[Anúncios NIC.br] Cresce número de provedores que oferecem conectividade por fibra óptica no Brasil

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Qua Dez 12 12:50:16 -02 2018


São Paulo, 12 de dezembro de 2018

*Cresce número de provedores que oferecem conectividade por fibra óptica 
no Brasil*
/Pesquisa TIC Provedores 2017, realizada pelo Cetic.br, aponta também 
que 77% das empresas provedoras de Internet possuem Sistema Autônomo/

Os dados da *pesquisa TIC Provedores 2017* 
<https://cetic.br/pesquisa/provedores/indicadores>, lançada nesta 
quarta-feira (12/12) apontam que a oferta de conexões via fibra óptica 
está maior junto às empresas provedoras de acesso à Internet no Brasil. 
Enquanto em 2014 apenas 49% dos provedores disponibilizavam esse tipo de 
conexão a seus clientes, em 2017 essa proporção atingiu 78% das 
empresas. A pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), 
realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da 
Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação 
do Ponto BR (NIC.br), foi divulgada durante o *12º IX Fórum 
<http://forum.ix.br/>*, evento que integra a *VIII Semana de 
Infraestrutura da Internet no Brasil* <https://nic.br/semanainfrabr/> e 
promove discussões sobre boas práticas para segurança de redes e troca 
de tráfego na Internet.

A pesquisa aponta que o setor de provimento de Internet no Brasil é 
formado em sua maioria por micro e pequenas empresas – 39% dos 
provedores possuem até 9 pessoas ocupadas (microempresas), enquanto 49% 
possuem entre 10 e 49 pessoas ocupadas (pequenas empresas). As empresas 
provedoras de grande porte (250 pessoas ocupadas ou mais) representam 2% 
do total de provedores e, no entanto, atendem a mais de 80% do mercado. 
Este cenário revela a concentração do mercado em poucas empresas 
provedoras. A presença significativa das micro e pequenas empresas 
também se reflete quanto ao regime tributário que adotam: 85% optam pelo 
Simples Nacional. No que diz respeito à distribuição regional, 38% das 
empresas provedoras têm sua sede localizada na região Sudeste, 23% na 
região Sul, 22% na região Nordeste, 11% na região Centro-Oeste e 6% na 
região Norte.

"As micro e pequenas empresas cumprem um papel de extrema importância 
para a inclusão digital no Brasil, especialmente no atendimento à 
população que vive em regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos 
e com baixa atratividade de mercado para os grandes provedores", destaca 
Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

*Infraestrutura, tecnologias e conectividade*

A tecnologia de conexão mais comum entre os provedores, de acordo com a 
pesquisa, é o acesso sem fio (/wireless/) via frequência livre, 
reportada por 85% das empresas. A TIC Provedores também aponta um 
crescimento entre as empresas que possuem Sistema Autônomo (conjunto de 
redes com a mesma política de roteamento): passou de 70%, em 2014, para 
77% das empresas provedoras em 2017. Já a participação em algum Ponto de 
Troca de Tráfego Internet (PTT), ou em Internet Exchange (IX), envolve 
42% das empresas provedoras. Os PTTs e IXs são pontos da infraestrutura 
da rede Internet em que vários sistemas autônomos (AS) se interligam 
para trocar tráfego. As principais motivações para provedores 
participarem do PTT (ou IX) é a melhoria na qualidade dos serviços de 
Internet e a redução do custo de tráfego.

A TIC Provedores também investiga quais os motivos para uma não 
participação em um PTT ou IX. Para 40% das empresas provedoras, o alto 
custo para contratar a infraestrutura de transporte é o principal 
obstáculo. “Os resultados mostram, portanto, que uma grande barreira 
está no investimento em infraestruturas que facilitem o acesso aos 
Pontos de Troca de Tráfego ou Internet Exchange", complementa Barbosa. O 
IX.br (Brasil Internet Exchange), iniciativa do CGI.br e NIC.br, já está 
presente em *31 localidades* <http://ix.br/localidades/atuais> no Brasil 
e agrega pico de tráfego de quase 6Tb/s.

