<html>
  <head>

    <meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=windows-1252">
  </head>
  <body bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
    São Paulo, 17 de janeiro de 2018<br>
    <br>
    <b>Pesquisa investiga o uso da Internet para ampliação do acesso à
      cultura no Brasil</b><br>
    <i>Levantamento do Cetic.br aponta as principais oportunidades e
      desafios para a disseminação da rede entre instituições culturais
      do País</i>
    <p>Os equipamentos culturais podem contribuir para a ampliação do
      acesso à cultura por meio do uso das tecnologias da informação e
      comunicação, sobretudo pela oferta de serviços e bens culturais na
      Internet. É o que indica a 1ª edição da pesquisa <strong><a
          href="http://cetic.br/pesquisa/cultura/indicadores"
          target="_blank">TIC Cultura 2016</a></strong>, lançada nesta
      quarta-feira (17) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil
      (CGI.br) por meio do Centro Regional de Estudos para o
      Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo
      de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).</p>
    <p>O estudo também revela que o uso das plataformas <em>on-line</em>
      (<em>websites</em> e redes sociais) pelos equipamentos culturais
      brasileiros (como arquivos, bens tombados, bibliotecas, cinemas,
      museus, pontos de cultura e teatros) está mais voltado à
      divulgação de notícias e atividades das instituições do que à
      difusão de conteúdos culturais.</p>
    <p>“Os equipamentos culturais são um importante local de efetivação
      do acesso à cultura, tanto pela oferta de atividades de formação e
      programação cultural, quanto pela preservação e difusão de
      acervos. Entretanto, o uso das TIC por parte destas instituições
      ainda é incipiente para o pleno aproveitamento deste potencial. As
      tecnologias digitais poderiam ser utilizadas não apenas para
      divulgar as atividades das instituições, mas também para ampliar
      os públicos da cultura por meio da realização de transmissões ao
      vivo, atividades de formação à distância e disponibilização de
      acervos na Internet”, reflete Alexandre Barbosa, gerente do
      Cetic.br.</p>
    <p><strong>Perfil dos equipamentos culturais</strong></p>
    <p>Dentre os equipamentos culturais analisados, são majoritariamente
      instituições públicas as bibliotecas (94%), arquivos (80%) e
      museus (67%). São privados, em sua maioria, os cinemas (76%, sendo
      68% com fins lucrativos) e os pontos de cultura (81% sem fins
      lucrativos). Os recursos que mantém os equipamentos culturais
      provém de fontes variadas, desde órgãos governamentais até a venda
      de produtos e serviços. A maioria das instituições é de pequeno
      porte, com 1 a 9 funcionários, enquanto os pontos de cultura se
      destacam pela presença de voluntários.</p>
    <p><strong>Infraestrutura de TIC</strong></p>
    <p>De acordo com a pesquisa TIC Cultura 2016, o uso do computador é
      praticamente universalizado entre arquivos (99%) e cinemas (98%),
      mas ainda pode ser expandido, principalmente em bens tombados
      (69%), bibliotecas (78%) e museus (81%). O uso da Internet revela
      um cenário semelhante, apresentando desigualdades regionais,
      sobretudo em bibliotecas e museus; enquanto 81% das bibliotecas da
      região Sudeste utilizaram a Internet no ano anterior à pesquisa, o
      percentual chega a 49% entre aquelas da região Norte.</p>
    <p>A presença de WiFi não é difundida e a disponibilização da
      conexão para o público não atinge 50% das instituições em nenhuma
      das categorias de equipamentos culturais analisados. Com relação
      aos tipos de <em>software</em> adotados, a maior proporção de
