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<p>São Paulo, 17 de setembro de 2019</p>
<p><b>Cresce uso da Internet em atividades multimídia entre crianças
e adolescentes</b><br>
<em>A pesquisa TIC Kids Online Brasil 2018 também investiga o uso
de redes sociais e as plataformas mais utilizadas</em><br>
<br>
A pesquisa <span><a
href="https://cetic.br/pesquisa/kids-online/indicadores"
target="_blank"><strong>TIC Kids Online Brasil 2018</strong></a></span>
aponta que 83% das crianças e adolescentes usuários de Internet
assistem a vídeos, programas, filmes ou séries <em>on-line</em>.
O estudo revela um crescimento do uso da Internet por jovens para
atividades multimídia, que chega a ultrapassar a utilização para o
envio de mensagens instantâneas (77%). Divulgada nesta terça-feira
(17) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio
do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade
da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do
Ponto BR (NIC.br), a TIC Kids Online Brasil também destaca que 82%
das crianças e adolescentes usuários de Internet escutam música <em>on-line</em>;
60% jogam na Internet sem conexão com outros jogadores e 55% jogam
conectados com outros jogadores.</p>
<p>No âmbito das atividades com fins educativos, 74% das crianças e
adolescentes conectados pesquisam na Internet para fazer trabalhos
escolares, 63% fazem pesquisas por curiosidade ou vontade própria
e 53% leem ou assistem a notícias na Internet.</p>
<p><strong>Conectividade e dinâmicas de uso</strong></p>
<p>Em sua sétima edição, a pesquisa aponta que 86% das crianças e
adolescentes brasileiros, com idade entre 9 e 17 anos, são
usuários de Internet, o que equivale a 24,3 milhões de indivíduos
conectados. A pesquisa revela também que persistem as
desigualdades no acesso e uso da rede por esse público em relação
às áreas urbanas (90%) e rurais (68%), e entre crianças e
adolescentes das classes AB (98%) e classe DE (73%). A TIC Kids
Online Brasil estima que aproximadamente 3,8 milhões de crianças e
adolescentes de 9 a 17 anos não tinham acesso à Internet em 2018.
Dentre os motivos, o mais citado foi a falta de acesso à rede no
domicílio (8%), seguido por impossibilidade de usar a Internet na
escola (5%).</p>
<p>A proporção de crianças e adolescentes de 9 a 17 anos usuários de
Internet que acessam à rede por meio do celular se mantém estável
em 93%, o que equivale a 22,7 milhões de indivíduos. Cresce a
proporção daqueles cujo acesso à Internet é feito exclusivamente
pelo celular: a pesquisa mostra que para 53% dos internautas
investigados o celular é o único dispositivo usado para acessar a
rede. Nas classes DE essa proporção foi de 71%.</p>
<p>“O uso da Internet exclusivamente pelo telefone celular é um
fenômeno verificado em aproximadamente dois terços das crianças e
adolescentes usuários de Internet das classes DE. É importante
pontuar, no entanto, que o uso exclusivo de celular aumentou
também por jovens de classes mais altas (de 15% para 26%) e de
áreas urbanas (de 43% para 52%), um indicativo de que essa não é
questão unicamente de acesso à múltiplos dispositivos, mas de
escolha por parte importante das crianças e adolescentes”, destaca
Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.</p>
<p>Em contrapartida ao celular, nota-se que o acesso pela televisão
aumentou em 2018 (32%), seguindo a tendência de alta observada
desde 2014 quando apenas 5% das crianças e adolescentes conectados
utilizavam esse dispositivo para acessar a Internet. A mesma
tendência também vem sendo observada pela pesquisa <span><a
href="https://www.cetic.br/pesquisa/domicilios/indicadores"
target="_blank"><strong>TIC Domicílios 2018</strong></a></span>:
em 2014 apenas 7% da população usuária de Internet com 10 anos ou
mais utilizava a televisão para acessar a rede, proporção que
passou para 30% em 2018.</p>
<p><strong>Redes sociais <em>on-line</em></strong></p>
<p>De acordo com a TIC Kids Online Brasil, 82% das crianças e
adolescentes usuários de Internet (entre 9 e 17 anos) têm perfil
em redes sociais, sendo que a faixa etária mais presente nessas
plataformas é dos adolescentes de 15 a 17 anos (97%). Entre os que
possuem perfis em redes sociais o WhatsApp foi a plataforma mais
mencionada (72%), superando pela primeira vez na série histórica
da pesquisa o número daqueles que declaram te perfis no Facebook
(66%). O Instagram também apresentou crescimento e a plataforma já
é a terceira com maior número de perfis (45%) – em 2013 eram
apenas 16%. Já entre crianças de 9 e 10 anos, 58% possuem perfis
em redes sociais: 46% no WhatsApp, 23% no Facebook e 14% no
Instagram.</p>
<p><strong>Consumo e conteúdo mercadológico</strong></p>
