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  <head>
    <meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=UTF-8">
  </head>
  <body>
    <p>São Paulo, 4 de janeiro de 2022</p>
    <p><b>Infraestrutura de conectividade, transformação de setores
        produtivos, medição, proteção e governança de dados foram os
        eixos da VII Escola de Verão de Transformação Digital</b><br>
      <i>Nesta VII edição da Escola de Verão em Transformação Digital
        coorganizada pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a
        América Latina e o Caribe (CEPAL), o Banco de Desenvolvimento da
        América Latina (CAF), o Centro Regional de Estudos para o
        Desenvolvimento da Sociedade da Informação do Núcleo de
        Informação e Coordenação do Ponto BR (Cetic.br|NIC.br) e a
        Internet & Jurisdiction Policy Network (I&JPN), foram
        convidados formuladores de políticas públicas, membros de
        governos, reguladores, legisladores, acadêmicos e representantes
        de organizações multilaterais não governamentais, para trocar,
        compartilhar e discutir fatores atuais e emergentes associados à
        transformação digital, economia digital, inovação baseada em
        dados e sua governança.</i><br>
      <br>
      Mais de 80 pessoas de 16 países participaram da Escola de Verão de
      Transformação Digital, um espaço concebido como um programa de
      capacitação que visa compartilhar conteúdos relevantes por meio de
      sessões de webinars, leituras, estudos de caso, apresentações e
      debates. O curso em sua sétima edição, se posicionou como uma
      plataforma relevante para gerar sinergias sobre as oportunidades e
      desafios associados à transformação e inovação digital entre
      formuladores de políticas públicas, membros de governo, ONGs e
      especialistas relacionados ao setor de tecnologias de informação e
      comunicação em um ambiente multisetorial.<br>
      <br>
      Nos webinars realizados em espanhol, português e inglês, nos dias
      16, 23 e 30 de novembro, foram abordados oportunidades e desafios
      da transformação digital na região, por mais de 10 especialistas
      internacionais. Foi considerada a evolução de um novo ecossistema
      digital, e de variáveis como infraestrutura, a transformação dos
      setores produtivos e a transição para uma economia baseada em
      dados, onde atores relevantes precisam aprofundar o conhecimento e
      o intercâmbio sobre tendências e melhores práticas para abordar o
      desenvolvimento de políticas públicas baseadas em evidências.<br>
      <br>
      O Bloco I, no eixo temático “Infraestrutura e Conectividade”,
      contou com a participação de Lucas Gallitto (GSMA), que fez uma
      apresentação sobre as perspectivas e fatores facilitadores da
      tecnologia 5G e seus impactos na inclusão digital e inovação. Por
      sua vez, Fernando Rojas (CEPAL), abordou a situação da
      conectividade de banda larga no contexto da Covid-19, destacando
      as lacunas de acesso entre grupos vulneráveis, grupos de baixa
      renda e habitantes de áreas rurais e / ou remotas.<br>
      <br>
      Para Álvaro Calderón, Chefe da Unidade de Inovação e TIC da CEPAL,
      "é importante ter em mente que as tecnologias digitais têm efeitos
      mistos. Por um lado, podem ser uma ferramenta para responder a
      problemas de bem-estar, produtividade e sustentabilidade, e ajudar
      a construir um novo modelo de desenvolvimento. Por outro lado,
      podem aprofundar lacunas estruturais pré-existentes, se medidas
      não forem acionadas para mitigar seus efeitos negativos como, por
      exemplo, em áreas tão importantes como o mercado de trabalho e a
      concorrência em setores cada vez mais dominados por empresas
      digitais nativas. Portanto, o papel das políticas públicas é
      essencial para garantir que os benefícios da digitalização se
      espalhem e se generalizem e, dessa forma, permitir que ela se
      torne o motor do crescimento econômico inclusivo”. “Neste
      contexto, esperamos que este espaço de análise e discussão sirva
      para que os participantes possam partilhar as suas experiências e
      perspectivas em relação aos temas abordados e também permitir a
      geração de novas redes e contatos que fortaleçam os processos de
      digitalização em nossos países", complementa Calderón.<br>
      <br>
      O Bloco II no eixo “Transformação e medição digital” abordou em
      especial 3 tópicos. O primeiro deles tratou da transformação
      digital dos processos produtivos, para acelerar a recuperação
      econômica e o impacto de tecnologias como Big Data, IoT, Robótica
      e Inteligência Artificial. Agustín Diaz-Pines (Comissão Europeia)
      abordou a estratégia para a década digital européia e uma
      abordagem aos fatores associados à regulação da inteligência
      artificial, enquanto Juan Jung (Telecom Advisory Services|
      Universidad Pontificia Comillas ICAI-ICADE) apresentou mecanismos
      e indicadores para medir a economia digital e os desafios que a
      América Latina enfrenta em termos de disponibilidade e
      homogeneidade. As tendências em questões regulatórias para a
