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<p>São Paulo, 30 de junho de 2022</p>
<p><br>
<b>Documento apresenta parâmetro simples e objetivo para que
gestores levem Internet adequada às escolas públicas brasileiras</b><em><br>
Dados do Medidor Educação Conectada mostram que a média nacional
de velocidade de download por aluno no turno com maior número de
estudantes é de apenas 0.39 Mbps<br>
</em></p>
<p>Qual a velocidade de banda larga ideal para garantir a realização
de atividades pedagógicas nas escolas? Não raras vezes, gestores
públicos educacionais se veem às voltas com essa questão. Para
ajudá-los a ter uma resposta clara e direta, o Grupo
Interinstitucional de Conectividade na Educação (GICE), formado
por mais de 20 de instituições entre órgãos governamentais,
operadoras, associação de provedores, empresas de tecnologia e
organizações do terceiro setor, elaborou a <a
href="https://nic.br/publicacao/nota-tecnica-qual-a-velocidade-de-internet-ideal-para-minha-escola/"
target="_blank"><strong>nota técnica “Qual a velocidade de
Internet ideal para minha escola?"</strong></a>.</p>
<p>Lançado nesta quinta-feira (30), o documento teve a produção
capitaneada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR
(NIC.br), pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira
(CIEB), pelo Grupo de Mulheres do Brasil (GMB) e pela Organização
sem fins lucrativos MegaEdu.</p>
<p>“Nosso objetivo com a nota técnica é orientar os gestores sobre o
que levar em conta na hora da contratação de um plano de Internet.
Com isso, eles darão condições para que os professores consigam
utilizar as tecnologias em atividades de ensino e aprendizagem de
maneira adequada, contando com uma boa conexão para isso”, destaca
Milton Kashiwakura, diretor de Projetos Especiais e de
Desenvolvimento do NIC.br.</p>
<p>Ele explica que o <a
href="https://www.nic.br/publicacao/guia-de-conectividade-na-educacao/"
target="_blank"><strong>Guia de Conectividade na Educação</strong></a>,
divulgado pelo GICE em setembro de 2021, apresenta uma fórmula
para estipular qual a velocidade ideal de conexão, considerando
variáveis como a quantidade de estudantes conectados
simultaneamente, os usos pedagógicos dessa Internet e o número de
alunos no maior turno. Com base na fórmula, o gestor consegue
traçar valores específicos de cada uma dessas variáveis para
entender a velocidade mínima a ser contratada.</p>
<p>Para tornar esse processo mais prático, a nota lançada hoje
apresenta um parâmetro de velocidade simples de ser assimilado,
que ajudará a embasar os investimentos em conectividade nas
escolas. “Entendemos que a velocidade mínima de conexão necessária
é de 1 Mbps por estudante, levando em conta o maior turno”, afirma
Paulo Kuester Neto, analista de projetos do NIC.br e um dos
especialistas responsáveis pela elaboração da nota técnica.</p>
<p>"Decidimos simplificar o processo de tomada de decisão dos
gestores, definindo essa referência de <strong>1 Mbps</strong>,
que é capaz de viabilizar a maior parte das atividades escolares,
como aquelas que envolvem áudio, vídeo, <em>download</em>, jogos
e uso geral”, destaca Raquel Costa, do CIEB.</p>
<p>Atualmente, a média nacional de velocidade de <em>download</em>
por aluno no turno com maior número de estudantes é de apenas 0.39
Mbps, conforme dados do <a
href="https://medidor.educacaoconectada.mec.gov.br/"
target="_blank"><strong>Medidor Educação Conectada</strong></a>.
