[Anúncios NIC.br] Web.br 2017: Ceweb.br lança portal de boas práticas para vídeos 360º

Imprensa imprensa em nic.br
Ter Out 24 19:10:57 BRST 2017


São Paulo, 24 de outubro de 2017

*Web.br 2017: Ceweb.br lança portal de boas práticas para vídeos 360º*
/Programação do evento segue na quarta-feira (25) com debates sobre 
inteligência artificial e realidade virtual, entre outros temas/

Como deve ser o processo de gravação de conteúdos em 360º para criar uma 
experiência imersiva? O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web 
(Ceweb.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), 
reúne orientações gerais sobre o tema em um portal de boas práticas 
(*http://labweb.ceweb.br/360/*) lançado nessa terça-feira (24) durante 
um dos /workshops/ da *Conferência Web.br 2017 
<http://conferenciaweb.w3c.br/>*. Principal encontro brasileiro de 
debates sobre o ecossistema Web, o evento promoveu, neste primeiro dia, 
discussões aprofundadas sobre temas diversos como tele-existência, 
realidade virtual multissensorial, impactos e rupturas da Internet e da 
Web.

Projeto de pesquisa e experimentação de vídeo 360º do Ceweb.br, o portal 
de boas práticas detalha itens como a duração e transição das cenas, 
movimento da câmera e qualidade da imagem. "São melhores práticas para 
profissionais na área de jornalismo, entretenimento, educação, entre 
tantos outros que já trabalham com vídeos nesse formato ou que estão 
buscando ferramentas para se aproximar e se conectar com outras pessoas. 
Por meio de vídeos 360º é possível criar experiências imersivas 
extraordinárias que provocam emoções e empatia sobre os mais variados 
assuntos", explica Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br.

Documentários experimentais gravados em Mumbai (Índia) e em Tóquio 
(Japão) pelos pesquisadores Diogo Cortiz e Newton Calegari, do Ceweb.br, 
também estão disponíveis no portal – outras gravações serão 
disponibilizadas em breve. O projeto inclui ainda um /player/ em formato 
aberto e orientações de como utilizá-lo para reprodução de conteúdos em 
360º direto numa página Web, sem necessidade de /plug-ins/ de terceiros. 
A investigação de critérios e coleta de evidências para fornecer boas 
práticas e aprimorar iniciativas não só de vídeo 360º, mas também de 
realidade virtual serão ainda contempladas pelo projeto do Ceweb.br.

*Evolução, impactos e rupturas*

A evolução da Web foi destacada por Vagner Diniz, na abertura da 
Conferência Web.br 2017, evento realizado pelo Ceweb.br, do NIC.br, com 
o apoio do Escritório Brasileiro do World Wide Web Consortium (W3C 
Brasil). "Nossa missão é trazer para o debate aquilo que vai acontecer 
com a Web no futuro. A Web não se limita mais às telas e se expande para 
além delas. O NIC.br tem participado ativamente de grupos de trabalho 
com a presença de grandes empresas de tecnologia e renomadas 
universidades, contribuindo com padrões do W3C para tecnologias 
emergentes que serão aceitas, adotadas e consagradas pelo mercado e 
pelos usuários", aponta Diniz.

Ainda na abertura, Hartmut Glaser, secretário executivo do Comitê Gestor 
da Internet no Brasil (CGI.br), também enfatizou o caráter colaborativo 
da Web. "Há mais de 20 anos, a Web é construída por várias mãos – 
empresários, ativistas, academia, governos, usuários. É uma ferramenta 
essencial para o desenvolvimento social, deve ser transversal, usada em 
todos os níveis e nas mais diversas atividades. A Web dá um toque mais 
humano, traz vida e conteúdo à Internet e, por seu caráter coletivo, 
precisa da ajuda de todos", destacou, lembrando ainda os *princípios 
<http://cgi.br/principios/>* para a governança e uso da Internet do 
CGI.br, entre eles, a liberdade, privacidade e direitos humanos; 
governança democrática e colaborativa; universalidade; diversidade; 
padronização e interoperabilidade.

O decálogo de princípios do CGI.br também foi lembrado por Demi 
Getschko, diretor-presidente do NIC.br e um dos /keynotes speakers/ da 
Conferência. "A neutralidade dos protocolos, agnósticos em relação ao 
conteúdo dos pacotes, e a livre inovação são características da 
Internet. Qualquer abordagem de regulação deve levar em conta esses 
critérios", ressaltou. Getschko comentou os impactos e rupturas da 
Internet em modelos de criação de padrões, modelos econômicos, na 
produção e disseminação de informação, em formas de poder e controle, 
interfaces com governo e dados abertos, além da revisão da legislação 
local. Ele também comentou os desafios para o futuro da rede. "Estamos 
perdendo o protagonismo da cena? Com a emergência da comunicação direta 
entre objetos (coisas), estaremos contemplando o fim do antropocentrismo 
e o início do ontocentrismo?", questionou.

