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<body bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
São Paulo, 28 de junho de 2018<br>
<br>
<b>NIC.br lança estudo sobre a qualidade da banda larga no Brasil</b><em><br>
Análise inédita sobre os dados coletados pelo Simet está entre os
destaques da publicação </em>
<p>A qualidade da conexão à Internet entregue em diferentes regiões
e estados brasileiros, assim como oferta, demanda e custo da
conectividade no País são tema do livro <strong>“<a
href="http://cetic.br/publicacao/banda-larga-no-brasil-um-estudo-sobre-a-evolucao-do-acesso-e-da-qualidade-das-conexoes-a-internet/"
target="_blank">Banda Larga no Brasil: um estudo sobre a
evolução do acesso e da qualidade das conexões à Internet</a></strong><strong>”</strong>,
lançado nesta quinta-feira (28) pelo Comitê Gestor da Internet no
Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o
Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) e do Centro
de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações
(Ceptro.br), ambos do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto
BR (NIC.br). A publicação foi apresentada hoje (28/6) durante o
"4º Encontro Interministerial - Diálogo sobre políticas públicas e
indicadores TIC", realizado pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em Brasília (DF).</p>
<p>O novo volume da série "Cadernos NIC.br - Estudos Setoriais" traz
uma análise dos dados coletados por meio do <a
href="http://simet.nic.br/" target="_blank"><strong>Sistema de
Medição de Tráfego Internet (Simet)</strong></a> e de diversas
pesquisas realizadas pelo Cetic.br em um período de quatro anos
(2013 a 2016), fornecendo insumos sobre a situação da qualidade da
banda larga no país.</p>
<p>Este é o primeiro estudo do NIC.br que utiliza fontes de <em>Big
Data</em>, a partir das informações geradas pelos usuários que
fizeram medições através do Simet. "O uso de fontes alternativas
de dados, como é o caso dos chamados <em>Big Data</em>,
representa uma inovação metodológica de alta relevância e está
alinhado com o monitoramento dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Órgãos de estatística em todo o
mundo têm se esforçado para garantir o acesso a essas bases e para
avaliar seu uso como fonte de informação relevante para a
construção de indicadores sociais e econômicos de interesse
público", reforça Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.</p>
<p><strong>Resultados do Simet</strong></p>
<p>Os resultados inéditos do Simet são apresentados na publicação a
partir da comparação entre regiões do país e também do desempenho
de 13 unidades da federação: aquelas que tiveram o maior volume de
registros de medição aferidos entre 2013 e 2016, que também são as
unidades de maior contingente populacional. "É fundamental lembrar
que o Simet realiza medições de qualidade diretamente nas conexões
de banda larga a partir da infraestrutura do NIC.br, de forma
totalmente independente, acionada pelo usuário. Todos os testes
realizados percorrem um trajeto da rede testada até um ponto
neutro, sem que redes de terceiros interfiram nas medições. Dessa
forma, os dados produzidos pelos produtos do Simet fornecem
informações relevantes para subsidiar decisões sobre melhoria
contínua das redes de acesso por parte dos provedores de acesso à
Internet e também dos demais sistemas autônomos (Autonomous
Systems - AS)", destaca Milton Kashiwakura, Diretor de Projetos
Especiais e de Desenvolvimento do NIC.br.</p>
<p>No que se refere à velocidade aferida, o estudo revelou uma
redução nas disparidades observadas entre as regiões,
especialmente com o crescimento dos números aferidos no Norte e
Nordeste, que tiveram o pior desempenho em 2013. Entre 2014 e
2016, as diferenças entre as regiões caíram – no Nordeste, por
exemplo, a diferença, que era de -44%, em 2014, passou para -3%,
em 2016. O estudo também aponta estabilidade nos resultados
observados na região Sudeste.</p>
<p>No que se refere à latência (o tempo de trânsito das informações
em uma conexão), verificou-se uma diminuição. Ao longo de toda a
série histórica analisada, Norte e Nordeste apresentaram
resultados altos para esse indicador e pior desempenho da
qualidade da conexão em relação ao tempo gasto para transmissões
de informação. Em 2013, esse índice no Norte era quase cinco vezes
maior que o do Sudeste – e, ao final do período analisado, 3,6
vezes maior.</p>
<p>Os estados que tiveram as melhores avaliações, de acordo com a
análise dos resultados de velocidade e latência entre 2013 e 2016,
foram São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Paraná. O estudo chama
atenção para as diferenças entre eles: São Paulo, em 2016,
apresentou resultados de velocidade quase cinco vezes maior e de
latência quase duas vezes menor do que o Pará, o que representa
conexões com maior velocidade e mais estabilidade. No ano de 2016,
com exceção de Pará, Bahia e Goiás, todos os estados apresentaram
melhor desempenho de velocidade TCP <em>download</em> na
comparação com o conjunto total de 2013.</p>
<p><strong>Resultados das pesquisas do Cetic.br</strong></p>
<p>A publicação "Banda Larga no Brasil: um estudo sobre a evolução
do acesso e da qualidade das conexões à Internet" também reúne
resultados de diferentes pesquisas conduzidas pelo Cetic.br entre
os anos de 2013 e 2016. São elas: TIC Domicílios, TIC Empresas,
TIC Educação, TIC Governo Eletrônico, TIC Saúde e TIC Provedores.</p>
<p>A comparação entre instituições de diferentes setores com
conexões de banda larga via cabo ou fibra óptica mostra que, no
setor público, os órgãos estaduais e federais se destacam, com
acesso quase universal à conexão banda larga via cabo ou fibra
