<html>
  <head>

    <meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=UTF-8">
  </head>
  <body>
    <p>São Paulo, 21 de maio de 2020<br>
      <br>
    </p>
    <p><b>Publicações abordam uso de tecnologias por pessoas com
        deficiência, e como tornar o conteúdo web acessível</b><br>
      <em>Materiais produzidos pelo Ceweb.br e Cetic.br, do NIC.br,
        reforçam a necessidade de políticas de inclusão digital voltadas
        a pessoas com deficiência</em></p>
    <p>O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br) do Núcleo de
      Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) realizou nesta
      quinta-feira (21), Dia Global de Conscientização sobre
      Acessibilidade (do inglês <em>Global Accessibility Awareness Day</em>),
      o evento <em>on-line </em><strong><a
          href="https://todosnaweb.ceweb.br/" target="_blank">Todos@Web</a></strong>,
      onde foram apresentados estudos e publicações voltadas à promoção
      da Acessibilidade na Web. Entre as iniciativas lançadas estão o <span><a
href="https://ceweb.br/publicacao/cartilha-de-acessibilidade-na-web-fasciculo-iv/"
          target="_blank"><strong>4º fascículo</strong></a></span> da
      Cartilha de Acessibilidade na Web do Ceweb.br e W3C Brasil e a
      publicação “<span><a
href="https://cetic.br/publicacao/acessibilidade-e-tecnologias-um-panorama-sobre-acesso-e-uso-de-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-por-pessoas-com-deficiencia-no-brasil-e-na-america-latina/"
          target="_blank"><strong>Acessibilidade e Tecnologias: um
            panorama sobre acesso e uso de Tecnologias da Informação e
            Comunicação por pessoas com deficiência no Brasil e na
            América Latina</strong></a></span>” do Centro Regional de
      Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação
      (Cetic.br), que contou com a colaboração do Ceweb.br.</p>
    <p>O evento trouxe ainda a divulgação de uma <span><a
href="https://mwpt.com.br/numero-de-sites-que-falham-nos-testes-do-web-para-todos-cai-mas-ainda-preocupa/"
          target="_blank"><strong>pesquisa</strong></a></span> sobre o
      nível de acessibilidade dos sítios brasileiros, realizada pelo
      Movimento Web Para Todos e BigData Corp, com apoio técnico do
      Ceweb.br, além do lançamento da campanha para “descrição de
      imagens” e do livro "<span><a
          href="https://www.casadocodigo.com.br/products/livro-acessibilidade"
          target="_blank"><strong>Acessibilidade na Web</strong></a></span>",
      de autoria de Reinaldo Ferraz.</p>
    <p>“Diante do isolamento social que estamos vivendo por conta da
      pandemia Covid-19, fica ainda mais evidente a fundamental
      importância do papel da Web, uma vez que trabalho, ensino, lazer e
      outras atividades diárias passaram a ser feitas essencialmente <em>on-line</em>.
      Infelizmente nem todos os brasileiros conseguem executar essas
      tarefas pois ainda encontram muitas barreiras na navegação. A
      acessibilidade na Web é um dos pontos chave para a inclusão
      digital dessa população”, ressalta Vagner Diniz, gerente do
      Ceweb.br.</p>
    <p>O <span><a
href="https://ceweb.br/publicacao/cartilha-de-acessibilidade-na-web-fasciculo-iv/"
          target="_blank"><strong>4º fascículo da Cartilha de
            Acessibilidade na Web</strong></a></span> do Ceweb.br/NIC.br
      e W3C Brasil traz orientações para o público geral sobre como
      tornar o conteúdo Web acessível, mesmo para aqueles que não são
      especialistas no assunto. A publicação reúne diretrizes de
      acessibilidade, considerando desde a elaboração de um projeto e
      seu desenvolvimento, até como promover a acessibilidade
      conquistada. O fascículo também explica que páginas criadas sem
      considerar a diversidade de aptidões e características da
      população, pode dificultar ou até mesmo impedir acesso a seu
      conteúdo a grande parte das pessoas, enquanto apresenta
      alternativas para torná-las mais acessíveis.</p>
    <p>“A responsabilidade de tornar um conteúdo acessível para a Web
      não é apenas de desenvolvedores ou de profissionais envolvidos com
      um serviço ou sistema digital, mas sim de todos os envolvidos no
      processo, passando pelos responsáveis pelo <em>design</em>,
      programação, codificação e até divulgação do sítio, produto ou
      serviço <em>on-line</em>. Assim, criamos esse fascículo com o
      intuito de orientar o público não técnico a implementar diretrizes
      de acessibilidade, endereçando questões relacionadas ao tema”,
      esclarece Reinaldo Ferraz, coordenador da cartilha. O 4º fascículo
      e os anteriores, são frutos de uma parceria com o Ministério
      Público do Estado de São Paulo e podem ser acessados em: <span><a
          href="https://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C"
          target="_blank"><strong>https://www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C</strong></a></span>.</p>
    <p><strong>Acessibilidade e Tecnologias</strong><br>
      O Estudo Setorial<strong> “</strong><span><a
href="https://cetic.br/publicacao/acessibilidade-e-tecnologias-um-panorama-sobre-acesso-e-uso-de-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-por-pessoas-com-deficiencia-no-brasil-e-na-america-latina/"
          target="_blank"><strong>Acessibilidade e Tecnologias: um
            panorama sobre acesso e uso de Tecnologias da Informação e
            Comunicação por pessoas com deficiência no Brasil e na
