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<p><b>São Paulo, 5 de dezembro de 2022</b></p>
<p><br>
<b>TIC Saúde 2022: 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros no país
atenderam pacientes por teleconsulta</b><em><br>
Pesquisa do CGI.br constatou crescimento no acesso a dados de
pacientes pelo formato digital</em><em>, mas que menos da metade
dos profissionais realizaram treinamento sobre segurança da
informação<br>
</em></p>
<p>Regulamentada recentemente, a teleconsulta foi utilizada para
atender pacientes por 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros no
país, resultado inédito obtido na <span><a
href="https://cetic.br/pt/pesquisa/saude/indicadores/"
target="_blank"><strong>TIC Saúde 2022</strong></a></span>
lançada nesta segunda-feira (5) pelo Comitê Gestor da Internet no
Brasil (CGI.br). A pesquisa, conduzida pelo Centro Regional de
Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação
(Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR
(NIC.br), também mostra um crescimento no uso de tecnologias pelos
profissionais de saúde, se comparado com o cenário anterior à
pandemia.</p>
<p>Um desses avanços foi em relação ao acesso a dados disponíveis
eletronicamente dos pacientes. No caso dos enfermeiros, houve
maior crescimento em anotações de enfermagem (de 52% em 2019 para
81% em 2022); histórico e anotações clínicas do paciente (de 62%
para 85%) e imagens de exames radiológicos (de 42% para 65%). Já
no dos médicos, os maiores aumentos foram na disponibilidade de
lista de medicamentos prescritos ao paciente (74% em 2019 para 85%
em 2022); nos principais motivos que levaram o paciente ao
atendimento (de 77% para 85%) e nas anotações de enfermagem (69%
para 79%).</p>
<p>“Com a maior adoção de sistemas eletrônicos pelos
estabelecimentos de saúde, observamos em 2022 que os profissionais
passaram a ter mais acesso a dados dos pacientes no formato
eletrônico, o que pode impactar de forma positiva a assistência em
saúde”, comenta Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.</p>
<p><strong>Monitoramento remoto<br>
</strong>A pesquisa constatou, também, um avanço na utilização de
telessaúde, que inclui uma série de serviços de saúde prestados
remotamente por meio das tecnologias da informação e comunicação.
O monitoramento remoto de pacientes, por exemplo, que em 2019 era
realizado por 16% dos enfermeiros, passou a ser utilizado por 29%
deles em 2022. Em relação aos médicos, a prática foi de 9% para
23% no mesmo período.</p>
<p>Também na comparação entre 2019 e 2022, o serviço de
teleconsultoria (contato entre profissionais da área para sanar
dúvidas) aumentou de 26% para 34% no caso dos enfermeiros, e de
26% para 45% no dos médicos.</p>
<p><strong>Prescrição digital<br>
</strong>A prescrição médica em formato eletrônico tem sido
realizada por 68% desses profissionais, e 21% tanto via computador
quanto manualmente. No entanto, a forma de assinatura das
prescrições continua sendo, em sua maioria, manual (71%). Quanto
às prescrições de enfermagem – item incluído pela primeira vez na
TIC Saúde – 51% dos enfermeiros já a realizam pelo computador, 27%
tanto no computador quanto manualmente, e 68% dos que fazem a
prescrição em formato eletrônico a assinam manualmente.</p>
<p><strong>Infraestrutura<br>
</strong>Os dados da 9ª edição da TIC Saúde indicam uma contínua
ampliação do uso de computador e Internet conforme observado nos
últimos anos, principalmente em estratos que apresentavam maiores
disparidades, como nos estabelecimentos de saúde públicos e
naqueles localizados na região Nordeste do Brasil.</p>
<p>Em 2022, 97% dos estabelecimentos públicos já contam com
computador (94% em 2021). Nos estabelecimentos no Nordeste, 97%
também têm computador e Internet disponível, sendo que em 2021,
eram 92% e 91%, respectivamente.</p>
<p>As Unidades Básicas de Saúde registraram aumento, tanto no uso de
computadores (passando de 94% em 2021 para 97% em 2022) quanto no
acesso à Internet (92% para 97%, em 2022). Significa dizer que, em
um universo de 43 mil UBS, somente 1,3 mil não possuíam esses dois
recursos tecnológicos.</p>
<p><strong>Segurança da informação e LGPD<br>
</strong>O percentual de estabelecimentos de saúde que possuem uma
política de segurança da informação definida passou de 30% em 2021
para 39% em 2022. Alguns estratos, porém, apresentaram avanços
mais significativos, como os estabelecimentos privados – metade
deles possui uma política sobre o tema, enquanto nos públicos o
