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<p><b>São Paulo, 17 de novembro de 2022</b></p>
<p><b><br>
</b><b>Estudo do CGI.br mapeia acordos entre plataformas digitais
e a rede pública de ensino no Brasil</b><span><em><br>
Relatório detalha quais as tecnologias que as secretarias
estaduais e municipais adotaram durante os primeiros 18 meses
da pandemia<br>
</em></span></p>
<p><span>Após </span><span><a
href="https://cgi.br/publicacao/educacao-em-um-cenario-de-plataformizacao-e-de-economia-dos-dados-problemas-e-conceitos/"
target="_blank"><strong>diagnosticar o fenômeno da
“plataformização da educação”</strong></a></span><span> no
país, processo catalisado pela pandemia COVID-19, o Grupo de
Trabalho sobre Plataformas para Educação Remota do Comitê Gestor
da Internet no Brasil (CGI.br) lançou nesta quinta-feira (17) a
segunda de uma série de três publicações sobre o tema. O
relatório <strong><a
href="https://cgi.br/publicacao/educacao-em-um-cenario-de-plataformizacao-e-de-economia-de-dados-parcerias-e-assimetrias/"
target="_blank">“Educação em um cenário de plataformização e
de economia de dados: parcerias e assimetrias”</a></strong>
traz um panorama sobre as tecnologias adotadas por secretarias
estaduais e municipais de todas as capitais e de cidades
brasileiras com mais de 500 mil habitantes durante os primeiros
18 meses da crise sanitária.</span></p>
<p><span>A partir de levantamento obtido via Lei de Acesso à
Informação, constatou-se que quase a totalidade das escolas e
universidades pesquisadas buscou soluções oferecidas por
empresas privadas, sobretudo estrangeiras. O estudo investigou
como esses acordos se deram, na prática, e quais os critérios
estabelecidos.</span></p>
<p><span>Para ter acesso aos serviços ofertados, alguns de forma
gratuita, as redes de ensino aceitaram os termos e as condições
propostos por companhias de grande porte, como Google e
Microsoft. A análise dos resultados mostrou, por exemplo, que
essa adesão aconteceu muitas vezes sem o completo conhecimento
sobre riscos e efeitos da adoção das plataformas em atividades
educativas.</span></p>
<p><span>A potencial ameaça à proteção de dados pessoais e
sensíveis, especialmente de crianças e adolescentes, também foi
analisada, bem como as finalidades – além das especificamente
relacionadas à educação – para as quais essas informações foram
coletadas. Analisou-se o processamento delas, se tem sido feito
com transparência, e se as estatísticas que podem ser produzidas
a partir dos dados serão, por exemplo, compartilhadas.</span></p>
<p><span>“O estado de emergência imposto pela pandemia exigiu uma
adoção às pressas de tecnologias digitais na educação, como
forma de evitar a interrupção do ano letivo. Mas, temos de
projetar como isso será daqui para frente. É preciso rever
muitos desses acordos com empresas privadas, garantindo
efetivamente que atendam ao interesse público”, avalia Rafael
Evangelista, conselheiro do CGI.br e coordenador do grupo de
trabalho responsável pela publicação.</span></p>
<p><span>Evangelista enfatiza, ainda, que é necessário que o país
construa formas seguras e escaláveis de garantir acesso a
plataformas educacionais, antes que crises como a provocada pela
pandemia aconteçam novamente. “Esse relatório mostra que
precisamos pensar no futuro. Seguiremos com esse trabalho e, em
breve, lançaremos o terceiro estudo da série, que irá propor
caminhos e soluções para este cenário”, adianta.</span></p>
<p><span>Para conferir a íntegra da publicação “Educação em um
cenário de plataformização e de economia de dados: parcerias e
assimetrias”, acesse <strong><a
href="https://cgi.br/publicacao/educacao-em-um-cenario-de-plataformizacao-e-de-economia-de-dados-parcerias-e-assimetrias/"
target="_blank" class="moz-txt-link-freetext">https://cgi.br/publicacao/educacao-em-um-cenario-de-plataformizacao-e-de-economia-de-dados-parcerias-e-assimetrias/</a></strong>.</span></p>
<p><span><strong>Apresentação do relatório<br>
</strong></span><span>Durante o lançamento do relatório nesta
quinta-feira, Rafael Evangelista fez um breve resgate da </span><strong><a
href="https://www.cgi.br/noticia/releases/estudo-do-cgi-br-analisa-o-uso-de-plataformas-tecnologicas-em-educacao-na-economia-guiada-por-dados/"
target="_blank">primeira publicação da série</a></strong><span>,
lançada em setembro deste ano, destacando ainda a necessidade de
se prosseguir com a investigação sobre a adoção de plataformas
digitais na educação no Brasil. A apresentação do estudo foi
seguida de um debate que contou com a participação de André
Castro (MEC), Carlos Artur Guimarães (consultor em Educação
Profissional para Novo Ensino Médio no MEC via Banco Mundial),
Daiane Araujo (Ação Educativa), Djaine Damiati (Cátedra UNESCO
EaD), Priscila Gonsales (consultora e diretora do Intituto
Educadigital) e Rafael Zanatta (consultor em direito
administrativo).</span></p>
<p><span>Para rever o lançamento, acesse: <strong><a
href="https://www.youtube.com/watch?v=OCdLK6oedEo"
target="_blank" class="moz-txt-link-freetext">https://www.youtube.com/watch?v=OCdLK6oedEo</a></strong>.<br>
<br>
</span></p>
<p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong><br>
O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer
diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da
Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de
serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a
inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos
princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br
representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<a href="https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003"><strong>https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003</strong></a>).
Mais informações em <a href="https://cgi.br/"><strong>https://cgi.br/</strong></a>.<br>
</p>
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<p> Os releases, notas e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados
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