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<div class="moz-forward-container"><b>São Paulo, 16 de maio de 2023.</b>
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<p><br>
<b>92 milhões de brasileiros acessam a Internet apenas pelo
telefone celular, aponta TIC Domicílios 2022</b><em><br>
Lançada nesta terça-feira (16) pelo CGI.br, a pesquisa
mostrou que 142 milhões fizeram uso diário ou quase diário
da rede no país e 67 milhões compraram online<br>
</em></p>
A maior parte dos usuários de Internet brasileiros (62%)
acessa a rede exclusivamente pelo celular, realidade de mais
de 92 milhões de indivíduos. A conclusão é da <b><a
moz-do-not-send="true"
href="https://cetic.br/pt/pesquisa/domicilios/indicadores/">TIC
Domicílios 2022</a></b>, lançada nesta terça-feira (16)
pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). A nova
edição da pesquisa, realizada pelo Centro Regional de Estudos
para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br)
do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br),
revela que o uso da Internet apenas pelo telefone celular
predomina entre as mulheres (64%), entre pretos (63%) e pardos
(67%), e entre aqueles pertencentes às classes DE (84%).<br>
<br>
O levantamento investigou pela primeira vez quais as
habilidades digitais dos usuários de Internet,
independentemente do dispositivo utilizado para acesso à rede.
Mais da metade (51%) disse ter buscado verificar se uma
informação que encontrou no ambiente <i>online</i> era
verdadeira. A porcentagem caiu quando a pergunta foi
direcionada aos que acessavam a rede somente pelo celular
(37%), e ela foi maior entre os que se conectavam por
múltiplos dispositivos – tanto pelo computador quanto por
celular (74%).<br>
<br>
Situação semelhante ocorreu quando os entrevistados foram
indagados se adotaram medidas de segurança, como senhas fortes
ou verificação em duas etapas, para proteger dispositivos e
contas: apenas 33% dos que acessam a rede exclusivamente pelo
celular adotaram essas medidas, enquanto entre os usuários que
acessam por múltiplos dispositivos a proporção foi de 69%. A
pesquisa também investiga a alteração das configurações de
privacidade em dispositivos, contas ou aplicativos para
limitar o compartilhamento de dados pessoais (citada por 23%
dos que usam apenas o telefone celular, e por 57% dos usuários
de múltiplos dispositivos) e a criação de programas de
computador ou aplicativos de celular usando linguagem de
programação (3% e 7%, respectivamente).<br>
<br>
"Nessa edição, o indicador de habilidades digitais foi
aplicado para o conjunto dos usuários de Internet no país. Os
dados indicam que aqueles que acessam a rede pelo computador
reportam essas habilidades em maiores proporções do que os que
utilizam unicamente o celular. Uma conectividade significativa
– que permita que os usuários obtenham um melhor proveito da
Internet – não depende apenas de uma boa conexão à rede, mas
também da qualidade dos dispositivos”, enfatiza Alexandre
Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.<br>
<br>
Enquanto a conexão via computador se manteve estável (38%) em
relação à edição anterior do estudo, o uso da televisão para
acessar à Internet segue com viés de alta, passando de 50%
para 55% entre 2021 e 2022. Os aparelhos de televisão
continuam como o segundo dispositivo mais utilizado para
acessar a rede no país, atrás apenas do celular (99%).<br>
<br>
<b>Desafios de conectividade</b><br>
Dos 149 milhões de usuários de Internet no território
nacional, 142 milhões se conectam todos, ou quase todos os
dias – com prevalência nas classes A (93%) e B (91%) e em
menores proporções nas C (81%) e DE (60%). No outro extremo,
36 milhões de brasileiros não são usuários da rede. Esse grupo
é maior entre habitantes de áreas urbanas (29 milhões); com
grau de instrução até o Ensino Fundamental (29 milhões);
pretos e pardos (21 milhões); das classes DE (19 milhões); e
com 60 anos ou mais (18 milhões).<br>
<br>
Entre os principais motivos apontados por aqueles que nunca
acessaram a Internet, a falta de interesse (35%) e a falta de
habilidade com computador (26%) foram os mais citados. Ao
considerar somente a classe A, a “falta de interesse” salta
para 90%. Já a “falta de habilidade” aumenta quando o recorte
é feito na faixa etária de 35 a 44 anos, passando para 45%.<br>
<br>
“A pesquisa aponta que houve um avanço relevante no uso da
rede no primeiro ano da pandemia COVID-19, mas o indicador
voltou a se estabilizar em 2022. O Brasil ainda tem um caminho
importante a percorrer na universalização do acesso, adotando
estratégias específicas para a inclusão digital das populações
mais vulneráveis”, avalia Barbosa.<br>
<br>
<b>Acesso nos domicílios</b><br>
A presença de Internet nos domicílios também ficou estável
entre 2021 e 2022, alcançando 60 milhões de lares brasileiros,
o que corresponde a 80% do total de domicílios no país.
