[Anúncios NIC.br] 18% das prefeituras brasileiras possuem planos de "cidades inteligentes", aponta pesquisa TIC Governo Eletrônico 2017
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imprensa em nic.br
Qua Maio 2 16:35:15 -03 2018
São Paulo, 02 de maio de 2018
*18% das prefeituras brasileiras possuem planos de "cidades
inteligentes", aponta pesquisa TIC Governo Eletrônico 2017*/
Oferta de serviços pela Internet, uso de /software /e computação em
nuvem também foram analisados na pesquisa do Cetic.br /
A terceira edição da pesquisa *TIC Governo Eletrônico*
<http://cetic.br/pesquisa/governo-eletronico/indicadores>, conduzida
pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) por meio do Centro
Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação
(Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br),
investigou pela primeira vez a presença de projetos ou planos municipais
de cidades inteligentes entre as prefeituras brasileiras, bem como o uso
de tecnologias na gestão urbana. Em 2017, 18% prefeituras que compõem o
público-alvo da pesquisa afirmaram ter algum plano ou projeto de cidades
inteligentes. Essa proporção chega a 77% nas capitais e a 70% nos
municípios com mais de 500 mil habitantes.
Divulgada hoje (02/05) em Brasília (DF), durante o Seminário
Perspectivas para o Governo Digital no Brasil, realizado pelo Ministério
do Planejamento Desenvolvimento e Gestão, do Governo Federal, o estudo
também investigou o uso de tecnologias na gestão urbana: ônibus
municipais com dispositivo de GPS que envia informações de localização e
velocidade dos veículos (14%); sistema de iluminação inteligente que
permite a medição de consumo de energia ou alteração à distância da
iluminação de áreas do município (7%); semáforos inteligentes
controlados remotamente (4%). Todas as iniciativas de uso das TIC na
gestão urbana pesquisadas foram mais mencionadas entre as capitais,
sendo as mais comuns: bilhete eletrônico para transporte público (81%),
semáforos inteligentes (69%), ônibus com GPS (58%) e sensores de
monitoramento de áreas de risco (50%).
“O conceito de /smart cities/ está cada vez mais presente nas políticas
urbanas e em agendas de organismos internacionais como a Organização das
Nações Unidas (ONU) e a União Internacional das Telecomunicações (UIT),
provocando a reflexão sobre como as cidades inteligentes podem se tornar
caminhos possíveis para o enfrentamento de desafios urbanos. É
fundamental, portanto, medir o uso da tecnologia na gestão urbana e como
ela pode, de fato, melhorar a vida das pessoas que habitam as cidades”,
destaca Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.
*Redes sociais /on-line/ *
De acordo com a TIC Governo Eletrônico 2017, aproximadamente três em
cada quatro órgãos públicos federais e estaduais (77%) e prefeituras
(75%) do Brasil afirmaram possuir perfis próprios em redes sociais
/on-line/. Pela primeira vez foi levantada a existência de perfil ou
conta em aplicativos como WhatsApp ou Telegram, mencionada por 25% dos
órgãos públicos federais e estaduais e 17% das prefeituras.
Apenas 26% dos órgãos públicos federais e estaduais declararam possuir
manual ou guia para publicação de conteúdo em redes sociais – essa
proporção é de 15% nas prefeituras. A maior parte declarou possuir uma
pessoa ou área responsável pelo relacionamento com os cidadãos nas redes
sociais /on-line/: 84% dos órgãos públicos federais e estaduais e 76%
das prefeituras. Por outro lado, nos órgãos federais, aumentou de 8%
para 20%, entre 2015 e 2017, a existência de alguma terceirização no
serviço de relacionamento com o cidadão nessas redes. Entre as
prefeituras, 15% declararam terceirizar esse tipo de relacionamento.
*Serviços públicos pela Internet *
Apesar de quase a totalidade dos órgãos públicos estaduais e federais
possuírem /websites /(90%), apenas 25% dos órgãos estaduais ofereceram o
serviço público mais procurado pelos cidadãos inteiramente pela
Internet, ao passo que essa proporção chega a 44% entre os órgãos
federais. Os motivos mais citados pelos órgãos estaduais para não
prestar o serviço público mais procurado integralmente pela rede são não
ser possível realizar o serviço inteiramente pela Internet (59%) e
restrições legais (39%).
Entre as prefeituras, aumentou a proporção daquelas que possuem
/website/, passando de 88% (2015) para 93% (2017). Em relação aos
serviços /on-line/, também cresceu a proporção de prefeituras que
oferecem emissão de nota fiscal eletrônica (de 41% para 51%), consulta
de processos administrativos ou judiciais em andamento (de 33% para 46%)
e emissão de documentos como licenças, permissões e certidões (de 31%
para 40%), especialmente nos municípios localizados no Interior e com
até 10 mil habitantes. Apesar desse crescimento, apenas três dos nove
serviços medidos pela pesquisa são disponibilizados no /website/ por
mais da metade das prefeituras: fazer /download/ de documentos ou
formulários (83%), preencher ou enviar formulários (55%) e emitir nota
fiscal eletrônica (51%).
*/Software/**e serviços de computação em nuvem *
A edição de 2017 da TIC Governo Eletrônico também aponta que o uso de
/software /livre é mais comum nos órgãos públicos federais (93%) do que
nos estaduais (78%), sendo utilizado na esfera federal principalmente
pelos funcionários de TI (99%) e para o funcionamento dos servidores de
dados e redes (96%). Em 85% dos órgãos federais e 57% dos estaduais
houve desenvolvimento de /softwares/ novos para atender às suas
necessidades específicas. Nos órgãos do Judiciário e Ministério Público,
essa proporção atinge mais de 90%. Aproximadamente metade dos órgãos
públicos federais (52%) que desenvolveram /software/ na própria
organização ou para atender necessidades específicas do órgão também
compartilhou ou cedeu esses /softwares/ para outros órgãos públicos.
Ainda de acordo com o levantamento, os serviços de computação em nuvem
mais contratados pelos órgãos públicos federais e estaduais são e-mail
(25%) e armazenamento de arquivos ou banco de dados (20%), sendo que nos
órgãos estaduais esses serviços foram fornecidos principalmente pelas
organizações públicas de TI.
*Sobre a pesquisa*
Realizada entre julho e outubro de 2017, a TIC Governo Eletrônico
investiga o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC) em
dois perfis de organizações: órgãos públicos federais e estaduais de
todos os poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério
Público) e também nas prefeituras (Executivo Municipal). Em 2017, foram
entrevistados, por telefone, 624 órgãos públicos federais e estaduais
pertencentes aos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério
Público e 1.062 prefeituras brasileiras.
Para acessar a pesquisa na íntegra, incluindo tabelas completas de
proporções, totais e respectivas margens de erro, bem como rever a série
histórica, visite
*http://cetic.br/pesquisa/governo-eletronico/indicadores*.
Compare a evolução dos indicadores a partir da visualização de dados em
*http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_EGOV*.
*Sobre o Cetic.br*
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e
estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil,
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os
auspícios da UNESCO. Mais informações em *http://www.cetic.br/*.
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de direito privado e sem
fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê
Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
operações — Ceptro.br (*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br
(*http://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de
Tráfego — IX.br (*http://ix.br/*), viabilizar a participação da
comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a
formulação de políticas públicas — Ceweb.br (*http://www.ceweb.br*), e
abrigar o escritório do W3C no Brasil (*http://www.w3c.br/*
<http://www.ceweb.br>).*
*
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança
e Uso da Internet (*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações
em*http://www.cgi.br/*.
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