[Anúncios NIC.br] TIC Cultura 2018 mostra diferenças regionais no uso de Internet por instituições culturais

Imprensa imprensa em nic.br
Ter Abr 23 14:45:41 -03 2019


São Paulo, 23 de abril de 2019

*TIC Cultura 2018 mostra diferenças regionais no uso de Internet por 
instituições culturais*/
Presença na rede e digitalização de acervos são alguns dos pontos 
investigados pela pesquisa/

A pesquisa *TIC Cultura 2018 
<https://cetic.br/pesquisa/cultura/indicadores>*, lançada nesta 
terça-feira (23) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por 
meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade 
da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto 
BR (NIC.br), aponta variações regionais no uso de Internet por 
equipamentos culturais no Brasil. No caso das /bibliotecas/, por 
exemplo, o uso de Internet é menor no Norte (49%) e Nordeste (51%) em 
relação ao Sul (83%).

De acordo com a pesquisa, a falta de infraestrutura de acesso à Internet 
(mencionada por 15% das /bibliotecas/ e 9% dos /museus/) e o alto custo 
de conexão (mencionado por 12% das /bibliotecas/ e 8% dos /museus/) são 
os principais motivos para as instituições não usarem a rede.

No que diz respeito à qualidade da conexão, a TIC Cultura 2018 revela 
que praticamente todos os tipos de equipamentos culturais investigados 
possuem conexões de até 10 Mbps, o que pode restringir a realização de 
atividades mais sofisticadas e que exigem maior velocidade de conexão, 
como é o caso da transmissão de vídeos via /streaming/.

A pesquisa também investiga se os equipamentos culturais disponibilizam 
essas tecnologias para uso do público. No caso da oferta de computadores 
para os usuários, /arquivos/ e /pontos de cultura/ possuem patamares 
mais elevados (ambos com 52%); já a oferta de conexão WiFi não 
ultrapassa metade das instituições em nenhum dos tipos de equipamentos.

"Os dados da pesquisa reforçam a necessidade da promoção de políticas 
públicas para a efetiva implantação de banda larga e conexão WiFi nos 
equipamentos culturais brasileiros, para a redução das desigualdades no 
acesso digital por parte da população. Nesse contexto, as /bibliotecas/ 
possuem extrema relevância, pois existem em maior número e estão 
distribuídas por todo o país", avalia Alexandre Barbosa, gerente do 
Cetic.br.
*
Presença e uso da Internet*

As instituições culturais estão mais presentes na Internet por meio de 
perfis em redes sociais do que por sítios na rede. A maioria possui 
/website/ próprio somente entre /arquivos/ (56%) e /cinemas/ (71%). Os 
/cinemas/ também estão entre os mais presentes nas redes sociais (83%), 
junto aos /pontos de cultura/ (79%). As plataformas /on-line/ são 
utilizadas principalmente para a divulgação de notícias, atividades e 
programação oferecida ao público, o que ocorre em mais da metade dos 
/websites/ de /arquivos/, /cinemas/, /pontos de cultura/ e /teatros/ e 
nas redes sociais com cerca de três em cada quatro /cinemas/ e /pontos 
de cultura/.

Por outro lado, a pesquisa TIC Cultura 2018 revela que estão menos 
presentes ferramentas que poderiam ampliar o acesso remoto às atividades 
e aos equipamentos culturais, como a transmissão de vídeos ao vivo pelos 
/websites/ (não ultrapassava o percentual de 20% em nenhum dos tipos de 
equipamentos culturais) ou a possibilidade de /visita virtual/ (apenas 
10% dos /museus/, por exemplo, disponibilizam esse recurso em seus 
/websites/). A oferta de formação a distância também é incipiente, 
alcançando a proporção máxima de 12% nos /arquivos/ e /pontos de cultura/.

A maior parte dos /arquivos/ apresenta digitalização de acervos (77%), 
em comparação a /museus/ (61%), /pontos de cultura/ (61%) e /bens 
tombados/ (55%), porém apenas uma pequena parcela dos acervos está 
digitalizada. Acervos digitalizados ficam disponíveis ao público 
principalmente no próprio local de funcionamento das instituições, e não 
pela Internet. Isso indica que a prática é mais utilizada para a 
preservação dos materiais, do que para a sua disseminação.