      utilização de <em>software</em> por licença de uso foi
      apresentada pelos cinemas (68%), enquanto o uso de <em>software</em>
      por licença livre destacou-se em pontos de cultura (51%).</p>
    <p><strong>Uso de Internet </strong></p>
    <p>O estudo também aponta que a maior parte das instituições
      oferecem serviços, informações ou assistência ao público pela
      Internet, com destaque para arquivos (82%) e cinemas (76%). No
      entanto, algumas atividades apresentam variações de acordo com o
      perfil de cada equipamento. A venda de produtos e serviços pela
      Internet tem maior percentual entre cinemas (57%), ao passo que a
      captação de recursos (54%) e o uso de serviços de governo
      eletrônico destacam-se entre pontos de cultura, sobretudo no que
      se refere à busca de informações sobre editais governamentais
      (77%) e à participação nesses editais (74%).<span
        style="text-decoration: line-through;"> <br>
      </span></p>
    <p>Entre os serviços oferecidos pela Internet, destacam-se a venda
      ou reserva de ingressos entre cinemas e teatros. As atividades de
      formação ainda são predominantemente presenciais entre todos os
      tipos de equipamentos <span>–</span> a oferta de formação a
      distância não é prática comum, apresentando percentuais acima de
      10% apenas entre pontos de cultura (13%) e arquivos (17%).</p>
    <p><strong>Presença em <em>websites</em> e redes sociais</strong></p>
    <p>Segundo o levantamento, a presença das instituições culturais na
      Internet também apresenta variações de acordo com o seu perfil. <em>Websites
      </em>próprios são mais comuns entre cinemas (73%) do que entre as
      bibliotecas (9%). Entre quase todos os tipos de equipamentos
      culturais, a presença na Internet por meio de redes sociais
      mostra-se mais frequente: cinemas (94%); pontos de cultura (77%);
      teatros (62%); museus (49%); bens tombados (48%); bibliotecas
      (35%).</p>
    <p>“Tais plataformas <em>on-line </em>são utilizadas, em especial,
      para divulgação de atividades, programação cultural e notícias,
      sendo pouco aproveitado seu potencial para transmissão de vídeos
      ao vivo (<em>streaming</em>), visitas virtuais ou disponibilização
      de catálogos de acervos <span>– </span>que poderiam se
      constituir em importantes ferramentas para ampliação do acesso à
      cultura, principalmente em regiões onde há menor disponibilidade
      de equipamentos culturais”, pondera Barbosa.</p>
    <p><strong>Digitalização de acervos</strong></p>
    <p>A TIC Cultura 2016 mostra uma presença significativa de acervos
      em todas as categorias de equipamentos culturais, e a
      digitalização dos materiais se destaca entre arquivos (74%),
      pontos de cultura (63%) e museus (58%). A maior parte dos
      equipamentos havia digitalizado menos da metade dos itens de seus
      acervos, e a principal dificuldade apontada é a falta de
      financiamento, seguida da falta de equipe qualificada. Mesmo entre
      aqueles que possuem acervo digitalizado, a maior parte o
      disponibiliza para o público na própria instituição e não na
      Internet.</p>
    <p><strong>Habilidades e percepções sobre o uso das TIC</strong></p>
    <p>A pesquisa TIC Cultura revela, ainda, que a maior parte dos
      equipamentos culturais não possui área ou departamento de TI, nem
      contrata serviços nessa área, exceto no caso dos cinemas. De
      acordo com o estudo, a maior dificuldade para o uso de computador
      e Internet é a escassez de recursos financeiros para investimento
      em tecnologia, sendo o “uso de dispositivos ultrapassados” e a
      “baixa velocidade de conexão” outras dificuldades mencionadas.
