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<p>São Paulo, 3 de dezembro de 2021</p>
<p><br>
<b>Plataforma criada pelo Ceweb.br apresenta panorama de
acessibilidade dos sites governamentais brasileiros</b><br>
<em>Aplicação mostra ainda os erros mais comuns encontrados nas
páginas; novidade foi lançada junto com o 5º fascículo da
Cartilha Acessibilidade na Web, durante o evento Todos@Web</em></p>
<p>Qual o nível de acessibilidade dos <em>sites</em> governamentais
brasileiros? Uma plataforma desenvolvida pelo Centro de Estudos
sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do Núcleo de Informação e
Coordenação do Ponto BR (NIC.br), com o apoio técnico do
Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de
Minas Gerais (DCC/UFMG), vai ajudar a dar mais transparência a
essa questão. Batizada de <span><a
href="https://ticwebacessibilidade.ceweb.br/" target="_blank"><strong>TIC
Web Acessibilidade</strong></a></span>, ela foi lançada
nesta sexta-feira (3), Dia Internacional da Pessoa com
Deficiência, durante o <span><a
href="https://todosnaweb.ceweb.br/" target="_blank"><strong>Todos@Web
2021</strong></a></span>, evento <em>on-line</em> em que
foram apresentados projetos e ações voltadas à promoção de uma Web
mais aberta e inclusiva.</p>
<p>A nova aplicação, que está disponível em <span><a
href="https://ticwebacessibilidade.ceweb.br/" target="_blank"><strong>https://ticwebacessibilidade.ceweb.br/</strong></a></span>,
avalia o nível de conformidade dos sítios sob o domínio gov.br com
o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMag),
apresentando um panorama dessa situação e os erros mais comuns
encontrados nas páginas.</p>
<p>"A eliminação de barreira de acesso à Web pelas pessoas com
deficiência não é só uma obrigação moral e social, mas também
legal. É uma exigência do artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão
(Lei Federal 13.146) que estabelece que é obrigatória a
acessibilidade nos sítios da Internet mantidos por empresas com
sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo,
para uso da pessoa com deficiência. Essa é uma das principais
conquistas da comunidade de acessibilidade na Web", afirma Vagner
Diniz, gerente do Ceweb.br/NIC.br.</p>
<p>“Ao criar um <em>site</em>, é preciso ter em mente que um
público diverso vai acessá-lo. Se isso não for considerado, muitos
usuários encontrarão dificuldades ou serão excluídos, em especial,
as pessoas com deficiência. Por isso é importante a análise feita
pela plataforma, que, por ora, conta com 418 sítios e mais de 267
mil páginas avaliadas”, afirma Reinaldo Ferraz, especialista em
desenvolvimento Web do Ceweb.br, acrescentando que a TIC Web
começou como uma pesquisa, em 2010.</p>
<p>Num primeiro momento, a plataforma permitia checar apenas se o <em>site</em>
estava ou não em conformidade com o eMag. “O problema desse
formato é que uma página que contava com apenas um erro era
colocada no mesmo <em>status</em> de outras com diversos erros,
por exemplo”, explica Ferraz. A partir da atualização da
ferramenta de validação ASES Web, feita pelo governo federal, foi
possível checar os níveis de acessibilidade.</p>
<p>“Instalamos essa ferramenta na nossa plataforma e iniciamos uma
verificação com maior detalhamento, com mais indicadores e
informações mais completas para a correção das barreiras de
acesso. A partir disso, conseguimos, não apenas verificar se o <em>site</em>
estava em conformidade, mas identificar os erros para que pudessem
ser retificados, surgindo então esse novo modelo da TIC Web”
completa Reinaldo.</p>
<p>A plataforma fornece detalhes sobre os <em>sites</em>
analisados, como as notas que receberam e a quantidade de erros e
avisos em cada um deles. Para a aplicação se tornar de uso
contínuo, a coleta e verificação dos <em>sites</em>, que antes
acontecida apenas uma vez ao ano, passou a ser constante. Agora,
depois da primeira coleta, a TIC Web verificará periodicamente as
páginas que sofreram atualização e as examinará.</p>
<p><strong>Facilitando a navegação<br>
</strong>Com o intuito de tornar a busca por informações mais
simples, foram instalados filtros na plataforma. “Consigo
escolher, por exemplo, apenas os <em>sites</em> que obtiveram
nota acima de 95% de conformidade. Ou filtrar sítios pelo número
de páginas, evitando comparações desequilibradas”, ilustra Ferraz.