            América Latina</strong></a></span><strong>”</strong> reúne
      dados inéditos coletados de 2012 a 2016 pela pesquisa TIC
      Domicílios, conduzida pelo Cetic.br, que revelam que o uso de
      tecnologias por brasileiros com deficiência é inferior ao da
      população sem deficiência. Em 2016, apenas 23% das pessoas com
      deficiência usavam computador, enquanto essa proporção era quase o
      dobro (41%) entre as pessoas sem deficiência.</p>
    <p>Os dados revelam ainda que houve crescimento no uso da Internet
      entre a população com deficiência passando de 24%, em 2012, para
      37%, em 2016. No entanto, um grande contingente de pessoas com
      deficiências ainda está <em>off-line</em>. Entre a população sem
      deficiência, a posse de telefone celular em 2016 alcançou 70%, ao
      passo que, entre as pessoas com deficiência, essa proporção chegou
      a 65%.</p>
    <p>“Existem diversos obstáculos no uso da Internet, como o custo do
      serviço ou a falta de habilidade ou de interesse. No caso das
      pessoas com deficiência, somam-se a eles ainda as questões de
      acessibilidade das páginas Web, dos aparelhos e dos aplicativos,
      como limitadores potenciais para a adoção da tecnologia”, destaca
      Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br. Confira a publicação na
      íntegra, que também apresenta os resultados sobre acesso e uso de
      tecnologias por pessoas com deficiência, acessando o arquivo
      “.zip” em: <span><a
href="https://cetic.br/publicacao/acessibilidade-e-tecnologias-um-panorama-sobre-acesso-e-uso-de-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-por-pessoas-com-deficiencia-no-brasil-e-na-america-latina/"
          target="_blank"><strong>https://cetic.br/publicacao/acessibilidade-e-tecnologias-um-panorama-sobre-acesso-e-uso-de-tecnologias-de-informacao-e-comunicacao-por-pessoas-com-deficiencia-no-brasil-e-na-america-latina/</strong></a></span>.</p>
    <p>A publicação “Acessibilidade e Tecnologias” reúne ainda artigos
      de representantes da UNESCO e da Cepal, entre outros
      especialistas, que tratam dos direitos das pessoas com deficiência
      e a necessidade de políticas públicas inclusivas, além de estudos
      que avaliam os <em>websites</em> de organizações em áreas como
      educação, governo e comércio. Os estudos mostram que a falta de
      acessibilidade na Web nesses três segmentos pode implicar em
      barreiras mais amplas do que o impedimento de acesso a um sítio<em>
        web</em>, como a impossibilidade de se matricular em uma
      universidade, fazer uma compra <em>on-line</em> ou exercer
      direitos e deveres de um cidadão, como acessar ou emitir
      documentos, e efetuar pagamento de impostos <em>on-line.</em></p>
    <p>“Ainda temos um longo caminho para uma Web efetivamente sem
      barreiras. A falta da inclusão digital para pessoas com
      deficiência afeta o bem-estar e a garantia de direitos
      fundamentais, limita o acesso à informação, à educação e a bens e
      serviços. Por isso é tão importante nos conscientizarmos e
      discutirmos a acessibilidade na web, gerar maior visibilidade dos
      problemas enfrentados, e contribuir com sugestões para políticas
      públicas adequadas que visem a uma sociedade mais inclusiva, como
      fizemos nesse evento”, conclui Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br.</p>
    <p><strong>Nível de acessibilidade nos sítios Web brasileiros</strong><br>
      Ainda durante o evento, foi apresentada uma pesquisa sobre o nível
      de acessibilidade dos sítios <em>web</em> brasileiros,
      desenvolvida pelo Movimento Web para Todos e a BigData Corp, com
      apoio técnico do Ceweb.br/NIC.br, que reforça a necessidade de
      melhorias e investimentos em inclusão digital no país. O
      levantamento analisou mais de 14 milhões de páginas <em>web</em>
      registradas no Brasil e verificou o uso de recursos, que podem se
      tornar barreiras de acesso se não aplicados corretamente. Segundo
      o estudo, 83,36% das imagens inseridas nos sítios <em>web</em>
      analisados, 93,6% dos <em>links</em> e 55,19% dos formulários
      apresentam algum problema de acessibilidade. Acesse a íntegra dos
      dados em <span><a
href="https://mwpt.com.br/numero-de-sites-que-falham-nos-testes-do-web-para-todos-cai-mas-ainda-preocupa/"
          target="_blank"><strong>https://mwpt.com.br/numero-de-sites-que-falham-nos-testes-do-web-para-todos-cai-mas-ainda-preocupa/</strong></a></span>.</p>
    <p>O evento <em>on-line</em> Todos@Web foi transmitido ao vivo pelo
      canal do NIC.br no YouTube. Reveja a transmissão em <span><a
          href="https://www.youtube.com/watch?v=hjvZCYjX2fE"
          target="_blank"><strong>https://www.youtube.com/watch?v=hjvZCYjX2fE</strong></a></span>.</p>
    <p><strong>Sobre o Ceweb.br</strong><br>
      O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do NIC.br,
      tem como missão disseminar e promover o uso de tecnologias abertas
      na Web, fomentar e impulsionar a sua evolução no Brasil por meio
      de estudos, pesquisas e experimentações de novas tecnologias. No
      escopo de atividades desenvolvidas pelo Centro, destacam-se o
      estímulo às discussões sobre o ecossistema da Web e a preparação
      de subsídios técnicos à elaboração de políticas públicas que
      fomentem esse ecossistema como meio de inovação social e prestação
      de serviços. Mais informações em <a href="https://www.ceweb.br/"><strong>https://www.ceweb.br/</strong></a><strong>.
