<html>
<head>
<meta http-equiv="content-type" content="text/html;
charset=windows-1252">
</head>
<body bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
São Paulo, 5 de outubro de 2017<br>
<b><br>
</b><b>Cresce o percentual de crianças e adolescentes que procuraram
informações sobre marcas ou produtos na Internet</b><br>
<i>Pesquisa do Cetic.br revela também que 42% dos jovens usuários da
rede tiveram contato com publicidade não apropriada para a sua
idade, de acordo com seus pais ou responsáveis</i>
<p>Em 2016, 48% dos usuários de Internet de 11 a 17 anos buscaram
informações sobre marcas ou produtos na Internet, um crescimento
de 19 pontos percentuais em relação a 2013, quando essa proporção
era de 29%. É o que aponta a quinta edição da pesquisa <a
href="http://cetic.br/pesquisa/kids-online/indicadores"
target="_blank"><strong>TIC Kids Online Brasil</strong></a> do
Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), realizada pelo
Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do
Ponto BR (NIC.br).</p>
<p>De acordo com o estudo, embora a televisão continue sendo o
principal meio de exposição à publicidade ou propaganda (80%),
cresceu o percentual dos usuários de Internet de 11 a 17 anos que
tiveram contato com conteúdos mercadológicos em sítios de vídeos:
69%. Em 2013 esse percentual era de 30%. Outros 62% ainda foram
expostos a propagandas ou publicidade em redes sociais.</p>
<p>A pesquisa revelou ainda que 42% tiveram contato com propaganda
ou publicidade não apropriada para a sua idade, segundo a
declaração dos seus pais ou responsáveis. "Se, por um lado, as
crianças e adolescentes estão cada vez mais conectadas, elas estão
também cada vez mais expostas a conteúdos mercadológicos na rede.
Esse é um desafio que precisa ser tratado por pais, educadores e
formuladores de políticas públicas, especialmente se levarmos em
consideração que o reconhecimento do caráter comercial da
publicidade na Internet é mais complexo para o público infantil",
ressalta Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.</p>
<p><strong>Conectividade e dinâmicas de uso </strong></p>
<p>Em sua quinta edição, a pesquisa TIC Kids Online Brasil estima
que cerca de oito em cada dez crianças e adolescentes (82%) com
idades entre 9 e 17 anos são usuários de Internet, o que
corresponde a 24,3 milhões de crianças e adolescentes em todo o
país. Os resultados apontam a existência de importantes
disparidades regionais e socioeconômicas no acesso e uso da rede.
Enquanto em áreas urbanas 83% das crianças e adolescentes estavam
conectados, em áreas rurais, essa proporção era de 65%. Na região
Sudeste, 91% das crianças e adolescentes declararam ser usuários
de Internet; no Norte, apenas 69%. Outro fator relevante é a
condição socioeconômica: são 5,9 milhões (98%) de usuários nas
classes A e B, 11,1 milhões na classe C e 7,4 milhões (66%) nas
classes D e E.</p>
<p>Os resultados confirmam a tendência de crescimento no uso de
dispositivos móveis por crianças e adolescentes para acessar a
Internet – em 2016, 91% (22 milhões) acessaram a Internet pelo
celular. Em 2012, essa proporção era de 21%, e em 2014, 82%. Em
contrapartida, o uso da rede por meio de computadores apresentou
queda. Para todos os dispositivos, com exceção do telefone
celular, há uma diferença acentuada entre as classes no acesso à
Internet. "Enquanto crianças das classes A e B têm à disposição
uma variedade de dispositivos para acesso à rede, outras têm um
ecossistema de acesso mais restrito", aponta Barbosa.</p>
<p>A pesquisa estima, ainda, que 37% das crianças e adolescentes
usuários de Internet acessaram a rede exclusivamente por meio de
telefones celulares – o equivalente a 8,9 milhões de crianças.