      “Esses aspectos revelam que ainda persistem desafios econômicos,
      de infraestrutura e de capacitação para apropriação das
      tecnologias pelos equipamentos culturais brasileiros”, conclui o
      gerente do Cetic.br.<strong> <br>
      </strong></p>
    <p><strong>Sobre a pesquisa</strong></p>
    <p>Realizada entre novembro de 2016 e abril de 2017, a pesquisa TIC
      Cultura investiga a existência de infraestrutura de tecnologias de
      informação e comunicação (TIC) e o uso dessas tecnologias nos
      equipamentos culturais brasileiros, com foco na gestão interna, no
      contato com os públicos e na digitalização de acervos. Além disso,
      também traz informações sobre a gestão de TI nessas instituições e
      a percepção das contribuições e desafios para o uso de computador
      e Internet. Em 2016, foram entrevistados 2.389 equipamentos
      culturais, incluindo arquivos, bens tombados, bibliotecas,
      cinemas, museus, pontos de cultura e teatros.</p>
    <p>Para acessar a pesquisa na íntegra, visite: <strong><a
          href="http://cetic.br/pesquisa/cultura/indicadores"
          target="_blank"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://cetic.br/pesquisa/cultura/indicadores">http://cetic.br/pesquisa/cultura/indicadores</a></a></strong>,
      ou leia a publicação em: <span><strong><a
            href="http://cetic.br/pesquisa/cultura/publicacoes"
            target="_blank"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://cetic.br/pesquisa/cultura/publicacoes">http://cetic.br/pesquisa/cultura/publicacoes</a></a></strong></span><span>.</span><strong></strong></p>
    <p><strong>Sobre o Cetic.br</strong></p>
    <p>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade
      da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de
      indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da
      Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
      sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
      Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
      em <strong><a href="http://www.cetic.br/" target="_blank">http://www.cetic.br/</a></strong>.</p>
    <p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
        NIC.br</strong></p>
    <p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<strong><a
          href="http://www.nic.br/" target="_blank"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a></a></strong>) é

      uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
      além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
      Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
      registro de nomes de domínio — Registro.br (<strong><a
          href="http://www.registro.br/" target="_blank"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a></a></strong>),
      estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
      CERT.br (<strong><a href="http://www.cert.br/" target="_blank">http://www.cert.br/</a></strong>),
      estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
        href="http://www.ceptro.br/" target="_blank"><span><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br">http://www.ceptro.br</a></strong>/</span></a>),
      produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
      comunicação — Cetic.br (<strong><a href="http://www.cetic.br/"
          target="_blank">http://www.cetic.br/</a></strong>), fomentar e
      impulsionar a evolução da Web no Brasil — Ceweb.br (<strong><a
          href="http://www.ceweb.br/" target="_blank"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceweb.br/">http://www.ceweb.br/</a></a></strong>)
      e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<strong><a
          href="http://www.w3c.br/%29" target="_blank"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a></a></strong>).<strong>
        <br>
      </strong></p>
    <p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br </strong></p>
    <p>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
      estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
      desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
      iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
      técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
      base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
      CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
      elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
      são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
      formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
      Internet (<strong><a href="http://www.cgi.br/principios"
          target="_blank">http://www.cgi.br/principios</a></strong>).
      Mais informações em<strong> <a href="http://www.cgi.br/"
          target="_blank">http://www.cgi.br/</a></strong>.<br>
    </p>
    <p><strong>Flickr:</strong><strong> <a
          class="moz-txt-link-freetext"
          href="http://www.flickr.com/NICbr/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a></a><br>
        Twitter:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
          href="http://www.twitter.com/comuNICbr/">http://www.twitter.com/comuNICbr/</a><br>
        YouTube:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
          href="http://www.youtube.com/nicbrvideos">http://www.youtube.com/nicbrvideos</a><br>
        Facebook:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
          href="https://www.facebook.com/nic.br">https://www.facebook.com/nic.br</a><br>
      </strong><strong>Telegram: <a href="https://telegram.me/nicbr">https://telegram.me/nicbr</a><a>
        </a><a href="https://telegram.me/nicbr"><br>
        </a></strong><br>
      <strong></strong>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são
      enviados aos inscritos na lista<strong> <strong><a
            class="moz-txt-link-abbreviated"
            href="mailto:anuncios@nic.br"><a class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a></a> </strong></strong>sempre


      que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais recebê-los,
      siga as instruções disponíveis<strong> <strong><a
            moz-do-not-send="true"
            href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong>.<br>
    </p>
    <p><br>
    </p>
  </body>
</html>