Quem navega pode checar os dez melhores <em>sites</em>, fazer
buscas por unidade federativa e verificar os erros mais comuns
encontrados. “Conseguimos saber a quantidade de erros relacionados
a cada uma das diretrizes do eMag, e cada tipo de erro possui um <em>link</em>
que direciona o usuário para instruções sobre como resolvê-lo”,
afirma o especialista do Ceweb.br.</p>
<p>O principal objetivo da iniciativa é dar mais transparência aos <em>sites</em>
governamentais em relação à acessibilidade. “A verificação de
acessibilidade já era pública e disponibilizada pelo Governo
Federal. O que fizemos foi colocar tudo numa única plataforma,
assim qualquer cidadão pode analisar e comparar. A Lei Brasileira
de Inclusão, também conhecida como o Estatuto da Pessoa com
Deficiência, determina que os <em>sites</em> precisam ser
acessíveis, e nossa plataforma contribui para essa discussão”,
finaliza Ferraz.</p>
<p><strong>Cartilha de acessibilidade<br>
</strong>Outra novidade apresentada durante o Todos@Web, evento
realizado pelo Ceweb.br|NIC.br, foi o 5º fascículo da Cartilha
Acessibilidade na Web, que aprofunda uma discussão levantada na <span><a
href="https://acervo.ceweb.br/acervos/conteudo/5d73a1b1-fa86-4ae4-a4ef-06be48a86cce"
target="_blank"><strong>edição anterior</strong></a></span>
sobre como difundir a cultura de acessibilidade nas empresas. O
novo fascículo "Mantendo o Conteúdo Acessível" está disponível em:
<span><a
href="https://acervo.ceweb.br/cartilha-acessibilidade-web"
target="_blank"><strong>https://acervo.ceweb.br/cartilha-acessibilidade-web</strong></a></span>.</p>
<p>“O primeiro fascículo tem caráter introdutório e apresenta os
conceitos de acessibilidade. O segundo foca na questão jurídica,
destacando porque os <em>sites</em> precisam contemplar a
acessibilidade. Já o terceiro explica quem é o público-alvo da
acessibilidade, enquanto o quarto mostra como introduzi-la nas
empresas, com orientações sobre como abordar o tema no ambiente
corporativo, desenvolver projetos na área e falar da cultura de
acessibilidade. O quinto, por sua vez, aprofunda como difundir a
cultura da acessibilidade nas organizações, destacando a
importância do <em>design</em>, mas sem esmiuçar as questões
técnicas, porque a cartilha deve ter o seu conteúdo consumido por
qualquer pessoa sem dificuldade. Ainda estão previstos outros dois
fascículos para essa série”, resume Reinaldo Ferraz.</p>
<p>A publicação é do Ceweb.br|NIC.br e W3C Chapter SP, com apoio
institucional do <strong><a href="https://mwpt.com.br/"
target="_blank">Movimento Web Para Todos</a></strong> (WPT),
em parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo
(MPSP).</p>
<p><strong>Sobre o Ceweb.br<br>
</strong>O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do
NIC.br, tem como missão disseminar e promover o uso de tecnologias
abertas na Web, fomentar e impulsionar a sua evolução no Brasil
por meio de estudos, pesquisas e experimentações de novas
tecnologias. No escopo de atividades desenvolvidas pelo Centro,
destacam-se o estímulo às discussões sobre o ecossistema da Web e
a preparação de subsídios técnicos à elaboração de políticas
públicas que fomentem esse ecossistema como meio de inovação
social e prestação de serviços. Mais informações em <strong><a
href="https://www.ceweb.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://www.ceweb.br/</a></strong>.<strong> </strong></p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br<br>
</strong>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<span><a href="https://nic.br/"><strong>https://nic.br/</strong></a></span>)
é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que
além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o
registro de nomes de domínio — Registro.br (<strong><a
href="https://registro.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://registro.br/</a></strong>),
estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
CERT.br (<strong><a href="https://cert.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://cert.br/</a></strong>),
estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<strong><a
href="https://ceptro.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://ceptro.br/</a></strong>),
produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
comunicação — Cetic.br (<strong><a href="https://cetic.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://cetic.br/</a></strong>),
implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<strong><a
href="https://ix.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://ix.br/</a></strong>),
viabilizar a participação da comunidade brasileira no
desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de
políticas públicas — Ceweb.br (<strong><a
href="https://www.ceweb.br" class="moz-txt-link-freetext">https://www.ceweb.br</a></strong>),
e abrigar o W3C Chapter São Paulo (<span><a href="https://w3c.br/"><strong>https://w3c.br/</strong></a></span>). </p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br<br>
</strong>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<span><a href="https://cgi.br/principios"><strong>https://cgi.br/principios</strong></a></span>).
Mais informações em <span><a href="https://cgi.br/"><strong>https://cgi.br/</strong></a></span>. </p>
<p><strong>Flickr: <a href="https://flickr.com/NICbr/"
class="moz-txt-link-freetext">https://flickr.com/NICbr/</a></strong><strong><br>
Twitter: <a href="https://twitter.com/comuNICbr/"
class="moz-txt-link-freetext">https://twitter.com/comuNICbr/</a><br>
YouTube: <a href="https://youtube.com/nicbrvideos"
class="moz-txt-link-freetext">https://youtube.com/nicbrvideos</a></strong><br>
<strong>Facebook: <a href="https://facebook.com/nic.br"
class="moz-txt-link-freetext">https://facebook.com/nic.br</a></strong><br>
<strong>Telegram: <a href="https://telegram.me/nicbr"
class="moz-txt-link-freetext">https://telegram.me/nicbr</a></strong><br>
<strong>LinkedIn: <a href="https://linkedin.com/company/nic-br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://linkedin.com/company/nic-br/</a></strong><br>
<strong>Instagram: </strong><strong><a
href="https://instagram.com/nicbr/"
class="moz-txt-link-freetext">https://instagram.com/nicbr/</a><br>
</strong></p>
<p> Os releases, notas e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados
aos inscritos na lista <b><a class="moz-txt-link-abbreviated
moz-txt-link-freetext" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a></b>
sempre que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais
recebê-los, siga as instruções disponíveis <b><a
href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></b>.</p>
<strong><a href="https://instagram.com/nicbr/"><br>
</a></strong>
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