[Anúncios NIC.br] A cada dez provedores de acesso à Internet no Brasil, nove oferecem fibra óptica aos clientes, revela pesquisa do Cetic.br
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Qua Jul 7 13:04:17 -03 2021
São Paulo, 7 de julho de 2021
*A cada dez provedores de acesso à Internet no Brasil, nove oferecem
fibra óptica aos clientes, revela pesquisa do Cetic.br*
/Segundo a TIC Provedores 2020, 35% das empresas do setor estão
presentes em algum Ponto de Troca de Tráfego do País
/
Nove em cada dez provedores de acesso à Internet no Brasil
disponibilizam fibra óptica aos seus clientes. A constatação é da *TIC
Provedores 2020* <https://cetic.br/pt/pesquisa/provedores/indicadores/>,
pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) divulgada nesta
quarta-feira (7 de julho) pelo Centro Regional de Estudos para o
Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), responsável por sua
condução. Segundo o levantamento, que está em sua 4ª edição, o
crescimento de empresas no País que ofertam essa forma de conexão em
relação ao último levantamento, de 2017, foi de 13 pontos percentuais
(saltou de 78% das empresas que declararam acessos para 91%). Rádio
(73%) e cabo UTP (46%), que também estão entre as tecnologias mais
usadas, apresentaram redução de 11 e 5 pontos percentuais,
respectivamente, no mesmo período.
“O volume de tráfego Internet vem aumentando e é importante que o
provedor ofereça fibra óptica para dar conta de demandas, proporcionando
assim uma conexão mais rápida e estável. A pesquisa identificou que a
maioria das empresas, de todos os portes e em todas as regiões, oferece
essa opção. Isso não quer dizer que todo mundo no Brasil esteja
conectado via fibra óptica, mas que a maior parte dos provedores tem
capacidade de ofertá-la ao cliente final”, afirma Alexandre Barbosa,
gerente do Cetic.br.
Outro aspecto importante identificado pelo estudo foi uma maior
participação de provedores em algum dos Pontos de Troca de Tráfego -
PTTs (ou Internet Exchange – IX, em inglês). Os PTT são pontos da
infraestrutura da rede Internet em que vários sistemas autônomos (AS –
Autonomous System em inglês) se interligam para trocar tráfego. Cerca de
2.442 empresas do setor (35% das empresas que declararam acessos)
participam de algum PTT (ou IX), o que representa um aumento de 89% em
relação ao levantamento anterior. Nesse quesito, os provedores que têm
maior quantidade de acessos se destacam. Entre os que apresentam de 5
mil a 45 mil acessos, 72% participaram de um PTT (ou IX). Já entre os
que contam com mais de 45 mil acessos a proporção chega a 100%.
A pesquisa revelou, contudo, a persistência de algumas desigualdades
regionais: empresas baseadas no Sudeste (46%) e no Sul (39%) estão mais
presentes em algum PTT (ou IX) do que as das regiões Nordeste (25%),
Norte (26%) e Centro-Oeste (22%).
“O aumento da presença de provedores em um PTT colabora para melhorar o
tráfego da Internet como um todo. E ainda há boa margem para
crescimento, pois o estudo concluiu que uma parcela considerável de
provedores de pequeno porte ainda está fora dessa infraestrutura",
pontua Barbosa.
“Estima-se que haja atualmente 12.826 provedores de Internet no Brasil,
com prevalência de microempresas e atuando em, no máximo, cinco
municípios. Os esforços do CGI.br e do NIC.br em traçar um panorama do
setor são de extrema relevância para a proposição de políticas que visem
ao crescimento da infraestrutura Internet e à universalização do acesso
no País” completa Marcio Nobre Migon, coordenador do CGI.br.**
*Evolução do IPv6
*A modalidade de entrega de serviço mais utilizada em 2020 entre as
empresas que declararam acessos foi o NAT IPv4 (81%), em patamar
semelhante ao IPv4 puro (81%). Apesar de ainda não predominante, a
utilização do IPv6 apresentou forte evolução: na edição anterior da
pesquisa, o IPv6 era usado por cerca de 922 provedores, número que
aumentou para aproximadamente 3.102. Isso corresponde a 44% dos
provedores que utilizam a versão mais atual do Protocolo Internet.
