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<p>Manaus, 2 de outubro de 2019</p>
<p><b>9º Fórum da Internet debate economia de plataformas,
privacidade e proteção de dados</b><br>
<em>Solenidade de abertura e apresentação cultural também marcaram
o primeiro dia do evento<br>
</em></p>
<p>O <span><a href="https://forumdainternet.cgi.br/"
target="_blank"><strong>9° Fórum da Internet no Brasil</strong></a></span>,
principal espaço de debates no País sobre temas relacionados à
governança da Internet, promoveu nesta quarta-feira (2/10) uma
sessão principal sobre os desafios para a privacidade <em>on-line</em>,
refletindo sobre questões como a monetização dos dados pessoais
dos usuários. O evento realizado pelo Comitê Gestor da Internet no
Brasil (CGI.br) contou ainda com uma solenidade de abertura com a
presença de autoridades, entre elas, o governador do Estado do
Amazonas, Wilson Lima, além de uma apresentação cultural conduzida
pelo artista Davi Assayag, dançarinos e boi-bumbás. A 9ª edição do
Fórum da Internet no Brasil terá atividades realizadas até
sexta-feira (4/10). Os interessados em acompanhar o evento podem
inscrever-se gratuitamente no <span><a
href="https://forumdainternet.cgi.br/" target="_blank"><strong>sítio
do evento</strong></a></span> ou diretamente no local do
evento, que acontece em Manaus (AM) e está sendo transmitido na
íntegra por meio do <span><a
href="https://www.youtube.com/NICbrvideos" target="_blank"><strong>canal
do NIC.br no YouTube</strong></a></span>.</p>
<p><strong>Abertura</strong><br>
O coordenador do Grupo de Trabalho do Fórum da Internet, José Luiz
Ribeiro (CGI.br), chamou atenção na solenidade de abertura para o
interesse gerado em torno do evento em Manaus, que possui mais de
800 inscritos. "O Fórum é um espaço qualificado de debate sobre
temas diversos da governança da Internet no Brasil", ressaltou.
Tanara Lauschner (CGI.br) lembrou que essa edição do evento
promove a iniciativa de neutralização da emissão de carbono
primeira vez. A conselheira do Comitê Gestor também comentou o
cenário de acesso e uso da Internet na região, pontuando que 65%
de domicílios da região Norte possuem acesso à Internet, porém
apenas 44% possuem conexão banda larga, de acordo com a pesquisa <strong><a
href="https://cetic.br/pesquisa/domicilios/indicadores"
target="_blank">TIC Domicílios 2018</a></strong>, do Cetic.br.</p>
<p>Os desafios de infraestrutura na região também foram comentados
por Nivaldo Cleto (CGI.br), Sylvio Ferreira (reitor da UFAM),
Richard Douglas (subsecretário de Tecnologia da Informação), além
do governador Wilson Lima. "Enquanto o mundo discute 5G, ainda
debatemos no Amazonas a precária infraestrutura para levar
Internet a todos os municípios do Estado". A deputada estadual
Alessandra Campelo (vice-presidente Aleam) também enfatizou que o
acesso à Internet é um direito dos cidadãos.</p>
<p><strong>Economia de plataformas</strong><br>
Durante a primeira sessão principal do evento, que contou com a
mediação de Percival Henriques (CGI.br), os integrantes da mesa
concordaram sobre a necessidade e importância da Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD) para proteger usuários de Internet. Bruna
Martins (Coalizão Direitos na Rede) destacou a importância de uma
Autoridade Nacional para garantir a aplicação da lei. Ela trouxe
ao público projetos realizados pela Coding Rights, entre eles, o
“Chupa Dados” que expõe como equipamentos e serviços tecnológicos
são usados para coletar, armazenar e vender dados pessoais, muitas
vezes sem o conhecimento dos usuários.</p>
<p>Eduardo Nunan (TCE/AM) lembrou que a LGPD coloca os usuários no
centro da titularidade e controle dos seus próprios dados. "Além
dos grandes <em>players</em>, a administração pública precisa
estar atenta aos dados que coletam e promover tratativas adequadas
para a salvaguarda e garantia da privacidade desses dados",
pontuou. A percepção da iniciativa privada foi comentada durante a
sessão principal desta quarta-feira por Carlos Novinho (consultor
SEBRAE) e Márcio Palheta (representantes de empresas). "Soluções
de inteligência artificial não existem sem dados. Como vou
predizer se um sistema ou aplicação vai funcionar se não tenho os
dados? É necessário, no entanto, pedir permissão para coletá-los",