Verificou-se estabilidade na presença de conexão nas
residências das áreas urbanas (82%) e rurais (68%) e em todos
os estratos sociais analisados: classe A (100% dos domicílios
conectados), B (97%), C (87%) e DE (60%).<br>
<br>
Cabo ou fibra óptica segue como o principal tipo de conexão no
Brasil, presente em 38 milhões dos domicílios, sobretudo,
naqueles da região sul, onde 72% dos lares adotam essa
tecnologia. Por outro lado, a região Norte possui a maior
proporção de domicílios cuja principal conexão é pela rede
móvel 3G ou 4G (27%).<br>
<br>
Entre os domicílios conectados, 16% compartilham a conexão com
o domicílio vizinho. Essa situação é mais comum nas áreas
rurais (27%), no Norte (21%) e no Nordeste (22%) do Brasil e
nas classes C (16%) e DE (25%). “Observamos que um maior
compartilhamento da conexão ocorre entre os estratos onde
também é maior a proporção de domicílios sem acesso à
Internet, indicando a existência de barreiras à
conectividade”, analisa Fabio Storino, coordenador da
pesquisa.<br>
<br>
Já no caso dos domicílios sem acesso à rede, o preço do
serviço, a exemplo do verificado ao longo da série histórica
da pesquisa, foi apontado pelos entrevistados como principal
motivo (28%) para a não conexão, seguido pela falta de
habilidade (26%) e falta de interesse (16%).<br>
<br>
<b>Comércio eletrônico</b><br>
A atual edição da TIC Domicílios divulgou também os resultados
do módulo de comércio eletrônico, que havia sido aplicado pela
última vez na pesquisa de 2018. O estudo mostrou que 67
milhões de usuários de Internet compraram <i>online </i>produtos
e serviços em 2022. A atividade se manteve em alta, mesmo após
o fim das medidas de distanciamento social impostas pela
pandemia.<br>
<br>
“Com a crise sanitária provocada pelo novo coronavírus e o
consequente isolamento social, houve um incremento da
proporção de pessoas que compram <i>online</i>, proporção
essa que se manteve em 2022. Observou-se também uma ampliação
dos tipos de produtos comprados pela Internet, revelando uma
mudança no perfil do comércio eletrônico do país nos últimos
anos”, afirma Storino.<br>
<br>
Na comparação com 2018, a categoria de roupas, calçados e
materiais esportivos destacou-se em compras <i>online</i>,
sendo citada por 64% dos que adquiriram pela Internet em 2022,
proporção que era de 49% em 2018. Na sequência, aparecem
produtos para a casa e eletrodomésticos (de 45% para 54%) e
comidas e produtos alimentícios (avanço de 21% para 44%).<br>
<br>
Em relação aos serviços realizados <i>online</i>, os que mais
cresceram no período foram: pedir táxi ou motoristas em
aplicativos (de 32% para 40%); pagar por filmes ou séries na
Internet (de 28% para 38%); e fazer pedidos de refeições em <i>sites</i>
ou aplicativos (de 12% para 33%).<br>
<br>
