<html>
  <head>

    <meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=UTF-8">
  </head>
  <body>
    <p><b>São Paulo, 26 de junho de 2023</b></p>
    <p><br>
      <b>Equipamentos culturais ampliam sua presença online, mas oferta
        de Internet para o público é ainda reduzida</b><em><br>
        Pesquisa do CGI.br traz novos dados sobre dispositivos
        eletrônicos utilizados nessas instituições e sua adequação à
        LGPD<br>
      </em></p>
    <p>A universalização do acesso à Internet e a oferta da rede para o
      público seguem sendo desafios para importante parcela dos
      equipamentos culturais brasileiros. É o que aponta a <strong><a
          href="https://cetic.br/pt/pesquisa/cultura/indicadores/"
          target="_blank">4ª edição da TIC Cultura</a></strong>,
      pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) conduzida
      pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da
      Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e
      Coordenação do Ponto BR (NIC.br). </p>
    <p>O levantamento mostra que ainda que a universalização do uso da
      Internet nas bibliotecas (76%) e nos bens tombados (74%) não foi
      atingida. Quanto à oferta de Wi-Fi gratuito para o público, ela
      foi reportada em menor proporção nos museus (40%) e em bens
      tombados (28%). Entre os equipamentos culturais, apenas 44% das
      bibliotecas e 34% dos pontos de cultura disponibilizam computador
      para o público. A proporção é de apenas 6% entre os bens tombados
      e 9% nos teatros. </p>
    <p>"A baixa oferta de dispositivos TIC e de acesso Wi-Fi gratuito
      para o público limitam o potencial das instituições atuarem como
      espaços de inclusão digital. Os dados reforçam a necessidade de
      avançar em conectividade nos equipamentos culturais", pontua
      Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br. </p>
    <p>Pela primeira vez, a pesquisa investigou a origem dos
      dispositivos utilizados nos equipamentos – se são de propriedade
      da organização, ou pessoais (dos funcionários). O uso de
      computadores de mesa e dos <em>notebooks</em> são, em sua maior
      parte, de propriedade da organização. Já no caso do telefone
      celular, o uso de dispositivos pessoais ocorre em maiores
      proporções: 85% dos pontos de cultura e 68% dos bens tombados
      reportaram que o dispositivo utilizado pela organização era de
      posse dos funcionários. </p>
    <p><strong>Presença na Internet      <br>
      </strong>A pesquisa ainda mostra que, em 2022, os equipamentos
      culturais ampliaram sua presença na Internet por meio das redes
      sociais ou de plataformas <em>online</em>. As maiores incidências
      foram observadas nos cinemas (passando de 85% em 2020 para 90% em
      2022) e pontos de cultura (82% em 2020 para 89% em 2022). A
      presença foi menor entre as bibliotecas (37% possuíam perfis em
      redes sociais ou plataformas <em>online</em>). </p>
    <p>As instituições culturais que mais possuem sítios <em>web</em>
      próprios são cinemas (75%), pontos de cultura (55%) e arquivos
      (60%). Os cinemas (29%) são os que mais disponibilizam aplicativos
      para celulares e <em>tablets,</em> seguidos pelos arquivos
      (13%). </p>
    <p>Entre as atividades mais realizadas pelos equipamentos culturais
      nos <em>websites</em> e redes sociais, destacam-se: responder a
      comentários e dúvidas recebidas – praticada por 83% dos cinemas e
      81% dos pontos de cultura – e divulgar programação – atividade
      realizada por 85% dos cinemas e 83% dos pontos de cultura. Por
      outro lado, as menos recorrentes foram: a divulgação de vídeos e
      áudios ou <em>podcasts</em> produzidos, a venda de produtos e
      serviços e a realização de <em>lives</em> ou transmissões <em>online</em>
      em tempo real. A venda de produtos e serviços pelos <em>websites</em>
      ou redes sociais foi a atividade menos realizada por bibliotecas
      (3%), museus (13%) e arquivos (15%). </p>
    <p>A TIC Cultura 2022 também investigou a oferta de oficinas ou
      atividades de formação para o público, seja de forma presencial ou
