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<p>São Paulo, 25 de setembro de 2020</p>
<p><br>
<b>Combate à desinformação on-line é pauta da última sessão
principal do FIB10</b><br>
<em>Escala, velocidade e alcance da desinformação foram comentadas
por especialistas<br>
</em></p>
<p>A disseminação de desinformação na Internet é um dos assuntos do
momento, seja por conta da sua intensificação durante o período da
pandemia COVID-19, ou pelas discussões no Congresso envolvendo
Projetos de Lei (2630 e 1429, ambos de 2020) que tratam dos
processos de desinformação, liberdade, responsabilidade e
transparência na Internet. Dada a dimensão e seriedade da pauta, a
sessão principal deste último dia (25/9) do 10º Fórum da Internet
no Brasil, organizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil
(CGI.br), teve como objetivo debater os efeitos, as medidas e
possíveis alternativas para mitigar a desinformação na Internet<em>.</em></p>
<p><strong>Internet e as fronteiras da desinformação: desafios para
o Brasil<br>
</strong>Os painelistas dessa sessão principal refletiram sobre os
efeitos da desinformação em diferentes setores da sociedade, uma
vez que a distorção dos fatos pode gerar mais desinformação,
discursos de ódio, descrédito das instituições, entre outras
questões correlacionados. Para Diego Canabarro (Internet Society),
problemas complexos, como é o caso da desinformação, precisam de
soluções complexas. "Não podemos abandonar o histórico do Brasil
na adoção de medidas sólidas, robustas e alinhadas com o espírito
da Internet e com a participação dos diversos setores envolvidos,
em troca de processos apressados e soluções miraculosas que podem
custar muito caro para cidadania sem efetivamente resolver
problemas".</p>
<p>Na visão da jornalista Tatiana Dias (Intercept Brasil), a
desinformação causa descrença na instituição “jornalismo”.
“Estamos constantemente sob ataques, o que faz com que a população
perca a confiança no jornalismo e em outras instituições”, avalia.
O deputado federal Felipe Rigoni lembrou que a desinformação
sempre existiu, porém, ganhou velocidade e precisão com a
Internet, uma vez que as mensagens chegam nas pessoas que
acreditam na maneira como aquelas informações estão apresentadas.
Rigoni pontuou os efeitos prejudiciais e coletivos na economia,
democracia e saúde, por exemplo. “Desinformação causa a
deterioração dos mecanismos de confiança que a sociedade possui.
Sem confiança não conseguimos trabalhar como sociedade”.</p>
<p>Pablo Bello (Whatsapp) também chamou atenção para a guinada que a
desinformação ganhou com a Internet, mas colocou uma provocação no
debate: “É a tecnologia que leva a desconfiança para a sociedade
ou foi a corrupção que fez com que as pessoas desacreditassem nas
instituições?”. Para Marcos Dantas (UFRJ), “culpa não é da
tecnologia, mas a tecnologia é parte da sociedade e a
desinformação vem da sociedade”. Gabriela de Almeida (UnB, Redes
Cordiais e ONU Mulheres) fez questão de focar nos menos
favorecidos que são impactados por conta da desinformação. “As
minorias são afetadas diretamente, os negros, os pobres, os menos
favorecidos de regiões periféricas do País sofrem por conta das <em>fake
news</em> disseminadas por meio da Internet”. Bia Barbosa
(Intervozes) acrescentou que a desinformação é responsável por
disseminar o discurso de ódio e que pode gerar um problema
pós-pandemia. “Pessoas acreditam que a vacina não é a solução”. </p>
<p>Para rever toda a programação do FIB10, que contou com três
sessões principais e 27 <em>workshops</em> entre os dias 21 e 25
de setembro, acesse: <strong><a
href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLQq8-9yVHyOalNNpO5-pJ_mMwqjhsnbCg"
target="_blank">https://www.youtube.com/playlist?list=PLQq8-9yVHyOalNNpO5-pJ_mMwqjhsnbCg</a></strong>.</p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR -
NIC.br <br>
</strong>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<strong><a href="http://www.nic.br/">http://www.nic.br/</a></strong>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<strong><a
href="http://www.registro.br/">http://www.registro.br/</a></strong>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<strong><a href="http://www.cert.br/">http://www.cert.br/</a></strong>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<strong><a
href="http://www.ceptro.br/">http://www.ceptro.br/</a></strong>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<strong><a href="http://www.cetic.br/">http://www.cetic.br/</a></strong>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<strong><a
href="http://ix.br/">http://ix.br/</a></strong>), viabilizar a
participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da
Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (<strong><a
href="http://www.ceweb.br/">http://www.ceweb.br</a></strong>),
e abrigar o escritório do W3C no Brasil (<strong><a
href="http://www.w3c.br/">http://www.w3c.br/</a></strong>). </p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br <br>
</strong>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<strong><a href="http://www.cgi.br/principios">http://www.cgi.br/principios</a></strong>).
Mais informações em <a href="http://www.cgi.br/"><strong>http://www.cgi.br</strong>/</a>.</p>
<p><strong>Flickr: </strong><strong><a
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</strong></span><strong>Instagram: </strong><a
href="https://www.instagram.com/nicbr"><strong>https://www.instagram.com/nicbr</strong></a></p>
<p>Os releases e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados aos
inscritos na lista <strong><strong><strong><a
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href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a> </strong></strong></strong>sempre
que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais recebê-los,
siga as instruções disponíveis<strong><strong> <strong><a
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