A forma de pagamento mais usada nas compras no ambiente
digital em 2022 foi o cartão de crédito (73%). O Pix, lançado
no final de 2020 e medido pela primeira vez pela pesquisa,
ficou em segundo lugar (66%). “Apesar de ser um meio de
pagamento mais novo, o Pix foi usado por 44 milhões de
brasileiros nas compras <i>online</i>, incluindo 23 milhões
da classe C e 5 milhões das classes DE”, comenta Storino.<br>
<br>
<b>Atividades <i>online</i></b><br>
Mais da metade (51%) dos entrevistados fez consultas,
pagamentos ou outras transações financeiras na Internet em
2022, um aumento de 5 pontos percentuais em relação ao ano
anterior (46%), ocorrido sobretudo entre os usuários das
classes C (de 45% para 51%) e DE (de 21% para 26%). Usuários
das classes A (90%) e B (73%) seguem realizando essa atividade
em maiores proporções.<br>
<br>
Em relação as atividades multimídia, assistir a vídeos,
programas, filmes ou séries <i>online</i> foi a mais
prevalente (80% em 2022 contra 73% em 2021). Em todas as
atividades multimídia investigadas, observou-se uma maior
proporção de realização entre usuários homens do que entre
mulheres, sendo as maiores diferenças relativas a jogar <i>online</i>
(realizado por 45% dos homens e por 30% das mulheres) e a
escutar podcast (38% e 25%, respectivamente).<br>
<br>
Já a proporção dos que postaram na Internet conteúdos de sua
autoria (textos, imagens ou vídeos) saltou de 31% (2021) para
43% (2022). “Assistimos em 2022 a uma explosão de postagens
curtas e rápidas, facilitadas por aplicativos de redes sociais
e mensagens instantâneas e estimuladas pela retomada das
atividades presenciais”, explica Storino.<br>
<br>
"A produção de dados realizada pelo Cetic.br é fundamental,
pois permite entender as nuances de uso da Internet no país e
guiar a produção de políticas públicas em várias áreas, não só
as que buscam ampliar o acesso, mas também as que contribuam
com a conectividade significativa e o desenvolvimento de
habilidades digitais", destaca Renata Mielli, coordenadora do
CGI.br.<br>
<br>
<b>Sobre a pesquisa</b><br>
Realizada anualmente desde 2005, a TIC Domicílios tem o
objetivo de mapear o acesso às tecnologias da informação e
comunicação nos domicílios urbanos e rurais do país e as suas
formas de uso por indivíduos de 10 anos de idade ou mais. Na
atual edição, a coleta de dados aconteceu de junho a outubro
de 2022 (período antecipado em relação a 2021, quando a coleta
ocorreu de outubro daquele ano a março de 2022), e incluiu
23.292 domicílios e 20.688 indivíduos.<br>
<br>
Para conferir a lista completa de indicadores, acesse: <b><a
moz-do-not-send="true"
href="https://cetic.br/pt/pesquisa/domicilios/indicadores/"
class="moz-txt-link-freetext">https://cetic.br/pt/pesquisa/domicilios/indicadores/</a></b>.
