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<p>São Paulo, 16 de julho de 2019</p>
<p><b>TIC Educação 2018: cresce interesse dos professores sobre o
uso das tecnologias em atividades educacionais</b><br>
<i>Pesquisa do Cetic.br aponta que 76% dos professores utilizam a
Internet para desenvolver ou aprimorar seus conhecimentos sobre
o uso de tecnologias nos processos de ensino e de aprendizagem</i></p>
<p>A busca de informações sobre como utilizar as tecnologias
digitais em atividades educacionais é cada vez mais frequente
entre os professores brasileiros. É o que aponta a pesquisa <strong><a
href="https://cetic.br/pesquisa/educacao/indicadores"
target="_blank">TIC Educação 2018</a></strong>, divulgada
nesta terça-feira (16) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil
(CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o
Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Segundo o estudo,
76% dos docentes buscaram formas para desenvolver ou aprimorar
seus conhecimentos sobre o uso destes recursos nos processos de
ensino e de aprendizagem.
</p>
<p>Entre os temas de interesse entre os professores na busca por
cursos e palestras, os mais citados são o uso de tecnologias em
sua própria disciplina de atuação (65%), o uso de tecnologias em
novas práticas de ensino (65%) e formas de orientar os alunos
sobre o uso seguro do computador, da Internet e do celular (57%).
De acordo com a TIC Educação, 90% dos professores afirmaram que
aprenderam sozinhos a usar as tecnologias, 87% deles buscaram
orientação dos parentes e familiares e 82% procuraram a ajuda dos
pares. A busca por vídeos e tutoriais <em>on-line</em> sobre o
uso das TIC nas práticas pedagógicas cresceu 16 pontos percentuais
entre 2015 (59%) e 2018 (75%). </p>
<p>Os cursos superiores de formação de professores também têm
debatido o uso de tecnologias digitais em atividades pedagógicas.
A TIC Educação revela que, em 2018, 64% dos professores até 30
anos tiveram a oportunidade de participar, durante a graduação, de
cursos, debates e palestras sobre o uso de tecnologias e
aprendizagem promovidos pela faculdade, assim como, 59% realizaram
projetos e atividades para o seu curso sobre o tema. Porém, apenas
30% dos professores afirmaram ter participado de algum programa de
formação continuada no último ano. Assim como, apenas 21% dos
diretores de escolas públicas disseram que os professores da
instituição participam de algum programa de formação de
professores para o uso de tecnologias em atividades com os
alunos. </p>
<p><strong>Cidadania digital na escola </strong></p>
<p>“A formação permite que os professores estejam melhor preparados
para apoiar e auxiliar os alunos na apropriação das tecnologias,
enquanto recursos pedagógicos e no que diz respeito ao seu uso
crítico, consciente e responsável”, destaca Alexandre Barbosa,
gerente do Cetic.br. Entre os professores, 38% afirmam já ter
apoiado algum aluno a enfrentar situações incômodas na Internet,
como, por exemplo, <em>bullying</em>, discriminação, assédio,
disseminação de imagens sem consentimento, entre outras. </p>
<p>Para 44% dos alunos de escolas urbanas, os professores são
considerados fontes de informação sobre o uso de tecnologias.
Ainda de acordo com a pesquisa, 48% deles afirmam que os
professores os auxiliaram a utilizar a Internet de um jeito seguro
e 39% que os professores falaram sobre o que fazer se alguma coisa
os incomodar na Internet. “As dinâmicas de uso das tecnologias
digitais vivenciadas por alunos e professores fora da escola
ultrapassam os muros e emergem nas discussões ocorridas também em
sala de aula”, reforça o gerente do Cetic.br. </p>
<p>A TIC Educação 2018 revela ainda que 51% dos alunos afirmam que
os professores os orientaram a comparar informações em sítios
diferentes e 57% que os professores disseram quais sítios deveriam
utilizar para fazer trabalhos escolares. “É importante que alunos
e professores contem com formas de apoio e fontes de referência
para a extração de mais e melhores oportunidades de utilização
destes recursos. As políticas educacionais, especialmente
públicas, são muito relevantes para a integração da educação para
a cidadania digital ao currículo das escolas”, completa Barbosa. </p>
<p>O NIC.br disponibiliza materiais gratuitos que podem auxiliar os
educadores a orientarem seus alunos sobre o uso seguro da
Internet, com o guia <strong><a
href="https://www.nic.br/publicacao/guia-internet-com-responsa-na-sua-sala-de-aula/"
target="_blank">#Internet com Responsa na sua sala de aula</a></strong>
e os slides dos <strong><a
href="https://cartilha.cert.br/fasciculos/" target="_blank">fascículos
do CERT.br</a></strong>, que também podem ser utilizados
durante as aulas. Além disso, oferece em parceria com a SaferNet
Brasil um <strong><a
href="https://www.cursointernetcomresponsa.nic.br/"
target="_blank">curso de capacitação de educadores</a></strong>
para o uso consciente e responsável da Internet. </p>
<p><strong>Proteção de dados</strong></p>
<p>Outro tema que tem chamado a atenção da comunidade escolar é a
proteção de dados pessoais <em>on-line</em>: 59% dos
coordenadores pedagógicos buscaram cursos, palestras e fontes de
informação sobre a disseminação de dados dos alunos e da escola na
Internet – indicador coletado pela primeira vez pela pesquisa. </p>
<p>A presença das escolas na Internet também foi investigada: 67%
das escolas públicas possuíam perfil em redes sociais. Entre as
