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<p>Manaus, 3 de outubro de 2019</p>
<p><b>Cooperação digital é discutida no 9° Fórum da Internet no
Brasil</b><br>
<em>Transmitido na íntegra pelo canal do NIC.br no YouTube, evento
segue até sexta-feira (4/10) com workshops e sessão principal
que tratam de temas diversos</em></p>
<p>A existência de cooperação digital envolvendo governos, entidades
técnicas e sociedade civil, bem como os desafios e lacunas dos
mecanismos de cooperação, foram analisados nesta quinta-feira
(3/10) por representantes do Governo, empresas, terceiro setor e
comunidade científica e tecnológica durante sessão do <span><a
href="https://forumdainternet.cgi.br/" target="_blank"><strong>9°
Fórum da Internet no Brasil</strong></a></span>, principal
espaço de debates no País sobre temas relacionados à governança da
Internet. Realizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil
(CGI.br), a 9ª edição do Fórum da Internet segue até sexta-feira
(04) em Manaus, no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques,
e possui transmissão <em>on-line</em> pelo canal do <span><a
href="https://www.youtube.com/NICbrvideos" target="_blank"><strong>NIC.br
no YouTube</strong></a></span>.</p>
<p>Inspirada no documento “A Era da Interdependência Digital” da
ONU, a sessão “Cooperação Digital: experiências locais e rumos
para o país”, contou com a moderação de Flávio Wagner (UFRGS e
ISOC Brasil), que introduziu o debate listando recomendações do
documento da ONU, como a execução de processos ágeis e abertos de
consulta para desenvolver mecanismos atualizados de cooperação
digital e a criação de uma plataforma para compartilhamento de
bens públicos digitais.</p>
<p>"A Declaração de Interdependência Digital contribui para reforçar
que a Internet é uma rede construída de forma colaborativa desde o
começo e nós temos um grande desejo de preservar essa
colaboração", enfatizou Demi Getschko (NIC.br), que apresentou
exemplos de cooperação em nível de infraestrutura – a troca de
servidores secundários sem custo, a iniciativa MANRS, o portal BCP
e Internet Segura, a cooperação em DNS, entre outras.</p>
<p>De forma complementar, Carlos A. Afonso (Instituto NUPEF e
IGF-MAG) lembrou de iniciativas de cooperação em funcionamento,
como projetos de interconexão por fibra óptica, harmonização
regulatória do espectro transfronteiras, troca de expertise e
práticas na defesa de direitos na União Europeia. “A GDPR (<em>General
Data Protection Regulation</em>) foi fundamental para a Lei
Geral de Proteção de Dados Pessoais brasileira”, ressaltou.</p>
<p>Afonso chamou atenção para os desafios da cooperação digital
relacionados à segurança de transporte e armazenagem de dados;
garantias de respeito à privacidade em todas as plataformas;
harmonização de políticas regulatórias dos serviços nas várias
camadas da rede; efetiva universalização do acesso com qualidade
compatível com a evolução dos serviços e proteção de dados e
defesa da privacidade.</p>
<p>A sessão também contou com a convidada internacional Ana Neves
(Fundação para Ciência e Tecnologia do Governo de Portugal) que
comentou sobre o modelo multissetorial de governança da Internet,
a partir da experiência do Internet Governance Forum (IGF). “Todos
nós somos usuários de Internet. É importante ter a consciência do
todo, o que cada setor está fazendo para a cooperação digital e
qual é o seu papel para somar, sem fragmentações, para uma
governança da Internet sem rótulos”, pontuou.</p>
<p>Os desafios para efetiva cooperação entre os diversos setores da
sociedade também foram comentados por José Luiz Ribeiro</p>
<p>(RNP), que lembrou das redes nacionais, como a RNP, que
desempenham papel fundamental na promoção da cooperação nacional e
internacional, principalmente por meio de infraestrutura e
plataformas digitais.</p>
<p>Questões sobre a participação da mulher no cenário digital foram
abordadas por Tanara Lauschner (ICOMP/UFAM). “Apesar do aumento da
formação acadêmica das mulheres, elas ainda usam menos
dispositivos tecnológicos e serviços digitais. É de extrema
importância que elas ampliem a sua participação dos ambientes
digitais, para aumentar a possibilidade de ingressarem neste
setor”. Também durante a sessão, Alexander Castro
(SindiTeleBrasil) comentou sobre a rápida evolução tecnológica e
como ela envolve todos os setores da economia, não se restringindo
apenas à indústria e à economia, mas aprimorando a qualidade de
vida da população.</p>
<p>O acesso à Internet no Amazonas foi abordado por Tatiana Schor
