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Porto Alegre, 12 de julho de 2016<br>
<br>
<b>VI Fórum da Internet aprofunda debate sobre segurança e direitos,
inclusão digital, inovação e bens culturais</b><br>
<i>Evento contou ainda com exibição do documentário The Computers e
debate Mulheres na Computação</i><br>
<br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) ampliou, na
segunda-feira (11), por meio das trilhas temáticas do <span><a
href="http://forumdainternet.cgi.br/"><strong>VI Fórum da
Internet no Brasil (Pré-IGF Brasileiro)</strong></a></span>, o
debate que realiza em suas <span><a
href="http://www.cgi.br/camaras-consultoria/"><strong>Câmaras de
Consultoria</strong></a></span>. O primeiro dia do encontro,
que acontece no Centro de Eventos FIERGS, em Porto Alegre (RS), foi
dedicado à reflexão e ao diálogo sobre Universalização e Inclusão
Digital, Segurança e Direitos na Internet, Conteúdos e Bens
Culturais, Inovação e Capacitação Tecnológica. As discussões, assim
como a realização de <em>workshops</em>, desconferências e exibição
de documentário seguem até esta quarta-feira (13) e são abertas à
participação de todos os interessados – seja presencialmente ou a
partir da <strong><a
href="https://www.youtube.com/user/NICbrvideos">transmissão ao
vivo</a></strong> pela Internet.
<p>A 6ª edição do Fórum teve, durante sua mesa de abertura, a
participação de representantes de todos os setores. E o caráter
multissetorial do evento foi enaltecido pelas autoridades
presentes, que reforçaram ainda a importância de levar o debate, a
cada ano, para regiões diferentes do País, e o papel da Internet
como instrumento de transformações. “A Internet não se limita aos
números IPs, são as pessoas que usam e fazem a Internet. É muito
importante para o CGI.br receber as contribuições de todos”,
destacou Maximiliano Martinhão, coordenador do CGI.br e Secretário
de Política de Informática do MCTIC. </p>
<p>José Fortunati, prefeito de Porto Alegre, enfatizou que o Fórum
aponta para um tema fundamental: como podemos promover o
desenvolvimento sustentável e inclusivo usando a Internet. Em
complemento, Demi Getschko, conselheiro do CGI.br, afirmou que os
debates devem se concentrar em como aproveitar a Internet para o
bem geral e também como preservá-la do jeito que ela é. A
alfabetização digital e fluência digital foram lembradas pela
professora da UFRGS e ex-conselheira do CGI.br, Liane Tarouco. Em
sua opinião, um dos desafios que precisam ser discutidos no Fórum
é como as instituições de ensino podem preparar os alunos para que
sejam cidadãos do século XXI. </p>
<p>Coordenada pelo conselheiro do CGI.br Lisandro Granville, que
ressaltou a construção do debate crítico para a evolução da
Internet no contexto nacional e internacional a partir de
encontros como o Fórum da Internet no Brasil, a abertura contou
ainda com as participações de Cleber Benvegnú (Secretário de
Estado de Comunicação), Jaime Wagner (Sócio da PowerSelf e
ex-conselheiro do CGI.br), Mário Teza (Diretor da PROCEMPA e
ex-conselheiro do CGI.br) e Tiago Simon (Deputado Estadual e
Presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e
Tecnologia). </p>
<p><strong>Trilhas</strong></p>
<p>O lançamento de uma pesquisa, realizada pela Softex –
Associação para Promoção da Excelência do Software
Brasileiro, por demanda do CGI.br, embasou as discussões da trilha
Inovação e Capacitação Tecnológica. Os resultados apresentados –
entre eles, a concentração de profissionais na região Sudeste e no
cargo de analista de sistemas computacionais – permitiram que o
debate fosse dividido em quatro grupos: formação de profissionais
para lidar com a Internet, o impacto das tecnologias na educação,
no mercado de trabalho e as características interdisciplinares dos
profissionais de Internet. </p>
<p>Os projetos de lei em tramitação na Câmara dos Deputados que
alteram princípios estabelecidos pelo Marco Civil da Internet
conduziram as discussões da trilha Segurança e Direitos. São eles:
a privacidade, a liberdade de expressão e neutralidade da rede.
Entre os consensos obtidos pelos participantes, estão a
necessidade de proteção da neutralidade da rede e de investimento
em educação digital conscientizar usuários sobre os riscos e
oportunidades da Internet. Maneiras de estimular o discurso não
discriminatório na rede também foram abordadas durante o encontro.