        <br>
      </strong></p>
    <p><strong>Sobre o Cetic.br</strong><br>
      O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade
      da Informação, (Cetic.br), do NIC.br, é responsável pela produção
      de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da
      Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
      sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
      Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
      em <span><a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a></span>.<br>
      <strong></strong></p>
    <p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
        NIC.br<br>
      </strong>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
      (<span><a href="http://www.nic.br/"><strong>http://www.nic.br/</strong></a></span>)
      é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
      além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
      Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
      registro de nomes de domínio — Registro.br (<span><a
          href="http://www.registro.br/"><strong>http://www.registro.br/</strong></a></span>),
      estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
      CERT.br (<span><a href="http://www.cert.br/"><strong>http://www.cert.br/</strong></a></span>),
      estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<span><a
          href="http://www.ceptro.br/"><strong>http://www.ceptro.br/</strong></a></span>),
      produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
      comunicação — Cetic.br (<span><a href="http://www.cetic.br/"><strong>http://www.cetic.br/</strong></a></span>),
      implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<span><a
          href="http://ix.br/"><strong>http://ix.br/</strong></a></span>),
      viabilizar a participação da comunidade brasileira no
      desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
      políticas públicas — Ceweb.br (<span><a
          href="http://www.ceweb.br/"><strong>http://www.ceweb.br</strong></a></span>),
      e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<span><a
          href="http://www.w3c.br/"><strong>http://www.w3c.br/</strong></a></span>).</p>
    <p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br<br>
      </strong>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
      estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
      desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
      iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
      técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
      base nos princípios de multilateralidade, transparência e
      democracia, o CGI.br representa um modelo de governança
      multissetorial da Internet com efetiva participação de todos os
      setores da sociedade nas suas decisões. Uma de suas formulações
      são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (<span><a
          href="http://www.cgi.br/principios"><span><strong>http://www.cgi.br/principios</strong></span></a></span>).
      Mais informações em <span><a href="http://www.cgi.br/"><span><strong>http://www.cgi.br/</strong></span></a></span>.<strong><br>
      </strong><br>
      <strong></strong></p>
    <p><strong>Flickr: </strong><strong><a
          href="http://www.flickr.com/NICbr/">http://www.flickr.com/NICbr/</a><br>
        Twitter: </strong><strong><a
          href="http://www.twitter.com/comuNICbr/">http://www.twitter.com/comuNICbr/</a><br>
        YouTube: </strong><strong><a
          href="http://www.youtube.com/nicbrvideos">http://www.youtube.com/nicbrvideos</a><br>
        Facebook: </strong><strong><a
          href="http://www.facebook.com/nic.br">www.facebook.com/nic.br</a><br>
        Telegram: </strong><span><a href="http://www.telegram.me/nicbr"><strong>www.telegram.me/nicbr</strong></a></span><br>
      <strong>LinkedIn:</strong> <span><a
          href="https://www.linkedin.com/company/nic-br/"><strong></strong></a><strong><a
            href="https://www.linkedin.com/company/nic-br/">https://www.linkedin.com/company/nic-br/</a><br>
        </strong></span><strong>Instagram: </strong><a
        href="https://www.instagram.com/nicbr"><strong>https://www.instagram.com/nicbr</strong></a></p>
    <p>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados aos
      inscritos na lista <strong><strong><strong><a
              class="moz-txt-link-abbreviated"
              href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a> </strong></strong></strong>sempre
      que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais recebê-los,
      siga as instruções disponíveis<strong><strong> <strong><a
              href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></strong></strong></strong>.</p>
    <p><br>
    </p>
  </body>
</html>