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<p>São Paulo, 10 de maio de 2022</p>
<p><br>
<b>Uso de tecnologias Web em benefício de Brumadinho (MG): conheça
projetos do “Mover-se na Web” que começam a ser implementados</b><br>
<em>Programa do Ceweb.br e MCTI foi criado para mitigar problemas
enfrentados pela cidade mineira após o</em> <em>rompimento de
barragem de rejeitos de minério<br>
</em></p>
<p>Iniciativas selecionadas para o projeto piloto “<strong><a
href="https://ceweb.br/projetos/moverse-na-web-brumadinho/"
target="_blank">Mover-Se na Web - Articulação Pró-Brumadinho</a></strong>”
já estão em fase de implementação. Lançada em 2019 pelo Centro de
Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br) do Núcleo de Informação e
Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e pelo Ministério da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI), a iniciativa foi criada para apoiar
projetos de pesquisa com potencial de negócio ou de mitigação de
problemas na cidade de Brumadinho, atingida naquele ano pelo
rompimento de uma barragem de rejeitos de minério. O programa, que
tem como parceiros o Governo do Estado de Minas Gerais, a
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Softex, recebeu 26
propostas elaboradas por estudantes de graduação e pós-graduação
de diferentes regiões do país. Destas, 4 chegaram ao final com
contrato para execução.</p>
<p>Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br|NIC.br, enfatiza que as quatro
propostas selecionadas foram pensadas para Brumadinho, mas que no
futuro poderão ser aplicadas em qualquer localidade. "É claro que
queremos ver os projetos funcionando na cidade, porque a ideia
inicial era resolver problemas da comunidade local depois da
tragédia ambiental. Entretanto, esses problemas e necessidades,
levantados pela população durante uma oficina realizada pelo
Ceweb.br, são também de interesse nacional. Monitorar a qualidade
da água de um rio, de uma nascente, por exemplo, não é uma
particularidade daquele município.”</p>
<p>Um dos projetos em fase avançada é o “Sistema de Monitoramento de
Qualidade de Água de um Rio”, idealizado por alunos do Instituto
Federal de Pernambuco (IFPE). O projeto conta com o
desenvolvimento de um sistema de <em>hardware</em> e <em>software</em>
capaz de monitorar em tempo real a qualidade das águas do rio
Paraopeba, que tem papel relevante para o abastecimento de
Brumadinho e municípios no entorno. Um diferencial da tecnologia é
o baixo custo, já que sistemas semelhantes comumente utilizados
por companhias de saneamento são geralmente mais caros.</p>
<p>Por meio de painéis solares, baterias são carregadas fazendo com
que o funcionamento seja autossuficiente. Sensores mergulhados na
água realizarão a coleta dos parâmetros a serem analisados, e
tecnologias de longo alcance permitirão a comunicação com um
concentrador conectado à Internet. Assim, os dados coletados pela
estação poderão ser agregados a um sistema <em>web</em>, onde o
usuário poderá acompanhar informações sobre a qualidade da água.</p>
<p>“O projeto já foi apresentado para a comunidade local e estamos
em fase de ajustes. Uma coisa é testar a aplicação em laboratório,
e outra é fazer isso em campo. Precisamos contar com um
dispositivo robusto, capaz de suportar as intempéries. Uma das
demandas de moradores da cidade é que o dispositivo converse
também usando redes de telefonia 3G ou 4G, além de WiFi. Além
disso, estamos articulando a escolha de um gestor local do
projeto”, comenta Vagner Diniz.</p>
<p>A outra proposta que está na etapa de implementação é “Alerta
Brumadinho - Solução Tecnológica para Denúncia de Crimes
Ambientais”, criada por estudantes da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná (UTFPR). Eles perceberam que os canais
tradicionais para denúncias de crimes ambientais ofereciam
barreiras de uso e, para facilitar esse processo, desenvolveram
uma plataforma <em>web </em>mais intuitiva, fácil de usar, ágil
e transparente.</p>
<p>O sistema conta com três tipos de usuários: o comum, que faz a
denúncia; organizações não governamentais ambientais, que irão
validar o que foi denunciado, e órgão públicos, cuja atuação está
centrada na resolução dos problemas apontados. Por meio de um <em>feed</em>,
semelhante à linha do tempo das redes sociais, os cadastrados na
plataforma poderão acompanhar as denúncias. Os crimes ambientais
relatados poderão também ser visualizados em formato de mapa. A
ideia é mostrar, de forma objetiva e abrangente, os locais na
cidade onde há maior incidência dos delitos, facilitando o
monitoramento dessas áreas.</p>