</p>
<p>Questões de grande repercussão, especialmente para a indústria
cinematográfica, literária e fonográfica, como direitos autorais,
compartilhamento de conteúdos e bens culturais, e o
desenvolvimento inclusivo do mercado de aplicações foram
analisadas na trilha Conteúdos e Bens Culturais. O encontro se
propôs ao debate sobre a construção de uma agenda brasileira para
o desenvolvimento da economia da cultura e de cadeias produtivas
relacionadas às artes e cultura, apoiadas em ferramentas digitais
e que contemplem diversos atores. </p>
<p>As múltiplas perspectivas das empresas, do terceiro setor, do
Governo e da academia sobre a Universalização e Inclusão Digital
foram tratadas numa trilha exclusiva sobre o assunto. Entre os
pontos ressaltados pelos participantes, estão a Internet enquanto
serviço essencial estabelecido por lei, a importância de
diferenciar Internet de telecomunicações ao aprofundar o ambiente
regulatório, a necessidade de revisão do modelo de prestação de
serviços de telecomunicações, o desenvolvimento da infraestrutura
de banda larga para ampliar o acesso e os impactos sociais
decorrentes da falta de conexão. </p>
<p><strong>Mulheres na Computação</strong></p>
<p>Exibido pela primeira vez no Brasil, o documentário "The
Computers", que retrata o protagonismo feminino na programação do
primeiro computador eletrônico de uso geral, inspirou a mesa de
debate Mulheres na Computação. As debatedoras Ana Cristina Benso
(coordenadora local do Women in Information Technology, PUCRS),
Karen Figueiredo (Projeto Meninas Digitais, UFMT), Tanara
Lauschner (Projeto Cunhantã Digital, UFAM) e Priscila Solís Mendéz
(Coordenadora Geral do Women in Information Technology, UnB), sob
a mediação da professora Liane Tarouco, compartilharam
experiências, analisaram influências culturais entre os gêneros,
dialogaram sobre as resistências e dificuldades e também apontaram
soluções para promover a diversidade na área de tecnologia.<br>
<br>
<strong>Próximos dias</strong></p>
<p>Preparatório para o IGF (Internet Governance Forum), que
acontecerá de 06 a 09 de dezembro, em Guadalajara, no México, o VI
Fórum da Internet segue até a quarta-feira (13) com extensa
programação. Estão previstos seminários sobre temas de grande
repercussão, como tolerância e diversidade na Internet, planos
franqueados e <em>zero rating</em>, <em>big data</em> e
privacidade, além de <em>workshops</em>, desconferências e a
exibição do documentário "Freenet?". Acesse a programação
completa: <strong><a
href="http://forumdainternet.cgi.br/#programacao"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://forumdainternet.cgi.br/#programacao">http://forumdainternet.cgi.br/#programacao</a></a></strong>.
As inscrições gratuitas podem ser realizadas no local do evento.<strong>
<br>
</strong></p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br</strong></p>
<p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<span><a
href="http://www.nic.br/"><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a></strong></a></span>)
é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que implementa as
decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São
atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de
domínio — Registro.br (<span><a href="http://www.registro.br/"><strong>http://www.registro.br/</strong></a></span>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil -
CERT.br (<span><a href="http://www.cert.br/"><strong>http://www.cert.br/</strong></a></span>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<span><a
href="http://www.ceptro.br/"><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a></strong></a></span>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<span><a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a></span>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<span><a
href="http://ix.br/"><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://ix.br/">http://ix.br/</a></strong></a></span>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<span><a
href="http://www.ceweb.br/"><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceweb.br">http://www.ceweb.br</a></strong></a></span>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<span><a
href="http://www.w3c.br/"><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a></strong></a></span>).<strong>
<br>
</strong></p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong></p>
<p>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<span><a href="http://www.cgi.br/principios"><strong>http://www.cgi.br/principios</strong></a></span>).
Mais informações em <strong><a href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a></strong>.<br>
</p>
<strong>Flickr: <a href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a></strong><strong><br>
Twitter: <a href="http://www.twitter.com/comuNICbr/">http://www.twitter.com/comuNICbr/</a></strong><strong><br>
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<br>
</strong><br>
Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados aos
inscritos na lista <a moz-do-not-send="true"
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sempre que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais
recebê-los, siga as instruções disponíveis <a
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