      concorrência nos mercados de serviços digitais entraram em pauta
      em outra sessão, que contou com apresentação de Ana Beatriz Souza
      (ANATEL) e Georgina Núñez (CEPAL). Já a medição, por governos,
      indústria e cidadãos, das tecnologias digitais disruptivas foi o
      terceiro tema do eixo, onde Ronald Jansen (UNSD) compartilhou
      algumas práticas e oportunidades associadas a métodos inovadores
      para a produção de dados estatísticos.<br>
      <br>
      Sobre o tema da sessão, Mauricio Agudelo, Coordenador da Agenda
      Digital da CAF, destacou que a efetiva transformação digital da
      América Latina dependerá da articulação e do desenvolvimento de um
      círculo virtuoso entre a expansão e disponibilização de
      infraestrutura de telecomunicações de qualidade, a apropriação e a
      utilização que domicílios, empresas e governos fazem das
      tecnologias digitais, além de um ambiente de políticas públicas e
      regulamentações adequadas que estimulem e favoreçam os processos
      de inovação. Tudo isso, segundo ele, para mitigar as armadilhas de
      desenvolvimento da região, como a inclusão, equidade,
      produtividade e sustentabilidade - áreas nas quais a Escola
      constitui um espaço ideal para refletir, aprofundar e debater
      sobre melhores políticas públicas e melhores projetos que
      canalizem o potencial das TIC para o bem-estar dos
      latino-americanos e caribenhos.<br>
      <br>
      Por sua vez, em relação à produção e utilização de dados
      estatísticos do setor de TIC para o desenvolvimento de políticas
      públicas baseadas em evidências, Alexandre Barbosa, gerente do
      Cetic.br|NIC.br, considera que ‘’a capacitação permanente é
      necessária aos formuladores de políticas públicas e a um amplo
      espectro de atores do setor”. Para ele, a Escola de Verão: Rumo à
      Transformação e Inovação Digital na América Latina, se constitui
      numa importante iniciativa entre CEPAL, CAF, Cetic.br|NIC.br e
      I&JPN, que proporciona uma contribuição relevante para os
      países da região. “A Escola não só oferece um espaço efetivo de
      diálogo sobre os aspectos tecnológicos emergentes, mas também
      promove a compreensão dos impactos econômicos e sociais dos
      processos de transformação digital e a necessidade de sua
      mensuração”, completa.<br>
      <br>
      O Bloco III, dedicado ao tema “Governança de dados e proteção de
      dados pessoais”, teve duas sessões. Na primeira, sobre estruturas
      inovadoras para governança de dados e inteligência artificial,
      Lorrayne Porciuncula (I&JPN) e Beatriz Botero Arcila (Sciences
      Po) debateram sobre as principais tendências, oportunidades e
      desafios em relação à sua evolução. Na segunda, sobre privacidade,
      confiança e segurança on-line, houve uma apresentação de Christian
      Reimsbach-Kounatze (OCDE).<br>
      <br>
      A respeito do tema, Carolina Rossini, Oficial de Impacto e
      Parcerias na Datasphere Initiative, incubada pela I&JPN,
      afirmou: “temos trabalhado juntos nos últimos meses com a
      convicção de que o desenvolvimento de capacidades associadas às
      políticas de gestão de dados entre os formuladores de políticas
      públicas, profissionais e partes interessadas relevantes são
      essenciais para enfrentar os vários desafios socioeconômicos. E
      para garantir que a região caminhe em direção à inovação e ao
      desenvolvimento com base na governança de dados, é fundamental
      formular estruturas holísticas, que gerem confiança, prosperidade,
      sustentabilidade e bem-estar para todos”.<br>
      <br>
      Por fim, a Escola contou com 10 sessões de grupo nas quais os
      participantes apresentaram e discutiram temas como barreiras
      legais e regulatórias que os refugiados e migrantes enfrentam para
      o acesso à conectividade e serviços financeiros, conversão de
      bancos comunitários a fintechs, o panorama da conectividade
      durante a pandemia, o processo de transformação digital do Peru, a
      normalização estética de gênero em algoritmos de inteligência
      artificial, o acesso a uma Internet de qualidade, entre outros.</p>
    <p>A Escola de Verão retomará sua oitava edição em 2022, em formato
      a definir. As apresentações e materiais de leitura desta edição
      estarão disponíveis para consulta no site: <span><a
          href="https://cetic.br/pt/evento/escola-verao-transformacao-digital/"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://cetic.br/pt/evento/escola-verao-transformacao-digital/</a></span>.</p>
    <p><br>
    </p>
    <p><strong>Sobre o Cetic.br</strong><br>
      O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade
      da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de
      indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da
      Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
      sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro
      Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações
      em <strong><a href="https://www.cetic.br/"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://www.cetic.br/</a></strong>.