escolas particulares essa proporção é de 76%, bem como 47% delas
possuem ambiente virtual de aprendizagem. "Além de indicar uma
presença significativa das escolas em plataformas <em>on-line</em>,
os dados sugerem a relevância da inserção das tecnologias no
currículo também como objeto de debate. O tema da proteção de
dados é um exemplo. Embora já tenhamos uma Lei Geral de Proteção
de Dados Pessoais (LGPD), que entra em vigor no ano que vem, a sua
disseminação e o seu conhecimento pelos atores escolares ainda
representa um desafio a ser enfrentado pelas políticas
educacionais", pontua Barbosa. </p>
<p><strong>Conectividade nas escolas</strong></p>
<p>A TIC Educação 2018 também aponta que a infraestrutura de acesso
às tecnologias ainda é um dos principais desafios enfrentados
pelas escolas: 58% dos professores de escolas públicas urbanas
utilizam o celular em atividades com os alunos, sendo que 51%
deles fazem uso da própria rede 3G e 4G para realizar estas
atividades. Já nas escolas rurais, 58% dos responsáveis pelas
escolas utilizaram o telefone celular para atividades
administrativas, sendo que 52% afirmaram que se tratava de um
dispositivo próprio, não custeado pela escola.<strong> </strong></p>
<p><strong>Sobre a pesquisa</strong></p>
<p>Realizada entre os meses de agosto e dezembro de 2018, a pesquisa
TIC Educação investiga o acesso, o uso e a apropriação das
tecnologias de informação e comunicação (TIC) nas escolas públicas
e particulares brasileiras de Ensino Fundamental e Médio, com
enfoque no uso pessoal destes recursos pela comunidade escolar e
em atividades de gestão e de ensino e aprendizagem. Em escolas
urbanas, foram entrevistados presencialmente 11.142 alunos de 5º e
9º ano do Ensino Fundamental e 2º ano do Ensino Médio; 1.807
professores de Língua Portuguesa, de Matemática e que lecionam
múltiplas disciplinas (anos iniciais do Ensino Fundamental); 906
coordenadores pedagógicos e 979 diretores. Em escolas localizadas
em áreas rurais, foram entrevistados 1.433 diretores ou
responsáveis pela escola. </p>
<p>Para acessar a TIC Educação 2018 na íntegra, assim como rever a
série histórica, visite <strong><a href="http://cetic.br/"
target="_blank">http://cetic.br/</a></strong>. Compare a
evolução dos indicadores a partir da visualização de dados
disponível em: <a
href="http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_EDU"
target="_blank"><strong>http://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_EDU</strong></a>. </p>
<p><strong>Sobre o Cetic.br<br>
</strong>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da
Sociedade da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de
indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e uso da
Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
em <strong><a href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a></strong>.</p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br</strong></p>
<p>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<a
href="http://www.nic.br/"><strong>http://www.nic.br/</strong></a>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<a
href="http://www.registro.br/"><strong>http://www.registro.br/</strong></a>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<a href="http://www.cert.br/"><strong>http://www.cert.br/</strong></a>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
href="http://www.ceptro.br/"><strong>http://www.ceptro.br/</strong></a>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<a
href="http://ix.br/"><strong>http://ix.br/</strong></a>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<a href="http://www.ceweb.br/"><strong>http://www.ceweb.br</strong></a>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<a
href="http://www.w3c.br/"><strong>http://www.w3c.br/</strong></a>).<strong>Sobre
o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br</strong></p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br<br>
</strong>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios de multilateralidade, transparência e
democracia, o CGI.br representa um modelo de governança
multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os
setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações
são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (<a
href="http://www.cgi.br/principios"><strong>http://www.cgi.br/principios</strong></a>).
Mais informações em <a href="http://www.cgi.br/"><strong>http://www.cgi.br/</strong></a>.<strong> </strong></p>
<p><strong>Flickr: </strong><strong><a
href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a><br>
Twitter: </strong><strong><a
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YouTube: </strong><strong><a
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<strong>LinkedIn:</strong> <span><a
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</strong></span><strong>Instagram: </strong><a
href="https://www.instagram.com/nicbr"><strong>https://www.instagram.com/nicbr</strong></a></p>
<p>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados aos
inscritos na lista <strong><strong><strong><a
class="moz-txt-link-abbreviated"
href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a> </strong></strong></strong>sempre
que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais recebê-los,
siga as instruções disponíveis<strong><strong> <strong><a
href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong></strong>.</p>
<p><br>
</p>
<strong></strong>
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