<p>A tecnologia conta com um sistema de “gamificação” para
incentivar e recompensar quem usar a plataforma. O sistema
estipulará metas que, caso alcançadas, resultarão em ações
sociais, ambientais ou filantrópicas para o município, promovidas
por empresas e ONGs parceiras.</p>
<p>“O projeto está praticamente pronto para funcionar. Precisamos
apenas de um arranjo com a comunidade local para saber quais os
responsáveis pela validação da denúncia, como será a moderação e o
tratamento desse conteúdo recebido”, explica Diniz, acrescentando
que a estimativa é que as duas soluções estejam funcionando
plenamente, com resultados concretos, entre seis meses e um ano. </p>
<p><strong>Tecnologia social<br>
</strong>O programa, que é resultado de uma decisão do Comitê
Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), foi lançado pelo Ceweb.br e
MCTI com o intuito de incentivar o uso de tecnologias <em>web</em>
para atender a demandas reais da sociedade. “O que estamos fazendo
tem nome: tecnologia social. É importante mencionar que todas as
soluções desenvolvidas no âmbito da iniciativa estão dentro de
padrões abertos para que qualquer um possa utilizá-las. Os
produtos serão disponibilizados gratuitamente aos interessados",
complementa Diniz.</p>
<p>Todos os estudantes envolvidos no “Mover-se na Web” receberam
capacitação do Ceweb.br|NIC.br, além de bolsa de estudo.
"Oferecemos dois treinamentos em <em>Progressive Web Apps</em> e
Internet das Coisas, com materiais para a realização, e deixamos à
disposição dos participantes um professor e consultor para tirar
dúvidas ao longo do desenvolvimento das propostas. Por meio do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, oferecemos também,
via Softex, um curso de empreendedorismo. Tentamos mostrar que os
alunos podiam fazer dos projetos um produto viável para colocar no
mercado”, lista o gerente do Ceweb.br.</p>
<p>"Atento às demandas de Brumadinho, o Ministério foi responsável
pela distribuição de chips de celulares e instalação de antenas
Wi-Fi após a tragédia, uma ação em parceria com os Correios
Celular e Telebrás, e que contribuiu no apoio ao Mover-se na Web
Brumadinho. Entendemos que era necessário ampliar iniciativas no
âmbito da ciência, tecnologia e inovações, e incentivar projetos
que buscam mitigar problemas reais da cidade, objetivo principal
do Mover-se na Web. Para tanto, estudantes e empreendedores foram
capacitados por meio de treinamento intensivo para utilizarem
tecnologias, prioritariamente <em>web</em>, como instrumento
viabilizador de soluções", declara o ministro da Ciência,
Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim. </p>
<p><strong>Moeda ambiental e financiamento coletivo<br>
</strong>As outras duas soluções ainda em desenvolvimento são
“BrumadinhoCoin: Uma Moeda Ambiental Solidária” – já em fase de
conclusão – e “Plataforma Tecnológica de Financiamento Coletivo de
Projetos Inovadores das Mulheres de Brumadinho - SuperAÇÃO
Coletiva”, desenvolvidos pela Universidade Federal Fluminense
(UFF) e pelo Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF
Sudeste MG), respectivamente.</p>
<p>A proposta BrumadinhoCoin foi elaborada para atender a três eixos
principais: social, econômico e ambiental. O cerne do projeto
consiste na criação de um mecanismo de incentivo à execução de
ações concretas para a preservação ambiental das matas e bacias
hidrográficas. Para isso, será desenvolvida uma plataforma <em>web</em>
capaz de fazer a conexão entre empresas interessadas em executar
serviços ambientais e pessoas da comunidade local dispostas a
realizar as tarefas. Em troca, elas seriam remuneradas com a moeda
virtual BCoin ou BrumadinhoCoin, que poderá ser usada no comércio
local, incrementando a economia da cidade por meio do incentivo ao
consumo.</p>
<p>Já o projeto do IF Sudeste MG visa fortalecer a rede local de
mulheres, por meio da criação de uma plataforma de financiamento
coletivo, aliada a uma rede social. Os integrantes do projeto
perceberam que nas plataformas existentes não há uma conexão mais
estreita entre os proponentes. A ideia, então, é que além do
financiamento coletivo, haja a formação de uma rede social entre
as participantes através da própria plataforma, incentivando a
comunicação, a interação e a colaboração entre elas, promovendo o
empoderamento feminino e gerando impacto social com propostas
inovadoras.</p>
<p>Para saber um pouco mais sobre as iniciativas, acesse a <em>playlist</em>
com os vídeos de cada projeto no endereço <span><a
href="https://www.youtube.com/playlist?list=PLQq8-9yVHyObZoRlRCLgFfvTLhdWFHaD8"
