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<b>São Paulo, 29 de setembro de 2022</b>
<div class="moz-forward-container">
<p><br>
<b>Estudo do CGI.br analisa o uso de plataformas tecnológicas em
educação, na economia guiada por dados<em></em></b><span><em><br>
Primeiro documento de uma série de três volumes analisa
riscos relacionados ao uso de dados dos usuários no
ecossistema educacional, incluindo adolescentes e crianças</em></span><br>
</p>
Com a pandemia COVID-19, escolas, alunos e professores tiveram que
se adequar ao ensino remoto, até então pouco adotado no Brasil, e
passaram a utilizar plataformas tecnológicas estrangeiras,
fenômeno conhecido como “plataformização da educação”. Em tempos
de uma economia global baseada em dados, quais são os problemas e
os desafios que este cenário traz? Como os dados e as produções de
alunos, docentes e pesquisadores são armazenados, utilizados e
compartilhados? Para discutir e responder a essas e outras
importantes questões, o Grupo de Trabalho sobre Plataformas na
Educação Remota do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br)
lançou hoje (29) o estudo “<b><a moz-do-not-send="true"
href="https://cgi.br/publicacao/educacao-em-um-cenario-de-plataformizacao-e-de-economia-dos-dados-problemas-e-conceitos/">Educação
em um cenário de plataformização e de economia de dados:
problemas e conceitos</a></b>”.<br>
<br>
Trata-se do primeiro documento de uma série que reunirá três
volumes, que pretendem analisar as preocupações e possíveis
providências relacionadas ao destino e armazenamento dos dados de
usuários das plataformas utilizadas no ensino. O tema tem sido
tratado por especialistas de diversos países.<br>
<br>
Rafael Evangelista, conselheiro do CGI.br e coordenador desse
grupo de trabalho, explica que, com o início da pandemia, a rápida
adoção de plataformas por instituições de ensino se tornou pauta
recorrente nas reuniões do CGI.br, com especial atenção às
questões relacionadas ao tratamento e ao uso dos dados dos
usuários. “Considerando o ecossistema educacional, os integrantes
mais vulneráveis são os que estão em maior número: as crianças e
adolescentes facilmente se tornam alvo de publicidade,
desinformação e manipulação do comportamento, dados os modelos de
negócios das plataformas de redes sociais. Isso requer muita
atenção”, enfatiza.<br>
<br>
Dentre os problemas apontados pelo estudo do CGI.br, estão a falta
de transparência das soluções adotadas por instituições de ensino,
bem como a ausência de autonomia nacional em termos de
infraestrutura tecnológica de suporte ao ensino e à pesquisa e
também falhas relacionadas ao uso comercial dos dados de alunos
brasileiros, assim como a vigilância de suas atividades
educacionais.<br>
<br>
A publicação aborda ainda ações estratégicas que podem ajudar a
aprimorar a utilização da Internet no Brasil, com o incentivo ao
desenvolvimento tecnológico nacional. “Essas questões precisam ser
consideradas no escopo de uma política de governança de educação
digital, para assegurar um ensino público gratuito e de qualidade
alinhado aos parâmetros da ética e dos direitos humanos”, reforça
o conselheiro do CGI.br.<br>
<br>
Para conferir a íntegra da publicação “<b>Educação em um cenário
de plataformização e de economia de dados: problemas e conceitos</b>”,
acesse: <a moz-do-not-send="true"
href="https://cgi.br/publicacao/educacao-em-um-cenario-de-plataformizacao-e-de-economia-dos-dados-problemas-e-conceitos/"
class="moz-txt-link-freetext">https://cgi.br/publicacao/educacao-em-um-cenario-de-plataformizacao-e-de-economia-dos-dados-problemas-e-conceitos/</a>.<br>
<b><br>
</b><b>Lançamento e debate do estudo</b><br>
O evento de lançamento do estudo foi palco de um importante debate
liderado por Evangelista sobre os efeitos do uso e adoção de
plataformas digitais no ensino e pesquisa durante a pandemia: como
essas plataformas têm utilizado os dados pessoais de alunos e
professores e quais os riscos para a proteção da privacidade desse
público.<br>
<br>
Participaram da discussão a educadora, pesquisadora e diretora do
Instituto Educadigital, que produziu o relatório, Priscila
Gonsales; a diretora de Parcerias e Monitoramento do Programa
Operacional de Comunicações e Informações da UNESCO, Marielza
Oliveira; e o professor e representante da Sociedade Brasileira
para o Progresso da Ciência (SBPC), Nelson Pretto.<br>
<br>
Para rever o evento, acesse: <a moz-do-not-send="true"
href="https://youtu.be/Zz1LJq0--74"
class="moz-txt-link-freetext">https://youtu.be/Zz1LJq0--74</a>.<br>
<br>
Os dois próximos livros da série serão lançados em 17 de novembro,
em evento que acontecerá na sede do CGI.br/NIC.br, e que também
será transmitido pelo canal NICbrvideos no YouTube.<br>
<p> <strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong><br>
O <span>Comitê Gestor da Internet no Brasil</span>, responsável
por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas
as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a
qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços
ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e
transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da
Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos
os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a
Governança e Uso da Internet (<a
href="https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003"
moz-do-not-send="true"><strong>https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003</strong></a>).
Mais informações em <a href="https://cgi.br/"
moz-do-not-send="true"><strong>https://cgi.br/</strong></a>.<br>
</p>
<p><strong>Flickr: <a href="https://flickr.com/NICbr/"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://flickr.com/NICbr/</a></strong><strong><br>
Twitter: <a href="https://twitter.com/comuNICbr/"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://twitter.com/comuNICbr/</a><br>
YouTube: <a href="https://youtube.com/nicbrvideos"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://youtube.com/nicbrvideos</a></strong><br>
<strong>Facebook: <a href="https://facebook.com/nic.br"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://facebook.com/nic.br</a></strong><br>
<strong>Telegram: <a href="https://telegram.me/nicbr"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://telegram.me/nicbr</a></strong><br>
<strong>LinkedIn: <a href="https://linkedin.com/company/nic-br/"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://linkedin.com/company/nic-br/</a></strong><br>
<strong>Instagram: </strong><strong><a
href="https://instagram.com/nicbr/"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://instagram.com/nicbr/</a><br>
</strong> </p>
<p> Os releases, notas e comunicados do NIC.br e CGI.br são
enviados aos inscritos na lista <b><a
class="moz-txt-link-abbreviated moz-txt-link-freetext"
href="mailto:anuncios@nic.br" moz-do-not-send="true">anuncios@nic.br</a></b>
sempre que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais
recebê-los, siga as instruções disponíveis <b><a
href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios"
moz-do-not-send="true">aqui</a></b>.</p>
<p><br>
<strong></strong></p>
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