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<p>São Paulo, 28 de abril de 2020</p>
<p><b>Aplicativos de mensagens são principal canal utilizado por
empresas para vendas on-line no Brasil, aponta Cetic.br<br>
</b><em>Pesquisa TIC Empresas 2019 traz ainda dados inéditos sobre
o uso de serviços em nuvem, análises de big data, robótica e
impressão 3D<br>
</em></p>
<p>Em 2019, 57% das empresas venderam pela Internet, com destaque
para os setores da indústria, comércio, informação e comunicação,
alojamento e alimentação. A maior parte das empresas utilizou
aplicativos de mensagens como WhatsApp, Skype ou <em>chat</em> do
Facebook (42%) para intermediar as transações. Outros meios
utilizados para a transação foram <em>e-mail</em> (39%), redes
sociais (20%), <em>website </em>da empresa (16%) e plataformas
de venda (14%). Os resultados integram a pesquisa <a
href="https://cetic.br/pesquisa/empresas/indicadores/"
target="_blank"><strong>TIC Empresas 2019</strong></a>,
divulgada nesta terça-feira (28) pelo Comitê Gestor da Internet no
Brasil (CGI.br) por meio do Centro Regional de Estudos para o
Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de
Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). </p>
<p>A TIC Empresas aponta ainda que, em 2019, 70% das empresas
brasileiras compraram pela Internet, o maior percentual verificado
na série histórica da pesquisa. “O comércio eletrônico tem sido
uma das principais formas de participação das empresas brasileiras
na economia digital. Os dados da pesquisa oferecem uma ampla
radiografia de como os diversos setores econômicos estão
preparados para a digitalização de suas atividades de negócios, o
que tem se mostrado fundamental neste momento em que medidas de
isolamento social estão sendo adotadas em várias partes do
Brasil”, ressalta Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br. </p>
<p>A pesquisa mostra ainda diferenças no comércio eletrônico por
porte e setor. Os mercados de atuação em que a maioria das
transações se deram entre empresas (B2B), como indústria e
construção, usaram boleto ou débito <em>on-line</em>/transferência
bancária como forma de pagamento mais frequente. Setores que
atuaram principalmente com pessoas físicas (B2C), como comércio,
alojamento e alimentação, utilizaram o pagamento na entrega e o
cartão de crédito em maiores proporções. </p>
<p>A TIC Empresas também investiga as barreiras que restringem o
comércio eletrônico. A preferência pelo modelo comercial atual foi
apontada por 51% das empresas, seguida por inadequação dos
produtos para venda <em>on-line</em> (49%), alto custo de
desenvolvimento e manutenção (38%) e a baixa demanda pela Internet
(36%).</p>
<p><strong>Novas tecnologias<br>
</strong>Indicadores inéditos da TIC Empresas apontam que o uso de
tecnologias emergentes pelas empresas brasileiras ainda é
incipiente. O estudo indica que os serviços em nuvem foram mais
usados pelas companhias: 39% delas pagaram por <em>e-mail </em>em
nuvem, 27% pagaram por <em>software</em> de escritório em nuvem,
38% pagaram por armazenamento de arquivos ou banco de dados em
nuvem e 23% pagaram por capacidade de processamento em nuvem. </p>
<p>Dentre as empresas que possuem área de TI (40% do total das
empresas brasileiras), 10% afirmaram que realizaram análises de <em>big
data</em>; o uso de robôs industriais atingiu 4%, o de robôs de
serviço, 2%; e impressão 3D, 5%. </p>
<p><strong>Infraestrutura de acesso à Internet<br>
</strong>No que diz respeito à infraestrutura, a fibra óptica se
tornou a principal forma de acesso à Internet usada pelas empresas
brasileiras. Em 2019, 67% das empresas afirmaram possuir conexão
via fibra óptica – em 2017, o percentual era de 49%, um
crescimento de 18 pontos percentuais em dois anos. Também houve
aumento das velocidades de Internet contratada pelas empresas: em
2017, 49% das empresas possuíam entre 1Mbps a 10 Mbps, enquanto em
2019, 53% das empresas declararam contratar entre 10 Mbps a 100
Mbps. </p>
<p>“Com as necessárias medidas de isolamento, em que diversas
atividades cotidianas passaram a ser feitas essencialmente via
Internet, houve um aumento substancial do tráfego da rede. O
IX.br, por exemplo, registrou um pico de tráfego agregado de 11
Tb/s, o que reforça a importância de uma conexão estável e uso de
tecnologias avançadas, como é o caso da fibra óptica”, explica
Barbosa. </p>
<p><strong>Presença <em>on-line<br>
</em></strong>A pesquisa constata um cenário de estabilidade