*Imersão e Transcendência*

Sob o tema "Imersão e Transcendência", a programação da Conferência 
Web.br 2017 trouxe ainda, neste primeiro dia, as apresentações dos 
/keynotes speakers/ Charith Fernando, professor da Universidade Keio, em 
Tóquio (Japão), especialista em robótica, realidade virtual e sistemas 
embarcados, e Grace Boyle, diretora do The Feelies, agência de produção 
de conteúdo de realidade virtual multissensorial.

As tendências da robótica industrial e o futuro da tele-existência 
marcaram a participação de Fernando, que analisou o mercado global de 
robôs. "O controle de robôs por meio da Internet pode envolver 
experiências completamente automatizadas, com recursos de inteligência 
artificial e /machine learning/, o controle remoto com o uso de 
/joystick/ e teclado, ou por meio da tele-existência, experiência em que 
humanos não só controlam, mas podem sentir o que robôs tocam e 
visualizam", explicou. Aplicações reais de tele-existência em 
equipamentos de construção civil foram detalhadas por Fernando, que 
trouxe ainda os desafios da área - entre eles, como operar robôs de 
forma satisfatória considerando a latência entre equipamentos.

Tema correlato, a realidade virtual multissensorial foi analisada por 
Grace Boyle, que apresentou como escrever, gravar e desempenhar 
histórias multissensoriais. "Recursos sensoriais podem aumentar a nossa 
habilidade de sentir empatia, uma vez que os sentidos podem trazer 
diferentes mensagens para a percepção das pessoas. O toque é importante 
para nos sentirmos próximos, já o cheiro está associado à memória". 
Boyle detalhou o projeto Munduruku, uma experiência imersiva que usa 
realidade virtual multissensorial para contar a história de povos 
indígenas no Amazonas e sua luta por demarcação de terras.

*Programação*

O primeiro dia de evento contou ainda com debates, /workshops/ e mesas 
redondas sobre assuntos como /fakenews/, /blockchain/, programação 
segura para Web, performance de renderização e execução na Web, entre 
outros. A programação da nona edição da Conferência Web.br 2017 segue 
nesta quarta-feira (25) com palestras sobre imersão, interação e 
inclusão, inteligência artificial e a realidade virtual, equilíbrio de 
gênero na tecnologia, além de experimentos sobre Internet das Coisas, 
boas práticas para dados na Web, proteção aos dados pessoais e modelos 
criativos para o planejamento de experiências de imersão em /games/. 
Acesse a programação completa: ** 
<http://conferenciaweb.w3c.br/>*http://conferenciaweb.w3c.br/*.**

*Sobre o Ceweb.br*

O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do NIC.br, tem 
como missão disseminar e promover o uso de tecnologias abertas na Web, 
fomentar e impulsionar a sua evolução no Brasil por meio de estudos, 
pesquisas e experimentações de novas tecnologias. No escopo de 
atividades desenvolvidas pelo Centro, destacam-se o estímulo às 
discussões sobre o ecossistema da Web e a preparação de subsídios 
técnicos à elaboração de políticas públicas que fomentem esse 
ecossistema como meio de inovação social e prestação de serviços. Mais 
informações em*http://www.ceweb.br/*.*
*

*Sobre o Escritório Brasileiro do W3C*

Por deliberação do CGI.br, o NIC.br agrega as atividades do escritório 
do W3C no Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C é um consórcio 
internacional que tem como missão conduzir a Web ao seu potencial 
máximo, criando padrões e diretrizes que garantam sua evolução 
permanente. Mais de 80 padrões foram já publicados, entre eles HTML, 
XML, XHTML e CSS. O W3C no Brasil reforça os objetivos globais de uma 
Web para todos, em qualquer dispositivo, baseada no conhecimento, com 
segurança e responsabilidade. Mais informações em: *http://www.w3c.br/*.

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (** 
<http://www.nic.br/>*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de 
direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões 
e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas 
atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (** 
<http://www.registro.br/>*http://www.registro.br/*), estudar, responder 
e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (** 
<http://www.ceptro.br/>*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*http://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de 
Tráfego — IX.br (** <http://ix.br/>*http://ix.br/*), viabilizar a 
participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e 
subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br 
(*http://www.ceweb.br* <http://www.ceweb.br/>), e abrigar o escritório 
do W3C no Brasil (** <http://www.w3c.br/>*http://www.w3c.br/*).

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do 
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de 
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que 
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas 
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança 
e Uso da Internet (*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em 
*http://www.cgi.br/*.

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