      <em>online</em>. Somente bens tombados (3%), cinemas (3%) e pontos
      de cultura (1%) reportaram ter ofertado exclusivamente acesso à
      distância. A realização apenas presencialmente foi reportada em
      maior proporção por teatros (52%), pontos de cultura (45%) e
      museus (36%). Já os pontos de cultura (47%), arquivos (38%) e
      museus (30%) se destacaram por promovem proporcionalmente mais
      atividades de formação em ambas as modalidades, presencial e à
      distância. </p>
    <p><strong>Digitalização de acervos<br>
      </strong>A maioria dos equipamentos culturais possui acervos
      diversos, mas processos de digitalização e disponibilização desses
      acervos para o público são reportados em menores proporções. Entre
      os que digitalizam ou já digitalizaram seus acervos destacam-se os
      arquivos (84%), os museus (68%) e os pontos de cultura (74%). Mas
      persiste o desafio de disponibilizá-los na Internet para o
      público: os arquivos (64%) e pontos de cultura (53%) são os
      equipamentos que mais disponibilizam os acervos para o público na
      Internet.<em> </em></p>
    <p>“A falta de financiamento é o principal desafio para a
      digitalização de acervos. A pesquisa também identificou que a
      falta de equipe qualificada, capacidade de armazenamento ou
      hospedagem dos materiais digitalizados também são barreiras
      importantes”, explica Barbosa. </p>
    <p><strong>Captação de recursos     <br>
      </strong>O levantamento mostra um uso ainda limitado das
      tecnologias digitais para a captação de recursos. O uso de
      plataformas ou redes sociais para esse fim foi mencionado por 17%
      dos pontos de cultura, 13% dos cinemas e apenas 3% dos museus e 4%
      dos teatros. Em 2022, parte expressiva dos equipamentos culturais
      contou com recursos governamentais, ainda que as fontes de
      recursos não governamentais tenham sido relevantes para alguns
      tipos de equipamento, como os cinemas. Estes receberam recursos
      provenientes da venda de produtos e serviços (69%) e de empresas
      privadas (20%). </p>
    <p><strong>Privacidade e proteção de dados pessoais<br>
      </strong>A adequação dos equipamentos culturais à Lei Geral de
      Proteção de Dados Pessoais (LGPD) também foi investigada pela
      primeira vez pela TIC Cultura, que constatou que 48% dos arquivos
      e 33% dos cinemas ofereceram treinamento interno sobre privacidade
      e proteção de dados pessoais, enquanto a proporção nas bibliotecas
      foi de apenas 10%. Se consideradas as formações externas sobre o
      tema, cinemas e arquivos também foram os equipamentos que mais se
      preocuparam em pagar cursos externos aos seus funcionários – 17% e
      20%, respectivamente. </p>
    <p>“A construção de capacidades internas é fundamental para o
      desenvolvimento de uma cultura de proteção de dados nas
      organizações. A pesquisa aponta que uma parcela importante dos
      equipamentos culturais ainda não aproveita os potenciais das
      tecnologias para ampliar a oferta de serviços e atividades e para
      o acesso à cultura no Brasil. Há ainda muito espaço para avanços”,
      finaliza o gerente do Cetic.br|NIC.br. </p>
    <p><strong>Sobre a TIC Cultura<br>
      </strong>Realizada desde 2016, a TIC Cultura investiga o acesso, a
      adoção e o uso das tecnologias de informação e comunicação (TIC)
      nos equipamentos culturais brasileiros. Os dados da 4ª edição da
      pesquisa foram coletados por meio de entrevistas telefônicas com
      1.966 responsáveis por equipamentos culturais – selecionados
      aleatoriamente com base em cadastros oficiais existentes – entre
      abril e setembro de 2022. Entre os tipos de equipamentos culturais
      investigados estão arquivos, bens tombados, bibliotecas, cinemas,
      museus, pontos de cultura e teatros. </p>
    <p>Para conferir a lista completa de indicadores, acesse: <strong><a
          href="https://cetic.br/pt/pesquisa/cultura/indicadores/"
          target="_blank" class="moz-txt-link-freetext">https://cetic.br/pt/pesquisa/cultura/indicadores/</a></strong>.