óptica (96%). O cenário é distinto daquele verificado entre as
prefeituras (69%), empresas brasileiras (64%) e estabelecimentos
de saúde (63% daqueles que são públicos). Já nas escolas do país
situadas em áreas urbanas, menos da metade possuía conexões de
banda larga via cabo ou fibra óptica (41% das escolas públicas).</p>
<p>Já em relação à velocidade da principal conexão utilizada, 40%
das empresas declararam ter conexões acima de 10 Mbps em 2015,
proporção que foi de somente 26% entre estabelecimentos de saúde e
de apenas de 11% entre escolas. O crescimento de conexões acima de
10Mbps mostrou-se desigual entre 2013 e 2015: entre as escolas,
subiu de 8% para 11%, um crescimento relativo de 37%; na saúde,
cresceu 136%, passando de 11% para 26%; já entre as empresas, o
crescimento foi de 66% (de 24% para 40%).</p>
<p>O estudo observou ainda que, entre 2013 e 2016, houve um
crescimento das conexões móveis nos domicílios de classes C e,
especialmente, DE. "Os dados e indicadores analisados nesta
publicação, sob uma perspectiva da demanda e oferta, apontam que
as políticas públicas devem buscar superar desigualdades que estão
fundamentadas na maior parte das fontes de análise – sobretudo nas
questões regionais –, mas também aquelas relacionadas aos
diferentes atores que usufruem e proveem o acesso à Internet banda
larga de qualidade, gerando, assim, um ambiente de infraestrutura
tecnológica propício para o desenvolvimento econômico e social",
comenta Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.</p>
<p>O estudo está disponível na íntegra no endereço: <a
href="http://cetic.br/publicacao/banda-larga-no-brasil-um-estudo-sobre-a-evolucao-do-acesso-e-da-qualidade-das-conexoes-a-internet/"
target="_blank"><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://cetic.br/publicacao/banda-larga-no-brasil-um-estudo-sobre-a-evolucao-do-acesso-e-da-qualidade-das-conexoes-a-internet/">http://cetic.br/publicacao/banda-larga-no-brasil-um-estudo-sobre-a-evolucao-do-acesso-e-da-qualidade-das-conexoes-a-internet/</a></strong></a></p>
<p>Acesse também todas as pesquisas do Cetic.br: <span><a
href="http://cetic.br/pesquisas/" target="_blank"><strong><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://cetic.br/pesquisas/">http://cetic.br/pesquisas/</a></strong></a></span>.
Faça o teste do desempenho da sua conexão e informe-se sobre as
soluções do Simet: <span><a href="http://simet.nic.br/"
target="_blank"><strong>http://simet.nic.br/</strong></a></span>.</p>
<p><strong>Sobre o Ceptro.br</strong></p>
<p>O Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e
Operações (Ceptro.br) é responsável por projetos que visam
melhorar a qualidade da Internet no Brasil e disseminar seu uso,
com especial atenção para seus aspectos técnicos e de
infraestrutura. O Ceptro.br gerencia, entre outros projetos, o
Simet, o NTP.br e o IPv6.br. Mais informações podem ser obtidas em
<span><a href="http://www.ceptro.br/"><strong>http://www.ceptro.br/</strong></a></span>.</p>
<p><strong>Sobre o Cetic.br</strong></p>
<p>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade
da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de
indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da
Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
em <strong><a href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a></strong>.</p>
<strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br</strong>
<p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<strong><span><a
href="http://www.nic.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a></a></span></strong>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<strong><span><a
href="http://www.registro.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a></a></span></strong>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<strong><span><a href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a></span></strong>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<strong><span><a
href="http://www.ceptro.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a></a></span></strong>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<strong><span><a
href="http://www.cetic.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a></a></span></strong>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<strong><span><a
href="http://ix.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://ix.br/">http://ix.br/</a></a></span></strong>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<strong><span><a
href="http://www.ceweb.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.ceweb.br">http://www.ceweb.br</a></a></span></strong>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<strong><span><a
href="http://www.w3c.br/"><a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a></a></span></strong>).<strong>
<br>
</strong></p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong></p>
<p>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<strong><span><a href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a></span></strong>).
Mais informações em <strong><span><a href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a></span></strong>.</p>
<strong>Flickr:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
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</a></strong><br>
<strong></strong>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são
enviados aos inscritos na lista<strong> <strong><a
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</strong></strong>sempre que publicados em nossos sítios. Caso não
queira mais recebê-los, siga as instruções disponíveis<strong> <strong><a
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