<p>A porcentagem de crianças e adolescentes de 11 a 17 anos usuários
de Internet que afirmaram ter visto propaganda ou publicidade
diminuiu em quase todas as plataformas analisadas em relação a
2016. Em 2018, 64% mencionaram ter contato com propaganda pela
televisão – uma diminuição de 16 pontos percentuais em relação a
2016 (80%), ficando no mesmo patamar dos sítios de vídeos (67%).</p>
<p>Já em relação às crianças e adolescentes de 11 a 17 anos expostas
à divulgação de produtos ou marcas na Internet (74%), os
principais conteúdos são aqueles de pessoas ensinando como usar
algum produto (55%), abrindo a embalagem de um produto (49%) e
mostrando produtos que alguma marca já forneceu a elas (48%). Na
divisão por áreas e classes sociais, há uma exposição maior entre
crianças e adolescentes usuárias de Internet da área urbana (77%)
do que na área rural (55%), entre os jovens de 15 a 17 anos (78%)
e entre aqueles da classe AB (87%).</p>
<p>“No ambiente digital, a comunicação mercadológica assume um novo
perfil. Em muitos casos, não há, como nas mídias tradicionais,
espaço reservado e horário determinado para esse fim, o que
reforça a necessidade de compreensão sobre como as crianças
interpretam e reagem à divulgação de produtos e serviços a que são
expostos. Os dados evidenciam a importância desse tipo de
investigação e da mediação do uso das tecnologias por pais e/ou
responsáveis e também pelos educadores”, ressalta Barbosa.</p>
<p><strong>Sobre a pesquisa</strong></p>
<p>Em sua sétima edição, a pesquisa TIC Kids Online Brasil
entrevistou 2.964 crianças e adolescentes com idades entre 9 e 17
anos, bem como seus pais ou responsáveis, em todo o território
nacional. As entrevistas aconteceram entre outubro de 2018 e março
de 2019, visando a entender de que forma esse público utiliza a
Internet e como lida com os riscos e as oportunidades decorrentes
desse uso. A TIC Kids Online Brasil segue alinhada com o
referencial metodológico da rede europeia EU Kids Online, liderado
pela London School of Economics e com o projeto Global Kids
Online, coordenado pelo Unicef.</p>
<p>O Cetic.br disponibiliza os microdados da 7ª edição da pesquisa
para <em>download</em>, além das tabelas completas de proporções,
totais e respectivas margens de erro. Faça <em>download</em> de
documentos relevantes e dos microdados da pesquisa em: <span><a
href="https://cetic.br/pesquisa/kids-online/microdados"
target="_blank"><strong>https://cetic.br/pesquisa/kids-online/microdados</strong></a></span>.</p>
<p><strong>Sobre o Cetic.br<br>
</strong>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da
Sociedade da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de
indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da
Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
em <span><a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a></span>.</p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br<br>
</strong>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<a href="http://www.nic.br/"><strong>http://www.nic.br/</strong></a>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<a
href="http://www.registro.br/"><strong>http://www.registro.br/</strong></a>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<a href="http://www.cert.br/"><strong>http://www.cert.br/</strong></a>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
href="http://www.ceptro.br/"><strong>http://www.ceptro.br/</strong></a>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<a
href="http://ix.br/"><strong>http://ix.br/</strong></a>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<a href="http://www.ceweb.br/"><strong>http://www.ceweb.br</strong></a>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<a
href="http://www.w3c.br/"><strong>http://www.w3c.br/</strong></a>).<strong> </strong></p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br
representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<a href="http://www.cgi.br/principios"><strong>http://www.cgi.br/principios</strong></a>).
Mais informações em <a href="http://www.cgi.br/"><strong>http://www.cgi.br/</strong></a>.</p>
<p><strong>Flickr: </strong><strong><a
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<p>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados aos
inscritos na lista <strong><strong><strong><a
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href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a> </strong></strong></strong>sempre
que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais recebê-los,
siga as instruções disponíveis<strong><strong> <strong><a
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