O lançamento online está disponível na íntegra em <b><a
moz-do-not-send="true"
href="https://www.youtube.com/watch?v=fgbzKg3VQ2M"
class="moz-txt-link-freetext">https://www.youtube.com/watch?v=fgbzKg3VQ2M</a></b>.<br>
<br>
O Cetic.br disponibiliza, ainda, os microdados do estudo para
<i>download</i>, além das tabelas completas de proporções,
totais e respectivas margens de erro em: <a
moz-do-not-send="true"
href="https://cetic.br/pt/pesquisa/domicilios/microdados/"><b>https://cetic.br/pt/pesquisa/domicilios/microdados/</b></a>.<br>
<br>
<b>Sobre o Cetic.br</b><br>
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da
Sociedade da Informação (Cetic.br), do NIC.br, é responsável
pela produção de indicadores e estatísticas sobre o acesso e o
uso da Internet no Brasil, divulgando análises e informações
periódicas sobre o desenvolvimento da rede no País. O
Cetic.br|NIC.br é, também, um Centro Regional de Estudos sob
os auspícios da UNESCO, e completou 17 anos de atuação em
2022. Mais informações em <b><a moz-do-not-send="true"
href="https://cetic.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://cetic.br/</a></b>.<br>
<p> <strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do
Ponto BR – NIC.br</strong><br>
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (<a
href="https://nic.br/" moz-do-not-send="true"><span><strong>https://nic.br/</strong></span></a>)
é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro,
encarregada da operação do domínio .br, bem como da
distribuição de números IP e do registro de Sistemas
Autônomos no País. O NIC.br implementa as decisões e
projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil - CGI.br
desde 2005, e todos os recursos arrecadados provêm de suas
atividades que são de natureza eminentemente privada. Conduz
ações e projetos que trazem benefícios à infraestrutura da
Internet no Brasil. Do NIC.br fazem parte: Registro.br (<a
href="https://registro.br/" moz-do-not-send="true"><span><strong>https://registro.br</strong></span></a>),
CERT.br (<a href="https://cert.br/" moz-do-not-send="true"><span><strong>https://cert.br/</strong></span></a>),
Ceptro.br (<a href="https://ceptro.br/"
moz-do-not-send="true"><span><strong>https://ceptro.br/</strong></span></a>),
Cetic.br (<a href="https://cetic.br/" moz-do-not-send="true"><span><strong>https://cetic.br/</strong></span></a>),
IX.br (<a href="https://ix.br/" moz-do-not-send="true"><span><strong>https://ix.br/</strong></span></a>)
e Ceweb.br (<a href="https://ceweb.br/"
moz-do-not-send="true"><span><strong>https://ceweb.br</strong></span></a>),
além de projetos como Internetsegura.br (<a
href="https://internetsegura.br/" moz-do-not-send="true"><span><strong>https://internetsegura.br</strong></span></a>)
e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (<a
href="https://bcp.nic.br/" moz-do-not-send="true"><span><strong>https://bcp.nic.br/</strong></span></a>).
Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (<a
href="https://w3c.br/" moz-do-not-send="true"><span><strong>https://w3c.br/</strong></span></a>).<br>
<br>
<strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br</strong><br>
O <span>Comitê Gestor da Internet no Brasil</span>,
responsável por estabelecer diretrizes estratégicas
relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil,
coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet
no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a
disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios
do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa
um modelo de governança da Internet democrático, elogiado
internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são
partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas
formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da
Internet (<a
href="https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003"
moz-do-not-send="true"><span><strong>https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003</strong></span></a>).
Mais informações em <a href="https://cgi.br/"
moz-do-not-send="true"><span><strong>https://cgi.br/</strong></span></a>.<br>
</p>
<p><strong>Flickr: <a href="https://flickr.com/NICbr/"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://flickr.com/NICbr/</a></strong><strong><br>
Twitter: <a href="https://twitter.com/comuNICbr/"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://twitter.com/comuNICbr/</a><br>
YouTube: <a href="https://youtube.com/nicbrvideos"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://youtube.com/nicbrvideos</a></strong><br>
<strong>Facebook: <a href="https://facebook.com/nic.br"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://facebook.com/nic.br</a></strong><br>
<strong>Telegram: <a href="https://telegram.me/nicbr"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://telegram.me/nicbr</a></strong><br>
<strong>LinkedIn: <a
href="https://linkedin.com/company/nic-br/"
class="moz-txt-link-freetext" moz-do-not-send="true">https://linkedin.com/company/nic-br/</a></strong><br>
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Os releases, notas e comunicados do NIC.br e CGI.br são
enviados aos inscritos na lista <b><a
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sempre que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais
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