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    <meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=windows-1252">
  </head>
  <body bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
    São Paulo, 16 de novembro de 2017<br>
    <br>
    <b>TIC Saúde 2016 aponta desafios para universalização do acesso à
      Internet nos estabelecimentos públicos de saúde</b><em><br>
      Pesquisa do Cetic.br também aponta a necessidade de maiores
      investimentos em procedimentos e ferramentas de segurança da
      informação</em>
    <p>A pesquisa <strong><a
          href="http://cetic.br/pesquisa/saude/indicadores"
          target="_blank">TIC Saúde 2016</a></strong> aponta uma
      estabilidade no uso de computador e no acesso à Internet nos
      estabelecimentos públicos de saúde desde 2014. Estes e outros
      dados fazem parte do <strong><a
          href="http://cetic.br/pesquisa/saude/publicacoes"
          target="_blank">levantamento anual</a></strong> do Comitê
      Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), realizado pelo Centro
      Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da
      Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do
      Ponto BR (NIC.br), que foram lançados ontem (15/11) durante o 8º
      Congresso Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, na cidade de
      Gramado (RS).</p>
    <p>Enquanto o uso de computador e o acesso à Internet são universais
      entre os estabelecimentos privados (100%), esta ainda não é uma
      realidade entre os estabelecimentos públicos: 87% dos
      estabelecimentos públicos afirmaram utilizar o computador e 76%
      acessaram a Internet. Entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS),
      que representam a maioria dos casos dos estabelecimentos que não
      usaram computador ou a Internet, a pesquisa estima que 5.779 UBS
      não usaram computadores e 11.107 não acessaram a Internet, nos 12
      meses que antecederam a pesquisa. "De uma forma geral, os
      indicadores mantiveram-se estáveis ao longo dos últimos dois anos,
      revelando que os padrões podem ser considerados por formuladores
      de políticas públicas", reforça Alexandre Barbosa, gerente do
      Cetic.br.</p>
    <p>Ainda no que diz respeito à infraestrutura, as velocidades de
      conexão mais utilizadas pelos estabelecimentos de saúde variavam
      em 2016 entre 1 Mbps a 10 Mbps (35%). A série histórica revela o
      crescimento do uso das conexões mais velozes e redução das
      conexões menos velozes, especialmente entre aquelas de até 250
      Kbps. A pesquisa também observou que apenas 19% dos
      estabelecimentos de saúde brasileiros possuíam área, setor ou
      departamento de TI, com destaque para aqueles com internação e
      mais de 50 leitos (71%).</p>
    <p><strong>Segurança da informação</strong></p>
    <p>Em 2016, apenas 23% dos estabelecimentos de saúde que utilizaram
      a Internet possuíam um documento que definia a política de
      segurança dos dados, proporção estável em relação a 2015. A
      presença desse tipo de documento foi mais frequente entre os
      estabelecimentos com mais de 50 leitos (50%) e os localizados em
      capitais (33%).</p>
    <p>Já em relação às ferramentas de segurança da informação, o
      antivírus (93%) foi a mais citada em toda a série histórica. A
      pesquisa também aponta que a proteção dos dados por meio de senha
      do acesso ao sistema eletrônico (74%) e o uso de <em>firewall</em>
      (52%) foram a segunda e a terceira ferramentas mais utilizadas
      pelos estabelecimentos, respectivamente. Ferramentas de proteção
      mais sofisticadas, tais como criptografia da base de dados (24%) e
      biometria para acesso ao sistema eletrônico (12%), ainda são pouco
      utilizadas.</p>
    <p>"As questões relacionadas à segurança da informação ainda devem
      ser melhor tratadas pelos estabelecimentos de saúde. Existe uma
      crescente necessidade da adoção de procedimentos e ferramentas que
      garantam a segurança das informações por eles armazenadas. Poucos
      estabelecimentos possuem uma política de segurança dos dados e a
      grande maioria ainda não investe em ferramentas de proteção mais
      robustas", alerta Barbosa.</p>
    <p><strong>Registro eletrônico e serviços oferecidos <em>on-line</em></strong></p>
    <p>Em 2016, 74% dos estabelecimentos de saúde possuíam sistema
      eletrônico para armazenar informações dos pacientes, contudo
      apenas 12% armazenavam as informações do prontuário do paciente
      exclusivamente em formato eletrônico. A maior parte deles (63%)
      registrou informações parcialmente em papel e parcialmente em
      formato eletrônico e 24% utilizaram exclusivamente o papel.</p>
    <p>A pesquisa aponta que aproximadamente metade dos estabelecimentos
      de saúde estava presente na Internet por meio de <em>websites</em>
      ou redes sociais. Apenas uma pequena proporção deles, no entanto,
      ofereceu algum tipo de serviço pela Internet: 18% disponibilizaram
      agendamento de consultas; 19% ofereceram agendamento de exames;
      23% ofereceram visualização de resultado de exames, e 7%
      ofereceram visualização do prontuário do paciente.</p>
    <p><strong>Telessaúde</strong></p>
    <p>Assim como observado nas edições anteriores do levantamento, os
      estabelecimentos públicos são os que oferecem mais serviços de
      telessaúde. Enquanto 29% dos estabelecimentos públicos oferecem
      serviços de interação em tempo real a distância, esses serviços
      são oferecidos em 13% dos estabelecimentos privados. O mesmo
      padrão é observado para o oferecimento de educação à distância e
      de pesquisa à distância. Na esfera pública, 41% dos
      estabelecimentos declararam participar de alguma rede de
      telessaúde. Entre os privados, essa proporção foi de apenas 3%.