percentual é 25%. Outros destaques são os estabelecimentos de
saúde com mais de 50 leitos de internação (64%) e os de serviço de
apoio à diagnose e terapia (56%).</p>
<p>No caso dos profissionais, mais de 60% dos que trabalham nos
privados realizaram algum treinamento sobre segurança da
informação – outro indicador inédito da pesquisa. No caso dos
estabelecimentos públicos, essa proporção é inferior a 15%. Além
disso, os profissionais dos estabelecimentos com internação e mais
de 50 leitos (33% de enfermeiros e 68% de médicos) foram os que
mais tiveram acesso a curso ou treinamento no tema, principalmente
se comparados aos profissionais das UBS (13% de enfermeiros e 7%
de médicos).</p>
<p>"Esses resultados evidenciam a necessidade de maior atenção e
investimento por parte dos estabelecimentos de saúde em relação à
segurança da informação, principalmente em um contexto de expansão
do acesso a dados dos pacientes em formato digital", pondera
Barbosa.</p>
<p>Outro ponto investigado pela pesquisa foram as ações adotadas
pelos estabelecimentos ligadas à Lei Geral de Proteção de Dados
Pessoais (LGPD). A TIC Saúde 2022 mostrou que 41% deles promoveram
campanha de conscientização interna sobre a legislação, um aumento
de nove pontos percentuais na comparação com 2021, quando foram
registrados 32%.</p>
<p>Verificou-se, também, uma disparidade entre os estabelecimentos
públicos e privados no que diz respeito a medidas adotadas. Entre
aquelas investigadas, a prática mais frequente foi a promoção de
campanhas de conscientização interna sobre a LGPD (56% dos
privados e 25% dos públicos), seguida pela nomeação do encarregado
de dados pessoais (47% dos privados e 17% nos públicos) e
implementação de um plano de resposta a incidentes de segurança de
dados (43% dos privados e 17% dos públicos).</p>
<p>A disponibilização de canais de atendimento e interação com os
titulares dos dados sofreu uma diminuição de 2021 para 2022,
passando de 38% para 26% dos estabelecimentos de saúde. Há também
uma diferença expressiva no oferecimento desse canal entre os
estabelecimentos privados (35%) e públicos (17%).</p>
<p><strong>Novas tecnologias<br>
</strong>A pesquisa TIC Saúde também investiga o uso de novas
tecnologias pelos estabelecimentos de saúde. A análise de <em>Big
Data</em> permanece sendo um recurso usado por um número
reduzido de estabelecimentos de saúde. Em um universo de 120 mil
estabelecimentos investigados pela pesquisa, cerca de 7.600
utilizam esse recurso, sendo que destes, cerca de 5.700 são
estabelecimentos privados. A principal fonte de informações são os
dados próprios dos estabelecimentos tanto os provenientes de
fichas cadastrais, formulários e prontuários (76%) quanto os
provenientes de dispositivos inteligentes e sensores (74%).</p>
<p>A Inteligência Artificial é utilizada por cerca de 3.500 dos
estabelecimentos de saúde e está mais presente nos
estabelecimentos privados (cerca de 3.200), enquanto a robótica é
utilizada por cerca de 4.700 (cerca de 3.300 destes são
privados). </p>
<p><strong>Sobre a pesquisa<br>
</strong>Realizada desde 2013, a pesquisa tem o objetivo de
investigar a penetração das TIC nos estabelecimentos de saúde e
sua apropriação por profissionais de saúde, e conta com o apoio
institucional de organismos internacionais como a Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Comissão
Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Além disso, a realização da pesquisa é apoiada pelo Ministério da
Saúde e o Departamento de Informática do SUS (Datasus), a Agência
Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Empresa Brasileira de
Serviços Hospitalares (EBSERH), Conselho Nacional de Secretarias
de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais
de Saúde (CONASEMS), e a Sociedade Brasileira de Informática em
Saúde (SBIS), além de especialistas vinculados a importantes
universidades e instituições de pesquisa.</p>
<p>Nesta 9ª edição, as entrevistas ocorreram entre abril e outubro
de 2022 com 2.127 gestores de estabelecimentos de saúde
localizados em todo o território nacional. A pesquisa também
entrevistou 1.942 profissionais de saúde.</p>
<p>Para conferir a lista completa de indicadores, acesse: <strong><a
href="https://cetic.br/pt/pesquisa/saude/indicadores/"
target="_blank" class="moz-txt-link-freetext">https://cetic.br/pt/pesquisa/saude/indicadores/</a></strong>.</p>
<p><span><strong>Sobre o Cetic.br</strong><br>
</span>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da