afirmou Novinho. A privacidade e a anonimização dos dados também
foram defendidas por Clodoaldo Diniz (SEMEF).</p>
<p>Marcos Dantas (CGI.br) chamou atenção para um arranjo político e
econômico no ambiente da Internet. “A Internet já foi livre e
aberta, mas hoje se assemelha a uma praça de mercado, onde são
feitas transações de negócios e muitos deles são baseados nos
dados que fornecemos de modo gratuito para grandes empresas
mundiais”. De forma complementar, Rafael Evangelista (Unicamp)
abordou conceitos como o capitalismo de vigilância, uma lógica
baseada na coleta e tratamento de dados para prever e direcionar o
comportamento dos usuários. "As empresas querem produzir nos
usuários o desejo de compra do que as interessa. É uma ideia de
previsão e de modificar o futuro", alertou.</p>
<p>Finalizando a sessão, Renata Mielli (Barão de Itararé) ressaltou
as ameaças da atuação das grandes plataformas para a liberdade de
expressão, prejudicada a partir do momento que as empresas
passaram a utilizar os dados pessoais para obterem lucro. “Ao
adotar esse modelo de negócio de coleta de dados, essas empresas
violam nossos direitos e destroem culturalmente o valor da
privacidade. Sem privacidade, não há liberdade de expressão”.<br>
<br>
<strong>Programação</strong><br>
Até esta sexta-feira (4), debates sobre inclusão digital, proteção
de dados, direitos humanos, diversidade, ética e outros temas
estão distribuídos entre <em>workshops</em>, organizados por
atores da sociedade com diferentes interesses no desenvolvimento
da Internet no Brasil, e sessões principais, que discutirão temas
de grande importância para o desenvolvimento da Internet. Acesse a
programação da 9ª edição do Fórum da Internet no Brasil na
íntegra: <strong><a
href="https://forumdainternet.cgi.br/programacao/agenda/2/"
target="_blank">https://forumdainternet.cgi.br/programacao/agenda/2/</a></strong>.<span><strong></strong></span></p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br<br>
</strong>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<a href="http://www.nic.br/"><strong>http://www.nic.br/</strong></a>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<a
href="http://www.registro.br/"><strong>http://www.registro.br/</strong></a>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<a href="http://www.cert.br/"><strong>http://www.cert.br/</strong></a>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
href="http://www.ceptro.br/"><strong>http://www.ceptro.br/</strong></a>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<a
href="http://ix.br/"><strong>http://ix.br/</strong></a>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<a href="http://www.ceweb.br/"><strong>http://www.ceweb.br</strong></a>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<a
href="http://www.w3c.br/"><strong>http://www.w3c.br/</strong></a>).<strong> </strong></p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br
representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<a href="http://www.cgi.br/principios"><strong>http://www.cgi.br/principios</strong></a>).
Mais informações em <a href="http://www.cgi.br/"><strong>http://www.cgi.br/</strong></a>.</p>
<p><strong>Flickr: </strong><strong><a
href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a><br>
Twitter: </strong><strong><a
href="http://www.twitter.com/comuNICbr/">http://www.twitter.com/comuNICbr/</a><br>
YouTube: </strong><strong><a
href="http://www.youtube.com/nicbrvideos">http://www.youtube.com/nicbrvideos</a><br>
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</strong></span><strong>Instagram: </strong><a
href="https://www.instagram.com/nicbr"><strong>https://www.instagram.com/nicbr</strong></a></p>
<p>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados aos
inscritos na lista <strong><strong><strong><a
class="moz-txt-link-abbreviated"
href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a> </strong></strong></strong>sempre
que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais recebê-los,
siga as instruções disponíveis<strong><strong> <strong><a
href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong></strong>.</p>
<strong><a href="https://www.instagram.com/nicbr/"><br>
</a></strong>
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