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    <meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=windows-1252">
  </head>
  <body bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
    São Paulo, 6 de dezembro de 2017<br>
    <br>
    <b>Segurança e infraestrutura pautam debates do IX (PTT) Fórum 11</b><br>
    <i>Pico de tráfego de 3,7 Tbps está entre os resultados do IX.br
      apresentados durante o encontro</i>
    <p>Com mais de 500 participantes presenciais e 250 <em>on-line</em>,
      o 11º IX (PTT) Fórum - Encontro dos Sistemas Autônomos da Internet
      no Brasil discutiu nos dias 4 e 5 de dezembro a segurança na
      Internet - tema do <a
href="http://www.nic.br/noticia/releases/programa-do-cgi-br-incentiva-adocao-de-boas-praticas-de-seguranca-entre-sistemas-autonomos/"
        target="_blank"><strong>programa “Para fazermos uma Internet
          mais segura”</strong></a> lançado no encontro, os desafios e
      oportunidades dos provedores regionais no Brasil, questões de
      infraestrutura envolvendo a migração de <em>datacenter</em>,
      numeração e alocação de recursos, tecnologias de microcabos e
      microdutos, entre outros temas cruciais para o desenvolvimento do
      setor. O evento integra a <a href="http://nic.br/semanainfrabr/"
        target="_blank"><strong>VII Semana da Infraestrutura da Internet
          no Brasil</strong></a> e é realizado pelo Núcleo de Informação
      e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).</p>
    <p>Durante a abertura, Demi Getschko (NIC.br) ressaltou a
      importância da Semana de Infraestrutura, que reúne os principais
      atores das áreas de segurança, engenharia de rede, atividades
      operacionais, associações de provedores, operadoras de
      telecomunicações, entre outras instituições interessadas na
      dinâmica de operação e funcionamento da Internet no País. "É
      naturalmente uma grande oportunidade de aprendizado, por meio das
      palestras e debates, mas também de reunir profissionais e
      estudantes com interesses em comum para que troquem informações,
      falem diretamente uns com os outros e encontrem soluções em
      conjunto", afirmou.</p>
    <p>"O IX (PTT) Fórum 11 é um momento para expor os problemas que
      enfrentamos e buscarmos alternativas de forma mais serena e
      perene. Tivemos a participação de pessoas jovens e mais
      experientes, das cinco regiões brasileiras. Cada um tem um cenário
      diferente, é preciso analisar, mesclar experiências para entender
      e endereçar os problemas", complementou Milton Kaoru Kashiwakura
      (NIC.br).</p>
    <p><strong>Provedores regionais</strong></p>
    <p>"Os provedores regionais desempenham um papel muito relevante
      para o desenvolvimento da Internet no país", enfatizou Alexandre
      Barbosa (Cetic.br/NIC.br) em painel dedicado ao cenário da demanda
      e oferta de banda larga no Brasil. Dados da pesquisa <a
        href="http://cetic.br/pesquisa/domicilios/indicadores"
        target="_blank"><strong>TIC Domicílios 2016</strong></a>
      apresentados por Barbosa mostram que apenas 26% dos domicílios da
      área rural estão conectados – na área urbana, essa proporção chega
      a 59%. Indicadores sobre a velocidade média de conexão dos
      domicílios, empresas, estabelecimentos de saúde e escolas também
      foram comentados pelo gerente do Cetic.br, assim como as
      características dos provedores brasileiros observadas a partir da
      pesquisa TIC Provedores.</p>
    <p>"Políticas públicas como o programa Cidades Inteligentes,
      Inclusão Digital, Internet das Coisas, banda larga nas escolas e
      nos estabelecimentos de saúde representam uma grande oportunidade
      para os médios e pequenos provedores", destacou.</p>
    <p>Apresentado por Eduardo Grizendi (RNP), a construção de <em>backbone</em>
      de infraestrutura escalável da rede acadêmica brasileira também
      pode trazer benefícios diretos para os provedores regionais. "70%
      dos nossos circuitos já são de provedores locais e regionais. Até
      março de 2018, vamos atingir 85%", afirmou Grizendi, lembrando
      ainda que a construção conjunta de redes metropolitanas, de rotas
      de longa distância, permuta de fibra, participação nos PIXes e no
      projeto Open CDN também são oportunidades para os profissionais
      que ofertam serviço de conexão à Internet.</p>
    <p>Na mesma linha, Basilio R Perez (Abrint) chamou atenção para o
      crescimento do mercado. "Os provedores são responsáveis pela
      conexão de 15% dos domicílios brasileiros e por 30% das fibras que
      estão chegando na casa dos assinantes", informou. Termos de
      Ajustamento de Conduta (TAC) do setor, a possibilidade de
      regulação pela Anatel de dispositivos IoT e de mudanças na
      legislação brasileira no que diz respeito à garantia da
      neutralidade da rede são desafios apontados por Basilio durante o
      encontro.</p>
    <p>Eduardo Parajo (Abranet) também enfatizou a evolução
      significativa do mercado, destacando o crescimento anual de 15% a
      20%. "Os provedores compram 50% da produção nacional de fibra
      óptica", ressaltou. Questões tributárias, de financiamento e
      competitividade são preocupações comentadas por Parajo. "Outro
      desafio que passa despercebido é a questão rural. Hoje é um dos
      mercados mais desassistidos no Brasil em relação à conectividade,
      porém é importante mencionar que a agricultura salvou o PIB deste
      ano", alertou.<strong> <br>
      </strong></p>
    <p><strong>IX.br em 2017</strong></p>
    <p>Com pico de tráfego de 3,7 Tbps, o IX.br (Brasil Internet
      Exchange) obteve, no ano de 2017, um crescimento de 76%. O PTT de
      São Paulo, o maior da América Latina, cresceu 60%, e o do Rio de
