uma atividade 
realizada por 64% dos usuários de áreas urbanas e 53% de áreas rurais. 
“O indicador revela a existência de desigualdades também quanto ao tipo 
de atividade realizada pelos usuários a depender de condições de 
infraestrutura, sobretudo, quando se trata de aplicações que requerem 
velocidades de banda mais alta, como é o caso de /streaming/ de vídeo. 
Esse é mais um ponto importante para garantir uma plena inclusão 
digital”, ressalta Barbosa.

Em sua 12ª edição, o estudo realizou entrevistas em mais de 23 mil 
domicílios em todo o território nacional, entre novembro de 2016 e junho 
de 2017 com o objetivo de medir o uso das tecnologias da informação e da 
comunicação nos domicílios, o acesso individual a computadores e à 
Internet, atividades desenvolvidas na rede, entre outros indicadores.

Para acessar a TIC Domicílios 2016 na íntegra, assim como rever a série 
histórica, visite *http://cetic.br/*. Compare a evolução dos indicadores 
a partir da visualização de dados disponível em: ** 
<http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_DOM>*http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_DOM*.

*Sobre o Cetic.br*

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e 
estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, 
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da 
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os 
auspícios da UNESCO. Mais informações em *http://www.cetic.br/*.

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de direito privado e sem 
fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê 
Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o 
registro de nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*), 
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (** 
<http://www.ceptro.br/>*http://www.ceptro.br*/), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*http://www.cetic.br/*), fomentar e impulsionar a evolução da Web no 
Brasil — Ceweb.br (*http://www.ceweb.br/*) e abrigar o escritório do W3C 
no Brasil (*http://www.w3c.br/*).*
*

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br *

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações 
em*http://www.cgi.br/*.*
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