Este é o principal meio de acesso à Internet para os usuários nas
áreas rurais (54%), na região Norte (52%) e nas classes D e E
(61%).</p>
<p><strong>Conteúdos sensíveis na rede</strong></p>
<p>Em 2016, a pesquisa estima que 41% dos usuários de Internet de 9
a 17 anos (10 milhões de crianças) declararam ter visto alguém ser
objetos de discriminação na Internet – resultado estável em
relação a 2015. O contato com conteúdos de natureza agressiva na
rede é maior entre meninas (45%) e adolescentes entre 15 e 17 anos
(53%). Entre os principais motivos de discriminação identificados
estão: cor ou raça (24%), aparência física (16%) e o
relacionamento entre pessoas do mesmo sexo (13%). Uma parcela
menor (7%) afirma ter se sentido pessoalmente discriminada na rede
– o que representa 1,7 milhões de crianças e adolescentes usuários
de Internet.</p>
<p>O levantamento revelou ainda que os usuários de Internet com
idades entre 11 e 17 anos estão expostos a outros tipos de
conteúdos sensíveis na rede, como assuntos relacionados a “formas
de tornar-se muito magro” (27% entre meninas e 9% entre meninos) e
“formas de machucar a si mesmo” (17% entre meninas e 12% entre
meninos).</p>
<p><strong>Uso seguro da Internet </strong></p>
<p>Em 2016, cerca de 7 em cada 10 (69%) crianças e adolescentes
usuários de Internet utilizaram a rede com segurança, segundo a
declaração dos seus pais ou responsáveis. A percepção sobre
segurança <em>on-line</em> se mostrou maior entre crianças cujos
pais têm escolaridade alta (75% com Ensino Médio ou mais) e
aqueles das classes A e B (79%).</p>
<p>As mídias tradicionais como televisão, rádio, jornais ou
revistas, destacam-se como fontes para buscar informações sobre o
uso seguro da Internet, segundo a declaração dos pais (54%),
seguidas por familiares e amigos (52%) e por meio da própria
criança ou adolescente (51%). Já as menções à escola (35%) ou ao
governo e autoridades locais (26%) ficam em patamares inferiores.
"Esse resultado revela a necessidade de difusão e ampliação do
debate sobre oportunidades e riscos associados ao uso da Internet
por iniciativa de políticas públicas", enfatiza Barbosa.</p>
<p><strong>Sobre a pesquisa</strong></p>
<p>Em sua quinta edição, a pesquisa TIC Kids Online Brasil
entrevistou 2.999 crianças e adolescentes com idades entre 9 e 17
anos, bem como seus pais ou responsáveis, em todo o território
nacional. As entrevistas aconteceram entre novembro de 2016 e
junho de 2017, com o objetivo de compreender de que forma esse
público utiliza a Internet e como lida com os riscos e as
oportunidades decorrentes desse uso. A TIC Kids Online Brasil
segue alinhada com o referencial metodológico da rede europeia EU
Kids Online, liderada pela London School of Economics.</p>
<p>Este ano, de forma inédita, o Cetic.br disponibiliza tabelas
completas de proporções, totais e respectivas margens de erro para
<em>download</em>. Acesse a pesquisa na íntegra, reveja a série
histórica e faça <em>download</em> das tabelas: <strong><a
class="moz-txt-link-freetext"
href="http://cetic.br/pesquisa/kids-online/indicadores"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://cetic.br/pesquisa/kids-online/indicadores">http://cetic.br/pesquisa/kids-online/indicadores</a></a>.
</strong>Compare a evolução dos indicadores a partir da
visualização de dados disponível no endereço: <strong><a
class="moz-txt-link-freetext"
href="http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_KIDS"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_KIDS">http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_KIDS</a></a>.</strong></p>
<strong><strong></strong></strong><strong>Sobre o Cetic.br</strong>
<p>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade
da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de
indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da
Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
em <strong><a href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a></strong>.</p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br</strong></p>
<p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a></a></strong>) é
uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a></a></strong>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<strong><a href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a></strong>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
href="http://www.ceptro.br/"><span><strong></strong></span></a><strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br">http://www.ceptro.br</a></a></strong>/),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<strong><a href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a></strong>),
fomentar e impulsionar a evolução da Web no Brasil — Ceweb.br (<strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceweb.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceweb.br/">http://www.ceweb.br/</a></a></strong>)
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<strong><a
class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a></a></strong>).<strong>
<br>
</strong></p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br </strong></p>
<p>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<strong><a href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a></strong>).
Mais informações em<strong> <a href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a></strong>.<strong>
<br>
</strong></p>
<strong>Flickr:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a><br>
Twitter:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.twitter.com/comuNICbr/">http://www.twitter.com/comuNICbr/</a><br>
YouTube:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
href="http://www.youtube.com/nicbrvideos">http://www.youtube.com/nicbrvideos</a><br>
Facebook:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
href="https://www.facebook.com/nic.br">https://www.facebook.com/nic.br</a><br>
</strong><strong>Telegram: <a href="https://telegram.me/nicbr">https://telegram.me/nicbr</a><a>
</a><a href="https://telegram.me/nicbr"><br>
</a></strong><br>
<strong></strong>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são
enviados aos inscritos na lista<strong> <strong><a
class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:anuncios@nic.br"><a class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a></a>
</strong></strong>sempre que publicados em nossos sítios. Caso não
queira mais recebê-los, siga as instruções disponíveis<strong> <strong><a
moz-do-not-send="true"
href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong>.<br>
<br>
<br>
</body>
</html>