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<p>São Paulo, 18 de setembro de 2018</p>
<p><b>Cresce número de crianças e adolescentes que buscam notícias
na Internet, aponta Cetic.br</b><em><br>
Pesquisa </em><span><em>TIC Kids Online Brasil 2017</em></span><em>
passou a investigar o uso da rede em atividades de cidadania e
engajamento entre crianças e jovens de 9 a 17 anos</em></p>
<p>A pesquisa <span><a
href="https://cetic.br/pesquisa/kids-online/indicadores"
target="_blank"><strong>TIC Kids Online Brasil 2017</strong></a></span>,
divulgada nesta terça-feira (18) pelo Comitê Gestor da Internet no
Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o
Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), aponta um
crescimento relevante no consumo de notícias <em>on-line</em> por
crianças e adolescentes brasileiros de 9 a 17 anos: 51% dos jovens
conectados leem e/ou assistem a notícias pela Internet. Em 2013
essa proporção era de apenas 34%.</p>
<p>Quanto a práticas realizadas por crianças e adolescentes na
Internet, mantém-se a predominância de atividades ligadas à
comunicação e ao entretenimento, entre elas: enviar mensagens
instantâneas (79%), assistir a vídeos <em>on-line</em> (77%),
ouvir música na Internet (75%) e usar redes sociais (73%). Segundo
a pesquisa, outra atividade comum é pesquisar na Internet, seja
para trabalhos escolares (76%), seja por curiosidade ou vontade
própria (64%). "Embora as práticas de comunicação e entretenimento
continuem predominantes entre a população jovem, a Internet
oferece inúmeras outras oportunidades de desenvolvimento para a
cidadania e engajamento", destaca Alexandre Barbosa, gerente do
Cetic.br.</p>
<p>De maneira inédita, a TIC Kids Online aponta que 40% das crianças
e adolescentes conectados usam a Internet para conversar com
pessoas de outras cidades, países e culturas, 36% delas participam
de páginas ou grupos na Internet sobre assuntos de interesse, 28%
buscam informações sobre saúde e 22% sobre o que acontece na sua
comunidade. Além disso, 12% das crianças e adolescentes conectados
conversam na Internet sobre política ou problemas da cidade ou
país, e 4% participam de campanhas ou protestos na rede.<br>
<br>
<strong>Conectividade e dinâmicas de uso</strong></p>
<p>Em sua sexta edição, a TIC Kids Online estima que cerca de oito
em cada dez crianças e adolescentes (85%) com idades entre 9 e 17
anos eram usuários de Internet em 2017, o que corresponde a 24,7
milhões de jovens nesta faixa etária em todo o país. Em 2016, essa
proporção era 82%. Os resultados apontam também para a
persistência de disparidades regionais e socioeconômicas no acesso
e uso da rede: nas áreas urbana (90%) e rural (63%); nas regiões
Sudeste (93%) e Norte (68%); nas classes AB (98%) e DE (70%).</p>
<p>Ao longo dos últimos anos, a pesquisa observou um crescimento no
uso de dispositivos móveis entre crianças e adolescentes para
acessar a Internet. Se em 2012, 21% acessaram a rede por meio do
celular, em 2017 são 93%, o que representa 23 milhões de crianças
e adolescentes. Já o uso da Internet por meio de computadores
(considerando-se computadores de mesa, portáteis e <em>tablets</em>)
apresentou queda de 37 pontos percentuais: de 90% de crianças e
adolescentes, em 2013, para 53%, em 2017.</p>
<p>A pesquisa estima ainda que, em 2017, 44% das crianças e
adolescentes usuários de Internet acessaram a rede exclusivamente
por meio de telefones celulares, o que representa 11 milhões de
jovens. O celular é o principal meio de acesso para crianças e
adolescentes da área rural (57%), do Norte (59%) e classe DE
(67%).</p>
<p><strong>Conteúdos sensíveis na rede</strong></p>
<p>A TIC Kids Online Brasil 2017 mostra que 39% dos usuários de 9 a
17 anos – o que corresponde a 9,7 milhões de crianças e
adolescentes – declararam ter visto formas de discriminação na
Internet no último ano, resultado estável em relação a 2015 e
2016, se consideradas as margens de erro amostral. A detecção de
conteúdo de discriminação na rede é maior entre meninas (46%) que
em relação aos meninos (32%), e entre adolescentes de 15 a 17 anos
(54%) se comparado com crianças de 9 a 10 anos (13%). Entre os
principais tipos de discriminação identificados estão: cor ou raça
(26%), aparência física (16%) e por preferências sexuais (14%).</p>
<p>A pesquisa revelou também que os jovens usuários de Internet com
idades entre 11 e 17 anos estão expostos a conteúdos relacionados
a ações sobre a aparência física, como formas de emagrecer (19%).
