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      charset=windows-1252">
  </head>
  <body bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
    São Paulo, 13 de setembro de 2016<br>
    <br>
    <b>Celular torna-se o principal dispositivo de acesso à Internet,
      aponta Cetic.br</b><em><br>
      Pesquisa TIC Domicílios 2015 também mostra a relação entre os
      dispositivos e as atividades realizadas</em> 
    <p>A pesquisa <a target="_blank"
        href="http://cetic.br/pesquisa/domicilios/indicadores"><strong>TIC


          Domicílios 2015</strong></a> do Comitê Gestor da Internet no
      Brasil (CGI.br), realizada anualmente pelo Centro Regional de
      Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação
      (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR
      (NIC.br), mostra que em 2015 o telefone celular ultrapassou o
      computador como dispositivo mais utilizado para o acesso à
      Internet.</p>
    <p>Entre os usuários da rede que correspondem a 58% da população com
      10 anos ou mais, 89% acessam a Internet pelo telefone celular,
      enquanto 65% o fazem por meio de um computador de mesa, portátil
      ou <em>tablet</em>. Na edição anterior, eram 80% pelo computador
      e 76% pelo telefone celular.</p>
    <p>Em 2015, 35% dos usuários de Internet acessaram a rede apenas
      pelo telefone celular, sendo que em 2014 essa proporção era de
      19%. O uso exclusivo pelo telefone celular ocorre especialmente
      entre os usuários de classes sociais menos favorecidas e aqueles
      da área rural. Um exemplo disso é que, entre os indivíduos de
      classes DE, 28% utilizam Internet, e a maioria deles (65%) usa a
      rede apenas pelo telefone celular. O mesmo acontece com as áreas
      rurais: 34% da população dessas áreas é usuária de Internet, e a
      maioria dessas pessoas (56%) utiliza apenas pelo celular.</p>
    <p>Esta realidade coloca desafios importantes para o desenvolvimento
      de habilidades digitais requeridas para a nova economia digital.
      Entre os usuários de Internet que acessam apenas por telefone
      celular, a proporção dos que realizam atividades <em>online</em>,
      relativas ao trabalho ou a governo eletrônico, por exemplo, é
      menor do que aqueles usuários que acessam a rede também por
      computadores.</p>
    <p>"As atividades de maior valor agregado são justamente as mais
      requeridas pela nova economia digital. No entanto, elas pressupõem
      habilidades digitais mais complexas, que vão além do uso
      instrumental das aplicações corriqueiras como as de rede social ou
      de envio de mensagens, demandando uma maior apropriação das novas
      tecnologias e aplicações. Neste sentido, o computador desempenha
      um papel fundamental para apropriação efetiva das tecnologias
      digitais pelos cidadãos — o que fica mais difícil para aqueles que
      somente acessam a rede pelo celular. É a partir da combinação do
      uso de diversos dispositivos, cada um com suas peculiaridades, e
      de aplicativos de maior complexidade que se possibilita o
      desenvolvimento de habilidades digitais mais sofisticadas",
      reforça Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.</p>
    <p><strong>Acesso ao computador e Internet nos domicílios</strong></p>
    <p>Ainda de acordo com a nova edição da pesquisa TIC Domicílios
      2015, a proporção de domicílios com acesso ao computador (50%) e a
      de domicílios com acesso à Internet (51%) permaneceram estáveis em
      relação a 2014. Nos domicílios da classe A, o acesso à Internet
      encontra-se praticamente universalizado.</p>
    <p>Os padrões de desigualdade socioeconômica e regional destacados
      pela série histórica da TIC Domicílios continuam visíveis na 11ª
      edição da pesquisa: na classe DE apenas 16% dos domicílios estão
      conectados à Internet, e na área rural esta proporção é de 22%,
      permanecendo muito abaixo dos 56% dos domicílios de áreas urbanas.
      Aproximadamente 30 milhões de domicílios das classes C e DE estão
      desconectados, o que representa quase a metade do total de
      domicílios brasileiros. “A Região Sudeste tem tanto a maior
      proporção de domicílios conectados quanto a maior quantidade em
      números absolutos de domicílios desconectados, o que corrobora
      que, mesmo nos grandes centros urbanos, questões de infraestrutura
      e socioeconômicas influenciam fortemente a possibilidade de
      acesso. A pesquisa também aponta a presença do<em> tablet</em>
      como computador exclusivo nos domicílios de baixa renda, sugerindo
      que este dispositivo seria a alternativa mais barata”, explica
      Barbosa.</p>
    <p><strong>Importância cada vez maior do acesso sem fio via redes
        Wi-Fi</strong></p>
    <p>Entre os domicílios com acesso à Internet 79% tinham Wi-Fi em
      2015, um crescimento de 13 pontos percentuais. Esse dado é
      reforçado pela presença de dispositivos portáteis como <em>notebooks</em>,
      <em>tablets</em> e celulares, especialmente entre os domicílios de
      classes sociais mais altas onde a convivência de múltiplos
      dispositivos é maior.</p>
    <p>Além disso, 56% dos usuários afirmam ter utilizado a Internet na
      casa de outra pessoa (amigo, vizinho ou familiar), fazendo deste
      local de acesso o segundo mais popular, especialmente entre os
      usuários de Internet pelo celular. No que diz respeito ao tipo de
      conexão utilizada pelos usuários de Internet no celular, o acesso
      via Wi-Fi (87%) ultrapassou o acesso via redes 3G e 4G (72%).</p>
    <p><strong>Cresce a proporção de usuários de serviços de Governo
        Eletrônico</strong></p>
    <p>Para a população de usuários de Internet com 16 anos ou mais, a
      pesquisa TIC Domicílios investiga também o uso de serviços de
      governo eletrônico em sete áreas, como saúde, educação, impostos e
      obtenção de documentos etc. Em 2015, a proporção desses indivíduos
      que procurou informações ou realizou serviços em ao menos uma
      dessas áreas foi de 59%, o que representa aumento de 9 pontos
      percentuais em relação ao ano anterior.</p>
    <p>O uso desses serviços apresenta diferenças entre os usuários de
      Internet conforme as suas características socioeconômicas. Os
      usuários que mais buscaram informações ou utilizaram serviços de
      governo pela Internet são aqueles com alta escolaridade (81% dos
      que tem Ensino Superior e 61% dos com Ensino Médio) e renda (86%
      dos usuários com renda maior que 10 salários mínimos e 77% dos
      usuários com salário entre 5 e 10 salários mínimos).</p>
    <p>Em sua 11ª edição, a pesquisa TIC Domicílios 2015 realizou
      entrevistas em mais de 23 mil domicílios em todo o território
      nacional, entre novembro de 2015 e junho de 2016, com o objetivo
      de medir o uso das tecnologias de informação e comunicação, o
      acesso individual a computadores e à Internet, atividades
      desenvolvidas na rede, local de acesso, frequência de uso,
      comércio eletrônico e governo eletrônico, entre outros
      indicadores.</p>
    <p>Para acessar a pesquisa na íntegra, assim como rever a série
      histórica, visite <a target="_blank"
        href="http://cetic.br/pesquisa/domicilios/"><strong>http://cetic.br/pesquisa/domicilios/</strong></a>.
      Compare a evolução dos indicadores a partir da visualização de
      dados disponível em: <a target="_blank"
        href="http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_DOM"><strong>http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_DOM</strong></a>.</p>
    <p><strong>Sobre o Cetic.br</strong></p>
    <p>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade
      da Informação, departamento do NIC.br, é responsável pela produção
      de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da
      Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
      sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
      Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
      em <a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a>.</p>
    <p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
        NIC.br</strong></p>
    <p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<a
        href="http://www.nic.br/"><strong></strong></a><strong><a
          class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a></a></strong>)
      é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
      implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no
      Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro
      de nomes de domínio — Registro.br (<a
        href="http://www.registro.br/"><strong></strong></a><strong><a
          class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a></a></strong>),


      estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil -
      CERT.br (<a href="http://www.cert.br/"><strong>http://www.cert.br/</strong></a>),


      estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
        href="http://www.ceptro.br/"><strong></strong></a><strong><a
          class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a></a></strong>),


      produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
      comunicação — Cetic.br (<a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a>),


      implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<a
        href="http://ix.br/"><strong></strong></a><strong><a
          class="moz-txt-link-freetext" href="http://ix.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://ix.br/">http://ix.br/</a></a></strong>),


      viabilizar a participação da comunidade brasileira no
      desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
      políticas públicas — Ceweb.br (<a href="http://www.ceweb.br/"><strong>http://www.ceweb.br</strong></a>),


      e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<a
        href="http://www.w3c.br/"><strong></strong></a><strong><a
          class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a></a></strong>).<strong>
        <br>
      </strong></p>
    <p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong></p>
    <p>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
      estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
      desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
      iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
      técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
      base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
      CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
      elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
      são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
      formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
      Internet (<a href="http://www.cgi.br/principios"><strong>http://www.cgi.br/principios</strong></a>).


      Mais informações em <span><a href="http://www.cgi.br/"><strong>http://www.cgi.br/</strong></a></span>.<br>
    </p>
    <strong>Flickr: </strong><a href="http://www.flickr.com/NICbr/"><strong>http://www.flickr.com/NICbr/</strong></a><strong><br>
      Twitter: </strong><a href="http://www.twitter.com/comuNICbr/"><strong>http://www.twitter.com/comuNICbr/</strong></a><strong><br>
      YouTube: </strong><a href="http://www.youtube.com/nicbrvideos"><strong>http://www.youtube.com/nicbrvideos</strong></a><strong><br>
      Facebook: </strong><a href="https://www.facebook.com/nic.br"><strong>https://www.facebook.com/nic.br</strong></a><strong><br>
      Telegram: </strong><a href="https://telegram.me/nicbr"><strong>https://telegram.me/nicbr</strong></a><br>
    <br>
    <br>
    Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados aos
    inscritos na lista <strong><a moz-do-not-send="true"
        class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a>
      s</strong>empre que publicados em nossos sítios. Caso não queira
    mais recebê-los, siga as instruções disponíveis <strong><a
        moz-do-not-send="true"
        href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong>.<strong><br>
      <br>
      <br>
      <br>
    </strong>
  </body>
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