      Janeiro registrou crescimento de 122%. Além da expressiva expansão
      do PTT carioca, Julio Sirota (NIC.br) também enfatizou o potencial
      de Fortelaza. "Temos novos PTTs em ativação e estudo na cidade.
      Fortaleza deve crescer significativamente e se tornar um grande
      ponto de troca de tráfego internacional".</p>
    <p>Ele comentou o modelo de sustentabilidade adotado pelo IX.br
      neste ano e apresentou ainda ações de melhoria que estão em
      andamento, entre elas, o desenvolvimento de novos sistemas para
      monitorar as operações do IX.br, coleta de <em>flows</em> nas 30
      localidades em que o IX.br está presente, solução para controle de
      qualidade da comunicação dos PIXs em parceria com a equipe do
      Simet, além de melhorias no site do IX.br para disponibilizar
      informações que facilitem a interpretação de dados pelos Sistemas
      Autônomos.</p>
    <p>No que diz respeito às ativações, o IX.br registrou, em 2017,
      76.127 interações em 5.707 diferentes chamados. O tempo de
      atendimento em ativações e migrações de todos os PTTs caiu de 100
      dias (em 2015) para 40 dias (em novembro de 2017), com tempo
      típico de 30 dias para o PTT de São Paulo. "É o resultado de
      várias ações, mudanças de procedimentos, automatizações, <em>communities</em>,
      entre outros", comentou Antonio M. Moreiras (NIC.br).</p>
    <p>Também em 2017, o curso básico de IPv6 (a distância) registrou
      mais de 2.518 participantes inscritos e contou com a emissão de
      229 certificados. Desde 2015, mais de 530 livros “Laboratórios de
      IPv6” foram doados pelo NIC.br para instituições de ensino, de
      acordo com Eduardo Barasal (NIC.br), que destacou ainda a
      realização de 16 cursos de Boas Práticas Operacionais para
      Sistemas Autônomos neste ano, com 540 alunos certificados. A
      realização de 18 edições do IX Fórum Regional, encontro que faz
      parte das iniciativas de treinamento do NIC.br, contou com a
      participação de mais de mil profissionais e estudantes das cinco
      regiões do País.</p>
    <p>Além de apresentar os resultados do ano, a equipe do IX.br também
      abriu espaço de diálogo com os participantes do encontro,
      recebendo contribuições da comunidade.</p>
    <p><strong>Numeração e alocação de recursos</strong></p>
    <p>As atualizações sobre numeração e alocação de recursos também
      foram pautadas no evento por Ricardo Patara (NIC.br), que lembrou
      da política de esgotamento endereços IPv4 que busca garantir uma
      quantidade mínima de alocação para novos entrantes. As projeções
      indicam esgotamento dos endereços ao final de 2019, informou
      Patara.</p>
    <p>"As políticas de esgotamento de endereços IPv4 tem beneficiado
      muitos provedores e organizações que estão entrando no mercado. O
      volume de solicitações de recursos no Registro.br aumentou muito,
      temos hoje uma média de 200 por mês. Teremos aproximadamente mil
      novos AS no País neste ano", pontuou, ressaltando que as regras de
      alocação são definidas pela própria comunidade em encontros
      promovidos pelo LACNIC, Registro Regional de Internet para a
      região da América Latina e Caribe.</p>
    <p>Patara também destacou que mais de 91% dos Sistemas Autônomos no
      Brasil solicitaram alocação de endereços IPv6 – a média mundial é
      de aproximadamente 55%. Ele também chamou atenção para o
      crescimento da utilização da versão 6 do protocolo no Brasil:
      salto de 13% em novembro de 2016 para 27% em novembro de 2017.</p>
    <p>Ainda no tema de infraestrutura, o 11º IX (PTT) Fórum trouxe
      painéis sobre cidades inteligentes, estudo de caso sobre a
      implantação e migração de datacenter, casos de sucesso como a
      operação do IX.br de Lajeado (RS), entre outros temas. A adoção de
      tecnologias como microcabos e microdutos também foi abordada no
      encontro, que promoveu reflexão sobre entraves burocráticos
      relacionados às concessões de passagem de cabo. “O uso de novas
      tecnologias agiliza o processo ou a burocracia é a mesma? A
      instalação é mais ágil, o custo é menor, a manutenção é
      facilitada, porém a burocracia é a mesma. A Argentina se
      desenvolveu mais rápido pois os entraves burocráticos são
      menores”, lamentou Luiz Felipe Lorenzoni (Level3).<br>
      <br>
      <strong>Segurança</strong></p>
    <p>Durante o evento foi divulgado ainda o Programa “Para fazermos
      uma Internet mais segura”, que agrega vários atores da cadeia de
      serviço de Internet no País com o objetivo de promover a redução
      de tráfego malicioso na Internet no Brasil e melhorar a segurança
      de dispositivos de rede, destacando a importância da participação
      conjunta na implementação de boas práticas Conheça os <a
href="http://www.nic.br/noticia/releases/programa-do-cgi-br-incentiva-adocao-de-boas-praticas-de-seguranca-entre-sistemas-autonomos/"
        target="_blank"><strong>detalhes do programa</strong></a>
      apresentados no primeiro dia do evento. Seguindo com o tema
      segurança, a programação da 11ª edição do IX (PTT) Fórum também
      contemplou apresentações sobre FlowSpec e Routing Manifesto.</p>
    <p>O IX (PTT) Fórum 11 integra a VII Semana de Infraestrutura da
      Internet no Brasil, evento que conta com o patrocínio platina do
      Google, Abranet e NTT, além do patrocínio ouro da Juniper/ Grupo
      Binário, Fonnet/Precision, Ruckus e TDec/Extreme.<br>
    </p>
    <strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
      NIC.br</strong>
    <p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<strong><a
          class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a></a></strong>) é


      uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
      além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
      Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
      registro de nomes de domínio — Registro.br (<strong><a
          class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a></a></strong>),

      estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
      CERT.br (<strong><a href="http://www.cert.br/" target="_blank">http://www.cert.br/</a></strong>),

      estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
        href="http://www.ceptro.br/" target="_blank"><span><strong></strong></span></a><strong><a
          class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br">http://www.ceptro.br</a></a></strong>/),

      produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
      comunicação — Cetic.br (<strong><a href="http://www.cetic.br/"
          target="_blank">http://www.cetic.br/</a></strong>), fomentar e
      impulsionar a evolução da Web no Brasil — Ceweb.br (<strong><a
          class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceweb.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceweb.br/">http://www.ceweb.br/</a></a></strong>)
      e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<strong><a
          class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a></a></strong>).<strong>
        <br>
      </strong></p>
    <p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br </strong></p>
    <p>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
      estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
      desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
      iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
      técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
      base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
      CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
      elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
      são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
      formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
      Internet (<strong><a href="http://www.cgi.br/principios"
          target="_blank">http://www.cgi.br/principios</a></strong>).
      Mais informações em<strong> <a href="http://www.cgi.br/"
          target="_blank">http://www.cgi.br/</a></strong>.<strong> <br>
      </strong></p>
    <p><strong>Flickr:</strong><strong> <a
          class="moz-txt-link-freetext"
          href="http://www.flickr.com/NICbr/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a></a><br>
        Twitter:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
          href="http://www.twitter.com/comuNICbr/">http://www.twitter.com/comuNICbr/</a><br>
        YouTube:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
          href="http://www.youtube.com/nicbrvideos">http://www.youtube.com/nicbrvideos</a><br>
        Facebook:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
          href="https://www.facebook.com/nic.br">https://www.facebook.com/nic.br</a><br>
      </strong><strong>Telegram: <a href="https://telegram.me/nicbr">https://telegram.me/nicbr</a><a>
        </a><a href="https://telegram.me/nicbr"><br>
        </a></strong><br>
      <strong></strong>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são
      enviados aos inscritos na lista<strong> <strong><a
            class="moz-txt-link-abbreviated"
            href="mailto:anuncios@nic.br"><a class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a></a> </strong></strong>sempre

      que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais recebê-los,
      siga as instruções disponíveis<strong> <strong><a
            moz-do-not-send="true"
            href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong>.<strong><a><br>
        </a></strong></p>
    <p><strong><a><br>
        </a></strong></p>
  </body>
</html>