target="_blank"><strong>https://www.youtube.com/playlist?list=PLQq8-9yVHyObZoRlRCLgFfvTLhdWFHaD8</strong></a></span>
ou confira a página do projeto: <span><a
href="https://ceweb.br/projetos/moverse-na-web-brumadinho/"
target="_blank"><strong>https://ceweb.br/projetos/moverse-na-web-brumadinho/</strong></a></span>. </p>
<p><strong>Sobre o </strong><strong>Centro de Estudos sobre
Tecnologias Web – Ceweb.br<br>
</strong>O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web do NIC.br foi
criado em 2015 com a missão de conduzir ações e iniciativas que
promovam o contínuo desenvolvimento da Web e de seus princípios
originais, colaborando para que seja uma rede aberta, universal e
acessível a todos. Traz, em seu histórico de atuação, os projetos
já desenvolvidos no Brasil pelo Consórcio do W3C, que têm por
essência o fomento e uso de tecnologias <em>web</em> em sua
concepção. Além disso, o Ceweb.br amplia o escopo desse trabalho
ao desenvolver estudos e pesquisas sobre essas tecnologias, que
podem auxiliar na formulação de políticas públicas. São diversas
publicações que buscam mostram como as tecnologias padronizadas da
Web podem auxiliar na transformação social com mais transparência
em governos e instituições, mais liberdade, privacidade,
acessibilidade e universalidade. Mais informações em: <a
href="https://ceweb.br/"><strong>https://ceweb.br/</strong></a>.</p>
<p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br<br>
</strong>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<span><a href="https://nic.br/"><strong>https://nic.br/</strong></a></span>)
é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro,
encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição
de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O
NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos
arrecadados provem de suas atividades que são de natureza
eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem
benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem
parte: Registro.br (<span><a href="https://registro.br/"><strong>https://registro.br</strong></a></span>),
CERT.br (<span><a href="https://cert.br/"><strong>https://cert.br/</strong></a></span>),
Ceptro.br (<span><a href="https://ceptro.br/"><strong>https://ceptro.br/</strong></a></span>),
Cetic.br (<span><a href="https://cetic.br/"><strong>https://cetic.br/</strong></a></span>),
IX.br (<span><a href="https://ix.br/"><strong>https://ix.br/</strong></a></span>)
e Ceweb.br (<span><a href="https://ceweb.br/"><strong>https://ceweb.br</strong></a></span>),
além de projetos como Internetsegura.br (<span><a
href="https://internetsegura.br/"><strong>https://internetsegura.br</strong></a></span>)
e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (<span><a
href="https://bcp.nic.br/"><strong>https://bcp.nic.br/</strong></a></span>).
Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (<span><a
href="https://w3c.br/"><strong>https://w3c.br/</strong></a></span>). </p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br<br>
</strong>O <span>Comitê Gestor da Internet no Brasil</span>,
responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas
ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra
todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a
qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços
ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e
transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da
Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os
setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a
Governança e Uso da Internet (<span><a
href="https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003"><strong>https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003</strong></a></span>).
Mais informações em <span><a href="https://cgi.br/"><strong>https://cgi.br/</strong></a></span>. </p>
<p><strong>Flickr: <a href="https://flickr.com/NICbr/"
class="moz-txt-link-freetext">https://flickr.com/NICbr/</a></strong><strong><br>
Twitter: <a href="https://twitter.com/comuNICbr/"
class="moz-txt-link-freetext">https://twitter.com/comuNICbr/</a><br>
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class="moz-txt-link-freetext">https://instagram.com/nicbr/</a><br>
</strong></p>
<p> Os releases, notas e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados
aos inscritos na lista <b><a class="moz-txt-link-abbreviated
moz-txt-link-freetext" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a></b>
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recebê-los, siga as instruções disponíveis <b><a
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