Desenvolvido pelo NIC.br para o Ministério da Educação com o
objetivo de monitorar a velocidade e a qualidade da Internet
entregue na rede pública de ensino básico, esse <em>software</em>
gratuito foi instalado em cerca de 49,2 mil das 138,8 mil escolas
públicas em atividade em 2021 – aproximadamente 41 mil registraram
velocidade na ferramenta nos últimos 6 meses.</p>
<p>“Metade das escolas públicas possuem até 118 estudantes no maior
turno, o que significa que contratar um plano de 100 Mbps é
suficiente para atender ao parâmetro de 1 Mbps por estudante no
maior turno. No extremo oposto, apenas 10% das escolas contam com
mais de 400 estudantes no maior turno e, portanto, necessitam
contratar um plano de 400 Mbps ou superior, para garantir a
recomendação de velocidade proposta”, complementa Cristieni
Castilhos, CEO da MegaEdu, citando informações disponibilizadas na
nota.</p>
<p>“Não basta ter Internet. É preciso ter uma conectividade capaz de
garantir que docentes consigam utilizar a Internet da escola para
os processos de ensino, que a gestão escolar consiga estruturar os
processos administrativos da escola com o uso de tecnologia, e que
os estudantes utilizem essa Internet em diferentes formas de
aprendizagem, desde pesquisas simples até atividades mais
estruturadas em ambientes virtuais de aprendizagem”, finaliza
Marise De Luca, do GMB.</p>
<p>São parceiras na elaboração da nota técnica “Qual a velocidade de
Internet Ideal para minha escola?”: Intelbras, Sincroniza
Educação, Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Consórcio de
Inovação na Gestão Pública (CIGA), Instituto Cordial, Instituto
Articule, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Fundação
Lemann.</p>
<p>O documento está disponível na íntegra em: <strong><a
href="https://nic.br/publicacao/nota-tecnica-qual-a-velocidade-de-internet-ideal-para-minha-escola/"
target="_blank" class="moz-txt-link-freetext">https://nic.br/publicacao/nota-tecnica-qual-a-velocidade-de-internet-ideal-para-minha-escola/</a></strong>.
Para rever o evento de lançamento da publicação, acesse: <a
href="https://youtu.be/29x4U1AFFZ8" target="_blank"><strong>https://youtu.be/29x4U1AFFZ8</strong></a>.</p>
<p><strong>Desigualdades de acesso<br>
</strong>Tão importante quanto discutir a questão da velocidade de
conexão é conhecer a realidade do acesso à Internet nas escolas
públicas brasileiras. A conectividade nesse contexto avançou ao
longo dos anos, mas as desigualdades ainda são marcantes. Essa é
uma das conclusões de análise inédita, produzida pelo NIC.br e
pela MegaEdu, com base no Censo Escolar 2021 – levantamento
estatístico da educação básica no Brasil, coordenado pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep).</p>
<p>O documento mostra que, em 2011, apenas 44% das escolas públicas
estavam conectadas à rede, e uma década depois, essa porcentagem
saltou para cerca de 78%. Apesar do aumento, em 2021, somente 49%
afirmaram possuir Internet para uso nos processos de ensino e
aprendizagem (e não somente para fins administrativos). Outro
ponto destacado é que as escolas com Internet não estão
distribuídas de maneira uniforme no território brasileiro.</p>
<p>“Enquanto nas regiões Sul, Centro-Oeste e Sudeste, mais de 90%
das escolas públicas declararam ter acesso à Internet, esse
percentual cai consideravelmente nas regiões Nordeste (70%), e
Norte (45%)”, explicita o documento.</p>
<p>As desigualdades são especialmente evidentes quando comparadas as
realidades das escolas urbanas e rurais. "Enquanto 95% das escolas
públicas urbanas brasileiras reportaram ter acesso à Internet, no
caso das escolas rurais, esse percentual é de apenas 51%. Essa
mesma disparidade também pode ser vista quando olhamos a realidade
de cada estado individualmente. Porém, vale ressaltar que, mesmo
diante da discrepância apresentada, alguns estados da região norte
do país têm percentuais de acesso à internet tão bons quanto o que
verificamos em estados da região sudeste. É o caso da rede
estadual urbana de Rondônia e de Tocantins, ambos com 100%”,
explica Cristiane Millan, analista de projetos do NIC.br e autora
da análise. </p>
<p>O documento enfatiza também que é possível “verificar diferenças
entre as dependências administrativas, sendo que o percentual de
escolas conectadas é maior entre aquelas das redes estaduais se
comparadas às das redes municipais” e que apenas 2% das
instituições da rede privada não contam com acesso à rede. Por
fim, defende a “urgência de um processo de universalização, que
possibilite que todos os estudantes tenham acesso à Internet e às
oportunidades que a mesma proporciona”.</p>
<p>Para conferir essa análise completa, acesse: <strong><a
href="https://nic.br/publicacao/conectividade-nas-escolas-publicas-brasileiras/"
target="_blank" class="moz-txt-link-freetext">https://nic.br/publicacao/conectividade-nas-escolas-publicas-brasileiras/</a></strong>.<br>
<br>
<br>
<strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br<br>
</strong>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
(<a href="https://nic.br/"><strong>https://nic.br/</strong></a>) é
uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro,
encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição
de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O
NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos
arrecadados provem de suas atividades que são de natureza
eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem
benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem
parte: Registro.br (<a href="https://registro.br/"><strong>https://registro.br</strong></a>),
CERT.br (<a href="https://cert.br/"><strong>https://cert.br/</strong></a>),
Ceptro.br (<a href="https://ceptro.br/"><strong>https://ceptro.br/</strong></a>),
Cetic.br (<a href="https://cetic.br/"><strong>https://cetic.br/</strong></a>),
IX.br (<a href="https://ix.br/"><strong>https://ix.br/</strong></a>)
e Ceweb.br (<a href="https://ceweb.br/"><strong>https://ceweb.br</strong></a>),
além de projetos como Internetsegura.br (<a
href="https://internetsegura.br/"><strong>https://Internetsegura.br</strong></a>)
e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (<a
href="https://bcp.nic.br/"><strong>https://bcp.nic.br/</strong></a>).
Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (<a
href="https://w3c.br/"><strong>https://w3c.br/</strong></a>). </p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br<br>
</strong>O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por
estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<a href="https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003"><strong>https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003</strong></a>).
Mais informações em <a href="https://cgi.br/"><strong>https://cgi.br/</strong></a>.</p>
<p><strong>Sobre o CIEB<br>
</strong>O Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB) é
uma associação sem fins lucrativos, criada em 2016, para promover
a cultura de inovação na educação pública brasileira. Para isso, a
organização apoia a formulação de políticas públicas, desenvolve
conceitos e ferramentas, e integra múltiplos atores e diferentes
ideias em torno de uma causa comum: inovar para impulsionar a
qualidade, a equidade e a contemporaneidade da educação pública
brasileira. Mais informações: <strong><a
href="https://cieb.net.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://cieb.net.br/</a></strong>.</p>
<p><strong>Sobre a MegaEdu<br>
</strong>A MegaEdu é uma organização sem fins lucrativos que
trabalha para levar internet de qualidade para todas as escolas
públicas do Brasil. A organização produz dados e estudos,
desenvolve soluções e dá apoio técnico para gestores públicos com
a finalidade de viabilizar o acesso ao mundo digital para todos os
alunos. </p>
<p><strong>Sobre o GMB<br>
</strong>O Grupo Mulheres do Brasil é um movimento
suprapartidário, presidido pela empresária Luiza Helena Trajano,
que reúne mais de 100 mil mulheres que sonham e trabalham
voluntariamente por um Brasil melhor. Com esse propósito, atuamos
em causas sociais, políticas e econômicas, apoiando projetos já
existentes e criando iniciativas que promovam a transformação do
nosso país. Como participar: todas as mulheres são bem-vindas,
basta cadastrar-se pelo site <strong><a
href="https://www.grupomulheresdobrasil.org.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://www.grupomulheresdobrasil.org.br/</a></strong>. </p>
<p><strong>Flickr: <a href="https://flickr.com/NICbr/"
class="moz-txt-link-freetext">https://flickr.com/NICbr/</a></strong><strong><br>
Twitter: <a href="https://twitter.com/comuNICbr/"
class="moz-txt-link-freetext">https://twitter.com/comuNICbr/</a><br>
YouTube: <a href="https://youtube.com/nicbrvideos"
class="moz-txt-link-freetext">https://youtube.com/nicbrvideos</a></strong><br>
<strong>Facebook: <a href="https://facebook.com/nic.br"
class="moz-txt-link-freetext">https://facebook.com/nic.br</a></strong><br>
<strong>Telegram: <a href="https://telegram.me/nicbr"
class="moz-txt-link-freetext">https://telegram.me/nicbr</a></strong><br>
<strong>LinkedIn: <a href="https://linkedin.com/company/nic-br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://linkedin.com/company/nic-br/</a></strong><br>
<strong>Instagram: </strong><strong><a
href="https://instagram.com/nicbr/"
class="moz-txt-link-freetext">https://instagram.com/nicbr/</a><br>
</strong> </p>
<p> Os releases, notas e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados
aos inscritos na lista <b><a class="moz-txt-link-abbreviated
moz-txt-link-freetext" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a></b>
sempre que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais
recebê-los, siga as instruções disponíveis <b><a
href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></b>.</p>
<p><strong></strong><br>
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