(Secretária Executiva de Ciência e Tecnologia do Amazonas), que
discorreu sobre os desafios para a construção de métricas
destinadas ao monitoramento do acesso à Internet no Estado. “A
partir da definição de normas e regras mais claras, teremos a
oportunidade de entender como realmente se encontra o acesso à
Internet no Estado, para pensar em políticas públicas que
minimizem os desafios de conectividade”. Representando a Bemol,
França Bandeira compartilhou uma iniciativa da empresa que
disponibiliza Wi-Fi gratuito no Estado do Amazonas. “Estamos
construindo a empresa dentro de um contexto em que a nossa região
também possa crescer e se desenvolver”.</p>
<p><strong>Programação</strong><br>
O 9° Fórum da Internet no Brasil teve início na terça-feira (1/10)
com atividades auto organizadas por entidades dos setores
governamental, empresarial, terceiro setor e comunidade científica
e tecnológica. Na quarta-feira (2/10), os debates foram pautados
por temas como <strong><a
href="https://cgi.br/noticia/releases/9-forum-da-internet-debate-economia-de-plataformas-privacidade-e-protecao-de-dados/"
target="_blank">economia de plataformas, privacidade e
proteção de dados</a></strong>, a Lei Geral de Proteção de
Dados, a dificuldade de acesso à Internet nos municípios do
interior do Amazonas, estratégias para enfrentar o discurso de
ódio na Internet, entre outros. A programação do último dia do
evento (4/10) contará com a sessão principal “Inclusão Digital e
Infraestrutura” e diversos <em>workshops</em>.</p>
<p>Pensando na acessibilidade digital, o 9° Fórum da Internet no
Brasil apresenta pela primeira vez tradução simultânea em libras
de todas as sessões plenárias e workshops que compõem a
programação do evento. Acesse a programação completa: <a
href="https://forumdainternet.cgi.br/programacao/agenda/2/"
target="_blank"><strong>https://forumdainternet.cgi.br/programacao/agenda/2/</strong></a>.</p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br<br>
</strong>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<a href="http://www.nic.br/"><strong>http://www.nic.br/</strong></a>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<a
href="http://www.registro.br/"><strong>http://www.registro.br/</strong></a>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<a href="http://www.cert.br/"><strong>http://www.cert.br/</strong></a>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
href="http://www.ceptro.br/"><strong>http://www.ceptro.br/</strong></a>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<a
href="http://ix.br/"><strong>http://ix.br/</strong></a>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<a href="http://www.ceweb.br/"><strong>http://www.ceweb.br</strong></a>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<a
href="http://www.w3c.br/"><strong>http://www.w3c.br/</strong></a>).<strong> </strong></p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br
representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<a href="http://www.cgi.br/principios"><strong>http://www.cgi.br/principios</strong></a>).
Mais informações em <a href="http://www.cgi.br/"><strong>http://www.cgi.br/</strong></a>.</p>
<p><strong>Flickr: </strong><strong><a
href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a><br>
Twitter: </strong><strong><a
href="http://www.twitter.com/comuNICbr/">http://www.twitter.com/comuNICbr/</a><br>
YouTube: </strong><strong><a
href="http://www.youtube.com/nicbrvideos">http://www.youtube.com/nicbrvideos</a><br>
Facebook: </strong><strong><a
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Telegram: </strong><span><a href="http://www.telegram.me/nicbr"><strong>www.telegram.me/nicbr</strong></a></span><br>
<strong>LinkedIn:</strong> <span><a
href="https://www.linkedin.com/company/nic-br/"><strong></strong></a><strong><a
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</strong></span><strong>Instagram: </strong><a
href="https://www.instagram.com/nicbr"><strong>https://www.instagram.com/nicbr</strong></a></p>
<p>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados aos
inscritos na lista <strong><strong><strong><a
class="moz-txt-link-abbreviated"
href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a> </strong></strong></strong>sempre
que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais recebê-los,
siga as instruções disponíveis<strong><strong> <strong><a
href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong></strong>.</p>
<p><br>
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