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<p>São Paulo, 7 de dezembro de 2018</p>
<p><b>Publicação do W3C Brasil explica a pessoas com deficiência
como navegar na Web</b><em><br>
Novo fascículo da Cartilha de Acessibilidade na Web, elaborado
em parceria com MPSP, detalha ao público-alvo da acessibilidade
na Web as tecnologias disponíveis<br>
</em></p>
<p>Quem são as pessoas que se beneficiam de uma Web mais acessível?
O terceiro fascículo da Cartilha de Acessibilidade na Web descreve
o público-alvo, o conceito de "pessoa com deficiência", as
dificuldades que encontra ao navegar em uma página <em>web</em>
sem acessibilidade, e as tecnologias que podem ser utilizadas e
proveem autonomia na rede às pessoas com deficiência. Lançada
nesta sexta-feira (7/12), a publicação do escritório brasileiro do
World Wide Web Consortium (W3C Brasil), iniciativa do Comitê
Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e do Núcleo de Informação e
Coordenação do Ponto BR (NIC.br), foi elaborada em parceria com
Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e está disponível
para <em>download</em> gratuito, nos formatos HTML, ePub e PDF,
em: <span><a href="http://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C"
target="_blank"><strong>http://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C</strong></a></span>.</p>
<p>O lançamento aconteceu durante evento promovido pela Brasscom
(Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e
Comunicação) em alusão ao 3 de dezembro, Dia Internacional da
Pessoa com Deficiência, instituído pela Organização das Nações
Unidas. Segundo o Censo do IBGE de 2010, entre os 190 milhões de
brasileiros, 45,6 milhões possuem algum tipo de deficiência, seja
visual (18,6% da população), física (7% da população), auditiva
(5,1% da população) ou intelectual (4,1% da população).</p>
<p>O fascículo "Conhecendo o público-alvo da acessibilidade na Web"
explica que grupos de pessoas que não possuem deficiência, como
pessoas idosas que comumente possuem algum nível de
comprometimento visual, auditivo, motor, intelectual, ou uma
combinação destas, também se beneficiam de uma Web mais acessível.
"A acessibilidade se refere à utilização da Web em igualdade de
oportunidades, com segurança e autonomia. Para as pessoas com
deficiência, o acesso à Web sem qualquer barreira é ainda mais
significativo, pois, na maioria dos casos, essa é a única
possibilidade de acesso à informação e comunicação", enfatiza
Vagner Diniz, gerente do W3C Brasil.</p>
<p>Voltada aos gestores, empresários, desenvolvedores, <em>web</em>
<em>designers</em> e produtores de conteúdo, o terceiro fascículo
trata ainda de questões como a “invisibilidade” e a emancipação
das pessoas com deficiência, a diversidade das deficiências e
tecnologias de apoio que possibilitam o acesso à Web, como
programas leitores de telas e tradutores de libras. "O objetivo
deste fascículo é, principalmente, estimular a empatia do leitor
com as mais diversas formas de navegação. Entendendo como as
pessoas com deficiência navegam, fica muito mais fácil compreender
as necessidades técnicas e implementar recursos para garantir que
a Web seja efetivamente de todos e para todos", ressalta Reinaldo
Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do W3C Brasil e um dos
autores da publicação.</p>
<p>O fascículo lista mais de quarenta barreiras para as pessoas com
deficiência ao acessarem a Web, entre elas: a falta de navegação
pelo teclado, que afeta principalmente pessoas com deficiência
visual em geral e física; elementos não textuais sem equivalência
em texto (imagens, botões, controles de áudio e vídeo sem
alternativa em texto); falta de identificação quando de mudanças
no idioma do texto (impede a identificação correta pelos leitores
de tela); textos alinhados à esquerda e à direita, criando espaços
irregulares entre as palavras que podem dificultar a leitura para
muitas pessoas, etc.</p>
<p><strong>Cartilha de Acessibilidade na Web</strong></p>
<p>Os fascículos I e II da Cartilha de Acessibilidade na Web do W3C
Brasil já apresentaram conceitos sobre o tema. O primeiro
fascículo detalhou as definições e a importância do desenho
universal de uma página <em>web</em>. Já o segundo fascículo
apresentou os benefícios de se tornar a Web acessível, e as