      Além disso, um indicador inédito da pesquisa mostra que as redes
      estaduais de telessaúde (16%) foram as mais citadas, seguidas pelo
      Programa Telessaúde Brasil Redes, do Governo Federal (10%), e pela
      Rede Universitária de Telemedicina (Rute), coordenada pela Rede
      Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) (9%).</p>
    <p><strong>Benefícios da adoção das TIC</strong></p>
    <p>A pesquisa também evidencia a visão positiva que médicos e
      enfermeiros possuem sobre o impacto da implantação de sistemas
      eletrônicos nos estabelecimentos, não somente para a organização
      do trabalho como também para a assistência em saúde prestada ao
      paciente. Para esses profissionais, a implantação de sistemas
      eletrônicos melhorou a eficiência dos trabalhos de equipe (87% dos
      médicos e 90% dos enfermeiros) e dos atendimentos (83% dos médicos
      e 86% dos enfermeiros); reduziu o número de exames duplicados ou
      desnecessários (82% dos médicos e 79% dos enfermeiros); e melhorou
      a qualidade do tratamento como um todo (75% dos médicos e 87% dos
      enfermeiros).</p>
    <p><strong>Sobre a pesquisa</strong></p>
    <p>A TIC Saúde tem o objetivo de investigar a penetração das TIC nos
      estabelecimentos de saúde e sua apropriação por profissionais de
      saúde (médicos e enfermeiros). Em sua quarta edição, o estudo
      entrevistou 2.298 gestores de estabelecimentos de saúde
      localizados em todo o território nacional. Além disso, foram
      entrevistados 1.359 médicos e 2.197 enfermeiros vinculados a estes
      estabelecimentos. Nesta edição, a coleta de dados ocorreu entre
      setembro de 2016 e junho de 2017.</p>
    <p>Para acessar a pesquisa na íntegra, assim como rever a série
      histórica, visite: <span><a
          href="http://cetic.br/pesquisa/saude/indicadores"
          target="_blank"><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://cetic.br/pesquisa/saude/indicadores">http://cetic.br/pesquisa/saude/indicadores</a></strong></a></span>.
      Leia a publicação anual: <span><a
          href="http://cetic.br/pesquisa/saude/publicacoes"
          target="_blank"><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://cetic.br/pesquisa/saude/publicacoes">http://cetic.br/pesquisa/saude/publicacoes</a></strong></a></span>.
      E compare a evolução dos indicadores a partir da visualização de
      dados: <span><a
          href="http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_SAUDE"
          target="_blank"><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_SAUDE">http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_SAUDE</a></strong></a></span>.</p>
    <p><strong>Sobre o Cetic.br</strong></p>
    <p>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade
      da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de
      indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da
      Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
      sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
      Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
      em <strong><a href="http://www.cetic.br/" target="_blank">http://www.cetic.br/</a></strong>.</p>
    <p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
        NIC.br</strong></p>
    <p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<strong><a
          href="http://www.nic.br/" target="_blank"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a></a></strong>) é

      uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
      além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
      Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
      registro de nomes de domínio — Registro.br (<strong><a
          href="http://www.registro.br/" target="_blank"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a></a></strong>),
      estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
      CERT.br (<strong><a href="http://www.cert.br/" target="_blank">http://www.cert.br/</a></strong>),
      estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
        href="http://www.ceptro.br/" target="_blank"><span><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br">http://www.ceptro.br</a></strong>/</span></a>),
      produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
      comunicação — Cetic.br (<strong><a href="http://www.cetic.br/"
          target="_blank">http://www.cetic.br/</a></strong>), fomentar e
      impulsionar a evolução da Web no Brasil — Ceweb.br (<strong><a
          href="http://www.ceweb.br/" target="_blank"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceweb.br/">http://www.ceweb.br/</a></a></strong>)
      e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<strong><a
          href="http://www.w3c.br/%29" target="_blank"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a></a></strong>).<strong>
        <br>
      </strong></p>
    <p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br </strong></p>
    <p>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
      estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
      desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
      iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
      técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
      base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
      CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
      elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
      são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
      formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
      Internet (<strong><a href="http://www.cgi.br/principios"
          target="_blank">http://www.cgi.br/principios</a></strong>).
      Mais informações em<strong> <a href="http://www.cgi.br/"
          target="_blank">http://www.cgi.br/</a></strong>.<strong> <br>
      </strong></p>
    <strong>Flickr:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
        href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a><br>
      Twitter:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
        href="http://www.twitter.com/comuNICbr/">http://www.twitter.com/comuNICbr/</a><br>
      YouTube:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
        href="http://www.youtube.com/nicbrvideos">http://www.youtube.com/nicbrvideos</a><br>
      Facebook:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
        href="https://www.facebook.com/nic.br">https://www.facebook.com/nic.br</a><br>
    </strong><strong>Telegram: <a href="https://telegram.me/nicbr">https://telegram.me/nicbr</a><a>
      </a><a href="https://telegram.me/nicbr"><br>
      </a></strong><br>
    <strong></strong>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são
    enviados aos inscritos na lista<strong> <strong><a
          class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:anuncios@nic.br"><a class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a></a>
      </strong></strong>sempre que publicados em nossos sítios. Caso não
    queira mais recebê-los, siga as instruções disponíveis<strong> <strong><a
          moz-do-not-send="true"
          href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong>.<br>
    <br>
    <br>
  </body>
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