entre as empresas brasileiras que possuem <em>website</em>: em
2019, 54% das empresas possuíam um <em>website</em>, proporção
que era de 55% em 2017. Porém, a presença em redes sociais teve um
crescimento de 8 pontos percentuais em relação a 2017, atingindo
78% das empresas em 2019. Percebeu-se, ainda, o avanço nas
companhias de todos os portes: 77% das pequenas empresas possuíam
conta em redes sociais, enquanto 78% das médias e 80% das
grandes. </p>
<p>O pagamento por anúncios na Internet também ganhou relevância: em
2019, 36% das empresas afirmaram que pagaram por anúncios na rede.
Dentro deste universo, destaque para o setor de alojamento e
alimentação, em que 50% das empresas pagaram por anúncios. </p>
<p>Em sua 13ª edição, a pesquisa TIC Empresas 2019 mediu o acesso
das tecnologias de informação e comunicação (TIC) entre as
pequenas, médias e grandes empresas brasileiras. O estudo
entrevistou 7 mil companhias em todo o território nacional, com a
coleta de dados ocorrendo entre abril e agosto de 2019. </p>
<p>Para acessar os indicadores completos da pesquisa TIC Empresas
2019 visite o endereço <strong><a
href="https://www.cetic.br/pesquisa/empresas/indicadores"
target="_blank">https://www.cetic.br/pesquisa/empresas/indicadores</a></strong>.
Além de baixar os dados em português, agora também é possível
fazer o <em>download</em> das informações em inglês e espanhol. </p>
<p><strong>Sobre o Cetic.br<br>
</strong>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da
Sociedade da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de
indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da
Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
em <span><a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a></span>.</p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br<br>
</strong>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<a href="https://www.nic.br/"><strong>https://www.nic.br/</strong></a>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<a
href="https://www.registro.br/"><strong>https://www.registro.br/</strong></a>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<a href="https://www.cert.br/"><strong>https://www.cert.br/</strong></a>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<a
href="https://www.ceptro.br/"><strong>https://www.ceptro.br/</strong></a>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<a href="https://www.cetic.br/"><strong>https://www.cetic.br/</strong></a>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<a
href="https://ix.br/"><strong>https://ix.br/</strong></a>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<a href="https://www.ceweb.br/"><strong>https://www.ceweb.br</strong></a>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<a
href="https://www.w3c.br/"><strong>https://www.w3c.br/</strong></a>).</p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br<br>
</strong>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios de multilateralidade, transparência e
democracia, o CGI.br representa um modelo de governança
multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os
setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações
são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (<a
href="https://www.cgi.br/principios"><strong>https://www.cgi.br/principios</strong></a>).
Mais informações em <a href="https://www.cgi.br/"><strong>https://www.cgi.br/</strong></a>.</p>
<p><strong>Flickr: </strong><strong><a
href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a><br>
Twitter: </strong><strong><a
href="http://www.twitter.com/comuNICbr/">http://www.twitter.com/comuNICbr/</a><br>
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<strong>LinkedIn:</strong> <span><a
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</strong></span><strong>Instagram: </strong><a
href="https://www.instagram.com/nicbr"><strong>https://www.instagram.com/nicbr</strong></a></p>
<p>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados aos
inscritos na lista <strong><strong><strong><a
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href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a> </strong></strong></strong>sempre
que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais recebê-los,
siga as instruções disponíveis<strong><strong> <strong><a
href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong></strong>.</p>
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