legislações que protegem o cidadão no caso de encontrar uma
barreira de acesso em páginas. Todo conteúdo publicado é debatido
e validado pelo Grupo de Trabalho de Acessibilidade na Web (GT
Acessibilidade na Web) do W3C Brasil, formado por 120
participantes, entre especialistas em acessibilidade e pessoas com
deficiências. Acesse as publicações: <span><a
href="http://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C"
target="_blank"><strong>http://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C</strong></a></span>.</p>
<p><strong>Sobre o escritório brasileiro do W3C</strong></p>
<p>Por deliberação do CGI.br, o NIC.br agrega as atividades do
escritório do W3C no Brasil - o primeiro na América do Sul. O W3C
é um consórcio internacional que tem como missão conduzir a Web ao
seu potencial máximo, criando padrões e diretrizes que garantam
sua evolução permanente. Mais de 80 padrões foram já publicados,
entre eles HTML, XML, XHTML e CSS. O W3C no Brasil reforça os
objetivos globais de uma Web para todos, em qualquer dispositivo,
baseada no conhecimento, com segurança e responsabilidade. Mais
informações em: <span><a href="http://www.w3c.br/"><strong>http://www.w3c.br/</strong></a></span>.</p>
<p><strong>Sobre o Ceweb.br</strong></p>
<p>O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do NIC.br,
tem como missão disseminar e promover o uso de tecnologias abertas
na Web, fomentar e impulsionar a sua evolução no Brasil por meio
de estudos, pesquisas e experimentações de novas tecnologias. No
escopo de atividades desenvolvidas pelo Centro, destacam-se o
estímulo às discussões sobre o ecossistema da Web e a preparação
de subsídios técnicos à elaboração de políticas públicas que
fomentem esse ecossistema como meio de inovação social e prestação
de serviços. Mais informações em <span><a
href="http://www.ceweb.br/"><strong>http://www.ceweb.br/</strong></a></span>.</p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br</strong></p>
<p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<span><a
href="http://www.nic.br/"><strong>http://www.nic.br/</strong></a></span>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<span><a
href="http://www.registro.br/"><strong>http://www.registro.br/</strong></a></span>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<span><a href="http://www.cert.br/"><strong>http://www.cert.br/</strong></a></span>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<span><a
href="http://www.ceptro.br/"><strong>http://www.ceptro.br/</strong></a></span>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<span><a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a></span>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<span><a
href="http://ix.br/"><strong>http://ix.br/</strong></a></span>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<span><a
href="http://www.ceweb.br/"><strong>http://www.ceweb.br</strong></a></span>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<span><a
href="http://www.w3c.br/"><strong>http://www.w3c.br/</strong></a></span>).</p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong></p>
<p>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios de multilateralidade, transparência e
democracia, o CGI.br representa um modelo de governança
multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os
setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações
são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (<span><a
href="http://www.cgi.br/principios"><strong>http://www.cgi.br/principios</strong></a></span>).
Mais informações em <span><a href="http://www.cgi.br/"><strong>http://www.cgi.br/</strong></a></span>.<strong>
<br>
</strong></p>
<strong>Flickr:</strong><strong> <a class="moz-txt-link-freetext"
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</a></strong><br>
<strong></strong>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são
enviados aos inscritos na lista<strong> <strong><a
class="moz-txt-link-abbreviated" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a>
</strong></strong>sempre que publicados em nossos sítios. Caso não
queira mais recebê-los, siga as instruções disponíveis<strong> <strong><a
href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong>.<br>
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