      Já o livro eletrônico da pesquisa que traz, além dos dados e
      análises, artigos de especialistas neste tema, está disponível <strong><a
          href="https://cetic.br/pt/pesquisa/cultura/publicacoes/"
          target="_blank">aqui</a></strong>.</p>
    <p><span><strong><br>
          Sobre o Cetic.br   </strong> <br>
      </span>O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da
      Sociedade da Informação (Cetic.br), do NIC.br, é responsável pela
      produção de indicadores e estatísticas sobre o acesso e o uso da
      Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas
      sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br|NIC.br é,
      também, um Centro Regional de Estudos sob os auspícios da UNESCO,
      e completa 18 anos de atuação em 2023. Mais informações em <strong><a
href="https://urldefense.com/v3/__https:/cetic.br/__;!!N96JrnIq8IfO5w!3pJ-IPna93RBH4nSZZe2rGcp03Ofw4LiAiDCcBEsCuAGT0t9e21W1dZsQzx9HJqJPtlHtnE$">https://cetic.br/</a></strong>.</p>
    <p><strong>Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR –
        NIC.br          <br>
      </strong>O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br
      (<strong><a href="https://nic.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://nic.br/</a></strong>)
      é uma entidade civil de direito privado e sem fins de lucro,
      encarregada da operação do domínio .br, bem como da distribuição
      de números IP e do registro de Sistemas Autônomos no País. O
      NIC.br implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da
      Internet no Brasil - CGI.br desde 2005, e todos os recursos
      arrecadados provêm de suas atividades que são de natureza
      eminentemente privada. Conduz ações e projetos que trazem
      benefícios à infraestrutura da Internet no Brasil. Do NIC.br fazem
      parte:  Registro.br (<strong><a href="https://registro.br/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://registro.br</a></strong>),
      CERT.br (<strong><a href="https://cert.br/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://cert.br/</a></strong>),
      Ceptro.br (<strong><a href="https://ceptro.br/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://ceptro.br/</a></strong>),
      Cetic.br (<strong><a href="https://cetic.br/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://cetic.br/</a></strong>),
      IX.br (<strong><a href="https://ix.br/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://ix.br/</a></strong>) e
      Ceweb.br (<strong><a href="https://ceweb.br/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://ceweb.br</a></strong>),
      além de projetos como Internetsegura.br (<strong><a
          href="https://internetsegura.br/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://internetsegura.br</a></strong>)
      e Portal de Boas Práticas para Internet no Brasil (<strong><a
          href="https://bcp.nic.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://bcp.nic.br/</a></strong>).
      Abriga ainda o escritório do W3C Chapter São Paulo (<strong><a
          href="https://w3c.br/" class="moz-txt-link-freetext">https://w3c.br/</a></strong>).</p>
    <p><strong>Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br    
        <br>
      </strong>O <span>Comitê Gestor da Internet no Brasil</span>,
      responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas
      ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra
      todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a
      qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços
      ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e
      transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da
      Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os
      setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas
      decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a
      Governança e Uso da Internet (<strong><a
          href="https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003"
          class="moz-txt-link-freetext">https://cgi.br/resolucoes/documento/2009/003</a></strong>).
      Mais informações em <strong><a href="https://cgi.br/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://cgi.br/</a></strong>. </p>
    <p><strong>Flickr: <a href="https://flickr.com/NICbr/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://flickr.com/NICbr/</a></strong><strong><br>
        Twitter: <a href="https://twitter.com/comuNICbr/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://twitter.com/comuNICbr/</a><br>
        YouTube: <a href="https://youtube.com/nicbrvideos"
          class="moz-txt-link-freetext">https://youtube.com/nicbrvideos</a></strong><br>
      <strong>Facebook: <a href="https://facebook.com/nic.br"
          class="moz-txt-link-freetext">https://facebook.com/nic.br</a></strong><br>
      <strong>Telegram: <a href="https://telegram.me/nicbr"
          class="moz-txt-link-freetext">https://telegram.me/nicbr</a></strong><br>
      <strong>LinkedIn: <a href="https://linkedin.com/company/nic-br/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://linkedin.com/company/nic-br/</a></strong><br>
      <strong>Instagram: </strong><strong><a
          href="https://instagram.com/nicbr/"
          class="moz-txt-link-freetext">https://instagram.com/nicbr/</a><br>
      </strong> </p>
    <p> Os releases, notas e comunicados do NIC.br e CGI.br são enviados
      aos inscritos na lista <b><a class="moz-txt-link-abbreviated
          moz-txt-link-freetext" href="mailto:anuncios@nic.br">anuncios@nic.br</a></b>
      sempre que publicados em nossos sítios. Caso não queira mais
      recebê-los, siga as instruções disponíveis <b><a
          href="https://mail.nic.br/mailman/listinfo/anuncios">aqui</a></b>.</p>
    <span><span><strong><a href="https://instagram.com/nicbr/"></a><a
            href="https://instagram.com/nicbr/"><br>
          </a></strong></span></span>
  </body>
</html>