Meninas detectam esse conteúdo em proporção (25%) maior que
meninos (12%).</p>
<p><strong>Uso seguro da Internet</strong></p>
<p>No que diz respeito ao uso seguro da Internet, 7 em cada 10
crianças e adolescentes conectados utilizaram a Internet com
segurança, segundo a declaração dos seus pais ou responsáveis –
proporção estável em relação às edições anteriores da pesquisa.</p>
<p>A percepção sobre segurança <em>on-line</em> mostrou-se maior
entre pais e responsáveis de escolaridade alta (75% entre os com
Ensino Médio ou mais) e das classes AB (72%). "A experiência dos
pais e responsáveis na Internet pode ser relevante para
compreender a percepção de segurança e riscos <em>on-line</em>. É
fundamental que políticas públicas estimulem esse debate entre os
adultos, para que eles estejam melhor preparados no tratamento da
questão com o público jovem", ressalta Barbosa.</p>
<p>Estratégias de mediação empregadas por pais e responsáveis para o
uso da internet apresentaram crescimento importante ao longo das
últimas edições da pesquisa. Entre elas estão explicar o que os
filhos podem fazer se alguma coisa na Internet incomodar ou
aborrecer (de 37%, em 2012, para 73%, em 2017), ensinar formas de
usar a Internet com segurança (de 56%, em 2012, para 79%, em
2017), e ensinar como se comportar no relacionamento com outras
pessoas na Internet (de 58%, em 2012, para 84%, em 2017).</p>
<p><strong>Sobre a pesquisa</strong></p>
<p>Em sua sexta edição, a pesquisa TIC Kids Online Brasil
entrevistou 3.102 crianças e adolescentes com idades entre 9 e 17
anos, bem como seus pais ou responsáveis, em todo o território
nacional. As entrevistas aconteceram entre novembro de 2017 e maio
de 2018 para compreender de que forma esse público utiliza a
Internet e como lida com os riscos e as oportunidades decorrentes.
A TIC Kids Online Brasil segue alinhada com o referencial
metodológico da rede europeia EU Kids Online, liderado pela London
School of Economics.</p>
<p>O Cetic.br disponibiliza os microdados da 6ª edição da pesquisa
para <em>download</em>, além das tabelas completas de proporções,
totais e respectivas margens de erro. Acesse a <strong><a
href="https://cetic.br/pesquisa/kids-online/indicadores"
target="_blank">pesquisa na íntegra</a></strong> e faça <em>download</em>
de documentos relevantes em: <span><a
href="https://cetic.br/pesquisa/kids-online/microdados"
target="_blank"><strong>https://cetic.br/pesquisa/kids-online/microdados</strong></a></span>.
Compare a evolução dos indicadores a partir da visualização de
dados disponível no endereço: <span><a
href="http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_KIDS"
target="_blank"><strong>http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_KIDS</strong></a></span>.</p>
<p><strong>Sobre o Cetic.br</strong></p>
<p>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade
da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de
indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da
Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
em <strong><a href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a></strong>.</p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br</strong></p>
<p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<strong><span><a
href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a></span></strong>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<strong><span><a
href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a></span></strong>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<strong><span><a href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a></span></strong>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<strong><span><a
href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a></span></strong>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<strong><span><a
href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a></span></strong>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<strong><span><a
href="http://ix.br/">http://ix.br/</a></span></strong>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<strong><span><a
href="http://www.ceweb.br/">http://www.ceweb.br</a></span></strong>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<strong><span><a
href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a></span></strong>).<strong>
<br>
</strong></p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong></p>
<p>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<strong><span><a href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a></span></strong>).
Mais informações em <strong><span><a href="http://www.cgi.br/">http://www.cgi.br/</a></span></strong>.</p>
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<strong></strong>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são
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</strong></strong>sempre que publicados em nossos sítios. Caso não
queira mais recebê-los, siga as instruções disponíveis<strong> <strong><a
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<br>
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