No que diz respeito às versões de endereço IP (/Internet Protocol/) 
utilizadas, a TIC Provedores 2017 revela que 86% das empresas oferecem 
acesso por meio de IPv4 e 30% o fazem por meio de IPv6. Entre as 
justificativas para não terem implementado ainda a migração de IPv4 para 
IPv6, estão a dificuldade em se criar um plano de ativação (39% das 
empresas) e a falta de pessoal capacitado (38% das empresas). O NIC.br, 
por meio do *IPv6.br* <http://ipv6.br/>, promove há 10 anos ações para 
divulgar e incentivar a adoção da versão 6 do protocolo Internet, com 
cursos presenciais e de Educação a Distância (EaD), palestras, a 
produção de vídeos didáticos, a publicação de livro sobre o tema, além 
da realização de eventos.

*Serviços ofertados e velocidades oferecidas *

Além de provimento de acesso à Internet, a TIC Provedores 2017 
identificou outros serviços oferecidos: 26% das empresas oferecem 
serviços de/e-mail /e 24% disponibilizam serviços de /hosting/ ou 
/co-location/. Os provedores também afirmaram que a velocidade mínima 
disponível é de 1 Mb/s. Por sua vez, a velocidade máxima mais oferecida 
já é superior a 100 Mb/s. As velocidades mais vendidas pelas empresas 
provedoras são: 2 Mb/s (para 15% das empresas), 5 Mb/s (para 18% das 
empresas) e 10 Mb/s (para 16% das empresas).

A pesquisa também constatou diferenças regionais entre os serviços 
contratados. No Norte do Brasil, a velocidade mais vendida é 1 Mb/s 
reportada por 23% das empresas e na região Centro-Oeste é 2 Mb/s, também 
em 23% das empresas. No Nordeste e Sul, a velocidade mais vendida é 5 
Mb/s, segundo, respectivamente, 21% e 20% das empresas provedoras. Já no 
Sudeste, a velocidade mais vendida é 10 Mb/s (20% dos provedores).

*Segurança*

Indicadores que tratam de questões sobre segurança da informação 
envolvendo a operação apontam que 79% das empresas adotaram 
procedimentos de guarda de registros de conexão dos clientes e 24% dos 
provedores declararam ter recebido algum ofício judicial com pedido de 
apresentação de dados ou /logs/ de acesso de clientes. Ainda de acordo 
com a pesquisa, 49% das empresas provedoras afirmaram já terem sido 
vítimas de roubos da infraestrutura, tais como cabos e antenas.

*Sobre a pesquisa*

Realizada entre setembro de 2017 e maio de 2018, a pesquisa TIC 
Provedores oferece um mapeamento do setor de provimento à Internet no 
Brasil. Para tanto, caracteriza as empresas provedoras de Internet em 
termos de serviços oferecidos, mercado de atuação, adoção e uso de 
tecnologias e infraestrutura disponível para conexão. Foram 
entrevistadas 2.177 empresas provedoras. Acesse a pesquisa TIC 
Provedores 2017 na íntegra: 
*https://cetic.br/pesquisa/provedores/indicadores*.

*Sobre o Cetic.br*

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e 
estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, 
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da 
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os 
auspícios da UNESCO. Mais informações em *http://www.cetic.br/*.

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de direito privado e sem 
fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê 
Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o 
registro de nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*), 
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*http://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de 
Tráfego — IX.br (*http://ix.br/*), viabilizar a participação da 
comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a 
formulação de políticas públicas — Ceweb.br (*http://www.ceweb.br* 
<http://www.ceweb.br/>), e abrigar o escritório do W3C no Brasil 
(*http://www.w3c.br/*).

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de 
multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um 
modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação 
de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas 
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet 
(*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em 
*http://www.cgi.br/*.**

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