Sociedade da Informação (Cetic.br), do NIC.br, é responsável pela
produção de indicadores e estatísticas sobre o acesso e o uso da
Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br|NIC.br é,
também, um Centro Regional de Estudos sob os auspícios da UNESCO,
e completou 17 anos de atuação em 2022. Mais informações em <strong><a
href="https://urldefense.com/v3/__https:/cetic.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJPtlHtnE$">https://cetic.br/</a></strong>.<br>
<br>
<strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
NIC.br</strong><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<strong><a
href="https://nic.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://nic.br/</a></strong>)
é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro,
encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição
de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O
NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da
Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos
arrecadados provêm de suas atividades que são de natureza
eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem
benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem
parte: Registro.br (<strong><a href="https://registro.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://registro.br</a></strong>),
CERT.br (<strong><a href="https://cert.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://cert.br/</a></strong>),
Ceptro.br (<strong><a href="https://ceptro.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://ceptro.br/</a></strong>),
Cetic.br (<strong><a href="https://cetic.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://cetic.br/</a></strong>),
IX.br (<strong><a href="https://ix.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://ix.br/</a></strong>) e
Ceweb.br (<strong><a href="https://ceweb.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://ceweb.br</a></strong>),
além de projetos como Internetsegura.br (<strong><a
href="https://internetsegura.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://internetsegura.br</a></strong>)
e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (<strong><a
href="https://bcp.nic.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://bcp.nic.br/</a></strong>).
Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (<strong><a
href="https://w3c.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://w3c.br/</a></strong>).<br>
<br>
<strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong><br>
O <span>Comitê Gestor da Internet no Brasil</span>, responsável
por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e
desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as
iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade
técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com
base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o
CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático,
elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade
são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<strong><a
href="https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003"
class="moz-txt-link-freetext">https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003</a></strong>).
Mais informações em <strong><a href="https://cgi.br/"
class="moz-txt-link-freetext">https://cgi.br/</a></strong>.<br>
</p>
<p><strong>Flickr: <a href="https://flickr.com/NICbr/"
class="moz-txt-link-freetext">https://flickr.com/NICbr/</a></strong><strong><br>
Twitter: <a href="https://twitter.com/comuNICbr/"
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class="moz-txt-link-freetext">https://youtube.com/nicbrvideos</a></strong><br>
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class="moz-txt-link-freetext">https://telegram.me/nicbr</a></strong><br>
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class="moz-txt-link-freetext">https://linkedin.com/company/nic-br/</a></strong><br>
<strong>Instagram: </strong><strong><a
href="https://instagram.com/nicbr/"
class="moz-txt-link-freetext">https://instagram.com/nicbr/</a><br>
</strong> </p>
<p> Os releases, notas e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados
aos inscritos na lista <b><a class="moz-txt-link-abbreviated
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sempre que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais
recebê-los, siga as instruções disponíveis <b><a
href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></b>.<br>
<br>
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