    </p>
    <p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
        NIC.br</strong><br>
      O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<strong><a
          href="https://www.nic.br/" class="moz-txt-link-freetext"
          moz-do-not-send="true">https://www.nic.br/</a></strong>) é uma
      entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que além
      de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet
      no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o registro de
      nomes de domínio — Registro.br (<strong><a
          href="https://www.registro.br/" class="moz-txt-link-freetext"
          moz-do-not-send="true">https://www.registro.br/</a></strong>),
      estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil —
      CERT.br (<strong><a href="https://www.cert.br/"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://www.cert.br/</a></strong>),
      estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (<strong><a
          href="https://www.ceptro.br/" class="moz-txt-link-freetext"
          moz-do-not-send="true">https://www.ceptro.br/</a></strong>),
      produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da
      comunicação — Cetic.br (<strong><a href="https://www.cetic.br/"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://www.cetic.br/</a></strong>),
      implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (<a
        href="https://ix.br/" class="moz-txt-link-freetext"
        moz-do-not-send="true">https://ix.br/</a>), viabilizar a
      participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da
      Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (<strong><a
          href="https://www.ceweb.br/" class="moz-txt-link-freetext"
          moz-do-not-send="true">https://www.ceweb.br</a></strong>), e
      abrigar o W3C Chapter São Paulo (<strong><a
          href="https://www.w3c.br/" class="moz-txt-link-freetext"
          moz-do-not-send="true">https://www.w3c.br/</a></strong>).</p>
    <strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong><br>
    O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
    diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
    Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
    serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
    inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
    princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br
    representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado
    internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são
    partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
    formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet
    <strong>(<a href="https://www.cgi.br/principios"
        class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://www.cgi.br/principios</a></strong>).
    Mais informações em <strong><a href="https://www.cgi.br/"
        class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://www.cgi.br/</a></strong>.<br>
    <br>
    <p><strong>Flickr: <a href="https://flickr.com/NICbr/"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://flickr.com/NICbr/</a></strong><strong><br>
        Twitter: <a href="https://twitter.com/comuNICbr/"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://twitter.com/comuNICbr/</a><br>
        YouTube: <a href="https://youtube.com/nicbrvideos"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://youtube.com/nicbrvideos</a></strong><br>
      <strong>Facebook: <a href="https://facebook.com/nic.br"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://facebook.com/nic.br</a></strong><br>
      <strong>Telegram: <a href="https://telegram.me/nicbr"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://telegram.me/nicbr</a></strong><br>
      <strong>LinkedIn: <a href="https://linkedin.com/company/nic-br/"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://linkedin.com/company/nic-br/</a></strong><br>
      <strong>Instagram: </strong><strong><a
          href="https://instagram.com/nicbr/"
          class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://instagram.com/nicbr/</a><br>
      </strong></p>
    <p> Os releases, notas e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados
      aos inscritos na lista <b><a class="moz-txt-link-abbreviated
          moz-txt-link-freetext" href="mailto:anuncios@nic.br"
          moz-do-not-send="true">anuncios@nic.br</a></b> sempre que
      publicados em nossos sítios. Caso não queira mais recebê-los, siga
      as instruções disponíveis <b><a
          href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios"
          moz-do-not-send="true">aqui</a></b>.</p>
  </body>
</html>