Outro indicador inédito, a disponibilização de catálogos do acervo 
/on-line/, que poderia dar visibilidade e acesso a esses materiais, é 
realizada por apenas 15% dos /museus/ e 12% das /bibliotecas/, 
apresentando maior proporção entre /arquivos/ (38%).

"Os resultados apontam que o uso da Internet está voltado em atrair 
frequentadores presenciais, mais do que para alcançar novos públicos 
pela oferta de conteúdos /on-line. /Também revelam que as instituições 
culturais no Brasil ainda encontram desafios expressivos para atingir as 
metas estabelecidas no Plano Nacional de Cultura", afirma Barbosa.

*Gestão e percepções sobre o uso das TIC*

A maioria dos equipamentos culturais não possui área ou departamento de 
tecnologia da informação (TI), nem contrata serviços relacionados, com 
exceção dos /cinemas/. Para a gestão das redes sociais, mais da metade 
dos /cinemas/ (71%) e /pontos de cultura/ (53%) conta com área ou pessoa 
responsável pelo relacionamento com o público nessas plataformas. As 
maiores contribuições do uso das TIC reportadas pelos gestores dos 
equipamentos culturais se relacionam à divulgação das instituições e de 
suas atividades. Já a principal barreira mencionada para o uso de 
computadores e Internet segue sendo a falta de recursos financeiros, 
apontando para a necessidade de investimentos na área de tecnologia.

*Perfil das instituições*

De acordo com a TIC Cultura, as instituições públicas seguem tendo um 
papel fundamental no universo de equipamentos culturais brasileiros. Em 
2018, elas eram maioria entre /bibliotecas/ (97%), /arquivos/ (80%), 
/museus/ (72%) e /teatros/ (57%), instituições entre as quais também 
predominavam recursos provenientes do governo. Por outro lado, são 
majoritariamente privados os /bens tombados/ (58%), /cinemas/ (76%) e 
/pontos de cultura/ (85%), estes últimos, também promovidos por uma 
política pública. A maior parte dos equipamentos culturais, com exceção 
dos /bens tombados/, foi criada a partir de 1985, período que coincide 
com importantes marcos institucionais das políticas culturais brasileiras.*
*

*Sobre a pesquisa*

Realizada entre março e julho de 2018, a pesquisa TIC Cultura investiga 
a presença e a adoção das tecnologias de informação e comunicação (TIC) 
nos equipamentos culturais brasileiros, tanto em sua rotina interna de 
funcionamento, quanto na relação com os seus públicos. Em 2018, foram 
entrevistados 3.065 responsáveis pelos equipamentos culturais, incluindo 
/arquivos/, /bens tombados/, /bibliotecas/, /cinemas/, /museus/, /pontos 
de cultura/ e /teatros/.

O lançamento dos indicadores e da publicação ocorreu hoje durante a 2ª 
edição do Ciclo "Cultura, educação e tecnologias em debate", uma 
atividade realizada pelo Cetic.br/NIC.br em parceria com o Sesc São 
Paulo e a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Para acessar a pesquisa na íntegra, visite: 
*http://cetic.br/pesquisa/cultura/indicadores*, ou leia a publicação em: 
*http://cetic.br/pesquisa/cultura/publicacoes*.

*Sobre o Cetic.br*

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da 
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e 
estatísticas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, 
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da 
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os 
auspícios da UNESCO. Mais informações em *http://www.cetic.br/*.

*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br*

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br 
(*http://www.nic.br/*) é uma entidade civil, de direito privado e sem 
fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê 
Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o 
registro de nomes de domínio — Registro.br (*http://www.registro.br/*), 
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br 
(*http://www.cert.br/*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e 
operações — Ceptro.br (*http://www.ceptro.br/*), produzir indicadores 
sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br 
(*http://www.cetic.br/*), implementar e operar os Pontos de Troca de 
Tráfego — IX.br (*http://ix.br/*), viabilizar a participação da 
comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a 
formulação de políticas públicas — Ceweb.br (*http://www.ceweb.br* 
<http://www.ceweb.br/>), e abrigar o escritório do W3C no Brasil 
(*http://www.w3c.br/*).

*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br*

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer 
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da 
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços 
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a 
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios de 
multilateralidade, transparência e democracia, o CGI.br representa um 
modelo de governança multissetorial da Internet com efetiva participação 
de todos os setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas 
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet 
(*http://www.cgi.br/principios*). Mais informações em *http://www.cgi.br/*.*
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