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São Paulo, 25 de agosto de 2017<br>
<br>
<b>Estudo inédito do Cetic.br destaca potencial da Internet para
ampliar práticas culturais</b><em><br>
Lançamento da publicação foi marcado por debate com especialistas</em><br>
<br>
Primeiro estudo brasileiro a investigar a influência das Tecnologias
de Informação e Comunicação (TIC) nas práticas culturais da
população, o projeto TIC Cultura teve o resultado de sua etapa
inicial – de abordagem qualitativa – lançado na última segunda-feira
(21) com um debate entre especialistas no Centro de Pesquisa e
Formação do SESC, em São Paulo.<em></em>
<p>A publicação “Cultura e Tecnologias no Brasil: um estudo sobre as
práticas culturais da população e o uso das tecnologias de
informação e comunicação” traz, entre as suas principais
constatações, o potencial da Internet para ampliar as práticas
culturais no Brasil. Esse impacto é percebido, principalmente,
pela maior disponibilidade de bens culturais propiciada pelas TIC
e pela flexibilidade nas formas de acesso aos conteúdos <em>on-line</em>,
que independem de horários definidos ou do acesso a determinados
locais, funcionando também como alternativa à baixa oferta
cultural em determinadas localidades.</p>
<p>O livro faz parte da série "Estudos Setoriais" do Centro Regional
de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação
(Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR
(NIC.br), e está disponível para <em>download</em> por meio do
endereço: <a
href="http://cetic.br/publicacao/cultura-e-tecnologias-no-brasil/"
target="_blank"><strong></strong></a><strong><a
class="moz-txt-link-freetext"
href="http://cetic.br/publicacao/cultura-e-tecnologias-no-brasil/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://cetic.br/publicacao/cultura-e-tecnologias-no-brasil/">http://cetic.br/publicacao/cultura-e-tecnologias-no-brasil/</a></a></strong>.</p>
<p>"A intersecção entre cultura e tecnologia está nas agendas
internacionais, como é o caso da Cúpula Mundial da Sociedade da
Informação e da Agenda 2030 da ONU. Portanto, produzir estudos e
debates sobre este tema é fundamental para as políticas culturais
no país. Medir como os brasileiros estão tendo acesso a práticas
culturais por meio das TIC é crucial para saber onde estamos e
como podemos avançar”, enfatizou Alexandre Barbosa, gerente do
Cetic.br, no início do debate, que contou com a participação de
Isaura Botelho (Sesc-SP), Maria Carolina Oliveira (Cebrap) e
Luciana Lima (Cetic.br).</p>
<p>“É necessário observar como a Internet cumpre a expectativa de
democratização das práticas culturais. Esse é um potencial a ser
explorado e depende de políticas que o estimulem. O que observamos
são práticas de sociabilidade que sofrem um desenvolvimento
fantástico, potencializadas pelo uso de redes sociais,
principalmente entre os jovens. Considero essa socialização um
fator cultural importantíssimo e muito interessante”, destacou a
especialista Isaura Botelho.</p>
<p>Para Maria Carolina Oliveira, a Internet não deve ser vista como
solução para os problemas de desigualdade no acesso à cultura. "Se
para alguns a Internet abre um mar de possibilidades, para outros
que não tem acesso à rede ou conhecimento para utilizá-la, a
distância se torna ainda maior".</p>
<p>Realizada a partir de grupos focais em diferentes municípios
brasileiros e com indivíduos de diversos perfis etários e
socioeconômicos, a pesquisa qualitativa revela ainda que as TIC
possibilitam a diminuição dos custos de acesso e maximizam o
consumo de conteúdos gratuitos. Já em relação à diversidade
cultural no ambiente digital, o estudo mostra que os produtos da
indústria cultural de países desenvolvidos são em geral tidos como
superiores, porém, sobretudo nas regiões Nordeste e Norte,
observa-se a valorização de manifestações culturais nacionais e
regionais.</p>
<p>"Outro desafio apontado pelo estudo está na concentração das
práticas culturais em poucas plataformas. A descoberta do 'novo'
acaba vindo por meio dessas redes, limitando a circulação de
produções independentes ou de fora do circuito comercial", pontua
Luciana Lima. Na dimensão criativa, o estudo mostra o aumento da
criação de conteúdos <em>on-line</em>, a partir de ferramentas
mais acessíveis para a produção e difusão de conteúdos
audiovisuais.</p>
<p>“A expectativa é que a realização de pesquisas em torno do tema
possa subsidiar a implementação de políticas públicas que alinhem
a perspectiva da inclusão digital à promoção dos direitos
culturais, garantindo acesso à infraestrutura, formação de
repertório para o consumo e desenvolvimento de habilidades para
produção de conteúdo <em>on-line</em>", reforçou Alexandre
Barbosa (Cetic.br).</p>
<p>Além da realização da etapa qualitativa, o projeto TIC Cultura
contempla ainda duas abordagens quantitativas complementares que
ainda serão lançadas: a investigação da adoção das TIC em
equipamentos culturais (bibliotecas, museus, arquivos, teatros,
salas de cinema, bens tombados e pontos de cultura) e sua
apropriação tanto na rotina interna de funcionamento quanto na
relação com os públicos destas instituições; e a produção de
indicadores quantitativos sobre práticas culturais <em>on-line</em>
da população brasileira, que tem como ponto de partida as questões
levantadas pelo estudo qualitativo.</p>
<p><strong>Sobre o Cetic.br</strong></p>
<p>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade
da Informação, departamento do NIC.br, é responsável pela produção
de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da
Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
em <a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a>.</p>
<strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br</strong>
<p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a></a></strong>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a></a></strong>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<strong><a href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a></strong>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a></a></strong>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<strong><a href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a></strong>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://ix.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://ix.br/">http://ix.br/</a></a></strong>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceweb.br"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceweb.br">http://www.ceweb.br</a></a></strong>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a></a></strong>). </p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong></p>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
princípios de multilateralidade, transparência e democracia, o
CGI.br representa um modelo de governança multissetorial da Internet
com efetiva participação de todos os setores da sociedade nas suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a
Governança e Uso da Internet (<a href="http://www.cgi.br/principios"><strong>http://www.cgi.br/principios</strong></a>).
Mais informações em <a href="http://www.cgi.br/"><strong>http://www.cgi.br/</strong></a>.<strong>
<br>
<br>
</strong><strong>Flickr: </strong><strong><a
class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.flickr.com/NICbr/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a></a><br>
Twitter: </strong><strong><a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.twitter.com/comuNICbr/">http://www.twitter.com/comuNICbr/</a><br>
YouTube: </strong><strong><a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.youtube.com/nicbrvideos">http://www.youtube.com/nicbrvideos</a><br>
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<br>
</strong>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados
aos inscritos na lista<strong> <strong><a moz-do-not-send="true"
class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a>
</strong></strong>sempre que publicados em nossos sítios. Caso não
queira mais recebê-los, siga as instruções disponíveis<strong> <strong><a
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href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong>.<br>
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