*Segurança*
A 4ª edição da TIC Provedores traz indicadores inéditos sobre ataques de
negação de serviços (DDoS). Em 2020, 26% das empresas que declararam
acessos afirmaram ter sido alvo desse tipo de ataque, havendo incidência
superior entre as de maior porte.
A medida posta em prática com mais frequência para evitar, detectar ou
tratar os DDoS foi o uso de técnicas de roteamento para implementação de
/black hole/ ou /sink hole/, mencionada por 84% dos provedores
independentemente do porte.
Em relação às consequências geradas pelos ataques, 51% afirmaram que
seguiram operando, mas apresentado lentidão para os clientes, e 35%
disseram que chegaram a paralisar totalmente os serviços. Esses dois
impactos foram os mais relatados pelos provedores de vários portes, o
que demonstra que os ataques são fatores de preocupação para a
resiliência da rede de todas as empresas, independentemente do tamanho.**
*Presença /on-line/*
Em função da pandemia COVID-19 e do consequente distanciamento social,
mais do que nunca, as empresas do segmento tiveram de marcar presença no
ambiente digital. Outra novidade desta edição da pesquisa foi a
observação feita no que diz respeito à atuação /on-line/ do setor de
provimento de acesso. Em 2020, já a maioria dos provedores (84%) possuía
/website/, com destaque para os localizados no Sudeste (90%) e Sul (87%).
Pouco mais de dois terços dos provedores que declararam acessos (69%)
afirmaram que comercializaram serviços usando a rede. A maior parte,
60%, revelou ter vendido produtos e serviços por meio de aplicativos de
mensagem instantânea, e 51% disseram ter pago anúncios na Internet –
proporção que cresce de acordo com o aumento no número de acessos do
provedor, chegando à totalidade nos grandes provedores.
*Sobre a pesquisa*
Realizada desde 2011, a TIC Provedores tem o objetivo de mapear o setor
de provimento de Internet no Brasil para subsidiar estratégias voltadas
à expansão e melhoria da qualidade da conectividade no país. Os dados da
4ª edição foram coletados entre junho de 2020 e janeiro de 2021. Para
acessar a lista de indicadores na íntegra, visite
*https://cetic.br/pt/pesquisa/provedores/indicadores/*
<https://cetic.br/pt/pesquisa/provedores/indicadores/> ou leia a
publicação em: *https://cetic.br/pt/pesquisa/provedores/publicacoes/
<https://cetic.br/pt/pesquisa/provedores/publicacoes/>*.
Para rever o lançamento da TIC Provedores 2020 durante a /live/ Intra
Rede “História da Internet no Brasil – Pioneiros da infraestrutura”,
acesse: *https://youtu.be/ixrRheOPT7U* <https://youtu.be/ixrRheOPT7U>.
*Sobre o Cetic.br
*O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e
estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da Internet no Brasil,
divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da
rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os
auspícios da UNESCO. Mais informações em *https://cetic.br/
<https://cetic.br/>*.**
*Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
*O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(*https://nic.br/ <https://nic.br/>*) é uma entidade civil, de direito
privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões e
projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas
atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br
(*https://registro.br/ <https://registro.br/>*), estudar, responder e
tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (*https://cert.br/
<https://cert.br/>*), estudar e pesquisar tecnologias de redes e
operações — Ceptro.br (*https://ceptro.br/ <https://ceptro.br/>*),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação
— Cetic.br (*https://cetic.br/ <https://cetic.br/>*), implementar e
operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (*https://ix.br/
<https://ix.br/>*), viabilizar a participação da comunidade brasileira
no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas
públicas — Ceweb.br (*https://ceweb.br <https://ceweb.br>*), e abrigar o
W3C Chapter São Paulo (*https://w3c.br/ <https://w3c.br/>*).
*Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br
*O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços
Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do
multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de
governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que
todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança
e Uso da Internet (*https://cgi.br/principios
<https://cgi.br/principios>*). Mais informações em *https://cgi.br/
<https://cgi.br/>*.
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